terça-feira, 30 de junho de 2015

Arraiá do Jubileu vem aí !


Nos dias 10 e 11 de julho a Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, em Bonsucesso, vai realizar o “Arraiá do Jubileu” dentro das comemorações dos 50 anos de fundação da Igreja. Tradicionalmente conhecido no bairro, o evento este ano vem de cara nova e não será realizado no salão paroquial como de costume, mas na rua, com o objetivo de mostrar aos moradores do bairro e adjacências o rosto jovem da Igreja.
Músicas, barraquinhas com comidas típicas e quadrilhas prometem animar o arraiá, que terá toda renda revertida para as obras que estão sendo realizadas na casa da Mãe do Bom Sucesso – que é Jesus Cristo – para a grande celebração o Jubileu de 50 anos em 2016.
A Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma fica na Rua Olga, 21, em Bonsucesso. Mais informações pelo telefone 3437-5111.   
Texto: Raphael Freire
Arte: Camila Tahan

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Missa marca a abertura do ano jubilar da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma


Quinta-feira, dia 25 de junho de 2015, muitas homenagens e recordações marcaram a Missa em Ação de Graças pelos 49 anos da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma (completados no dia 24). A matriz ficou repleta de pessoas que vieram dar Graças a Deus por nossa paróquia e também pelos 29 anos completados ontem pelo nosso pároco, Padre Thiago Azevedo.



Além da Matriz, estiveram fiéis das capelas São José (Comunidade do Amorim), São Jerônimo Emiliani (Comunidade da Varginha), São Miguel Arcanjo (Comunidade do Mandela), da Igreja São Tomé Apóstolo (Bonsucesso), e da Igreja Cristo Redentor (Irmãs Missionárias da Caridade) que vieram prestar sua homenagem a Matriz e ao nosso pastor.





A Missa foi presidida pelo Padre Thiago e concelebrada por Padre Frank Franciscatto, que veio representando Cônego Abílio Vasconcelos e a Igreja de São Tomé Apóstolo, e auxiliaram na Missa os Diáconos Vicente Ferreira e Rogério Pereira.


No início da Celebração Eucarística foi lido um resumo da história de nossa paróquia, desde a criação até os dias de hoje (essa história você encontra na integra na aba superior de nosso blog “Matriz-História”); no momento do ofertório foram apresentados ao altar do Senhor o Livro Tombo – livro que consta todas as decisões ao longo da história da paróquia –, e o projeto Jubileu, simbolizando o passado, presente e futuro de nossa comunidade.

Na ação de graças, um representante de cada capela, pastoral e movimento e os padres, trouxeram uma rosa para oferecer a Nossa Senhora do Bonsucesso. Padre Thiago aproveitou para anunciar a campanha intitulada: “500 amigos de Nossa Senhora” que consiste em um propósito que durará 12 meses e ajudará no Projeto Jubileu para que a casa da Mãe do Bonsucesso esteja totalmente finalizada até junho do ano que vem quando completa os 50 anos. O sacerdote também ressaltou que os nomes desses 500 amigos e benfeitores serão gravados embaixo do altar!

No final da Missa, Padre Thiago decretou oficialmente aberto o Ano Jubilar da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma e muitas bênçãos serão derramadas na vida de toda a comunidade!




Logo depois, os fiéis puderam se confraternizar no salão paroquial e cumprimentar o aniversariante do dia.

Texto: Michel Soares
Revisão: Raphael Freire
Fotos: Winicius Rocha

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Missa em Ação de Graças pelos 49 anos de nossa paróquia

Na próxima quinta-feira(25) iremos render graças a Deus pelos 49 anos de fundação da Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma e a abertura do Jubileu de Ouro! Também iremos celebrar os 29 anos do nosso pároco, Padre Thiago Azevedo.
Após a missa, teremos uma confraternização no esquema "junta-pratos" onde pedimos a colaboração de um prato salgado ou doce.
Esperamos por você!



MARCA DOS 50 ANOS - MARCA DO JUBILEU DE OURO

A partir de hoje adotamos uma nova identidade visual: "A marca dos 50 anos". Essa marca nos acompanhará até o jubileu de ouro em junho de 2016.


terça-feira, 23 de junho de 2015

Diácono Rogério Pereira: um homem marcado pela Eucaristia


Desde o último dia 4 de junho a Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma (PNSBI) conta com os serviços de mais um homem de Deus. Apresentado a toda comunidade pelo pároco, Padre Thiago Azevedo, na Solenidade de Corpus Christi, o diácono transitório Rogério Pereira da Silva contou para a Pastoral da Comunicação (Pascom) como foi seu chamado à vocação sacerdócio, por onde realizou seu serviço pastoral na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e falou sobre sua personalidade. Confira a entrevista!  

