quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cantinho da Culinária - Torta de Batata com queijo e bacon

Olá ! Amigas (os) dias abençoados e a Paz de Cristo a todos!

Veja no nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA“ uma receitinha rápida e fácil de fazer fica Hummm...uma DELÍCIA , DELÍCIA !! Faça com seus amigos e familiares, vocês vão adorar.

Que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos !!!



TORTA DE BATATA COM QUEIJO E BACON



Por Kátia Tahan
Rendimento: 06 porções                Tempo de Preparo: 1h



Ingredientes
1 kg de batatas medias cortadas em rodelas finíssimas / 
3 xícaras de parmesão ralado / 
2 xíc de provolone ralado / 
Alecrim, Manjericão,Tomilho / 
½ copo de leite / 
½ copo de creme de leite fresco / 
Sal / 
Pimenta moída na hora / 
1 pacote de bacon frito.

Modo de fazer
Cozinhe as rodelas de batata por 3 minutos na água. Escorra-as. Misture os queijos com as ervas frescas. Unte e enfarinhe uma forma de abrir pequena e forre fundo e laterais com as rodelas de batata. Polvilhe com a mistura de queijo. Cubra com as batatas, mais queijo mais batatas e assim por diante até terminar com uma camada de queijo. Misture o leite e o creme de leite e derrame por cima da torta. Cubra a forma com papel alumínio e leve ao forno por 40 minutos. Retire o papel alumínio e volte ao forno por mais 20 minutos. Polvilhe com bacon frito e escorrido. Sirva quente ou fria.

Obs.: Alecrim, manjericão e tomilho dão um toque especial de ervas no prato (opcional).

Nos próximos dias mais uma receita Delícia !
Bjkas meus amores,

KÁTIA TAHAN


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PNSBI inicia novo trabalho com a Pastoral da Sobriedade

Fátima e Rodrigo no curso de formação para os novos agentes da Sobriedade.

Neste ano de 2015 a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro vivência o “Ano da Esperança”. Em unidade com a Igreja no Rio, a Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma iniciou, neste mês de fevereiro, um novo serviço pastoral que tem por objetivo tratar o problema dos vícios, levando esperança e vida nova a todos que estão inseridos dentro desta realidade.




O Grupo de Auto Ajuda Transformação em Deus – Pastoral da Sobriedade pretende acolher todos os que sofrem por causa de algum vício. A dependência é tudo aquilo que tira a pessoa de sua liberdade humana. Elas são muitas, como o vício de álcool, drogas, medicamentos, internet, celular e descontrole sexual. Além disso, em alguns grupos de autoajuda estão aparecendo também casos de depressão. 

Em entrevista a Pastoral da Comunicação (Pascom PNSBI), os psicólogos – e agentes deste novo trabalho –, Fátima Duarte e Rodrigo Franca, falam sobre as atividades que serão desenvolvidas no Grupo de Auto Ajuda Transformação em Deus – Pastoral da Sobriedade.
Rodrigo
Fátima

Qual é o objetivo da Pastoral da Sobriedade?

Fátima e Rodrigo: A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja para o enfrentamento, de maneira concreta, do problema social da exclusão, miséria e violência. Nasceu em 1998, na 36ª Assembleia dos Bispos do Brasil, para responder à delicada questão do uso de drogas. E hoje, vai além. Trata de qualquer tipo de dependência - química ou não – vícios, manias, compulsões. Durante as reuniões semanais é proposto um Programa de Vida Nova através da vivência dos 12 Passos da Sobriedade Cristã. Estas reuniões são cíclicas e ininterruptas e seguem o Calendário Nacional da CNBB - Coordenação Nacional. Em todo o Brasil, durante a semana, simultaneamente, o mesmo passo é trabalhado em cada paróquia. É através da perseverança nas reuniões que o Programa de Vida Nova é proposto, compreendido e adotado como meta individual. Sua vivência leva à conversão. Por meio dele a pessoa é conduzida ao compromisso no agir cristão. A pessoa faz a redescoberta de si mesma, de sua auto-estima, da importância da própria dignidade, dos autênticos valores cristãos, éticos e morais, de sua cidadania. O grupo atua na intervenção, recuperação e reinserção familiar quando exerce ação terapêutica e de evangelização, que traduzida na terapia do amor, trabalha para a sobriedade do dependente e sua família, simultaneamente, durante as reuniões semanais do Grupo de Autoajuda e também atua enquanto pastoral de inclusão quando objetiva a inserção de cada participante tanto nas demais pastorais e atividades existentes na paróquia assim como na sociedade. O objetivo da reunião é tratar o problema da dependência química, abrangendo o grupo familiar, sem, no entanto, promover um confronto entre eles. Enquanto o dependente participa buscando a recuperação, o familiar participa para se orientar e ajudar de maneira efetiva na recuperação de seu dependente. Assim, através de uma interação dinâmica que é a partilha da experiência de vida de cada participante, que acontece nos pequenos grupos, dependente e co-dependentes tomam consciência dos problemas que estão prejudicando o relacionamento familiar.

