domingo, 30 de junho de 2013

13º Domingo do Tempo Comum - Ano C - 30/06/13



Livro de 1º Reis 19,16-21. 

Naqueles dias, disse o Senhor a Elias: «Ungirás Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meola, como profeta em teu lugar»

Elias partiu e encontrou Eliseu, filho de Chafat, que andava a lavrar com doze juntas de bois diante dele; ele próprio conduzia a duodécima junta. Elias aproximou-se e lançou o seu manto sobre ele. 
Eliseu deixou logo os seus bois, correu atrás de Elias e disse-lhe: «Deixa-me ir beijar meu pai e minha mãe, que depois te seguirei.» Elias disse: «Vai, mas volta, pois sabes o que te fiz.» 
Eliseu, deixando Elias, tomou uma junta de bois e imolou-os. Com a lenha do arado cozeu as carnes, dando-as depois a comer à sua gente. Em seguida, pôs-se a caminho e seguiu Elias para o servir. 


Livro de Salmos 16(15),1-2.5.7-8.9-10.11.

 
Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio. 
Digo ao Senhor: "Tu és o meu Deus."
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,   
a minha sorte está nas tuas mãos.  

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado, 
até de noite me inspira interiormente. 
O Senhor está sempre na minha presença,   
com Ele a meu lado não vacilarei. 

Por isso, o meu coração se alegra 
e a minha alma exulta   
e o meu corpo repousará em segurança. 
Pois Tu não me entregarás à morada dos mortos, 
nem deixarás o teu fiel conhecer a sepultura. 

Hás-de ensinar-me o caminho da vida, 
saciar-me de alegria na tua presença, 
e de delícias eternas, à tua direita. 


Carta aos Gálatas 5,1.13-18.

 
Irmãos: Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes, e não vos sujeiteis outra vez ao jugo da escravidão. 
Irmãos, de facto, foi para a liberdade que vós fostes chamados. Só que não deveis deixar que essa liberdade se torne numa ocasião para os vossos apetites carnais. Pelo contrário: pelo amor, fazei-vos servos uns dos outros. 
É que toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: Ama o teu próximo como a ti mesmo. 
Mas, se vos mordeis e devorais uns aos outros, cuidado, não sejais consumidos uns pelos outros. 
Mas eu digo-vos: caminhai no Espírito, e não realizareis os apetites carnais. 
Porque a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne; são, de facto, realidades que estão em conflito uma com a outra, de tal modo que aquilo que quereis, não o fazeis. 
Ora, se sois conduzidos pelo Espírito, não estais sob o domínio da Lei. 


Evangelho segundo S. Lucas 9,51-62. 


Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, dirigiu-se resolutamente para Jerusalém 
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. 
Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. 
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» 
Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. 
E foram para outra povoação. 
Enquanto iam a caminho, disse-lhe alguém: «Hei-de seguir-te para onde quer que fores.» 
Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» 
E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.» 
Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.» 
Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.» 
Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não está apto para o Reino de Deus.» 

Os primeiros mártires do Cristianismo - 30 de Junho




Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes.

Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles.

Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição.

Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.

Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade.

Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. 

Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.


Fonte: Paulinas

sábado, 29 de junho de 2013

Evangelho: Jesus cura o empregado de um oficial romano


Jesus cura o empregado de um oficial romano 

Mt 8,5-17

Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu criado está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais”. Ele respondeu: “Vou curá-lo”. O centurião disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo sendo subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens; e se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai, e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e se digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, ele faz”. Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: “Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, enquanto os filhos do Reino serão lançados fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. Então, Jesus disse ao centurião: “Vai! Conforme acreditaste te seja feito”. E naquela mesma hora, o criado ficou curado. Entrando na casa de Pedro, Jesus viu a sogra deste acamada, com febre. Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo. Ao anoitecer, levaram a Jesus muitos possessos. Ele expulsou os espíritos pela palavra e curou todos os doentes. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

São Pedro e são Paulo - 29 de Junho




A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.


