sábado, 15 de outubro de 2016

DEZ MESES SONHANDO COM UM JUBILEU...


Quando Padre Thiago chamou a mim e ao Nestor Rangel para conversar sobre uma ideia que tinha em mente, não imaginava o que nos aguardava. Quando ele disse que queria que produzíssemos um documentário que contasse a história da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, confesso que o primeiro sentimento que tive no coração foi de medo! Como falar de sua paróquia de uma forma que envolvesse amor mas sabendo os limites dessa parcialidade como paroquiano e profissional? Logo iniciei a etapa principal de qualquer documentário: a pesquisa. Foram dois meses lendo documentos históricos, vendo fotos e vídeos antigos, conversando com paroquianos e conhecendo de forma mais profunda a história que envolve a aparição de Nossa Senhora do Bom Sucesso a Irmã Mariana e a chegada da imagem centenária ao Rio de Janeiro.



Depois partimos para a etapa de construção do roteiro que, diferentemente de um filme, por se tratar de um documentário, serviria para termos um "norte" em nossa jornada, já que, ele iria se transformando conforme o desenrolar dos depoimentos.




A ideia era contar a história de 120 anos da chegada da imagem da Padroeira e dos 50 anos como paróquia através do olhar daqueles que estiveram em momentos importantes dessa história. E lá fomos nós atrás dessas personagens.


Fazer uma viagem no tempo relembrando o passado, viver o presente e sonhar com o futuro.E assim começou a etapa de gravações que levou mais de 5 meses entre sábados,domingos e feriados. Nessa etapa se juntaram a mim, o Nestor nas imagens e Cleice e Cleiciane(nossas gêmeas Mesquitas) como assistentes de produção,câmera e áudio. E lá fomos numa jornada intensa de trabalho mas também de muita emoção! É impressionante como a lente de uma câmera tem o poder de fazer as pessoas abrirem seus corações perante a ela. Haviam momentos em que a voz embargava, os olhos lacrimejavam e tínhamos que dar uma pausa... Depoimentos puros,sinceros e reveladores!





Reunimos um grupo de crianças para falar do futuro e sem dúvida, foi uma das cenas mais desafiadoras para todos nós da equipe, primeiro lugar por se tratar de crianças que não eram atores, eram apenas crianças! E tínhamos que respeitar o tempo delas. Em segundo lugar,procurar otimizar o máximo possível das cenas, pois precisávamos captar aquilo que elas têm de melhor que é a alegria e sabíamos que uma vez cansadas, não teríamos essa "verdade" no sorriso e olhar delas. E em terceiro lugar, foi a primeira cena que imaginei e escrevi no roteiro, a partir dela que todo o restante foi se desenvolvendo e sendo criado. Essa cena era a nossa "menina-dos-olhos" do projeto. Contamos com a ajuda de um drone(um aviãozinho controlado remotamente com uma câmera embutida) que captou imagens aéreas nunca antes mostradas do nosso bairro e de nossa paróquia. 







Depois veio a etapa de edição e pós-produção, na qual envolveram várias madrugadas minha e do meu editor Nestor, pois precisávamos ver todo o material até ali coletado por várias e várias vezes para chegarmos aos pontos mais importantes dos depoimentos de forma que não ficasse exaustivo para o público final. Enquanto isso, eu e minhas assistentes corríamos atrás de mais imagens e de informações que faltavam para complementar o documentário. O material final não chega a metade daquilo que coletamos ao longo desses meses de gravação e infelizmente não dava para entrevistar a todos os paroquianos que temos a certeza que tem muitas histórias tão interessantes quanto para contar, mas esperamos que se sintam representados nas falas de cada um e nas cenas mostradas. No documentário, poderemos ver fotos e vídeos inéditos feitos ao longo desses 120 anos de história.








"Jubileu: O Nosso Bom Sucesso é Jesus" é mais que um documentário, é um relato de amor,dedicação e fé à Cristo Jesus e de devoção a sua Mãe, a Senhora do Bonsucesso!

Texto: Michel Soares
Fotos: Cleice Mesquita /Cleiciane Mesquita /Michel Soares /Rosa Pereira

quarta-feira, 15 de junho de 2016

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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Imagem histórica de N.Sra. do Bonsucesso visitará suas comunidades!