Vocês passaram por alguma formação para iniciar esse trabalho na paróquia? Como foi esse processo? Contem-nos um pouco...

Sim. Para ser um agente da Pastoral da Sobriedade precisamos passar por um curso de formação, onde o Padre Thiago teve que fazer uma carta de apresentação e dar o seu aval a fim de que a pastoral fosse criada. Essa formação teve a duração de um final de semana, onde nos foi transmitida a maneira correta de conduzir os encontros e é consolidada a cada encontro na vivência dos 12 Passos da Sobriedade Cristã. O curso foi interessante, pois deu para entender de forma clara o que a pastoral faz. Essa pastoral é um constante aprendizado para todos (agentes e assistidos), pois além de uma pastoral é um grupo de autoajuda onde se acolhe pessoas de todas as religiões. Mas vale ressaltar que concentramos todos os encontros na doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, mais precisamente, no Programa de Vida Nova.

Quais são as expectativas para a realização desse trabalho na comunidade?

A nossa expectativa é poder ajudar as pessoas a lidar com alcoolismo e outros vícios, dependências químicas ou não, a resgatar sua dignidade de filhos de Deus e viver uma vida melhor mostrando a eles que os mesmos não estão sozinhos, e assim, promover mudanças e transformações nas vidas das pessoas. É muito importante que todos percebam que se você quer uma mudança, você pode tê-la começando pela sua atitude, com a ajuda de Deus. E a Pastoral por ser abrangente, pois trabalha também com os co-dependentes, proporciona a todos um lugar onde se têm voz, onde eles sabem que qualquer pessoa pode se expressar sem ser julgado (a) ou sem ter medo de alguma consequência... E o resto é deixar que Deus faça o seu trabalho.

De que forma os paroquianos podem auxiliar com o trabalho que vocês desenvolverão, a partir de agora, com a Pastoral da Sobriedade?

Boa pergunta. Os paroquianos podem nos ajudar muito, toda ajuda será sempre bem-vinda. Gostaríamos que eles fizessem desta pastoral um lugar onde eles realmente aprendam a confiar em Deus e entregar suas vidas a ele, queremos sempre trabalhar junto com toda a comunidade. Porém, de início os paroquianos podem ajudar em pequenas coisas como divulgar o trabalho da pastoral. A integração com todas outras pastorais é de extrema importância, inclusive, nos ajudando também com os cantos e animação. Pretendemos criar um grupo alegre, onde teremos, também, a oportunidade de “festejar lutas e vitórias”. Se houver um interesse maior de alguns, podemos indicar os mesmos para fazer o curso de formação e assim os interessados também podem ser agentes.

Quais são os contatos para quem quiser saber mais detalhes sobre a Pastoral?

Os interessados podem ligar para a secretaria da paróquia para se informar sobre os horários dos encontros e/ou nos escrever por e-mail através do endereço: sobriedade.pnsbi@gmail.com.

Reportagem: Raphael Freire
Fotos: Arquivo Pessoal 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fika a Dika - Como tirar cheiro ruim da geladeira - 2ª parte

Olá ! Amigas (os) dias abençoados e a Paz de Cristo a todos!

Continuando a 2ª parte do FIKA A DIKA “ com Kátia Tahan ... cheiro ruim da geladeira tenho mais 2 opções para ajudar todos vocês a resolver probleminhas do dia dia.




