quarta-feira, 30 de novembro de 2011

EVANGELHO DO DIA Mt 4,18-22



Jesus chama os quatro primeiros apóstolos



Mt 4,18-22
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.

MENSAGEM DO DIÁCONO JÚLIO CESAR - 30 DE NOVEMBRO

ENCONTRAR A PAZ EM CRISTO
UM BOM DIA A TODOS OS AMIGOS
Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu fardo é leve.
(Mateus 11,28-30)
Paz e benção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Diácono Julio Cesar

CLIPE DA SEMANA

Muitos conhecem a música "Estrangeiro", mas não conhecem quem canta. É o Ministério Missionário Shalom e aqui estão eles num programa da Canção Nova.





DIA DA REFORMA AGRÁRIA - 30 de Novembro

Hoje, há no Brasil duas organizações de trabalhadores rurais que lutam pela reforma agrária e por melhores condições de trabalho e salário no campo: a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo objetivo é mobilizar a sociedade para pressionar o governo a executar o Estatuto da Terra com rapidez e justiça social.


Nos séculos XVIII e XIX, houve movimentos sociais europeus cujo objetivo era a distribuição democrática de posse da terra, fato que mudou a face da Europa. Nos Estados Unidos, desde o período da ocupação dos territórios do Nordeste e do Centro-Oeste, também houve acesso à terra por parte dos seus cidadãos.

No século XX, as revoluções socialistas ocorridas na Rússia e na China motivaram alguns sociólogos e intelectuais brasileiros a abordar a problemática da reforma agrária brasileira teoricamente. Embora as guerras tenham impulsionado a reforma agrária na Itália e no Japão, bem como no México, mediante a revolução de bases camponesas, nada de concreto aconteceu no Brasil.

Vários projetos de lei, com vistas à reforma agrária, foram surgindo a partir do final da Segunda Guerra Mundial, sem, contudo, serem aprovadas pelo Congresso Nacional.

Em 1962, foi criada a Superintendência de Política Agrária, primeiro órgão oficial do governo para tratar desse assunto. O governo de 1964 desejava implantar essa reforma, mas foi deposto pelos militares, que incluíram a reforma agrária entre suas prioridades. Coube ao Ministério do Planejamento elaborar um projeto de lei de reforma agrária, que foi aprovado pelo Congresso Nacional e transformado na lei no 4.504, de 30/11/1964, chamada de Estatuto da Terra. Em seu artigo 1o, lê-se: "[...] regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis, rurais, para os fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola".

O parágrafo 1o desse artigo considera reforma agrária "o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificação do regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade".

Hoje, há no Brasil duas organizações de trabalhadores rurais que lutam pela reforma agrária e por melhores condições de trabalho e salário no campo: a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo objetivo é mobilizar a sociedade para pressionar o governo a executar o Estatuto da Terra com rapidez e justiça social.

Santo André - 30 de Novembro

Santo André
Apóstolo
Século I


Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.

Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.

A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.

Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.

André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.

André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.

O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.

Fonte: www.paulinas.org.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Assembleia aprova prioridades para a Igreja no Rio

Depois de dois anos de reflexão, a Arquidiocese do Rio de Janeiro conta com um novo plano de pastoral, que contempla prioridades na ação evangelizadora para os próximos cinco anos, até 2016.

As oito propostas do 11º Plano de Pastoral de Conjunto (PCC) foram aprovadas durante a Assembleia Arquidiocesana, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha.

Os trabalhos foram conduzidos pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado. Entre os 864 delegados, a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais, clero, diáconos, religiosas, agentes pastorais e lideranças eclesiais.

O segundo dia da Assembleia começou com a celebração da Eucaristia, às 8h, presidida por Dom Orani. Recordando o novo tempo litúrgico e o inicio do Advento, na expectativa do Senhor que vem, ele convidou a todos para a vivência da unidade eclesial, e a busca de novos tempos para a evangelização.

- Ao elaborar nosso plano de Pastoral, em busca de uma Igreja mais servidora, atenta às necessidades da evangelização, sentimos as angústias e os reflexos da chamada ‘mudança de época’. Agora, depois da conclusão do processo, se supõe o empenho pela transformação das realidades. Devemos fazer isso com um renovado dinamismo, com um olhar novo, de esperança, como conseqüência do nosso compromisso com o Evangelho, afirmou.

Na pauta do dia, foram apresentados os membros da comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em 2013, no Rio de Janeiro. Os representantes das equipes falaram sobre os desafios a ser superados, motivando os participantes a se empenharem na organização do evento, principalmente na dimensão do acolhimento.

A última novidade, apresentada pelo diretor de comunicação da JMJ, Padre Márcio Queiroz, foi a conclusão do concurso da logomarca da Jornada Mundial da Juventude, que contou com participantes de vários países. As finalistas, confiadas ao Bispo Auxiliar Dom Paulo Cezar Costa durante a Assembleia, serão entregues pessoalmente por ele, nesta semana, ao Pontifício Conselho para os Leigos, em Roma, a quem cabe a escolha da logomarca vencedora.

Em seguida, houve a votação de nove ítens, não definidos de forma satisfatória na primeira votação. No primeiro dia da assembleia, os 98 itens das oito prioridades foram votadas por 632 delegados, sendo que 421 por maioria absoluta e 211 por maioria simples. No final, foi acrescentado mais um item, ficando escolhido 2012 como o Ano do Discípulo (clero, vida consagrada e leigos)

O 11º PCC, que agora segue para a redação final, foi aprovado com as seguintes prioridades: O anúncio de Jesus Cristo e a Iniciação Cristã, A Palavra de Deus: Lugar privilegiado para o encontro com Jesus Cristo, Numa Rede Comunidades, Numa Rede de Serviços e Ministérios, Em Permanente estado de missão, A serviço da vida em todas as suas instâncias, Juventude - um Destaque especial e Falha na Comunicação.

De acordo com coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado, o novo plano de pastoral foi elaborado a partir do Documento de Aparecida e das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

O sacerdote lembrou que o 10º PPC já havia terminado quando Dom Orani chegou, mas que ele prorrogou a vigência e determinou a elaboração de um novo plano, levando em conta os conceitos apresentados pelo Documento de Aparecida, como a questão da mudança de época, da conversão pastoral e do estado permanente de missão.