Chegamos a junho, mês do nosso Jubileu! E para iniciarmos o mês celebrando, pela primeira vez em nossa história a imagem histórica de Nossa Senhora do Bonsucesso com mais de 120 anos irá visitar todas as nossas comunidades e passará alguns dias nas capelas!

Essa iniciativa é uma forma da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma de agradecer a todos os fiéis das comunidades de São Miguel Arcanjo, São Jerônimo Emiliani, São José, São Tomé, Igreja Cristo Redentor e da Capela de Nossa Senhora das Graças que ajudaram ao longo desses 50 anos de história de nossa Paróquia!

Ao longo dos dias, serão celebradas missas, Terços e a Ladainha de Nossa Senhora junto ao povo e a Imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso.

Confira o cronograma por onde a imagem passará e fique ligado na programação de cada comunidade.

Dia 04/06(domingo)
Saída da Matriz até a Igreja de São Miguel Arcanjo (Comunidade do Mandela)

Dia 08/06(Quarta-feira)
Saída da Igreja de São Miguel Arcanjo até a Igreja de São Jerônimo Emiliani(Comunidade de Varginha)

Dia 12/06(domingo)
Saída da Igreja de São Jerônimo até a Igreja de São José(Comunidade do Amorim)

Dia 15/06(Quarta-feira)
Saída da Igreja de São José até a Igreja de São Tomé(Bonsucesso)

Dia 18/06(Sábado)
Saída da Igreja de São Tomé seguindo até a Igreja Cristo Redentor(Lar das Irmãs Missionárias na Av.Brasil) e logo depois seguirá até a Capela de Nossa Senhora das Graças(Hospital Federal de Bonsucesso)



Dia 19/06(Domingo) – ABERTURA DA SEMANA DO JUBILEU
Todas as comunidades com seus padroeiros à frente sairão em procissão e se encontrarão na Rua Olga onde subirão todas até a Matriz para a Santa Missa que marcará o início da Semana do Jubileu!

08h30 – Concentração para a saída da procissão na Igreja de São Miguel Arcanjo, passando pela comunidade de São Jerônimo Emiliani e logo depois da Comunidade de São José

09h – Concentração e saída da procissão na Capela de N.Sra. das Graças no HFB, passando pela igreja de São Tomé e seguindo até a Praça das Nações

*O Encontro das procissões acontecerá na Rua Olga para a Missa de Abertura da Semana do Jubileu às 10h da manhã na Matriz.


Texto: Michel Soares
Fotos: Pascom PNSBI

sexta-feira, 22 de abril de 2016

VEM AÍ O 2º AVIVAMENTO PARA MULHERES EM BONSUCESSO!


No próximo dia 1º de Maio, acontece na Igreja de São Tomé Apóstolo em Bonsucesso, o 2º Avivamento para Mulheres cujo o tema é "Mulheres segundo o Coração de Deus". Este avivamento é organizado pela Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma e a expectativa desse ano é que possa reavivar o coração de muitas mulheres para Deus e superar o número de inscritas em 2014 que foram mais de 350 mulheres!

Confirmaram presença no dia Aline Venturi, Maíra Jaber, Vanessa Lima, Patrícia Sousa(Comunidade Coração Novo), Cassia Duarte(Comunidade Recanto de Maria), Luciana Martins(Ministério de Música Canto Novo), Monique Silva, Cilene Gomes, Tininha Elo, Biana Willemem e muito mais!


As inscrições estão acontecendo na nossa secretaria paroquial no tel. 3437-5111 e também no próximo domingo(24/04) na parte da manhã em nossa paróquia. A Igreja de São Tomé está localizada na Av. Nova York,348 - no centro de Bonsucesso.

O valor da inscrição é de R$25 já incluído camisa e almoço!


