quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Obrigado Bento XVI!



Fonte: Rio2013.com

Vamos rezar pelo Papa?



Ele é conhecido por Vigário de Cristo.
Já o chamaram de Doce Cristo na Terra.
Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. 
É um Servo dos servos de Deus. 
Sumo Pontífice. 
Ele governa a barca de Pedro.
Ele é o Papa.

Fonte: Rio2013.com

O que os jovens dizem do Papa?


"Sem medo de falar a verdade, um grande teólogo...", "ajudou os jovens a ter uma identidade cristã...", "nos dá esperança em continuar na nossa fé..." -- Veja o que os jovens falam sobre o Papa Bento XVI.

Fonte: rio2013.com

Cantinho da Culinária - Batata Recheada


Olá ! Amigas (os)  dias abençoados a todos e  A Paz de Deus ! 

Veja no nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA “   02 dicas deliciosas, quem não gosta de batata? 
Mas precisamos concordar que a recheada é uma maravilha! O legal é que você pode criar seus recheios conforme o gosto. Olha só as dicas do que você pode inventar.  Aproveite!!

Que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos !!!
Ah!! Quero ver o seu comentário no nosso blog em ???

BATATA  RECHEADA

Por  Kátia Tahan
1ª Dica:  Peito de Peru com queijo                        Tempo de Preparo: 1:00h


Ingredientes:  

06 batatas médias / 200g de peito de peru picado / 200g de muçarela picada/  1/2 copo de requeijão / 2 colheres (sopa) de creme de leite (opcional) / Queijo ralado e sal à gosto .

Modo de preparo: Descasque as batatas e corte ao meio, retire o miolo de cada metade da batata, tomando cuidado para não perfurá-la, coloque as batatas em uma panela e cubra com água, sal e deixe cozinhar. Unte um refratário com manteiga e disponha as batatas. Amasse os miolos retirados das batatas cozidas e acrescente o peito de peru, a muçarela e o requeijão; Recheie cada metade da batata e polvilhe queijo ralado.  Leve ao forno pré aquecido à 200° até ficar dourado.

2ª Dica:  Carne Moida

Ingredientes: 04 batatas grandes/ 1 colher (sopa) de azeite/ 250g de carne moída/ 1cx de creme de leite/
04 colheres (sopa) de ketchup/  250g de muçarela ralada/ salsa picada, sal e pimenta à gosto.

Modo de preparo:Lave bem as batatas e cozinhe com a casca até ficarem macias, deixe esfriar. Em uma panela aqueça o azeite refogue a carne com alho ,cebola, pimentão até a água secar. Tempere com sal e pimenta. Desligue o fogo junte o ketchup e o creme de leite. Com uma colher retire o miolo da batata. Recheie com a carne e cubra com a muçarela e leve ao forno a 220º até gratinar.  SIRVA QUENTE !


Sugestão de recheios:   Frango, atum, linguiça , legumes ,carne seca , queijos …

Obs.: Tomar cuidado para não cozinhar demais as batatas, pois pode amolecer muito.



Evangelho: Apelo à conversão




Apelo à conversão  

Lc 16,19-31

Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e dava festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, ficava sentado no chão junto à porta do rico. Queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico, mas, em vez disso, os cães vinham lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: "Pai Abraão, tem compaixão de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas". Mas Abraão respondeu: "Filho, lembra-te de que durante a vida recebeste teus bens e Lázaro, por sua vez, seus males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós". O rico insistiu: "Pai, eu te suplico, manda então Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Que ele os avise, para que não venham também eles para este lugar de tormento". Mas Abraão respondeu: "Eles têm Moisés e os Profetas! Que os escutem!" O rico insistiu: "Não, Pai Abraão. Mas se alguém dentre os mortos for até eles, certamente vão se converter". Abraão, porém, lhe disse: "Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão".