2° FIKA A DIKA (Como tirar cheiro ruim da geladeira)

Por: Kátia Tahan


A limpeza da cozinha pode estar em dia, mas o mau cheiro da geladeira é capaz de contaminar todo o ambiente. É possível eliminar o cheiro desagradável com receitas caseiras. Além da tradicional dica da limpeza com água e detergente, truques também é infalível contra esse problema.


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Café
Colocar uma xícara de café em pó ou em grãos depois de ter higienizado a geladeira é uma das dicas de vovó mais conhecida para eliminar o cheiro ruim que aquele alimento estragado deixou.

Carvão
Por absorver as moléculas, o carvão é infalível para eliminar o odor da geladeira e não tem segredo. Basta colocar em um pote um pouco de carvão para ficar livre do cheiro desagradável horas depois.

Viu Fácil ... Fácil !

Nos próximos dias darei outras opções dessa vez de como eliminar cheiros de alho e cebola das mãos.


Fiquem ligados ! Até lá! Bjkas Amores

KÁTIA TAHAN

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Você sabia? 15 fatos esclarecedores sobre o Ano Litúrgico e a Quaresma

Você vai se maravilhar com a sabedoria dos tempos litúrgicos, que nos ajudam a viver a história da Salvação ao longo de todo o ano.


Quaresma é um período muito específico e muito especial do ano litúrgico cristão.
 
MAS O QUE É O ANO LITÚRGICO?
 
1. O ano litúrgico, ou ano cristão, é o espaço de tempo ao longo do qual a Igreja recorda progressivamente a salvação realizada por Deus. A Igreja distribui nesse período os diversos tempos litúrgicos que celebram o mistério de Cristo.
 
2. O ano litúrgico dura de fato um ano, mas não começa nem termina nos dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, como o ano civil. Suas datas de começo e fim são móveis.
 
3. O início do ano litúrgico são as vésperas do I Domingo deAdvento, que ocorre no dia 30 de novembro ou no domingo mais próximo a essa data. O Advento, portanto, é o primeiro tempo litúrgico do ano cristão e nos prepara para o Nascimento de Jesus. Seu término acontece logo antes das vésperas do Natal do Senhor.
 
4. Nas vésperas do Natal do Senhor, tem início o segundo tempo litúrgico do ano cristão: o Tempo do Natal. Ele se estende até o domingo depois da Epifania, ou seja, o dia 6 de janeiro ou o primeiro domingo seguinte ao dia 6 de janeiro.
 
5. Na segunda-feira imediatamente seguinte ao domingo da Epifania, começa o Tempo Comum, que se divide em duas etapas. A primeira etapa vai até a terça-feira de carnaval, incluindo-a. Na Quarta-Feira de Cinzas, o Tempo Comum é interrompido pela sequência de Quaresma, Tríduo Sacro e Tempo Pascal. Somente a partir da segunda-feira seguinte ao domingo de Pentecostes, o qual encerra o Tempo Pascal, é que começa a segunda etapa do Tempo Comum, que ocupará todo o restante do ano cristão, terminando logo antes das vésperas do I Domingo de Advento.
 
6. O Tempo da Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e se prolonga até imediatamente antes da celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa.
 
7. A partir da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, que celebra a instituição da Eucaristia durante a Última Ceia de Cristo com seus Apóstolos, começa o Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor. Seu ápice é a Vigília Pascal e seu término são as vésperas do Domingo da Ressurreição.
 
8. No domingo da Páscoa da Ressurreição, começam os cinquenta dias do Tempo Pascal, que termina no domingo do Pentecostes. O Tempo Pascal, liturgicamente, é como se fosse um único e longo dia de festa pela Ressurreição de Cristo. Seus primeiros oito dias constituem a Oitava da Páscoa: são dias de exultação, celebrados como solenidades do Senhor.

A QUARESMA

1. Em 2015, a Quarta-Feira de Cinzas cai neste dia 18 de fevereiro, dando início à Quaresma.
 
2. O Tempo Quaresmal terminará na Quinta-Feira Santa, em 2 de abril, logo antes do início da Missa Vespertina da Ceia do Senhor. 
 
3. A Quaresma dura seis semanas, que se dividem em três etapas:
  • Os dois primeiros domingos falam das tentações e da transfiguração de Jesus;
  • Os três domingos seguintes abordam aspectos do batismo: no ciclo litúrgico A, por exemplo, fala-se da samaritana (água), do cego (luz) e de Lázaro (vida);
  • E o sexto domingo, que é o Domingo de Ramos ou da Paixão, dá início à Semana Santa.
 