Mulheres de Deus, venha ter um novo avivamento!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Novena a São José


Oração para todos os dias

São José, providenciai!
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob a vossa proteção a causa que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
(faça o seu pedido)
Ó São José muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança. Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que a vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da Sagrada Família, protegei, amparai e providenciai esta causa que peço agora.
Saúde física e psíquica... São José, Providenciai.
Emprego...
Cura das feridas da alma...
Harmonia na vida familiar...
Restauração do Matrimônio...
Solução na justiça...
Amparo na velhice...
O pão nosso de cada dia...
Estabilidade na vida financeira...
(coloque outras causas para São José, providenciai)
São José, alcançai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
São José, providenciai!
São José, providenciai!
São José, providenciai!

Oremos: Deus, em vossa Providência, infinitamente sábia, escolheu São José para esposo da Virgem Santíssima. Concedei-nos que aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Aos trancos e barrancos: Entenda por que Deus permite tantos problemas e dificuldades na sua vida



“Ainda que o mundo venha abaixo, haveremos de prosseguir.”

A frase acima é uma das minhas prediletas de Teresa D’Ávila. Revela a força de uma alma apaixonada por Deus, que mesmo consciente de suas fraquezas e das dificuldades enfrentadas, conheceu o caminho da perseverança, do prosseguir, do continuar, do ir até o fim.

Seria muito bom se fosse tudo muito fácil na vida cristã! Que durante a nossa caminhada para Deus nada saísse do lugar, tudo permanecesse tranquilo como um lago, calmo como a brisa e fácil como descansar na casa de praia.

Na verdade, experimento outra realidade. Parece que vou mesmo é “aos trancos e barrancos”, caindo e levantando, nas lutas sem fim, no cansaço que não descansa, na labuta do começar sempre de novo, no desejo constante de ser fiel; caminhando sem forças, esperando sempre além, indo mais longe do que meus próprios passos, testemunhando tudo desabar, sem aviso prévio, sem chance de voltar.

É um verdadeiro mar agitado por fortes ondas de tentações, uma ventania de medos e a experiência de nem mesmo ter onde “repousar a cabeça” ou mesmo o coração. Uma sábia irmã de comunidade costumava dizer que quem quer “sombra e água fresca” não deve se meter com o Espírito Santo! E que verdade!

Verdade porque Deus tem a capacidade de nos desinstalar continuamente de nossas seguranças, de fazer o mundo girar de cabeça para baixo, de testar os limites da nossa lógica, de desfazer qualquer planejamento em fração de segundos e de recomeçar todo o processo novamente minutos depois. Tudo isso porque Ele se especializou em nos salvar. E se Ele permanecer no controle das nossas vidas, o mundo pode cair e desabar, venha o que vier, seja o que for, prosseguiremos por Sua Graça e veremos que nada pode impedir que a vontade Dele se cumpra em um coração decidido a ir até o fim.

Quando menos tenho forças, para que a Graça prevaleça diante da minha pequenez, gosto de dizer baixinho, para que Deus escute como um pedido, “não por presunção, mas por vocação”, que “ainda que o mundo venha abaixo”, quero, desejo e preciso prosseguir.

Santa Teresa, Rogai por nós!


(via Shalom)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A solidão da Quaresma

Estamos sós porque somos incompletos – feitos para amizade, amor e plenitude.

De todas as dores que Jesus sofreu em sua paixão, qual lhe doeu mais? Eu suspeito que foi a dor no seu coração e na sua alma. Há limites para a dor física. Pode-se desmaiar e assim distanciar-se um pouco da dor. Mas a dor psíquica (isto é, dor de coração e alma) pode ser sem socorro e imensurável. Pode demorar, e a raiva, permanecer por muito tempo após o doloroso acontecimento. A dor psíquica pode infiltrar-se na profundidade da alma e encontrar lugares ocultos para atormentar, alimentar-se e crescer. A dor do coração e da alma pode fazer nascer o isolamento e o desespero.

Revendo os relatos bíblicos da noite de Quinta-feira Santa até Sexta-feira Santa, vejo que a dor psíquica que causou maior sofrimento em Jesus foi a solidão. Em Mateus 26, vemos que seus amigos mais próximos, após prometerem que permaneceriam fiéis até a morte, não ficaram acordados com ele no jardim das Oliveiras, apesar de Jesus ter suplicado várias vezes. Judas o traiu com um beijo, e os outros apóstolos fugiram quando as autoridades chegaram. Certamente Jesus sofreu terrível solidão, permanentemente abandonado por seus amigos e rodeado por aqueles que o odiavam.