- O que foi definido na Assembléia, com vigência para os próximos cinco anos, retrata o rosto da Arquidiocese do Rio. Não é um plano pastoral feito ao estilo de décadas passadas, onde cada pastoral tinha suas determinações, linhas mestras para a ação evangelizadora. O novo plano, com suas prioridades, determinações e indicações devem perpassar todos os seguimentos eclesiais, afirmou o coordenador.

* Texto e Fotos: Carlos Moioli
* Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro

EVANGELHO DO DIA - Mt 08,5-11



Mt 8,5-11
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:
- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.
- Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus.
O oficial romano respondeu:
- Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó.

A Liturgia Católica


A Liturgia Católica

A Igreja Católica tem uma liturgia que vem dos apóstolos. Ora, Jesus Cristo enviou os apóstolos, conforme podemos encontrar em Mc 16, 15-16 “Então Jesus disse-lhes: ”Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. Quem acreditar e for batizado será salvo.

Quem não acreditar será condenado“. E um pouco mais adiante no versículo 20 temos: “Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro”. Pois bem, Jesus enviou os apóstolos a pregar pelo mundo inteiro e os ajudava provando a veracidade de seus ensinamentos. Hoje a Igreja Católica está presente no mundo todo, e está edificada sobre os ensinamentos dos apóstolos, estes ensinamentos que foram provados como verdadeiros com o auxílio do Senhor Jesus.
O rito da Missa é resultado dos ensinamentos dos apóstolos, como eles rezavam e partilhavam a Eucaristia, e só a eles cabe discernir o que mudar ou não. Além disso, tudo o que a Igreja Católica prega hoje é resultado da Doutrina ensinada pelos apóstolos, que como a Bíblia ensina são verdadeiros. Como exemplo podemos citar os escritos Santo Hipólito de Roma (160 – 235), do segundo século do cristianismo, que nos mostra um trecho da oração eucarística rezada na época:

Apresentem-lhe os diáconos a oblação e ele [o sacerdote], impondo as mãos sobre ela, dando graças com todo o presbiterium, diga:
O Senhor esteja convosco.
Respondam todos:
E com o teu espírito.
Corações ao alto!
Já os oferecemos ao Senhor.
Demos graças ao Senhor.
É digno e justo.
E prossiga a seguir:
Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor, mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste do Céu ao seio de uma Virgem; que aí encerrado, tomou um corpo revelou-se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que, cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as mãos enquanto sofria para salvar do sofrimento aqueles que confiaram em ti, que, enquanto era entregue à voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a Ti dizendo: Tomai, comei, isto é meu Corpo que por vós será destruído; tomou igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós será derramado. Quando fizerdes isto, fá-lo-eis em minha memória.
Por isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos-te o pão e o cálice, dando-te graças porque nos considerastes dignos de estar diante de ti e de servir-te.
E te pedimos que envies o Espírito Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os fiéis que recebendo a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a honra - ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém” (TRADIÇÃO APOSTÓLICA citado por AQUINO 2007, pág. 127)
Mais de 1800 anos após estes escritos terem sido feitos, podemos perceber que pouca coisa mudou, e perceber mais ainda que as raízes de nossa fé não vem de uma pessoa alienada e perturbada, fruto de rebeldia, mas vem dos ensinamentos dos apóstolos de Jesus Cristo, estes que a própria Bíblia confirma são verdadeiros.

MENSAGEM DO DIÁCONO JÚLIO CESAR - 29 DE NOVEMBRO

JESUS, IRMÃO SOLIDÁRIO DOS HOMENS
UM BOM DIA A TODOS OS AMIGOS
Uma vez que os filhos têm todos em comum a carne e o sangue, Jesus também assumiu uma carne como a deles. Assim pôde, por sua própria morte, tirar o poder do demônio, que reina por meio da morte. Desse modo, Jesus libertou os homens que ficavam paralisados a vida inteira por medo da morte. Por isso, teve que ser semelhante em tudo a seus irmãos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel em relação às coisas de Deus, a fim de expiar os pecados do povo. De fato, justamente porque foi colocado à prova e porque sofreu pessoalmente, ele é capaz de vir em auxílio daqueles que estão sendo provados.
(Hebreus 2,14-15.17-18)
Paz e benção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Diácono Julio Cesar

São Saturnino de Toulose - 29 de Novembro

São Saturnino (de Toulouse)
Século III


De origem grega, são Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.

Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.

O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.

Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.

Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.

Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.

O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.

Fonte: www.paulinas.org.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Trinta e quatro mil católicos a mais por dia

O relatório do “Estado da missão global” de 2011 indica que a Igreja católica reúne um total de 1,16 bilhão de fiéis no mundo, e que 34 mil pessoas passam a fazer parte dela a cada dia. O estudo, divulgado pela agência Análisis Digital, informa que existem hoje no mundo 2 bilhões de pessoas, de um total de 7 bilhões, a quem a mensagem do Evangelho nunca chegou. Outros 2,68 bilhões tiveram algum contato com a Boa Nova, ou a conhecem vagamente, mas não são cristãos.

“Embora Jesus Cristo tenha fundado uma só Igreja e pouco antes de morrer pregasse que todos fossem um só, existem hoje muitas denominações cristãs separadas: eram 1.600 no começo do século XX e já são 42.000 em 2011”, diz o texto. Os protestantes pentecostais somam 612 milhões e aumentam em 37 mil pessoas por dia. Os protestantes ditos clássicos são 426 milhões e aumentam em 20 mil por dia. As igrejas ortodoxas totalizam 271 milhões de batizados e ganham 5.000 fiéis a cada dia. Os anglicanos, concentrados principalmente na África e na Ásia, são 87 milhões, com 3.000 novos representantes por dia. Os considerados pelo texto como “cristãos à margem”, porque não reconhecem a divindade de Jesus ou a Trindade (Testemunhas de Jeová e Mórmons), são 35 milhões e ganham 2.000 fiéis ao dia.

“O modo mais comum de crescer é ter muitos filhos e fazê-los aderir à própria tradição religiosa. A conversão é menos frequente, mas acontece com milhões de pessoas por ano. A mais comum é a de um cônjuge à fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular 71 milhões de bíblias a mais pelo mundo. Já existe 1,741 bilhão, algumas clandestinas. Todo ano, 409 mil cristãos partem para evangelizar um país diferente do seu, organizados em 4.800 entidades missionárias diversas.