4. O Concílio Vaticano II acentuou o caráter batismal penitencial da Quaresma. A liturgia desse tempo deve nos preparar para a celebração do Mistério Pascal, por meio da recordação do batismo e através das práticas do arrependimento dos nossos pecados e da conversão a uma vida nova em Cristo Ressuscitado.
 
5. A liturgia da Quaresma se caracteriza pela ausência do aleluia, pela austeridade na celebração, pela cor roxa dos paramentos do sacerdote, pela via crúcis, pela confissão sacramental em preparação para a Páscoa, entre outros elementos que destacam a importância da nossa conversão.
 
6. Embora a cor litúrgica do tempo da Quaresma seja o roxo, pode ser usada a cor rósea no Quarto Domingo da Quaresma, que, neste ano, vai cair em 15 de março. Esse é o domingo do “Laetare” (que se pronuncia “letáre” e significa “alegra-te”, em latim). É o domingo que marca a superação de metade da Quaresma e recorda que a Páscoa da Ressurreição já está mais próxima, renovando a nossa alegria cristã mesmo em meio a um período de penitência e conversão.
 
7. A mensagem do papa Francisco para a Quaresma de 2015 é um convite à nossa renovação como católicos. Ele nos explica que a Quaresma é um "tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis; a Quaresma é, sobretudo, um 'tempo favorável' de graça (cf. 2 Cor 6, 2)". Para favorecer essa renovação, o papa Francisco propõe três textos para a nossa meditação:
  • "Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros" (1 Cor 12, 26): sobre a Igreja.
  • "Onde está o teu irmão?" (Gn 4, 9): sobre as paróquias e as comunidades.
  • "Fortalecei os vossos corações" (Tg 5, 8): sobre cada um dos fiéis.
 
Desejamos a você uma intensa e profunda experiência de conversão e renovação nesta Quaresma!

Fonte: www.aleteia.org

Cantinho da Culinária está de volta! Hoje com Escondidinho de macarrão.

Olá amigos!!! Dias abençoados e a Paz de Cristo a todos, estava com saudades! Mas essa minha ausência foi por um bom motivo. Estava testando novas e deliciosas receitas para você fazer em casa e surpreender sua família e amigos!


Veja no nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA“ uma receitinha diferente, transforme sua macarronada tradicional em um rápido e diferente escondidinho fica Hummm DELÍCIA , DELÍCIA !!

Não deixe de fazer... faça com que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos !!!



ESCONDIDINHO DE MACARRÃO



Por Kátia Tahan
Rendimento: 06 porções            Tempo de Preparo: 45 min


Ingredientes:

2 col (sopa) de amido de milho / 
4 xíc (chá) de leite / 
2 xíc (chá) de queijo muçarela ralada / 
Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada ralada a gosto / 
1 lt de creme de leite / 
5 xíc (chá) de macarrão tipo penne ou parafuso tricolor cozido al dente / 
50 g de queijo parmesão ralado para polvilhar .

Modo de preparo:

Dissolva o amido de milho no leite e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Coloque a muçarela, a pimenta, a noz moscada e o sal, mexendo até derreter. Tire do fogo e acrescente o creme de leite. Coloque 4 colheres desse molho no macarrão e misture.
Despeje o macarrão em um refratário médio e cubra com o restante do molho. Polvilhe o queijo parmesão e leve ao forno médio, pré aquecido, por aproximadamente 20 minutos para dourar. Sirva quente!

Dica: Pode colocar presunto, cogumelos, cenoura , palmito, frango etc. Use a sua criatividade.

Nos próximos dias uma receitinha Light para o verão. Até Lá !!

Bjkas meus amores,

KÁTIA TAHAN











quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Meu filho não quer ir à missa. E agora?

Como convencer meu filho a ir à missa? A partir de que idade é obrigatório ir? Estas e outras perguntas esclarecidas pelos especialistas


Os pais querem o melhor para os seus filhos, e isso inclui educá-los para a liberdade, ajudá-los a ser capazes de viver “a partir de dentro”, com sentido. Não se trata de fazerem o que “der na telha” o tempo inteiro, mas tornar realidade em sua vida o que escolheram livremente.
 