Após sua prisão, Jesus se apresentou sem advogado, nenhum aliado, nem mesmo um amigo para assumir a sua causa perante o Sinédrio (a mais alta Corte de Justiça na antiga Jerusalém). Mais uma vez, Jesus está sozinho, separado de qualquer um que possa ter reivindicado a amá-lo. Certamente o coração de Jesus, o coração do amor perfeito, sofreu terrível solidão naquele momento.

Em Lucas 22, lemos que Jesus olhou para Pedro justamente na hora em que Pedro o negou, mesmo Jesus sabendo que ele faria isso – assim como Jesus havia previsto. Certamente não era nenhum consolo para Jesus, apenas que ele estava certo sobre a negação de Pedro.

Em João 19, lemos que Jesus lamenta na cruz, “tenho sede”. Não é difícil imaginar que sua sede não seja somente de água, mas de amor, de compaixão e de almas.

Mais pungente de tudo, talvez, encontra-se quando lemos em Marcos 15 Jesus clamando na cruz, seu coração trespassado pela dor do abandono, uma dor tão grande que ele se sente abandonado até mesmo por Deus. Certamente uma dor que não é exclusivamente uma dor física, mas uma dor verdadeira e penetrante de coração e alma.

Por que eu menciono tudo isso? Eu poderia partir das palavras acima e fazer um pedido urgente a caminhar com Jesus nesta Quaresma em sua solidão, sua sede de amor e almas, como rezamos nas estações da cruz ou diante do Santíssimo Sacramento. Tais práticas são sempre louváveis, especialmente durante a Quaresma, mas eu falo da solidão de Jesus com um objetivo diferente.

Sabemos que Jesus sofredor pode ser encontrado em nosso vizinho (Mt. 25, 40). Os santos sempre nos pediram para executar as obras corporais e espirituais de misericórdia para com o próximo por amor a Cristo sofredor. Tais obras são sempre importantes – especialmente durante a Quaresma.

Minha preocupação aqui é alertar para o fato doloroso que facilmente negligenciamos o vizinho mais próximo no qual podemos encontrar Jesus, e que é nós mesmos. A solidão que é inevitável neste mundo caído aflige Jesus em seu coração e alma quando ele habita em nós.

Cada um de nós sente a ferida da solidão de vez em quando; alguns sofrem de solidão por uma temporada; e parece que algumas pobres almas são afligidas pela solidão como uma ferida que se recusa a curar. O que uma agraciada e frutuosa Quaresma seria se vivêssemos a liberdade e generosidade necessárias para encontrar e amar Jesus compassivamente sofrendo dentro de nós, como nós passamos por nossa própria paixão da solidão.

Por que estamos sós? Porque nós somos incompletos – feitos para amizade, amor e plenitude. Mesmo a nossa melhor forma humana seria solitária, pois há um buraco na forma de Deus em nossos corações que não pode ser preenchido nesta vida.

Estamos sós porque a nossa cultura está doente, ensina-nos a amar as coisas e usar as pessoas, nos tornando ídolos de criaturas e objetos na esperança de seduzir nossa solidão. Nossa cultura nos exorta a ser canibais sexuais, alimentando-se de carne humana, enquanto nega-se à alma humana que tem sido feita divinamente para o verdadeiro amor.

Estamos sós porque podemos ter afastado o amor ou bloqueado fora de nós o amor. E nós podemos ser solitários apenas por circunstâncias – vivendo em separação ou alienação, não por nossa escolha.

E dentro dessa vida solitária que todos nós enfrentamos, podemos encontrar o Jesus compassivo, o Homem das Dores, esperando por nós. A Quaresma é um tempo privilegiado para promover a liberdade e bondade necessárias para ir ao encontro de Jesus, que se partiu para atender às nossas necessidades. Vamos olhar para Ele e ter com Ele, começando com a dor da solidão dos nossos próprios corações. Vamos agradecer-Lhe por enfrentar sem reservas ou lamentar as nossas necessidades, dores e incompletudes. Através da nossa oração podemos lembrá-Lo que Ele não está sozinho em nós; ao fazer isso, podemos enxergar que nós também não estamos sozinhos. Tal graça surpreendente pode se tornar uma fonte de resistência e esperança, para que fiquemos com Jesus em seu sofrimento, para que possamos regozijar com Ele em sua vitória.