“Não abandono a cruz, sigo de uma nova maneira com o Senhor Crucificado”




Por Raphael Freire

Um momento singular não só na história do mundo, mas na vida de todos os homens de boa vontade. Emoção, escuta e agradecimento foram os sentimentos que todas as pessoas, em especial os católicos, sentiram no coração ao acompanharem pessoalmente ou através dos meios de comunicação a última Audiência Geral do pontificado do Papa Bento XVI, realizada excepcionalmente nesta quarta-feira, 27 de fevereiro, na Praça de São Pedro, no Vaticano, onde o Papa pôde se despedir dos fiéis.

Visivelmente emocionado, Bento XVI deu um amplo giro com o papamóvel pela Praça de São Pedro e após a leitura da carta de São Paulo dirigiu sua palavra aos cardeais – que mesmo antes da convocação para o Conclave se fizeram presentes na audiência –, bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos (as) e fiéis de todas as partes do mundo, vivenciando de modo muito concreto o quanto é amado por todos.

— Obrigado por terem vindo, obrigado de coração. Estou comovido e vejo uma Igreja viva. Temos que agradecer também ao Criador por esse tempo bonito que Ele nos deu. Assim como ouvimos no Evangelho do apóstolo Paulo, eu também agradeço a Deus que guia a Igreja. Neste momento, meu coração se expande e abraça toda a Igreja pelo mundo. Sinto elevar todos na oração para confiar-nos ao Senhor e para que possamos também nos comportar de maneira digna D’Ele, produzindo frutos em cada obra boa, disse o Pontífice, sempre aplaudido pela multidão.

Mais do que uma Audiência Geral, um momento de fé e emoção. quando as pessoas puderam ouvir uma catequese única, inédita e basicamente em primeira pessoa. Assim foi o discurso do Papa Bento XVI, que fez um relato franco sobre a experiência de seu pontificado, iniciado em 19 de abril de 2005.

— O Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja. (...) Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio. Minha decisão de renunciar ao ministério petrino não revoga a decisão que tomei em 19 de abril de 2005. Não abandono a cruz, sigo de uma nova maneira com o Senhor Crucificado, sigo a seu serviço no recinto de São Pedro, ressaltou o Papa.

Logo após o discurso, o Santo Padre fez um resumo de suas palavras em 
diversos idiomas, dentre eles, a língua portuguesa. Bento XVI concedeu ainda a bênção apostólica a todos os presentes, extensiva aos seus familiares, doentes e crianças.


São Romano - 28 de Fevereiro



Nascido no ano 390, o monge Romano era discípulo de um dos primeiros mosteiros do Ocidente, o de Ainay, próximo a Lion, na França. No século IV, quando nascia a vida monástica no Ocidente, com o intuito de propiciar elementos para a perfeição espiritual assim como para a evolução do progresso, ele se tornou um dos primeiro monges franceses. 

Romano achava as regras do mosteiro muito brandas. Então, com apenas uma Bíblia, o que para ele era o indispensável para viver, sumiu por entre os montes desertos dos arredores da cidade. Ele só foi localizado por seu irmão Lupicino, depois de alguns anos. Romano tinha se tornado um monge completamente solitário e vivia naquelas montanhas que fazem a fronteira da França com a Suíça. Aceitou o irmão como seu aluno e seguidor, apesar de possuírem temperamentos opostos.

A eles se juntaram muitos outros que desejavam ser eremitas. Por isso teve de fundar dois mosteiros masculinos, um em Condat e outro em Lancome. Depois construiu um de clausura, feminino, em Beaume, no qual Romano colocou como abadessa sua irmã. Os três ficaram sob as mesmas e severas regras disciplinares, como Romano achava que seria correto para a vida das comunidades monásticas. Romano e Lupicino se dividiam entre os dois mosteiros masculinos na orientação espiritual, enquanto no mosteiro de Beaume, Romano mantinha contato com a abadessa sua irmã, orientando-a pessoalmente na vida espiritual. 