Quando um filho diz aos seus pais que não quer ir à missa, é preciso levar em consideração vários fatores: sua idade, as razões que o levam a expressar-se assim, se esta é uma situação circunstancial ou um problema importante etc.
 
Em caso de que se trate de um filho pequeno, o pai e a mãe devem introduzir a criança naquela vida que desejam transmitir-lhe, adaptando-se à sua idade.
 
No caso de católicos, isso inclui acompanhar o filho na missa e tentar mostrar-lhe a grandeza deste mistério, vivido em conjunto com sua família, da mesma maneira que o “obrigam” a ir à escola ou a visitar os avós, ainda que às vezes a criança possa não ter vontade de fazer nada disso.
 
O fato de que o filho mostre sua oposição a assistir à missa pode servir para que os pais se questionem se estão vivendo com plenitude sua identidade e sua união com Cristo e se estão transmitindo a fé aos seus filhos de maneira eficaz – o que é uma obrigação derivada do seu matrimônio católico. Talvez suponha uma oportunidade de renovar sua fé.
 
Por outro lado, quando o filho vai avançando em idade, é necessário que vá assimilando tudo aquilo que lhe transmitiram quando era pequeno, e isso às vezes leva a pequenas ou grandes crises.
 
Neste caminho, o respeito à liberdade deve ser proporcional à idade e à maturidade do filho, e estar acompanhado de uma preocupação pessoal pelo filho de acordo com a responsabilidade como pais, mas isso pode se dar de diversas formas, nem sempre manifestas.
 
Por exemplo, pais cujo filho mais velho não quer ir à missa podem intensificar sua oração por ele, seu acompanhamento paciente, oferecer a Deus também o sofrimento que isso lhes causa, e esforçar-se por viver melhor a missa, como pais. Às vezes, isso émais formativo e eficaz a longo prazo que uma resposta coercitiva.
 
Sacrifício e amor
 
A Madre Teresa de Calcutá disse: “Estamos em uma cultura em que o amor geralmente é identificado com os sentimentos mais do que com um ato de vontade, com o prazer mais do que com o sacrifício”.
 
O que isso quer dizer? Que o amor autêntico é um ato da vontade, e que envolve sacrifícios. Amar, então, é um movimento pessoal que surge do querer e se torna realidade no sacrifício.
 
Em outras palavras, o amor “obriga” a algo. Mas não é uma obrigação inconsciente, sem conteúdo, cega ou realizada de má vontade. É uma obrigação consciente, consequente, conatural, espontânea e realizada com gosto.
 
Infelizmente, a palavra “obrigação” não é bem vista, pois, erroneamente, ela parece ter uma conotação negativa. Por quê? Porque esta palavra implicitamente exige esforço, sacrifício.
 
Uma coisa é certa: o que mais custa costuma ser o que mais vale a pena; o que custa constrói; o que custa dá bons frutos.
 
Negar a si mesmo e carregar a cruz (Mt 16, 24) nos identifica como cristãos, nos permite seguir Cristo onde ele está. Onde? À direita do Pai.
 
Se queremos seguir Jesus, optamos por abrir mão do nosso ponto de vista, por carregar a cruz. Mas fazemos isso por amor a Ele, a nós e aos outros.
 
Sem cruz não há amor. Se cremos, somos obrigados a ser consequentes durante toda a vida; caso contrário, nunca tivemos uma fé de verdade.
 
Por amor, uma pessoa se obriga a fazer várias coisas que, sem amor, nunca faria; sobram exemplos para entender que as coisas sem amor não têm sentido.
 
Obrigamos os filhos a se levantarem, a se arrumarem; obrigamos os filhos a ir à escola; obrigamos os filhos a fazer suas tarefas escolares; obrigamos os filhos a realizar afazeres domésticos; obrigamos os filhos a mudar maus hábitos; obrigamos os filhos a tomar remédios.

Por que os obrigamos a fazer tantas coisas? Porque achamos queisso é o melhor para suas vidas, porque queremos que sua passagem por esta vida seja feliz.
 
Supõe-se que, por trás destas obrigações, encontra-se o exemplo dos pais. Mas por que não “obrigamos” os filhos a conhecer Deus e a se relacionar com Ele? Não queremos sua salvação?
 