Pascom – Qual é o seu nome, idade e formação.

Diácono Rogério: Diácono Rogério Pereira da Silva, 32 anos, formado em Filosofia, concluindo Teologia. 

Pascom – Como foi o seu chamado à vocação sacerdotal?

Diácono Rogério: Eu não fui criado na Igreja católica, nasci em uma família protestante, mas a minha avó por parte de mãe era católica. Estava com mais ou menos 6 anos de idade e um dia minha avó me chamou para ir com ela na procissão de Corpus Christi, mas ela acabou indo na frente e meu pai depois me levou. Quando eu estava chegando à paróquia o Santíssimo Sacramento estava entrando na Igreja e eu não consegui participar da procissão, mas algo falou dentro de mim: “um dia você poderá levá-lo em suas mãos”. Pois bem, depois disso fiquei até os 19 anos na Igreja Batista. No colégio onde eu estudava tinha um amigo chamado Leonardo, que por sinal estava se preparando para ser crismado, e ele me convidou para ir à Missa e eu fui... Quando chegou o momento de consagrar a Eucaristia, Aquilo me tocou de forma especial. Depois disso, quanto mais eu ficava próximo da Igreja, mais o coração se voltava para a vida sacerdotal. Foi dessa forma que fui sentido o chamado de Deus e todas as vezes que eu via o Padre Zidslaw (Thiago) – pároco da minha paróquia –, celebrando as Missas e atendendo as confissões eu queria ser o que ele era. 

Pascom – Qual é a paróquia de origem do senhor e em quais Igrejas já realizou seu trabalho pastoral?
Diácono Rogério: Minha paróquia de origem e dedica ao Apóstolo São Judas Tadeu, em Bangu. Trabalhei como seminarista nas paroquias: Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz; Nossa Senhora Aparecida, na Kelsom; Nossa Senhora de Fatima, no Alto da Boa Vista; e Nossa Senhora de Guadalupe, no Complexo do Alemão.

Pascom – Como recebeu a notícia de que viria realizar seu serviço diaconal na Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma? Quais foram e são as expectativas?
Diácono Rogério: Tomei um susto! Mas disse sim ao Bispo mesmo sem saber onde ficava a paróquia e como era a realidade... Vim para servir a Deus e a Igreja. 
Pascom – O senhor será ordenado sacerdote em novembro... Como está o coração? 
Diácono Rogério: Sim, serei. Meu coração é de profunda gratidão a Deus. 

Pascom – Responda rápido:

Deus: Criador de todas as coisas, bom e misericordioso. Aquele que nós chamamos de Papaizinho, Abá.

Igreja: É o Sacramento de Cristo, Una, Santa e Católica. 

Sacerdócio: É aquele homem que foi tirado do meio do povo para servir o mesmo povo de Deus, com os Sacramentos. É ele que, participando do único sacerdócio de Cristo, atualiza em cada celebração a paixão, morte e ressurreição do mesmo Cristo.

Família: É a base da sociedade... É nela que nós aprendemos amar e ser amado.

Amigos: É algo precioso que Deus nos dá. 

Um livro: Não um livro, mas o conjunto de livros que nós chamamos de Bíblia. Depois o Catecismo da Igreja Católica e os Padres da Igreja (Patrística).

Um prato: Arroz, feijão e qualquer coisa... Menos fígado (risos).

Um esporte: Futebol e malhação.

Um lugar para o lazer: Praia.

Uma mensagem aos paroquianos da PNSBI: Peço que vocês rezem a Deus por mim para que eu possa ser um bom sacerdote.

Reportagem: Raphael Freire
Foto: Pascom PNSBI

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A propósito da tentativa de inserção da “ideologia de gênero” no Plano Municipal de Educação (PME)

Caríssimos irmãos e irmãs no santo Batismo e pessoas de boa vontade em geral a quem esta Nota Pastoral chegar: saudações de paz e bênçãos de Deus, extensivas a todos os que lhes são queridos.

A Igreja tem acolhido em seus trabalhos sociais todas as situações conflitivas da humanidade e procurado ajudar as pessoas em suas realidades. O arco de atuação é muito grande. Por isso mesmo ela procura contribuir com reflexões em certos momentos da história para que os caminhos da humanidade não levem a situações mais difíceis no futuro.