Consta nos registros da Igreja que, durante uma viagem de Romano ao túmulo de São Maurício, em Genebra, ele e um discípulo que o acompanhava, depois também venerado pela Igreja, chamado Pelade, tiveram de ficar hospedados numa choupana onde havia dois leprosos. Romano os abraçou, solidarizou-se com eles e, na manhã seguinte, os dois estavam curados. 

A tradição, que a Igreja mantém, nos narra que este foi apenas o começo de uma viagem cheia de prodígios e milagres. Depois, voltando dessa peregrinação, Romano viveu recluso, na cela de seu mosteiro e se reencontrou na ansiada solidão. Assim ele morreu, antes de seu irmão e irmã, aos 73 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 463.

O culto de São Romano propagou-se velozmente na França, Suíça, Bélgica, Itália, enfim por toda a Europa. As graças e prodígios que ocorreram por sua intercessão são numerosos e continuam a ocorrer, segundo os fieis que mantêm sua devoção ainda muito viva, nos nossos dias.


Fonte: Paulinas

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Catequeses rumo à JMJ Rio2013: momento de fé e homenagens a Bento XVI




Por: Comunicação JMJRio2013

Em meio às saudações e palavras de amor direcionadas ao Papa Bento XVI, na manhã de hoje, 23 de fevereiro, jovens de todas as partes do Rio experimentaram um momento profundo de formação e convivência fraterna, com corações cheios de expectativas pelo que Deus tem reservado para eles a partir de 23 de julho durante a Jornada. Foram as “Catequeses Rumo à JMJ Rio2013”, que aconteceram em oito pontos da cidade e em uma das subsedes, Duque de Caxias.

Em cada vicariato foi escolhido um local onde os jovens estiveram reunidos para as Catequeses, com exceção do Vicariato Oeste, onde as Catequeses foram realizadas em dois locais diferentes.  Em todos eles houve uma reflexão sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2013 – que neste ano tem com o tema “Fraternidade e Juventude” e como lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8) – testemunhos, momentos de partilha e missa. 

Bento XVI e a juventude
Na Paróquia Nossa Senhora de Copacabana, no bairro de Copacabana, ficou lotada ao receber a Catequese no Vicariato Sul, que teve a presença do arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local, Dom Orani João Tempesta.

O momento de formação foi conduzido pelo diretor do Setor Preparação Pastoral, Padre Leandro Lenin. Ele falou sobre Bento XVI e as três virtudes que ele nos ensinou com a sua renúncia ao papado: a humildade, a fé e a coragem. E também interrogou os presentes:

- Ele fez isso pelo bem da Igreja. E você, o que está disposto a fazer?
Para o sacerdote, não devemos ficar cansados pelo turbilhão de atividades que temos até julho, porque eles são só uma parte do que é a JMJ.

- Devemos estar bem amparados pelo sentimento de sermos pessoas melhores, paróquias melhores, depois da Jornada, destacou.

Em resposta às reflexões propostas pelo padre, todos cantaram embalados pela canção “Eis-me aqui, Senhor”. A equipe de comunicação do COL gravou um vídeo com os presentes (isso foi feito também nos outros pontos de catequese) cantando “Somos tua juventude, Benedictus” e o aclamaram com palmas gritando “Benedetto”. O vídeo fará parte de um especial que será enviado a Roma e entregue a Bento XVI como expressão da gratidão da juventude brasileira pelo seu pontificado.

- Essa Jornada nos chama a ser povo de Deus. Somos uma única família, a família de Deus, afirmou Dom Orani.
O arcebispo falou ainda sobre o quanto Bento XVI fez por todos os cristãos e pela Igreja:
- Somos testemunhas de tudo o que Bento XVI fez e apesar de tudo, ele sempre retribuiu com o bem, anunciando a vida e o amor de Deus.