O amor obriga a certas coisas. E uma mãe, melhor do que ninguém, sabe muito bem disso. Por amor a Deus e à nossa salvação, nós nos obrigamos a ir à missa. Nossa fé nos obriga a transmitir essa própria fé.
 
Todos nós temos a obrigação de dedicar parte do nosso tempo a consagrá-lo a Deus e a dar-lhe culto, esta é uma lei gravada no coração. É lei natural dar culto a Deus, e a missa é o ato fundamental de culto cristão.
 
Assim, a Igreja concretiza o terceiro mandamento da Lei de Deus e o dever dos cristãos é cumpri-lo, além de ser um imenso privilégio e uma honra.
 
Agora, lembremos o que Jesus disse aos apóstolos: “Deixem que as criancinhas venham a mim”. Portanto, é preciso incentivar o encontro das crianças com Deus, promovê-lo.
 
Como? Entre outras coisas, com o exemplo.
 
Mas, claro, ninguém ama o que não conhece. Se não se conhece Deus, se não se conhece o valor da Missa, se não se conhece a importância dos sacramentos, vai ser difícil dar um exemplo coerente aos filhos.
 
Já sabemos que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Mas, se Deus é amor, como funciona a coisa? É simples: damos a Deus o que Ele nos dá, entregando-nos a Ele com todo o coração, a alma, as forças, a mente (cf. Lc 10, 27).
 
O que significa amar a Deus sobre todas as coisas? Significa que nossa capacidade de amar é dirigida primeiramente a Deus, tem Deus como prioridade; significa amar a Deus acima de tudo e de todos, amando tudo e todos por amor a Ele.
 
Jesus também nos pede que amemos o próximo como a nós mesmos (Mt 22, 39). Em outras palavras, para poder amar o próximo, precisamos primeiro amar a nós mesmos.
 
Jesus não diz para “amar o próximo ao invés de amar você mesmo”, nem “amar o próximo antes de a você mesmo”, e sim “como você ama a si mesmo, amará os outros”.
 
Ou seja, na medida em que você quer ou busca seu bem espiritual e sua relação com Deus, nessa mesma medida é que buscará o bem espiritual dos outros, começando pela sua família: esposo(a), filhos etc.
 
Como combinar estes dois amores: o amor a Deus e o amor a nós mesmos? Onde podemos encontrar esses dois amores? Simples: na santa missa, na vida sacramental, na oração.
 
O que Deus e a Igreja nos pedem?
 
O terceiro mandamento da Lei de Deus nos pede para santificar as festas. E o primeiro preceito da Igreja nos pede ouvir a missa inteira todos os domingos e festas de preceito.
 
A Igreja, como mãe, quer o nosso bem presente e eterno, e por isso pede que todos os fiéis participem da missa aos domingos e nas festas de preceito.
 
“No domingo e nos outros dias festivos de preceito os fiéis têm obrigação de participar na Missa; abstenham-se ainda daqueles trabalhos e negócios que impeçam o culto a prestar a Deus, a alegria própria do dia do Senhor, ou o devido repouso do espírito e do corpo” (Direito Canônico, c. 1247).
 
“A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo” (Catecismo, 2182).
 
Quem tem o dever de ir à missa?
 
As leis eclesiásticas (cânon 11) obrigam os fiéis “sempre que tenham uso de razão suficiente e, se o direito não dispuser outra coisa, que tenham cumprido 7 anos”.
 
Então, a obrigação de cumprir o primeiro mandamento da Igreja é de todos os fiéis a partir dos 7 anos de idade. Isso inclui as festas de preceito, além da missa dominical.
 
Obrigações dos pais cristãos
 
Já se sabe que a família é uma igreja doméstica e, “nesta espécie de igreja doméstica, os pais devem ser para os filhos os primeiros educadores da fé, mediante a palavra e o exemplo” (Lumen Gentium, 11).
 
A partir disso, os pais precisam ajudar os filhos a superar os obstáculos que podem dificultar humanamente sua vida de fé.
 
Devem preparar e motivar seus filhos para que, por sua própria iniciativa, relacionem sua vida cotidiana com Deus.
 