EVANGELHO DO DIA Mt 24,37-44

Mt 24,37-44
A vinda do Filho do Homem será como aquilo que aconteceu no tempo de Noé. Pois, antes do dilúvio, o povo comia e bebia, e os homens e as mulheres casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. Porém não sabiam o que estava acontecendo, até que veio o dilúvio e levou todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem.
- Naquele dia dois homens estarão trabalhando na fazenda: um será levado, e o outro, deixado. Duas mulheres estarão no moinho moendo trigo: uma será levada, e a outra, deixada. Fiquem vigiando, pois vocês não sabem em que dia vai chegar o seu Senhor. Lembrem disto: se o dono da casa soubesse quando ia chegar o ladrão, ficaria vigiando e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando.

MENSAGEM DO DIÁCONO JÚLIO CESAR - 28 DE NOVEMBRO

PALAVRAS DE SABEDORIA
UM BOM DIA E UM ÓTIMO ANO NOVO (CALENDÁRIO LITÚRGICO) E ÓTIMA SEMANA A TODOS OS AMIGOS
A violência dos injustos os arrebata, porque eles se negam a praticar o direito. A sede do injusto é desejar o mal, pois ele olha sem piedade para o seu próximo. O justo observa como a casa do injusto arrasta os injustos para a ruína.
(Provérbios 21,7.10.12)
Paz e benção da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Diácono Julio Cesar

28 de Novembro - Dia do Soldado Desconhecido

Chama-se soldado desconhecido aquele que foi morto durante a guerra, mas não foi encontrado. Seu sepultamento, feito de modo simbólico em um monumento, resgata sua memória e lhe presta as honras militares por sua morte em combate.
Chama-se soldado desconhecido aquele que foi morto durante a guerra, mas não foi encontrado. Seu sepultamento, feito de modo simbólico em um monumento, resgata sua memória e lhe presta as honras militares por sua morte em combate. O soldado desconhecido é o herói que não hesitou em defender a Pátria e dar sua vida por ela.

No Brasil, no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, há o Túmulo ao Soldado Desconhecido Brasileiro, que representa todos os mártires da Força Expedicionária Brasileira (FEB), a qual é festejada no dia 2 de maio (ver p.199).

Os soldados brasileiros mortos durante a guerra foram enterrados no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia, na Itália. Em 1960, os corpos foram transladados para o Brasil e enterrados no Monumento Votivo Militar Brasileiro, onde se encontra uma pira, permanentemente acesa. Na Embaixada Brasileira sediada em Roma é hasteada diariamente uma bandeira brasileira.

Em 1967, foram encontrados, na Itália, os restos mortais não identificados de um soldado brasileiro morto na campanha da FEB. Seu corpo foi sepultado em solo italiano e seu túmulo foi declarado como Monumento ao Soldado Desconhecido. O Brasil se tornou, então a única nação no mundo a possuir dois memoriais dedicados a seus mártires e heróis de guerra.

Quando alguém visita o túmulo desses soldados, pode ler:
Honra a Pátria no passado: sobre os túmulos dos heróis; glorifica-a no presente: com a virtude e o trabalho; impulsiona-a para o futuro: com dedicação, que é a força da fé. Ama a terra em que nasceste e à qual reverterás na morte. O que por ela fizeres, por ti mesmo farás, que és terra, e a tua memória viverá na gratidão dos que te sucederam.

Comentário ao Evangelho de domingo(27/11/2011) feito por SANTO AELREDO DE RIEVAULX

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento

A vinda do Senhor
Eis que chegou para nós, irmãos muito caros, o tempo em que devemos «cantar o amor e a justiça; para ti, Senhor» (Sl 100,1). É o advento do Senhor, a vinda do Mestre todo-poderoso, d'Aquele que é, que era e que há-de vir (Ap 1,8). Mas como e onde há-de vir; como e onde vem? Não disse Ele: «Porventura não sou Eu que encho o céu e a terra?» (Jr 23,24) Como virá então ao céu e à terra Aquele que enche o céu e a terra? Escuta o Evangelho: «Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu». (Jo 1,10). Ele estava, pois, simultaneamente presente e ausente; presente pois estava no mundo; ausente porque o mundo não O conheceu. [...] Como não estaria distante Aquele que não era reconhecido, em Quem não se acreditava, que não era venerado, que não era amado? [...]


Ele vem, pois, para conhecermos Aquele que não foi reconhecido; para acreditarmos n'Aquele em Quem não se acreditava; para venerarmos Aquele que não foi venerado; para amarmos Aquele que não era amado. Aquele que estava presente pela Sua natureza vem na Sua misericórdia. [...] Pensai um pouco em Deus e vede o que representa para Ele abdicar de tão grande poderio, como Se humilha tão grande poder, como Se fragiliza tão grande força, como Se torna insensata tão grande sabedoria. Será por dever de justiça para com o homem? Certamente que não! [...]


Na verdade, Senhor, não foi minha justiça, mas a Tua misericórdia, que Te guiou; não foi a Tua indigência, mas a minha necessidade. Efectivamente, Tu disseste: «a Sua fidelidade é eterna como o céu» (Sl 88,3). E assim é, porque a miséria abundava sobre a terra. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua vinda. [...] Quando Te mostraste humilde na Tua humanidade, poderoso nos Teus milagres, forte contra a tirania dos demónios, indulgente no acolhimento dos pecadores, tudo isso proveio da Tua profunda bondade. Eis porque «cantarei, Senhor, a misericórdia» que manifestaste aquando da Tua primeira vinda. E merecidamente, pois «Senhor, a terra está cheia da Tua bondade» (Sl 118,64).

São Tiago das Marcas - 28 de Novembro

São Tiago das Marcas
1394-1476


Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo.

Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos.

Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana.

Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.

Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.

Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

Fonte: www.paulinas.org.br

domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento - Ano B - 27 de novembro


1ª LEITURA


Livro de Isaías 63,16b-17.19b.64,2b-7.
Mas Tu és o nosso pai! Pois Abraão não nos conhece e Israel também nos ignora. Só Tu, SENHOR, és o nosso pai, e o teu nome, desde sempre, é «Redentor-nosso.»
Porquê, SENHOR, nos deixas extraviar dos teus caminhos? Porque permites que o nosso coração se endureça para não te respeitar? Volta-te para nós, por amor dos teus servos, e das tribos da tua herança!
Somos, desde há muito, um povo que Tu não governas, que não é designado pelo teu nome. Quem dera que rasgasses os céus e descesses, derretendo os montes com a tua presença,
vendo os prodígios impressionantes que operavas.
Nunca nenhum ouvido ouviu, nem nenhum olho viu que algum deus, excepto Tu, fizesse tanto por quem nele confia.
Vais ao encontro daquele que pratica o bem com alegria, e se recorda de ti seguindo os teus caminhos. Mas eis que te irritaste por causa dos nossos pecados. Afasta as nossas faltas e seremos salvos.
Todos nós éramos pessoas impuras; as nossas melhores acções eram como panos ensanguentados. Murchávamos como folhas secas, e as nossas maldades arrastavam-nos como o vento.
Ninguém invocava o teu nome, nem se esforçava por se apoiar em ti; porque escondias de nós a tua face, e nos entregavas às nossas iniquidades.
Mas Tu, SENHOR, é que és o nosso pai. Nós somos a argila e Tu és o oleiro. Todos nós fomos modelados pelas tuas mãos.

SALMO RESPONSORIAL

Livro de Salmos 80(79),2ac.3b.15-16.18-19.
Ó pastor de Israel, escuta, Tu que conduzes José como um rebanho, Tu que tens o teu trono sobre os querubi
Ó pastor de Israel, escuta, Tu que conduzes José como um rebanho, Tu que tens o teu trono sobre os querubi
Mostra a tua grandeza às tribos de Efraim, Benjamim e Manassés! Desperta o teu poder e vem salvar nos!
Ó Deus do universo, volta, por favor,
olha lá do céu e vê: cuida desta vinha!

Trata da cepa que a tua mão direita plantou,
dos rebentos que fizeste crescer para Vós.
Mas estende a tua mão sobre o teu escolhido, sobre o homem que para ti fortaleceste.
E nunca mais nos afastaremos de Ti;
conserva-nos a vida e invocaremos o teu nome.

2ª LEITURA
1ª Carta aos Coríntios 1,3-9.
Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida em Cristo Jesus.
Pois nele é que fostes enriquecidos com todos os dons, tanto da palavra como do conhecimento.
Assim, foi confirmado em vós o testemunho de Cristo,
de modo que não vos falta graça alguma, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É Ele também que vos confirmará até ao fim, para que sejais encontrados irrepreensíveis no Dia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo Nosso Senhor.

Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37.
«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento.
É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha;
não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.
O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»

Santo Virgílio - 27 de Novembro

Santo Virgílio
Século VIII


Foi um dos grandes missionários irlandeses do período medieval e um dos maiores viajantes da importante ilha católica, ao lado dos santos Columbano, Quiliano e Gallo.

Nasceu na primeira década do século VIII e foi batizado com o nome de Fergal, depois traduzido para o latim como Virgilio. Católico, na juventude voltou-se para a vida religiosa, tornou-se monge e, a seguir, abade do Mosteiro de Aghaboe, na Irlanda. Deixou a ilha em peregrinação evangelizadora em 743 e não mais voltou.

Morou algum tempo no reino dos francos, quando o rei era Pepino, o Breve, que lhe pedira para organizar um centro cultural. Mas problemas políticos surgiram na região da Baviera, agregada aos seus domínios. Lá, o duque era Odilon, que pediu a Pepino para enviar Virgilio para a Abadia de São Pedro de Salzburg, atual Áustria. E logo depois Odilon nomeou Virgilio como bispo daquela diocese.

Ocorre que, na época, são Bonifácio, o chamado apóstolo da Alemanha, atuava como representante do papa na região, e caberia a ele essa indicação e não a Odilon. O que o desagradou não foi a escolha de Virgilio, mas o fato de ter sido feita por Odilon. Ambos nutriam entre si uma profunda divergência no campo doutrinal e Virgilio participava do mesmo entendimento de Odilon. Essa situação perdurou até a morte de são Bonifácio, quando, e só então, ele pôde ser consagrado bispo de Salzsburg.

Mas Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava como poucos as ciências matemáticas, ganhando, mesmo, o apelido de "o Geômetra" em seu tempo. Viveu oito séculos antes de Galileu e Copérnico e já sabia que a Terra era redonda, o que na ocasião e em princípio era uma heresia cristã. Foi para Roma para se justificar com o papa, deixou a ciência de lado e abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus como poucos bispos consagrados o fizeram. Revolucionou a diocese de Salzburg com o seu testemunho e converteu aquele rebanho para a redenção de Cristo, aproveitando-se do interesse político do rei.

Em 755, um ano após a morte de são Bonifácio, Virgílio foi consagrado bispo de Salzburg. Continuou evangelizando a Áustria de norte a sul, inclusive uma parte do norte da Hungria. Fundou e restaurou mosteiros e igrejas, com isso construiu o primeiro catálogo e crônica dos mosteiros beneditinos.

Morreu e foi sepultado na Abadia de Salzburg, Áustria, em 27 de novembro de 784, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa. Séculos depois, suas relíquias foram trasladadas para a bela Catedral de Salzburg. Em 1233, foi canonizado, e o dia de sua festa mantido. São Virgílio foi proclamado padroeiro de Salzburg.

Fonte: www.paulinas.org.br

sábado, 26 de novembro de 2011

CINEPIPOCA

Por Camila Tahan - Pascom




Happy Feet 2
Seqüência do sucesso ganhador do Oscar de Melhor Animação, Happy Feet 2 leva o público de volta às paisagens magníficas da Antártica e os reúne com o pingüim sapateador mais famoso do mundo, Mano, o amor de sua vida, Gloria e seus velhos amigos Ramon e Lovelace. Mano e Gloria agora tem um filho, Erik, que se esforça para encontrar seus próprios talentos no mundo dos pingüins Imperador. Porém, novos perigos ameaçam a nação pingüim e todos vão precisar trabalhar - e dançar - para salvá-la.
Genêro: Animação
Classificação Indicativa: Livre
Fonte: Severiano Ribeiro


Trailler:http://www.youtube.com/watch?v=q3oC6Qz_Z_s


EVANGELHO DO DIA - Lc 21,34-36

Lc 21,34-36
"Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem".

VIDEOS QUE MARCAM

O video que selecionamos para esse sábado marcou uma geração inteira. Foi o comercial de um banco exibido em 1985 de um coral, até hoje essa música é cantada na época natalina. Saudades...