 Preparando os corações para a JMJ

Na Paróquia de Sant’Ana, em Campo Grande, no Vicariato Oeste1, a animação não foi diferente.  Segundo Felipe Machado Huguenin coordenador de catequese da paróquia, “a catequese funcionou como um grande treinamento em preparação para a Jornada”. Para Luciana dos Santos Alves, responsável pelo setor catequese do Vicariato Oeste 1, “as pessoas estavam precisando dessa vivência de Jornada. O brasileiro não tinha essa cultura, então conforme você vai participando, vai entrando no espírito ‘jornadeiro’”.

O bispo auxiliar do Rio, Dom Roque Costa conduziu a reflexão e presidiu a missa.
- Devemos realizar o amor de Deus na nossa vida e na vida do nosso irmão. Eis aí a dinâmica da nossa vida, disse ele.

* Fotos: Carlos Moioli

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Evangelho: Ser misericordioso



Ser misericordioso 

 Lc 6,36-38

"Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste, pois a medida que usardes para os outros, servirá também para vós." 

Santa Valburga - 25 de fevereiro

                                                                    Santa Valburga
                                                                         710-779

Quadro da igreja do palácio de Atinhy - França


Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo. 

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes. 

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários. 

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado. 

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado. 

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.


Fonte: Paulinas

domingo, 24 de fevereiro de 2013

2º Domingo da Quaresma - Ano C - 24/02/13



Livro de Génesis 15,5-12.17-18. 

E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: «Levanta os olhos para o céu e conta as estrelas, se fores capaz de as contar.» E acrescentou: «Pois bem, será assim a tua descendência.» 
Abrão confiou no Senhor, e Ele considerou-lhe isso como mérito. 
O Senhor disse-lhe depois: «Eu sou o Senhor que te mandou sair de Ur, na Caldeia, para te dar esta terra.» 
Perguntou-lhe Abrão: «Senhor Deus, como saberei que tomarei posse dela?» 
Disse-lhe o Senhor: «Toma uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombo ainda novo.» 
Abrão foi procurar todos estes animais, cortou-os ao meio e dispôs cada metade em frente uma da outra; não cortou, porém, as aves. 
As aves de rapina desciam sobre as carnes mortas, mas Abrão afugentava-as. 
Ao pôr-do-sol, apoderou-se dele um sono profundo; ao mesmo tempo, sentiu-se apavorado e foi envolvido por densa treva. 
Quando o Sol desapareceu, e sendo completa a escuridão, surgiu um braseiro fumegante e uma chama ardente, que passou entre as metades dos animais. 
Naquele dia, o Senhor concluiu uma aliança com Abrão, dizendo-lhe: «Dou esta terra à tua descendência, desde o rio do Egipto até ao grande rio, o Eufrates, 

Livro de Salmos 27(26),1.7-8.9abc.13-14. 


O Senhor é minha luz e salvação: 
de quem terei medo? 
O Senhor é o baluarte da minha vida: 
quem me assustará? 

Ouve, Senhor, a voz da minha súplica, 
tem compaixão de mim e responde-me. 
O meu coração murmura por ti, 
os meus olhos te procuram; 
é a tua face que eu procuro, Senhor. 

Não desvies de mim o teu rosto, 
nem afastes, com ira, o teu servo. 
Tu és o meu amparo: não me rejeites nem abandones, 
ó Deus, meu salvador! 

Creio, firmemente, vir a contemplar 
a bondade do Senhor na terra dos vivos. 
Confia no Senhor, sê forte, 
tem coragem e confia no Senhor. 



Carta aos Filipenses 3,17-21.4,1. 


Sede todos meus imitadores, irmãos, e olhai atentamente para aqueles que procedem conforme o modelo que tendes em nós. 
É que muitos –de quem várias vezes vos falei e agora até falo a chorar – são, no seu procedimento, inimigos da cruz de Cristo: 
o seu fim é a perdição, o seu Deus é o ventre, e gloriam-se da sua vergonha – esses que estão presos às coisas da terra. 
É que, para nós, a cidade a que pertencemos está nos céus, de onde certamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 
Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao seu corpo glorioso, com aquela energia que o torna capaz de a si mesmo sujeitar todas as coisas. 
Portanto, meus caríssimos e saudosos irmãos, minha coroa e alegria, permanecei assim firmes no Senhor, caríssimos. 