Padre Robert McTeigue, SJ, é um membro da “Maryland Province of the Society of Jesus”. Professor de filosofia e teologia, tem longa experiência na direção espiritual, retiros e formação religiosa. Ensina filosofia na Universidade Ave Maria, FL, e é conhecido por suas aulas de retórica e ética.

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Por que às vezes se toca um sino durante a consagração?

Uma pergunta que todo católico deveria responder.

Durante a missa pré-conciliar (que se celebrava em latim, e na qual os fiéis viam o sacerdote de costas), muitos fiéis se desconcentravam, se distraíam e não distinguiam os diferentes momentos da celebração.
Então, para chamar a atenção dos fiéis nos momentos culminantes da missa, eram usados pequenos sinos (carrilhão), para orientá-los, especialmente na hora da consagração.


No caso da consagração, havia duas formas de chamar a atenção dos fiéis: o sininho que o coroinha tocava e a colocação de uma palmatória (um tipo de castiçal) com uma vela acesa no altar.


Estes sinais permitiam que as pessoas soubessem que algo importante estava acontecendo, ou que estava a ponto de acontecer. Todos os fiéis se colocavam de joelhos, atitude que se mantém até hoje.
Atualmente, como a missa se celebra em língua vernácula, as pessoas estão mais atentas e sabem qual é o momento da consagração; por isso, o uso do sino foi suprimido como obrigatório e mantido como opcional.
Segundo a Instrução Geral do Missal Romano, “um pouco antes da consagração, o ministro, se for oportuno, adverte os fiéis com um sinal da campainha. Faz o mesmo em cada elevação, conforme o costume da região” (n. 150).

Fonte: Aleteia


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

40 PROPÓSITOS PARA A QUARESMA - IMPRIMA O SEU!

Se você deseja fazer conosco os 40 propósitos para esta quaresma e não apanhou o seu folheto na paróquia na quarta-feira, disponibilizamos aqui em nosso blog para que você. Basta imprimir, recortar os quadrados e dobrá-los, toda noite você apanha um propósito que será o seu no dia seguinte.



sábado, 30 de janeiro de 2016

Missa da Vitória de Fevereiro vem aí!


COMUNICADO IMPORTANTE: Nossa próxima Missa da Vitória do dia 04 de fevereiro, será na Igreja de São Tomé Apostolo. Av.Nova York, 348 - Bonsucesso.
Avise a todos os seus amigos e familiares.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Por que é tão importante fazer silêncio na missa?


A eficácia espiritual da missa pode depender do seu silêncio

Nem todo mundo acompanha a missa com atenção. Às vezes, o padre é obrigado a interromper a liturgia para reprovar as conversas entre os fiéis. Esta chamada de atenção não é acidental, porque o silêncio durante a missa tem uma importância acima de tudo teológica. Descubramos o porquê.
 
Silêncio sagrado

"O silêncio na igreja durante o culto sagrado – nos explica o liturgista Pe. Enrico Finotti – é uma questão primordial, porque dele depende, em boa medida, a eficácia espiritual da ação litúrgica."
"No entanto, não considero oportuno intervir nas situações concretas, pois se supõe que cada sacerdote vai se comportar de maneira adequada em circunstâncias às vezes difíceis", acrescenta.

À escuta de Deus

Em sentido geral, explica o sacerdote, podem ser indicadas algumas pautas. Primeiramente, "o clima de silêncio interior e exterior é próprio de cada celebração litúrgica. De fato, trata-se de preparar a alma para escutar Deus, que fala ao seu povo; de elevar-lhe louvores com alegria e receber da sua misericórdia as maravilhas da graça, que são os sacramentos".

A majestade do Pai

Em segundo lugar, observa o Pe. Enrico, "Deus não pode jamais ser reduzido ao nosso nível. Ele permanece sempre permeado pelo fulgor da sua transcendência. Ainda que, com a Encarnação, o Filho unigênito tenha vindo habitar entre nós e tenha permanecido conosco como amigos, Ele não desviou o olhar da majestade divina do Pai, a quem demonstra uma absoluta obediência adoradora".