Fonte: Paulinas

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Evangelho: Jesus cura um leproso


Jesus cura um leproso 

Mt 8,1- 4

Quando Jesus desceu da montanha, grandes multidões o seguiram. Nisso, um leproso se aproximou e caiu de joelhos diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me”. Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica purificado”. No mesmo instante, o homem ficou purificado da lepra. Então Jesus lhe disse: “Olha, não contes nada a ninguém! Mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferenda prescrita por Moisés; isso lhes servirá de testemunho”.

Santo Irineu de Lyon - 28 de Junho




Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna, no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, outro Padre e santo da Igreja. Dele Irineu pôde recolher ainda viva a tradição apostólica, pois Policarpo fora consagrado bispo pelo próprio João Evangelista, o que torna importantíssimos os seus testemunhos doutrinais.

Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por são Policarpo, que o enviou para a Gália, atual França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Lá, trabalhou ao lado de Fotino, o primeiro bispo de Lyon, que, em 175, o enviou a Roma para, junto do papa Eleutério, resolver a delicada questão doutrinal dos hereges montanistas. Esses fanáticos, vindos do Oriente, pregavam o desprezo pelas coisas do mundo, anunciando o breve retorno de Cristo para o juízo final.

Contudo tanto o papa quanto Irineu foram tomados pela surpresa da bárbara perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio. Rapidamente, em 177, ela atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.

Um ano depois, Irineu retornou a Lyon, onde foi eleito e aclamado sucessor do bispo mártir, Fotino. Nesse cargo ele permaneceu vinte e cinco anos. Ocupou-se da evangelização e combateu, principalmente, a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito, junto ao papa Vitor I, na questão da comemoração da festa da Páscoa, quando lhe pediu que atuasse com moderação para manter a união entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente.

A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as heresias", onde trata da falsa gnose, e depois, de todas as outras heresias da época. O texto grego foi perdido, mas existem as traduções latina, armênia e siríaca. 

Importante não só do lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de então.

Mais tarde, um outro tratado, chamado "Demonstração da pregação apostólica", foi encontrado inteiro, numa tradução armênia. Além de vários fragmentos de outras obras, cartas, discursos e pequenos tratados.

Irineu morreu como mártir no dia 28 de junho de 202, em Lyon, e sua festa litúrgica ocorre nesta data. As relíquias de santo Irineu estão sepultadas, junto com os mártires da Igreja de Lyon, na catedral desta cidade.


Fonte: Paulinas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Cantinho da Culinária - Bolo de milharina

Olá!  Amigas(os)  Dias abençoados  e   A Paz de Deus  a todos!

Mais uma receita Fácil de fazer para o nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA “ que é uma DELÍCIA !  Hummmm             

Faça  essa receita maravilhosa !

                       


BOLO DE MILHARINA

Por  Kátia Tahan
Rendimento: 08  porções 
Tempo de Preparo: 45 Min


Ingredientes:

5 ovos  / 
1 xícara (chá) de açúcar / 
1 xícara (chá) de Milharina / 
1 garrafa pequena de leite de coco /
2 medidas de leite   (use a garrafa de leite de coco como medida) / 
1/2 copo de queijo ralado /
100g de manteiga / 
1/2 colher (sopa) de fermento em pó.

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Ponha em uma assadeira média untada e polvilhada com farinha. Leve ao forno pre aquecido, com temperatura média por 35min ou até dourar.

Dica: Se quiser prepare em forminhas de empada , polvilhe açúcar bem peneirado antes de servir.

E lá vem julho, mês da nossa Jornada Mundial da Juventude!!! E você, está rezando por nossa JMJ?

Bjkas meus amores

Kátia Tahan

Evangelho: Quem entra no Reino do Céu.


Quem entra no Reino do Céu. 

Mt 7,21-29

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então, eu lhes declararei: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’. “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!” Quando ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas.