Bem-aventurado Tiago Alberione - 26 de Novembro

Tiago Alberione
Bem-aventurado
1884-1971
Fundador da Família Paulina


Na noite da passagem do século, 31 de dezembro de 1900 para 1o de janeiro de 1901, o jovem seminarista permanece quatro horas em oração na catedral de Alba (Itália). Uma luz vem do Tabernáculo e o envolve.

- "Fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século, com as quais conviveria!" Sente fortemente o convite e o apelo de Deus.

O mundo passava por profundas mudanças sociais e tecnológicas, era necessário utilizar as novas descobertas, as novas forças do progresso para fazer o bem, para evangelizar.

O jovem seminarista, com apenas dezesseis anos, era Tiago Alberione, futuro fundador da Família Paulina, que nunca deixou que essa chama luminosa se apagasse em sua vida.

Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, em São Lourenço de Fossano, norte da Itália, de uma família de camponeses simples e laboriosos. Vinte quatro horas após o nascimento, foi batizado e recebeu o nome de "Tiago".

Buscando melhores terras para a lavoura, a família Alberione mudou para a cidade de Cherasco, onde Tiago passou sua infância e adolescência. Foi lá que se manifestou a vocação para o sacerdócio.

- Quero ser padre! foi a resposta que deu à professora, Rosina Cardona, que perguntava aos seus oitenta alunos o que queriam ser quando crescessem.

A resposta, que poderia parecer impensada, veio de um menino de bom coração e piedoso. Com o passar do tempo, a vocação fortificou-se e ele foi encaminhado para o seminário, onde não perdia tempo e procurava aprender de todos e de tudo. Inquietavam Alberione as transformações que aconteciam na sociedade e os apelos do papa, Leão XIII, para que todos se voltassem para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, salvação da humanidade.

Foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1907, com vinte e três anos de idade. Todas as organizações de renovação existentes, então, na Igreja foram acolhidas por padre Alberione, que participou, ativamente, dos movimentos: missionário, litúrgico, pastoral, social, bíblico, teológico e, mais tarde, do movimento ecumênico. Em todos os movimentos Alberione-profeta vislumbrava espaços carentes de evangelização e atualização.

Impulsionado pelo Espírito Santo, tornou realidade sua intuição carismática com a fundação de várias congregações e institutos para, juntos, anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, com os meios da comunicação social. Padres e irmãos Paulinos em 1914; Irmãs Paulinas em 1915; Discípulas do Divino Mestre em 1924; Irmãs Pastorinhas em 1938; e Irmãs Apostolinas em 1957. Fundou, também, os institutos seculares de Nossa Senhora da Anunciação e São Gabriel Arcanjo em 1958; os institutos Jesus Sacerdote e Sagrada Família em 1959; além da Associação dos Cooperadores Leigos em 1917. Hoje, os membros dessas fundações estão presentes em todos os continentes mostrando que é possível santificar-se e comunicar, a todas as pessoas, Jesus Cristo com os meios técnicos e eletrônicos.

Após a fundação dos dois primeiros ramos - Paulinos e Paulinas - a vida de Alberione fundiu-se com suas obras nascentes. Acompanhava de perto a vida de seus filhos e filhas da Itália e do exterior com numerosas e prolongadas viagens. Preocupava-se não só com fundações e organizações, mas principalmente com a formação e a vida religiosa de seus seguidores, apesar do conturbado contexto histórico em que viveu: duas grandes guerras, revolução industrial, conflagrações nacionalistas e sociais, emancipação dos operários e da mulher, além de crises institucionais na família e na Igreja.

Padre Tiago Alberione, jamais esmoreceu, continuou firme na sua fé, acreditando que a obra que realizava era querida e abençoada por Deus. Com humildade e coragem, o fundador da Família Paulina, o profeta e o apóstolo de uma evangelização moderna chegou ao fim de seus dias em 26 de novembro de 1971, aos oitenta e sete anos.

O reconhecimento da santidade de Alberione já acontecera antes da declaração oficial da Igreja, especialmente com algumas declarações de dois papas seus amigos: o bem-aventurado João XXIII e Paulo VI. "Padre Alberione, veio ao meu encontro" - dizia o "papa bom". "Parecia-me ver a humildade personificada. Ele, sim, éi um grande homem!" E Paulo VI, na audiência concedida aos Paulinos em 27 de novembro de 1974, recordava: "Lembro-me do encontro edificante com padre Alberione, ajoelhado, em profunda humildade. Este é um homem, direi, que está entre as maravilhas do nosso século".

O processo de beatificação percorreu um longo caminho. Após a morte de Alberione, foram apresentados à Igreja documentos sobre sua vida, sua missão apostólica e suas fundações, assim como documentos sobre sua santidade.

Baseados em um meticuloso exame desses elementos e reconhecidas as virtudes praticadas em grau heróico pelo servo de Deus, padre Tiago Alberione, o papa João Paulo II, em 25 de junho de 1996, declarou-o "venerável".

Passaram-se sete anos à espera de um milagre que fosse reconhecido como autêntico pela Igreja. E o milagre chegou.

A cura milagrosa atribuída ao padre Tiago Alberione, que o conduziu à beatificação, salvou Maria Librada Gonzáles Rodriguez, uma mexicana de Guadalajara. Em 1989, ela foi internada por causa de uma insuficiência respiratória provocada por uma tromboembolia pulmonar, com muitas crises. Pedindo a Deus a cura por intercessão de padre Alberione, doze dias depois teve alta. A cura foi reconhecida pela Congregação das Causas dos Santos, após a declaração da comissão médica que considerava a recuperação de Maria rápida, completa, duradoura e não-explicável à luz da ciência.

E o dia da beatificação chegou: 27 de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado "bem-aventurado" num reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi um santo, um profeta e o pioneiro na evangelização eletrônica.
Festa litúrgica do bem-aventurado Tiago Alberione

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente
virtual. Rezo, em sintonia com o Bem-aventurado Tiago Alberione, sacerdote e fundador da Família Paulina.