Evangelho segundo S. Lucas 9,28b-36. 


Uns oito dias depois destas palavras, levando consigo Pedro, João e Tiago, Jesus subiu ao monte para orar. 
Enquanto orava, o aspecto do seu rosto modificou-se, e as suas vestes tornaram-se de uma brancura fulgurante. 
E dois homens conversavam com Ele: Moisés e Elias, 
os quais, aparecendo rodeados de glória, falavam da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém. 
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. 
Quando eles iam separar-se de Jesus, Pedro disse-lhe: «Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Não sabia o que estava a dizer. 
Enquanto dizia isto, surgiu uma nuvem que os cobriu e, quando entraram na nuvem, ficaram atemorizados. 
E da nuvem veio uma voz que disse: «Este é o meu Filho predilecto. Escutai-o.» 
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou só. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, nada contaram a ninguém do que tinham visto.




Fonte: Evangelho Quotidiano



São Sérgio - 24 de Fevereiro



Sérgio, mártir da Cesarea, na Capadócia, por muito pouco não se manteve totalmente ignorado na história do cristianismo. Nada foi escrito sobre ele nos registros gregos e bizantinos da Igreja dos primeiros tempos. Entretanto, ele passou a ter popularidade no Ocidente, graças a uma página latina, datada da época do imperador romano Diocleciano, onde se descreve todo seu martírio e o lugar onde foi sepultado. 

O texto diz que no ano 304, vigorava a mais violenta perseguição já decretada contra os cristãos, ordenada pelo imperador Diocleciano. Todos os governadores dos domínios romanos, sob pena do confisco dos bens da família e de morte, tinham de executá-la. Entretanto alguns, já simpatizantes dos cristãos, tentavam em algum momento amenizar as investidas. Não era assim que agia Sapricio, um homem bajulador, oportunista e cruel que administrava a Armênia e a Capadócia, atual Turquia.

A narrativa seguiu dizendo que durante as celebrações anuais em honra do deus Júpiter, Sapricio, estava na cidade de Cesarea da Capadócia, junto com um importante senador romano. Num gesto de extrema lealdade, ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados para diante do templo pagão, onde seriam prestadas as homenagens àquele deus, considerado o mais poderoso de todos, pelos pagãos. Caso não comparecessem e fossem denunciados seriam presos e condenados à morte.

Poucos conseguiram fugir, a maioria foi ao local indicado, que ficou tomado pela multidão de cristãos, à qual se juntou Sérgio. Ele era um velho magistrado, que há muito tempo havia abandonado a lucrativa profissão para se retirar à vida monástica, no deserto. Foi para Cesarea, seguindo um forte impulso interior, pois ninguém o havia denunciado, o povo da cidade não se lembrava mais dele, podia continuar na sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos aos martírios. A sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. O sacerdote pagão que preparava o culto ficou irado. Precisava fazer com que todos participassem do culto à Júpiter, o qual, segundo ele, estava insatisfeito e não atendia as necessidades do povo. Desta forma, o imperador seria informado pelo seu senador e o cargo de governador continuaria com Sapricio. Mas, a presença do monge produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios. Os pagãos atribuíram imediatamente a causa do estranho fenômeno aos cristãos, que com suas recusas haviam irritado ainda mais o seu deus. 

Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Imediatamente foi preso, conduzido diante do governador, que o obrigou a prestar o culto à Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isto morreu decapitado naquele mesmo instante. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. De lá as relíquias foram transportadas para a cidade andaluza de Ubeda, na Espanha.


Fonte: Paulinas

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Evangelho: Novo mandamento do amor



Novo mandamento do amor 

 Mt 5,43-48

"Ouvistes que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!' Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito. 