São Cirilo de Alexandria - 27 de Junho



Cirilo nasceu no ano de 370, no Egito. Era sobrinho de Teófilo, bispo de Alexandria, e substituiu o tio na importante diocese do Oriente de 412 até 444, quando faleceu aos setenta e quatro anos de idade.

Foram trinta e dois anos de episcopado, durante os quais exerceu forte liderança na Igreja, devido à rara associação de um acurado e profundo conhecimento teológico e de uma humildade e simplicidade próprias do pastor de almas. Deixou muitos escritos e firmou a posição da Igreja no Oriente. Primeiro, resolveu o problema com os judeus que habitavam a cidade: ou deixavam de atacar a religião católica ou deviam mudar-se da cidade. Depois, foi fechando as igrejas onde não se professava o verdadeiro cristianismo.

Mas sua grande obra foi mesmo a defesa do dogma de Maria, como a Mãe de Deus. Ele se opôs e combateu Nestório, patriarca de Constantinopla, que professava ser Maria apenas a mãe do homem Jesus e não de Um que é Deus, da Santíssima Trindade, como está no Evangelho. Por esse erro de pregação, Cirilo escreveu ao papa Celestino, o qual organizou vários sínodos e concílios, onde o tema foi exaustivamente discutido. Em todos, esse papa se fez representar por Cirilo.

O mais importante deles talvez tenha sido o Concilio de Éfeso, em 431, no qual se concluiu o assunto com a condenação dos erros de Nestório e a proclamação da maternidade divina de Nossa Senhora. Além, é claro, de considerar hereges os bispos que não aceitavam a santidade de Maria.

Logo em seguida, todos eles, ainda liderados por Nestório, que continuaram pregando a tal heresia, foram excomungados. Contudo as idéias "nestorianas" ainda tiveram seguidores, até pouco tempo atrás, no Oriente. Somente nos tempos modernos elas deixaram de existir e todos acabaram voltando para o seio da Igreja Católica e para os braços de sua eterna rainha: Maria, a Santíssima Mãe de Deus.

Cultuado na mesma data por toda a Igreja Católica, do Oriente e do Ocidente, são Cirilo de Alexandria, célebre Padre da Igreja, bispo e confessor, recebeu o título de doutor da Igreja treze séculos após sua morte, durante o pontificado do papa Leão XIII.


Fonte: Paulinas

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Evangelho: Os falsos profetas


Os falsos profetas 

Mt 7,15-20

“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Acaso se colhem uvas de espinheiros, ou figos de urtigas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”


São José Maria Robles Hurtado - 26 de Junho




A condição da Igreja no México foi muito difícil desde que entrou em vigor, em 5 de fevereiro de 1917, a nova Constituição anticlerical e anti-religiosa, depois do longo período de ditadura que a antecedeu.

O clero católico foi objeto de perseguições, ora mais ora menos intensas, com muitos religiosos, leigos e sacerdotes sendo brutalmente assassinados, exclusivamente por serem cristãos. Diga-se, mesmo, que não existia processo, o julgamento era instantâneo e a sentença sumária.

Dentre esses mártires encontramos padre José Maria Robles Hurtado. Ele nasceu em Mascota, Jalisco, na diocese de Tepic, no dia 3 de maio de 1888. Foi pároco de Tecolotlán, em Jalisco, onde difundia a fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Tamanho era seu entusiasmo que escrevia pequenas orações e poesias, que distribuía entre os fiéis para enriquecer ainda mais o culto e louvar o Senhor.

Amado e querido pelo seu rebanho, constituído de camponeses pobres e muito carentes. Para melhor atendê-los, fundou a Congregação das "Irmãs do Coração de Jesus Sacramentado".

Porém, no mês consagrado ao culto do Sagrado Coração de Jesus, em junho de 1927, a horrenda perseguição atingiu a sua paróquia em Tecolotlán, e ele foi levado e encarcerado.