Tiago Alberione nasceu a 4 de Abril de 1884, em São Lourenço de Fossano (Itália). Quando ainda era jovem seminarista, na noite da passagem do século XIX para o século XX, durante uma longa Adoração Eucarística, viveu uma intensa experiência de Deus. Nela compreendeu claramente qual devia ser a sua missão: viver e dar ao mundo Jesus Cristo, Verdade, Caminho e Vida. Para esse fim, usar todos os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece para a comunicação entre as pessoas. Para realizar esta missão, fundou a «Família Paulina», composta por cinco Congregações religiosas, quatro Institutos agregados e uma Associação de leigos. Terminou a sua existência terrena no dia 26 de Novembro de 1971, depois de ter recebido a visita do Papa Paulo VI.
Foi proclamado bem-aventurado no dia 27 de abril de 2003, pelo papa João Paulo II.
A Família Paulina é constituída de cinco congregações religiosas: Sociedade de São Paulo (fundação 20/8/1914), Filhas de São Paulo (fundação 15/6/1915), Discípulas do Divino Mestre (fundação 10/2/1924), Irmãs de Jesus Bom Pastor (7/10/1938), Irmãs de Maria Santíssima Rainha dos Apóstolos ou Apostolinas (8/9/1959) e quatro Institutos agregados (8/4/1960): "Jesus Sacerdote" (para sacerdotes diocesanos), "São Gabriel Arcanjo" (para jovens e homens), "Anunciatinas (para moças) e "Santa Família" (para cônjuges e famílias). E também, a Associação dos Cooperadores Paulinos.
"Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat", dizia Alberione.

www.paulinas.org.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

25 de Novembro - Dia Nacional de Ação de Graças

Em 1909, Joaquim Nabuco, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um culto de Ação de Graças. Ficou tão impressionado, que declarou: "Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus".

O versículo 1o do salmo 118 nos ensina a dar graças: "Aleluia! Celebrai o Senhor, porque ele é bom; pois eterno é seu amor".

A primeira festa de ação de graças data do século XVII, proveniente, talvez, dos tradicionais festivais de colheita realizados em várias partes do mundo desde a antigüidade. O Dia Nacional de Ação de Graças é comemorado na 4a quinta-feira de novembro, data em que as pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas.

O primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita pelos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, no estado de Massachusetts. Os convidados foram os índios da tribo Wampanoag. Em 1789, a data se tornou feriado por instituição do então presidente George Washington.

Em 1909, Joaquim Nabuco, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um culto de Ação de Graças. Ficou tão impressionado, que declarou: "Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus". Sancionada pelo presidente Eurico Gaspar Dutra a lei no 781, de 17/08/1949, instituiu no Brasil, pela primeira vez, o Dia Nacional de Ação de Graças. Essa lei foi alterada pela lei no 5.110, de 22/09/1966, assinada pelo presidente Castello Branco. Estabeleceu a comemoração na 4a quinta-feira de novembro.

Esta festa é celebrada na 4ª. Quinta-feira de mês de novembro.


Fonte: www.paulinas.org.br

PAPAI NOEL DOS CORREIOS 2011

Não deixem para a última hora!!!!
A Campanha O Papai Noel dos Correios, já começou!
O periodo de apadrinhamento das cartinhas começou no dia 21/11 e vai até 02/12.
Para entregar os presentes sem custo, os Correios recebem os mesmos do dia 21/11 a 09/12.
As agências dos Correios ficam abertas de seg. a sex, das 09 as 17horas.
Telefone de contato: (21)2503-8049 / 2503-8327
Vejam as agências participantes no site: http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2011

Santa Catarina de Alexandria - 25 de Novembro

Santa Catarina de Alexandria
séc. III-IV


A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.

Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.

Fonte: www.paulinas.org.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

11° PPC na Assembléia Arquidiocesana

O 11° Plano Pastoral de Conjunto será construído na Assembléia Arquidiocesana, nos dias 26 e 27 de novembro. Diferente dos planos anteriores, que tratavam de toda a vida pastoral, o 11° vai identificar algumas prioridades que envolvem a Arquidiocese, como: iniciação cristã, rede de comunidades, animação bíblica da pastoral etc.

Com o objetivo de possibilitar aos cristãos católicos uma caminhada de unidade, a proposta é que o plano se torne referência para uma revisão da vida e para um planejamento do que será realizado com relação à ação evangelizadora da Igreja no Rio de Janeiro.

Segundo o coordenador arquidiocesano de Pastoral, Monsenhor Joel Amado, um dos pontos a serem trabalhados é a articulação das paróquias:

— Dar visibilidade não é só mostrar o que se faz, mas principalmente articular o que se faz. Por exemplo, muitas vezes vemos paróquias vizinhas em que uma tem farmácia popular e a outra tem consultório médico. Se elas estivessem integradas, se houvesse um conhecimento, poderíamos alcançar mais pessoas, pontuou.

Monsenhor Joel afirmou ainda que o plano foi se formando ao longo de três etapas. Nesse tempo, surgiram duas questões, uma voltada para a ação evangelizadora junto à juventude e a outra voltada para a comunicação.

— (...) Nós ainda não temos uma cultura de comunicação na Igreja, como seria desejável. É preciso conscientizar, principalmente os padres, sobre a importância de informar, reinformar e formar, porque as nossas comunidades não têm muito essa cultura de prestar atenção até mesmo em avisos paroquiais, disse.

Já sobre a juventude, Monsenhor Joel lembrou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e ressaltou que uma das propostas é transformar o ano de 2013 em ano da juventude.

— O que se propõe é assumir com toda a garra o ano de 2013 como o ano da juventude. Para isso temos que dialogar com jovens e participar com eles para saber o que é possível fazer para ajudar. Uma das prioridades, que é a iniciação cristã e possivelmente a animação bíblica, com certeza estarão alinhadas com a juventude.

Conheça as propostas a serem votadas no Portal da Arquidiocese: http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=7255&sid=39

Raquel Araujo
*Fonte: www.arquidiocese.org.br

Qual o dia certo para montar a árvore de Natal?

Deve-se montar a árvore de Natal no Primeiro Domingo do Tempo do Advento.

A decoração natalina deve ser desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro

Um dos grandes símbolos do período natalino, a árvore de Natal simboliza, segundo a tradição da Igreja Católica, a vida. Mas, em meio a dias de expectativa para a chegada das festas de fim de ano, qual o dia adequado para montar a árvore?

De acordo com o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a árvore deve começar a ser montada no Primeiro Domingo do Tempo do Advento , quando se inicia o tempo do advento para a Igreja. Vale lembrar ainda que a árvore não deve ser montada toda de uma vez: o ideal é acrescentar enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do advento, que é, para os católicos, tempo de preparação.

“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus”, diz Haas.