É de conhecimento de muitos que há em curso uma nova tentativa de se colocar para as nossas crianças e adolescentes, nas escolas, o perigoso ensino – verdadeira doutrinação – da ideologia de gênero. Faz-se, portanto, oportuno lembrar que esta ideologia foi banida do Plano Nacional de Educação (PNE) no ano passado, graças a ingentes esforços das mais variadas forças vivas de nosso país, que interpretaram e respeitaram o pensamento do povo brasileiro. Também houve posicionamento de diversos Bispos e outras lideranças civis e religiosas.

Eis, porém, que agora tal tentativa de implementar esta ideologia volta a assombrar as famílias na votação do Plano Municipal de Educação (PME), ou seja: os vereadores de nossos municípios terão – em suas mãos e consciência, diante de Deus e dos que os elegeram – a difícil missão de rechaçar (caso já esteja presente no texto a ser votado) o que não corresponder à verdade, ou seja, a ideologia de gênero, em seus respectivos municípios. Os legisladores deverão estar atentos, pois se no plano federal não existe essa consideração, será incoerência colocá-la no Plano Municipal. Esta ideologia é de matriz marxista, e, portanto, ateia e materialista. A história, enfim, irá julgar esse passo.

Qual é, no entanto, em suma, o conteúdo desta ideologia, já denunciada mais de uma vez pelo Papa Bento XVI e agora pelo Papa Francisco, que nos leva, como Bispo, a nos pronunciarmos? – Irmãos e irmãs, a ideologia de gênero é malévola em si mesma e tem objetivos bem definidos para a destruição da humanidade.

Deseja ela que se ensine – na teoria e na prática – aos alunos que o sexo biológico dado pela natureza não tem valor algum. Portanto, ninguém nasceria homem ou mulher, mas, sim, um indivíduo indefinido que, obviamente, definiria com o tempo, se deseja ser homem, mulher ou neutro (nem um nem outro), independentemente de suas características fisiológicas.

Deste modo, fica patente que os professores ou demais funcionários de um estabelecimento de ensino não deveriam, caso a ideologia de gênero entrasse em vigor legalmente – se nada for feito – chamar os alunos pequenos de menino ou menina. Isso seria opressão, uma vez que eles ainda não teriam decidido o que serão. O mesmo vale para os pais.  E mais: ambos, pais e professores, poderiam com o tempo, ser punidos pelo Estado se, de acordo com a lei natural e o bom-senso, insistissem em chamar e tratar seus filhos e filhas como tais, ou seja, como menino e menina, e, por conseguinte, homem e mulher.

Depois de derrubar artificialmente as barreiras da diferença sexual natural entre homem e mulher, de modo especial a partir das escolas e de alguns meios de comunicação social com programações específicas, chegar-se-ia à destruição da família. Esta já não deveria ser mais um núcleo natural formado por um homem e uma mulher (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2201-2203), mas, sim, “qualquer aglomerado de pessoas”.

Estaria aberta, em diversos níveis, a porta para as afrontas ao matrimônio, união natural e, para nós que cremos, também querida por Deus e elevada a Sacramento. Isso inclui, por exemplo, a equiparação de uniões de pessoas do mesmo sexo com o casamento; da bestialidade, uma vez que já há quem defenda (lembremo-nos do especialista em bioética Peter Singer) a não discriminação do consórcio carnal do ser humano com animais irracionais, desde que o animal não sofra maus tratos[1], bem como o edadismo ou o etarismo, muito presentes nos Estados Unidos, a proclamar abertamente um tipo de “amor” hoje condenado como pedofilia: o ato sexual entre adultos e crianças de qualquer faixa etária (cf. cf. J. Scala. Ideologia de gênero. S. Paulo: Katechesis/Artpress, 2011, p. 65-67).

É diante desse quadro sombrio que a Igreja, perita em humanidade, ergue a sua voz para, mais uma vez, apesar de incompreendida por alguns, defender a dignidade humana, ameaçada por ideologias contrárias à natureza e, consequentemente, aos planos de Deus. Tão opostas que o Papa Francisco tem rotulado-as como “diabólica”[2], dado que visa a subverter os planos divinos, colocando a criatura no lugar do Criador.

Apelamos, pois, muito cordialmente, a todos os irmãos no santo Batismo e demais homens e mulheres de boa vontade para que fiscalizem as votações do PME em seu município, e tudo façam, ordeira e pacificamente, para impedir que a absurda e antinatural ideologia de gênero penetre em nossas escolas. Eis um dever de consciência decorrente da fé que professamos e que não pode ser traído em momentos como este, no qual somos, especialmente, convocados a ser sal da terra e luz do mundo (cf.Mt 5,13-14).

Que a Virgem Maria, invocada sob o título de Senhora Aparecida, guarde a todos nós, as nossas crianças, seus pais e educadores profissionais, agora e sempre. Amém!


Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