Alguns dias, ou horas antes de ser morto, padre José Maria escreveu uma poesia, na qual expressou seus últimos desejos: "Desejo amar o teu Coração, Jesus meu, com participação total, desejo amá-lo com paixão, desejo amá-lo até o martírio. Com minh'alma te bendigo, meu Sagrado Coração; diga-me: aproxima-se o instante da feliz e eterna união?"

No dia 26 de junho de 1927, o padre José Maria, exatamente pelo grande amor à Cristo, foi amarrado numa árvore, na serra da Quila, em Jalisco, diocese de Autlan, e mantido assim até morrer. Dessa maneira, seguiu para a feliz e eterna união no Sagrado Coração de Jesus, coroado com seu martírio final.

O grupo de vinte e cinco mártires mexicanos no qual estava incluso foi beatificado, em 1992, pelo papa João Paulo II. Mais tarde, o mesmo pontífice, no ano de 2000, canonizou todos eles. A festa de são José Maria Robles Hurtado foi designada para o dia 26 de junho.


Fonte: Paulinas

terça-feira, 25 de junho de 2013

Evangelho: O caminho que leva à vida


O caminho que leva à vida 

Mt 7,6.12-14

“Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las, se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o encontram!”

São Guilherme de Vercelli - 25 de Junho




Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra.


O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio.



Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido como o Mosteiro de Montevergine.



Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor.



Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um mosteiro "duplo", ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria.



E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino.



Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.


Fonte: Paulinas

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma completa hoje 47 anos de evangelização.



Com seus 47 anos de existência, a Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, vem desenvolvendo sua Missão Evangelizadora em busca da unidade, da comunhão e da participação de seus paroquianos e de toda a comunidade local.  A Paróquia guarda esta denominação, em razão da existência do antigo porto de Inhaúma que ficava nas redondezas, e apesar da Matriz ter apenas 4 décadas, sua história tem aproximadamente 115 anos, quando em maio de 1895 é fundada, por alguns devotos católicos, a Irmandade de Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma.

            Alguns anos se passaram e surgiu a ideia de construir o Templo, o que motivou o Sr. Adriano da Rocha Costa e sua esposa a doarem o terreno para a edificação da igreja. No primeiro momento foi construído um barracão de madeira, onde foram celebradas os primeiros atos religiosos, sendo o Templo inaugurado em 25 de março de 1898, mas devido as fortes chuvas, a solenidade foi transferida para o dia 10 de abril. Com o crescimento da região, a Irmandade assume, no ano de 1903, o solene compromisso de realizar em seu Templo, no alto da colina, na Rua Olga, Missas e demais atos litúrgicos todos os domingos e dias santos.

            O desenvolvimento ocorrido no Rio de Janeiro contribuiu com o crescimento do subúrbio carioca em meados do século XX, o que implicou no desejo dos fiéis que a capela fosse elevada a categoria de Matriz.    A partir daí, o Templo passou por grandes reformas e muitas foram as festividades e celebrações para marcar a inauguração das obras. Em 24 de outubro de 1965, foi realizada uma Missa que apreciou a elevação canônica da Capela de Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma em Matriz da Paróquia. Embora o decreto de criação da Paróquia de Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma seja do dia 24 de junho de 1966, a solenidade oficial foi realizada no dia 16 de julho de 1966, em Missa Solene celebrada pelo então Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Jaime de Barros Câmara, sendo o primeiro pároco Pe. Miguel Pietrangelo.

            Em 1972 o antigo Templo foi demolido e foram iniciadas as obras da nova Matriz que podemos apreciar hoje. O dia dedicado à Padroeira é 29 de outubro, embora seja festejada o mês inteiro, havendo novena preparatória, Missa Solene, procissão e muitas festividades.


            A Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma vem construindo sua história através da fé, da perseverança e da esperança em Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, e junto com toda a comunidade busca ir em Missão levando o Evangelho a todos os que precisam.

Fotos do aniversário do Padre Márcio Queiroz
















































Fotos: Michel Soares e Winicius Rocha