De acordo com o religioso, a preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal. “Até o Segundo Domingo do Tempo do Advento , tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas missas do advento. É só a partir do Terceiro Domingo do Tempo do Advento que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore”, afirma.


Presépios

A montagem do presépio, também tradicional em tempos de Natal, deve seguir a mesma linha da preparação da árvore de natal. “Aos poucos, pode-se começar a montar a gruta, colocar os animais e os pastores, mas Maria, José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo do Natal”, diz Haas.

O presépio, ainda de acordo com o padre, foi uma invenção de São Francisco de Assis para lembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas por Maria e José no nascimento de Jesus. A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofisticar os presépios com luzes e enfeites.

“Costumamos dizer sempre também que é muito importante envolver as crianças na montagem dos presépios, e o ideal seria que eles fossem feitos nas próprias casas, pelas crianças, para que eles percebam o real sentido do natal”, diz.

Hora de desmontar

Tradicionalmente, o dia de desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações. Termina então o tempo de Natal, o tempo de expectativa, e começa o tempo comum para a Igreja”, afirma Haas.

Advento

Um dos grandes símbolos do Natal para a Igreja é a coroa do advento. Formada com ramos verdes e em formato de círculo, a coroa simboliza, de acordo com Haas, a unidade e a perfeição, sem começo e sem fim. “A coroa representa o nascimento do rei. Em cada um dos quatro domingos do advento uma vela é acesa. Com a proximidade do nascimento de Jesus, a luz se torna mais intensa, e é o Natal enquanto festa da luz que celebramos”, diz.


Fonte: www.catequisar.com.br

Santo André Dung-Lac e companheiros - 24 de Novembro

Santo André Dung-Lac
e companheiros
"Mártires do Vietnã"
Séculos XVI a XX


A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Foram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.

Hoje, homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900 pelo papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja Católica vietnamita.

Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado, foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.

Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: "Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.

Passada essa fase tenebrosa, veio um período de calma, que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.

A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias, que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam, invariavelmente, à morte.

Entretanto o evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O papa João Paulo II, em 1988, inscreveu esses heróis de Cristo no livro dos santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de santo André Dung-Lac no dia de sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CLIPE DA SEMANA


No clipe que escolhemos hoje é da música "Abraço de Pai" com Adriana e Walmir Alencar. Esperamos que gostem. E você ja sabe, se tiver alguma sugestão de um clipe legal, mande para pascompnsbi@gmail.com ,pois a sua sugestão pode vir a ser publicada aqui no Blog. Fiquem com Deus e uma ótima quarta-feira.



São Clemente I - 23 de Novembro

Santo Clemente I
Papa
+ 101


Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.

Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.

Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.

Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.

A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.

O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mostra no CCBB vai exibir 54 filmes sul-americanos sobre a questão de direitos humanos

A 6ª ‘Mostra de Cinema e Direitos Humanos’ vai apresentar mais de 240 filmes produzidos na América do Sul sobre esta temática. No Rio, a abertura do evento aconteceu ontem, às 15h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde houve e haverá três sessões diárias, até o próximo dia 30, com entrada gratuita.

“A mostra comemora os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, nas Nações Unidas. A ideia é sensibilizar a população sobre os temas que envolvem a questão”, diz Miguel Mesquita, assessor técnico da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, responsável pelo evento.

Pela primeira vez, todas as capitais do País vão participar da mostra. No Rio, numa sala de 50 lugares do CCBB, serão exibidos 54 filmes, dos quais 12 são internacionais. Entre os brasileiros, destacam-se os longas ‘Central do Brasil’, com Fernanda Montenegro, e ‘Bicho de Sete Cabeças’, estrelado por Rodrigo Santoro, o documentário ‘Quem se Importa’ e o curta ‘A Dama do Peixoto’.

“Temos filmes argentinos, chilenos, venezuelanos e até uma coprodução entre México e Cuba”, conta Miguel, acrescentando que a sexta edição da mostra traz uma novidade: “Vamos ter um serviço de audiodescrição para os deficientes visuais, além de todos os filmes terem legendas, para que os deficientes auditivos possam assisti-los”.

Este ano, os organizadores receberam 40% a mais de filmes do que em 2010. A seleção contempla produções que tratam sobre direitos de crianças e adolescentes, cidadania LGBT, saúde mental, tortura e pessoas idosas ou com deficiência.

Fonte: Odia online

*Matéria enviada por Camila Tahan.

Sacramentos: Eucaristia

Eucaristia
A Sagrada Eucaristia é o alimento da alma, é o próprio Cristo que se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade no pão e vinho. Não há motivos para não acreditar e só o faz quem acredita em qualquer coisa, como gnomos, fadas, bruxas…
Quem diz não a Eucaristia nega o Sacrifício do Calvário, nega ao próprio Jesus que disse “Eu estarei até o fim contigo” (Mt 28, 20).
Muitos questionam a presença real de Cristo na Eucaristia, porém se analisarmos com coerência o que a Bíblia nos diz, veremos que a Sagrada Tradição Apostólica não falha ao afirmar que Cristo está verdadeiramente presente na Santa Comunhão. A fim de provar esta verdade explícita, além das prefigurações do Antigo Testamento, citaremos, inicialmente, algumas passagens nas quais o próprio Cristo faz tal afirmação. No livro de João cap. 6, 35, temos Jesus Cristo dizendo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. E mais diante do versículo 48-50, Jesus diz novamente “Eu sou o pão da vida. Os pais de vocês comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desceu do céu: quem dele comer nunca morrerá.” E continuou como podemos observar do versículo51 a 59:
E Jesus continuou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.” Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum.

Se analisarmos com atenção e utilizarmos a lógica, poderemos entender facilmente o que Jesus estava falando com essas afirmações. Primeiramente se respondermos a seguinte questão: quem é Jesus? Obviamente todos responderiam o filho de Deus, o Deus humanado ou ainda o próprio Deus. Jesus sendo Deus é perfeito, onipotente e onisciente, ou seja, tudo pode e tudo sabe, e dessa forma ao dizer que é o pão da vida, e que o pão da vida é sua carne e o vinho seu sangue, como duvidar? É o próprio Deus quem diz isso… É o próprio Deus que afirma “a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”(Jo 6, 55-56), ou seja, há motivos para duvidar de Deus? Para duvidar de sua inteligência e seu poder? Claro que não há, e sendo assim basta-nos acreditar no que o Deus todo poderoso afirma, “Eu sou o pão da vida” (Jo 6, 35).
Como se não bastasse, ainda temos a instituição da Eucaristia pelo próprio Jesus, como podemos ver em Mt 26, 26-28:
Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo anunciado a benção, o partiu, distribui aos discípulos, e disse: “Tomem e comam, isto é o meu corpo”. Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: “bebam dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados [...]”