São Policarpo de Esmirna - 23 de Fevereiro



Nascido em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu biógrafo e discípulo predileto, Irineu, venerado como o "Apóstolo da França" e sucessor de Timóteo em Lion. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.

Foi amigo de fé e pessoal de Inácio Antioquia, que esteve em sua casa durante seu trajeto para o martírio romano em 107. Este escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna, antes de morrer, enaltecendo as qualidades do zeloso bispo. No governo do papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, representando as igrejas da Ásia para discutirem sobre a mudança da festa da Páscoa, comemorada em dias diferentes no Oriente e Ocidente. Apesar de não chegarem a um acôrdo, se despediram celebrando juntos a liturgia, demonstrando união na fé, que não se abalou pela divergência nas questões disciplinares.

Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas em fortalecer a fé do seu rebanho. Ele escreveu várias cartas, porém a única que se preservou até hoje foi a endereçada aos filipenses no ano 110. Nela, Policarpo exaltou a fé em Cristo, a ser confirmada no trabalho diário e na vida dos cristãos. Também citou a Carta de Paulo aos filipenses, o Evangelho, e repetiu as muitas informações que recebera dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, a Igreja o considera "Padre Apostólico", como foram classificados os primeiros discípulos dos apóstolos.

Durante a perseguição de Marco Aurélio, Policarpo teve uma visão do martírio que o esperava, três dias antes de ser preso. Avisou aos amigos que seria morto pelo fogo. Estava em oração quando foi preso e levado ao tribunal. Diante da insistência do pro cônsul Estácio Quadrado para que renegasse a Cristo, Policarpo disse: "Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão"! Foi condenado e ele mesmo subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos". Mas a profecia de Policarpo não se cumpriu: contam os escritos que, mesmo com a fogueira queimando sob ele e à sua volta, o fogo não o atingiu. 

Os carrascos foram obrigados a matá-lo à espada, depois quando o seu corpo foi queimado exalou um odor de pão cosido. Os discípulos recolheram o restante de seus ossos que colocaram numa sepultura apropriada. O martírio de Policarpo foi descrito um ano depois de sua morte, em uma carta datada de 23 de fevereiro de 156,enviada pela igreja de Esmirna à igreja de Filomélio. Trata-se do registro mais antigo do martirológio cristão existente.


Fonte: Paulinas

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cinepipoca: Indomável Sonhadora

Indomável Sonhadora


Hushpuppy (Quvenzhané Wallis) é uma menina de apenas 6 anos de idade que vive em uma comunidade miserável isolada às margens de um rio. Ela está correndo o risco de ficar órfã, pois seu pai (Dwight Henry) está muito doente. Ele, por sua vez, se recusa a procurar ajuda médica. Um dia, pai e filha precisam lidar com as consequências trazidas por uma forte tempestade, que inunda toda a comunidade. Vivendo em um barco, eles encontram alguns amigos que os ajudam. Entretanto, o pai vê como única saída explodir a barragem de uma represa próxima, o que faria com que a água baixasse rapidamente e a situação voltasse a ser como era antes.


Fonte: Adoro Cinema

Sesse sábado teremos Catequeses rumo a JMJ



Nesse sábado(23) será realizada em todos os vicariatos do RJ as Catequeses Rumo a JMJ. No Vicariato da Leopoldina será na Paróquia Bom Jesus na Penha, o horário de início será às 08h da manhã. Traga seu grupo, vamos encher nossas catequeses.

As catequeses nos demais vicariatos serão em:


Vicariato Jacarepaguá – Paróquia Nossa Senhora do Loreto (Loretão) - Freguesia
Vicariato Norte – Unicirco Marcos Frota – Quinta da Boa Vista
Vicariato Oeste 1 – Paróquia de Sant’Ana – Campo Grande
Vicariato Oeste 2 – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Realengo
Vicariato Suburbano – Paróquia São Brás – Madureira
Vicariato Sul – Paróquia Nossa Senhora de Copacabana – Copacabana
Vicariato Urbano – Paróquia de Sant’Ana – Centro
Subsede Diocese de Duque de Caxias – Catedral Santo Antônio

Evangelho: Pedro reconhece em Jesus o Filho de Deus




Pedro reconhece em Jesus o Filho de Deus 

 Mt 16,13-19

Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: "Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas". "E vós", retomou Jesus, "quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então declarou: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus". 

