quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sete novos Cônegos Efetivos para o Cabido do Rio


Leanna Scal

Nesta terça-feira, 24 de maio, durante o almoço do Arcebispo com os Bispos Auxiliares e Vigários Episcopais, no Palácio São Joaquim, foram nomeados sete novos Cônegos Efetivos para o Cabido do Rio de Janeiro. A partir de agora, esses Padres terão uma função litúrgica mais efetiva.

Os novos cônegos são: Manuel de Oliveira Manangão, Roque Costa, Marcos William Bernardo, José Gomes Moraes, Roberto Barbosa, Luiz Carlos Vital e Geraldo Marques. Todos ficaram surpresos com a nomeação e felizes pelo reconhecimento de um trabalho pastoral que vêm exercendo.

O Vigário Episcopal para a Comunicação Social, Cônego Marcos William, explicou que antes da reforma a função de Cônego concentrava-se na esfera administrativa. Atualmente, ele exerce sua função na área litúrgica, especificamente como animador da oração e recitação do Ofício Divino.

-O significado primeiro é a continuação de um serviço prestado à Arquidiocese, especificamente nas celebrações da eucaristia, onde o cabido deve sempre se fazer presente. Esse título visa evidenciar trabalhos pastorais que são desenvolvidos na diocese, no meu caso específico junto a Comunicação e a Basílica Imaculada Conceição. Significa ainda, o coroamento de uma atividade. Por isso, dedico esse título a todos colaboradores do Vicariato para a Comunicação Social, funcionários, padres e aos meus paroquianos, disse.

O Cônego Roque Costa ficou muito comovido com o título e disse que é uma honra estar a serviço da Igreja, seja na Paróquia, no Seminário São José, onde é reitor, ou agora, no cabido. Também ficou surpreso o Vigário Episcopal para a Caridade Social, Cônego Manuel Managão.

- Penso que na história dos cabidos, vinculados à Catedral, eles tiveram sempre o papel de ser assessoria, de ser senado do bispo, aqueles que o ajudavam, no tempo passado, a governar a diocese. Hoje, esse serviço é do conselho presbiteral. Então, a gente perdeu um pouco essa dimensão da ajuda mais imediata, como era no passado, mas permanece com o papel de presença, de animação, e, ao mesmo tempo, de colocar o patrimônio que foi conseguido pelo cabido a serviço da evangelização, explicou o Cônego Manuel Manangão.

- Para mim é uma honra no sentido de serviço. Sinto-me honrado em poder servir à Igreja através dessa instituição sempre presente, porque os cônegos eram os conselheiros do bispo e hoje, o canonicato possui uma atribuição litúrgica que é rezar. Aprimorar a função de santificar da igreja. Uma igreja que se reúne em torno do seu pastor no serviço de rezar já presta um serviço nobre, afirmou o Cônego José Gomes de Moraes.

Dom Orani explicou que a escolha dos novos cônegos é feita pelo Arcebispo, mas que ele pediu ao cabido metropolitano que sugerisse uma lista de nomes, e depois, junto com os Bispos Auxiliares, discerniu quem seriam. Como critérios, eles escolheram pessoas que não tinham outras nomeações e que representam a variedade da Arquidiocese.

*Foto: Gustavo de Oliveira

Fonte: www.arquidiocese.org.br