E em Mc 14, 22-24:

Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a benção, o partiu, distribuiu a eles, e disse: “Tomem, isto é o meu corpo.” Em seguida, tomou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos eles beberam. E Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos [...]”
E ainda em Lc 22, 19-20:


A seguir, Jesus tomou um pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto em memória de mim”. Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês[...]”

Conforme podemos verificar, os três evangelistas expõem que Jesus toma o pão e vinho em suas mãos, os abençoa e os distribui aos discípulos dizendo que são seu corpo e sangue. Novamente usamos a lógica, pois quem além de Deus pode nesse mundo transformar uma coisa em outra? Quem é capaz de duvidar de algo tão claro, explícito nos evangelhos acima citados? Ora Jesus afirma de forma clara e explícita que o pão e o vinho são seu corpo e sangue após a benção, quem somos nós para duvidar? Nós não somos absolutamente nada para duvidar de Cristo, que nos ama tanto que se entregou por nós para a morte na cruz.
No evangelho de Lucas vemos Jesus ordenando a seus discípulos “Façam isto em memória de mim” (Lc 22,19). Vemos Jesus ordenando seus discípulos a abençoarem o pão e vinho, transformando-os em seu corpo e sangue e repartirem entre os seus, entre os discípulos, entre os seguidores de Cristo. O Messias é claro e explícito. Não há como e nem motivos para duvidar.
Cristo mandou que se fizesse o sacrifício em sua memória, o que de forma alguma significa que Cristo esteja presente somente em memória, [...]. A expressão significa que a cerimônia é para ser feita pelos Apóstolos e sucessores como recordação do que Cristo fez. E o que Cristo fez foi transformar pão e vinho em Seu corpo e sangue.
Cristo disse: Fazei “isto” em minha memória. O “isto”, a ação que deve ser executada, não é memorial, mas real. Consagreis como eu fiz, realmente, em minha memória, pois não estarei presente visivelmente, é o que ensinou Cristo. E porque em memória? Porque não veremos Cristo até o final do mundo, “até que ele venha”. (LIBÓRIO, 2001)
Após observarmos o próprio Cristo afirmando que Ele é o pão da vida, e ordenar aos discípulos na Santa Ceia que repitam o seu gesto, podemos ainda citar outras passagens bíblicas, para não deixar margem alguma de dúvidas sob a presença de Cristo na Eucaristia (mesmo após Ele mesmo ter dito).
Em I Cor11, 23-26 temos São Paulo explicitando a eucaristia à comunidade de Corinto:

De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isso em memória de mim.” Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova aliança do meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim.” Portanto todas vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice , estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha. Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o Corpo do Senhor.

Além de termos mais uma vez a narração da instituição da Santa Eucaristia, pelo próprio Jesus, por São Paulo Apóstolo afirmando ser necessária a dignidade para comungar do Corpo e Sangue do Senhor, uma vez que se a comunhão se der de forma impura, as pessoas estarão se condenando. Ou seja, se fosse um simples pedaço de pão as pessoas não estariam se condenando ao comungar indignamente, mas como não é um simples pão, mas Jesus Cristo se faz necessário que as pessoas estejam puras, livres de seus pecados para então comungarem do Corpo e Sangue do Senhor, distinguindo então o que é pão e vinho e o que é o Corpo e o Sangue de Jesus. Uma lição prática que podemos aprender com São Paulo é que o que muda não é a aparência de pão, mas a substância do pão, assim como ocorre com o vinho. Mas se não há uma mudança física como poderíamos distinguir o que é pão e o que é Cristo? Ora a resposta é simples, a fé, a crença nas palavras do próprio Jesus que afirmou que sua carne é verdadeira comida e seu sangue verdadeira bebida, e na última ceia consagrou o pão e o vinho, transformando-os em seu próprio corpo e sangue, e dando-os a seus apóstolos para comungarem. É através da fé que distinguimos o que é pão e o que é Cristo.
Ao procurar algum documento antigo que trate da Santa Missa e da Sagrada Eucaristia, podemos citar a Didakê, ou “Doutrina dos Doze Apóstolos” que é considerado o escrito mais antigo dos tempos apostólicos, e estima-se que tenha sido escrito entre os anos 70 e 90, com São João ainda vivo (LIBÓRIO, 2001). Vejamos o que diz a Didakê:

Reuni-vos no dia do Senhor, e façam a partilha do pão e ofereçam a Eucaristia; mas primeiro confessem suas faltas, para que seu sacrifício seja puro. Quem tiver alguma diferença com seu amigo, que não participe convosco até que tenha se reconciliado, para evitar a profanação de seu sacrifício.
A Didakê orienta os cristãos a se reunirem no dia do Senhor para a Eucaristia, mas para que o sacrifício seja puro e aceito por Deus Pai, se faz necessária a confissão dos pecados. Se confrontarmos com uma passagem bíblica já citada anteriormente poderemos ler “Porque desde o nascente do sol até o poente é o meu nome grande entre as gentes, e em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura” (Mal. 1, 11).
São Malaquias profetiza em nome de Deus a necessidade de uma oblação pura, em toda a terra (do nascer ao por do sol), e a Didakê nos diz como esse sacrifício se tornará puro, através da confissão dos pecados e da reconciliação. Dessa forma o sacrifício descrito na Didakê e no livro de Malaquias são o mesmo!
No livro do Êxodo 3, 14, podemos ler Deus se revelando a Moisés, dizendo: “Eu sou aquele que É”, e em Mt 26, 26-28; Mc 14, 22-24; Lc 22, 19-20, vemos Jesus dizendo “isto é meu Corpo” e “este é o cálice do meu sangue”, ou seja, por mais que muitos tentem confundir o sentido das palavras empregadas por Jesus não há dúvida alguma se observarmos as Sagradas Escrituras iluminados sob a orientação dos apóstolos, e com um pouco de lógica apenas… Só se confunde quem quer, quem acha que pode interpretar a Bíblia livremente da forma que quiser.

Fonte: www.doutrinacatolica.wordpress.com