Santa Margarida de Cortona - 22 de Fevereiro

                                                          Santa Margarida de Cortona
                                                                       1247-1297


A penitência marcou a vida de Margarida que nasceu em 1247, em Alviano, Itália. Foi por causa de sua juventude, período em que experimentou todos os prazeres de uma vida voltada para as diversões mais irresponsáveis.

Margarida ficou órfã de mãe, quando ainda era muito criança. O pai se casou de novo e a pequena menina passou a sofrer duramente nas mãos da madrasta. Sem apoio familiar, ela cresceu em meio a toda sorte de desordens, luxos e prazeres. No início da adolescência se tornou amante de um nobre muito rico e passou a desfrutar de sua fortuna e das diversões mundanas. 

Um dia, porém, o homem foi vistoriar alguns terrenos dos quais era proprietário e foi assassinado. Margarida só descobriu o corpo, alguns dias depois, levada misteriosamente até ele pela cachorrinha de estimação que acompanhara o nobre na viagem. Naquele momento, a moça teve o lampejo do arrependimento. Percebeu a inutilidade da vida que levava e voltou para a casa paterna, onde pretendia passar o resto da vida na penitência. 

Para mostrar publicamente sua mudança de vida, compareceu à missa com uma corda amarrada ao pescoço e pediu desculpas a todos pelos excessos da sua vida passada. Só que essa atitude encheu sua madrasta de inveja, que fez com que ela fosse expulsa da paróquia. Margarida sofreu muito com isso e chegou a pensar em retomar sua vida de luxuria e riqueza. No entanto, com firmeza conseguiu se manter dentro da decisão religiosa, procurando os franciscanos de Cortona e conseguindo ser aceita na Ordem Terceira.

Para ser definitivamente incorporada à Ordem teria que passar por três anos de provação. Foi nesta época que ela se infligiu as mais severas penitências, que foram vistas como extravagantes, relatadas nos antigos escritos, onde se lê também que a atitude foi tomada para evitar as tentações do demônio. Seus superiores passaram a orienta-la e isso a impediu de cometer excessos nas penitências.

Aos vinte e três anos Margarida de Cortona, como passou a ser chamada, foi premiada com várias experiências de religiosidade que foram presenciadas e comprovadas pelos seus orientadores espirituais franciscanos. Recebeu visitas do anjo da guarda, teve visões, revelações e mesmo aparições de Jesus, com quem conversava com freqüência durante suas orações contemplativas. 

Ela percebeu que o momento de sua morte se aproximava e foi ao encontro de Jesus serenamente, no dia 22 de fevereiro de 1297. Margarida de Cortona foi canonizada pelo Papa Bento XIII em 1728 e o dia de sua morte indicado para a sua veneração litúrgica.


Fonte: Paulinas


Campus Fidei: terra abençada para inicio das obras



Fonte: www.rio2013.com

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cantinho da Culinária - Torta de banana rápida


Olá!  Amigas(os)  Dias abençoados e   A Paz de Deus  a todos!

Humm mais uma receita gostosa para o nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA” uma torta de banana que é uma fruta muito apreciada no Brasil e também é fonte de energia. Aproveite ! Experimente !

Que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos !!!




TORTA DE BANANA RÁPIDA

Por  Kátia Tahan
Rendimento: 15 porções                       Tempo de Preparo: 30min




Ingredientes:
·       2 xícaras de farinha de trigo
·       1 1/2 xícaras de açúcar
·       1 colher de sopa de fermento em pó
·       2 ovos batidos
·       1 copo de leite
·       5 colheres de sopa de margarina
·       10 bananas (tipo nanica ou prata) cortadas na horizontal.