Os 3 tipos de silêncio

Sobre esta base teológica, a Igreja prevê mais de um tipo de silêncio: "O silêncio preparatório para uma celebração (para os ministros na sacristia e para os fiéis na nave); o silêncio ritual para realizar juntos os gestos e pronunciar as orações estabelecidas, mas também para interiorizar os conteúdos da Palavra proclamada e dos sinais santos presentes nos mistérios sagrados; e o silêncio posterior à celebração, para não dispersar imediatamente a intensidade do recolhimento interior".

A importância do templo

Para distinguir o ambiente de silêncio do da conversação e do encontro fraterno, "a arquitetura eclesiástica clássica outorga primeiro o vestíbulo da igreja e mais adentro o templo, que é o lugar de mediação e de passagem entre o culto do templo e o tumulto do mundo".
"No templo, a devoção do coração e o encontro adorador com Deus se traduz nessa ‘sóbria exaltação do Espírito’ que invade os fiéis no êxodo da assembleia santa, onde recebem a Palavra que salva e o Pão da vida eterna: uma fraternidade regenerada, que do lugar santo se expande para o mundo."

Educar os fiéis

Infelizmente, constata o Pe. Enrico, "no contexto atual, o silêncio não é valorizado e se torna difícil colocá-lo em prática, inclusive na igreja, e a educação para o silêncio litúrgico deve ser retomada com constância e determinação".
"De fato, não existem alternativas: sem silêncio interior e exterior, qualquer tentativa de reflexão, de devoção e de contemplação se extingue ao nascer – adverte. De fato, não é possível considerar suficiente para o crescimento na fé uma celebração litúrgica só formal e exterior. Não podemos honrar Deus somente com palavras, sem uma adequada correspondência do coração."


Fé e paciência

Para concluir, o liturgista convida a não se surpreender pelas "dificuldades que o silêncio pode encontrar inclusive em seu próprio lugar, a igreja, e na ação mais santa, a liturgia".
"Não podemos desanimar. Trabalhemos com confiança, sustentados pela fé, para que, com paciência e gradualmente, o povo cristão alcance novamente essa maturidade religiosa de tempos melhores. Isso não será fruto de imposições formais, mas exigência de uma oração convencida e de uma fé viva."

Fonte: Aleteia

Como melhorar sua participação na Santa Missa





A Missa é o que é central de nossa fé católica. Mais de 40 anos atrás, o Concilio Vaticano II disse que a Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força.

A Eucaristia ou a Missa tem uma dimensão e lado humano, portanto, merece uma preparação a fim de lucrar suas graças e benefícios. Veja estes pontos:

1.) Esteja convencido da Importância da Missa, do seu grande valor. Sem ela, a Igreja Católica e apenas mais uma das muitas igrejas cristãs. É a Eucaristia que nos faz ser diferentes, com um valor imenso. A Missa dominical é o ato mais importante da semana. Depois de participar na Liturgia, o bom cristão planejará outras atividades, como, por exemplo, o tempo de lazer ou passeio, uma visita, fazer um trabalho extra que sobrou, etc.

2.) Prepare-se antes da Missa. Chegue 5-10 minutos antes da hora marcada. Pense sobre aquilo que vai fazer: quer rezar por quem? Que faltas e pecados precisam de um “conserto”? Quais as lacunas e deficiências na sua vida? Deve agradecer a Deus por quais dons e sinais de amor já recebidos?

3.) Seja um membro ativo da Assembleia. A Eucaristia não é uma oração particular como rezar o Terço ou uma novena. É o ato oficial do Corpo de Cristo, prestando culto ao Deus Pai. É importante que cada pessoa cante, responda, participe integralmente no culto, pois o Vaticano II nos disse que deve ser promovida uma ativa participação interna e externa dos fieis....plena na celebração comunitária. Santo Agostinho pregou que quem canta reza duas vezes.

4.) Aproveite dos meios de Penitência oferecidos. Uma das grandes finalidades da Eucaristia é pedir perdão de nossos pecados e ofensas. O Rito Penitencial de cada missa, nem sempre bem aproveitado e realizado muito rápido, merece um destaque maior. É tempo para passar o Filme da Vida e identificar as omissões e maus atos que praticamos.

5.) Expresse os seus sentimentos durante as orações. Hoje em dia muita gente gosta de levantar as mãos, ou inclina todo o corpo num engajamento total da pessoa. Uma vez que a nossa Missa é um ponto de Encontro com o nosso Deus Salvador, deve ter muita alegria, arrependimento de nossas falhas, gratidão de tudo que já recebemos, etc. Não somos anjos. Mostre o seu prazer de estar na casa do Senhor.

6.) Escute com respostas na sua mente. Deus me deu uma inteligência para compreender melhor o Seu plano. O estudo da Teologia é a fé buscando entendimento. A capacidade de pensar é uma das atividades nobres do ser humano. Envolve a sua mente no culto de louvor a Deus, pensando nele, e não em outras coisas.

7.) Aproveite bem os momentos de silêncio. É chato passar uma noite inteira ouvindo um outro falar sobre sua vida, seus sucessos e realizações, sem dar um momento para falarmos. O tempo de Oração não pode ser 100% barulho e fala. Pede tempo de interiorização e reflexão. Parece que há membros das Equipes litúrgicas que são neuróticas, com medo do silêncio. É bom fechar a boca e escutar o que Deus quer nos dizer.

8.) Preste atenção aos Visuais usados. A primeira impressão ao entrar numa igreja católica, são todos os sinais e objetos. Veja as imagens de Santos. Vitrais coloridas. Existem 5 cores litúrgicos para acompanhar o tempo do ano. As luzes e enfeites de Natal, o Presépio, A Vigília Pascal, o Andor do Padroeiro da Paróquia. Nossa religião é muito SACRAMENTAL – usamos sinais para revelar a presença e amor de Deus.

9.) Participe nas preces comunitárias. As chamados aS Orações dos Fieis são como o jornalzinho da comunidade, para saber o que está acontecendo. Não reza pelos doentes da paróquia. Reza pelo “seu” João que vai se submeter a uma cirurgia. Não reza pelos pobres e necessitados. Reza pela Dona Alice cuja casa foi incendiada, ou pelo Francisco que está procurando emprego. Não reza pela Paz mundial, mas que haja união e reconciliação entre grupos ou pessoas da comunidade que estão brigadas.

10.) Entre no espírito da Oração Eucarística. Essa prece litúrgica é o ato do próprio Cristo redimindo-nos e salvando. É um ato de gloria e louvor dado a Deus Pai, quando nos colocamos em sintonia com o seu grande projeto na medida que sentamos à mesa para ser alimentados com o Pão da Palavra e o Pão Eucarístico. Comendo o Corpo de Cristo e bebendo o sangue dele, somos absorvidos e incluídos em Sua própria pessoa. A nossa Missa cria um vinculo de Caridade e união entre os Irmãos.

11.) Saiba como oferecer e adorar. Na Cruz, Jesus se ofereceu totalmente a Deus Pai. Ao recriar o Sacrifício da Cruz, nós nos oferecemos ao Pai como filhos e filhas que querem estar em comunhão com Ele. Louvar e adorar são os atos mais profundos e nobres que um ser humano pode prestar ao seu Criador. A Eucaristia é o momento privilegiado alcançar esta função. Existem pessoas que viajam para países distantes, como Jerusalém ou Roma, Aparecida ou Bom Jesus de Lapa, a fim de encontrar lugares considerados santos. Cada missa transforma a barra do dia a dia em ouro. Aquilo que fazemos todos os dias é santificado e transformado. A Liturgia ensina-nos que a simplicidade de pão e vinho geram o Corpo e Sangue de Cristo.

12.) Aceite o que Deus oferece. Há um tipo de Cristão que reza apenas, Venha a nós. Não quer rezar: Seja feita a Vossa Vontade. A missa ensina-me a ser obediente, Há uma diferença entre uma necessidade e um desejo. Não invente coisas como essenciais para a sua felicidade. Deus que nos criou sabe perfeitamente o que é necessário para a nossa felicidade completa e salvação eterna. Não seja cego. Enxergue os sinais de amor que Deus nos dá. 

Fonte: www.catequisar.com.br