Modo de preparo:

1.    Para a farofa:  Misture numa vasilha a farinha de  trigo, o açúcar, o fermento e reserve.
2.    Derreta a margarina acrescente o leite e os ovos, mexa bem ;
3.    Numa forma untada coloque uma camada de farofa, bananas, farofa, bananas, farofa, por último o líquido por cima sem mexer .
4.    Asse em forno pré aquecido (morno) até dourar .

Fica a dica :
Colocar um pouco de canela em pó na farofa -  fica uma delícia.



Ahh!! Quero ver o seu cometário no nosso blog em ???
Vem aí mais uma receitinha Delícia! Delícia:  Batata Recheada. Até lá !     
Bjkas meus amores

Kátia Tahan


Evangelho: Pedi e vos será dado.




Pedi e vos será dado. 

 Mt 7,7-12

"Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas."


São Pedro Damião - 21 de Fevereiro

                                                                                                                                       São Pedro Damião
                                                                        1007-1072


Pedro nasceu em Ravena, em 1007. Teve uma infância muito sofrida, ficou órfão muito cedo e foi criado de forma improvisada pelos irmãos que eram em grande número. Mesmo assim, o irmão mais velho, Damião, acabou por se responsabilizar sozinho por seus estudos. Estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Pedro, em retribuição à seu irmão Damião, assumiu também o seu nome ao se ordenar sacerdote. 

Pedro Damião, aos vinte e um anos, então na Ordem Camaldulense, por seus méritos logo tornou o superior diretor. As regras da Ordem já eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Passou a criticar severamente conventos onde não havia pobreza e sua influência se estendeu por mosteiros da Itália e da França, entre eles Montecassino e Cluny, que passaram a seguir seus conceitos. Com seu reformismo, trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na austeridade da solidão e da penitência. 

Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de vida simples, adepto à vida monástica e desse modo singular atacava o luxo dos cardeais. Citava os apóstolos Pedro e Paulo como exemplos, pois percorreram o mundo para evangelizar, sendo magros e andando descalços, ou seja, para levar a Palavra de Deus, era necessário sobretudo se despojar dos apegos materiais. Foi desse modo que solidificou a austeridade religiosa e como viveu toda sua existência terrena.

Seu trabalho não parou aí. Havia, na época, a venda de títulos, funções e cargos da Igreja, como se fazia com os títulos feudais. A essa troca de favores se deu o nome de simonia clerical. O ato de comprar ou vender benesses espirituais, era antigo e esse nome deriva de Simão, o Mago, que procurou comprar dos Apóstolos graças espirituais. Dessa forma, cargos da Igreja acabavam ocupados por pessoas despreparadas e indignas que se rebelavam contra a disciplina exigida deles, principalmente com relação ao celibato. 

A Igreja, assim dilacerada, vitimada pelas discórdias e cismas, tinha necessidade de homens cultos e austeros como padre Pedro Damião. Por isso, ele foi chamado à Santa Se para auxiliar nesses combates. Esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com o cardeal Hildebrando, o grande reformador que se tornou o Papa Gregório VII. 

Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, se tornou cardeal e foi designado para a diocese de Óstia. Seus escritos, após a sua morte, prosseguiram doutrinando religiosos importantes. Aos poucos, a situação da Igreja foi se normalizando. Já velho, foi enviado à Ravena para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, na cidade italiana de Faenza, quando voltava de uma missão de paz. 

A fama de sua santidade em vida se cristalizou junto aos fiéis, que então passaram a venerá-lo como santo. Em 1828 o papa Leão XII declarou Santo Pedro Damião e o proclamou também doutor da Igreja, por seus numerosos escritos teológicos e pela incansável e eficiente atuação para a unidade da Santa Mãe, a Igreja Católica de Roma.


Fonte: Paulinas