Precisam ajudar os filhos a conhecer Deus e tratá-lo como Pai. Os pais devem rezar pelos filhos e com os filhos. É necessário que criem as disposições adequadas para que os filhos respondam generosamente ao querer de Deus.

Fonte: www.aleteia.org

DEZ SIMBOLOS DA QUARESMA


A quaresma começa, precisamente, com um símbolo bem conhecido e consolidado: a Cinza, que nos lembra a condição efêmera da vida e seu destino de eternidade em Deus. A Cinza de cada ano, recorda também a árvore da Cruz Ressuscitada da Vigília Pascal do ano anterior.

1.- A quaresma é DESERTO. É aridez, solidão, jejum, austeridade, rigor, esforço, penitência, perigo, tentação.

2.- A quaresma é PERDÃO. As histórias bíblicas de Jonas e de Nínive e a parábola do filho pródigo são exemplos dele.

3.- A quaresma é ENCONTRO, é abraço de reconciliação como na parábola do filho pródigo ou na conversão de Zaqueu ou no diálogo de Jesus Cristo com a mulher adúltera.

4.- A quaresma é LUZ, como se põe em evidência, por exemplo, no evangelho do cego de nascimento. É a passagem das trevas para a luz. Jesus Cristo é a luz do mundo.

5.- A quaresma é SAÚDE, símbolo manifestado nos textos como na cura do paralítico ou do filho do centurião.

6.- A quaresma é AGUA. É a passagem da sede de nossa insatisfação para a água viva, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à mulher samaritana.

7.- A quaresma é superação vitoriosa das provas e dificuldades. É LIBERTAÇÃO, TRIUNFO. Algumas figuras bíblicas, que sofrem graves perigos e vencem na prova, são José filho de Jacó, a casta Suzana, Ester, o profeta Jeremias e, sobretudo, Jesus, tentado e transfigurado.

8.- A quaresma é CRUZ. Sinal e presença permanente durante toda a quaresma. Prefigurada no Antigo Testamento e manifestada com o exemplo de Jesus Cristo e com seu convite de carregá-la como condição para o seguimento.

9.- A quaresma é TRANSFIGURAÇÃO. É a luz definitiva do caminho quaresmal, preanunciada e vivida na cena da transfiguração de Jesus. Pela cruz para a luz".

10.- A quaresma é o esforço para retirar o fermento velho e incorporar a FERMENTAÇÃO NOVA DA PÁSCOA RESSUSCITADA E RESSUSCITADORA, agora e para sempre.

Pe. Antônio G. Dalla Costa, CS

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Retiro de Carnaval Rio de Água Viva


A Renovação Carismática Católica, em parceria com a Arquidiocese do Rio, promoverá o Retiro de Carnaval Rio de Água Viva. O evento será de 15 a 17 de fevereiro, de 8h às 18h, no Colégio Salesiano, no Riachuelo. O tema do retiro será: “Deixar-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gl 5,16a).
As pregações do retiro esse ano ficam a cargo do Padre Antonio José, diretor espiritual da RCC. As Missas serão celebradas no domingo, por Dom Assis; na segunda, por Dom Roberto e na terça, Dom Orani João Tempesta, Cardeal e arcebispo do Rio. A entrada é gratuita e não é necessário fazer inscrição. No local, será vendido almoço e lanches.
Informações: riodeaguaviva.rccrj@gmail.com  ou http://www.facebook.com/riodeaguaviva

Retiro de Carnaval da Shalom


O tradicional retiro de carnaval da Comunidade Católica Shalom, "Reviver", acontecerá este ano no campus da Uerj do Maracanã, na Rua São Francisco Xavier, 524, entre os dias 15 e 17, a partir das 8h30; a entrada será gratuita.
Estão previstos cursos, shows, missas diárias, adoração ao Santíssimo Sacramento, além do Seminário de Vida no Espírito Santo. O tema será “A felicidade está aqui!” e o pregador, padre Célio Lourenço, missionário da Comunidade de Vida Shalom, de Fortaleza.
Para quem tem filhos pequenos, haverá o "Reviver Kids”, que acontecerá simultaneamente ao evento principal, em espaço reservado e exclusivo para as crianças. A estrutura do evento conta com lanchonete, espaço para confissões e atendimentos do ministério de Oração e Aconselhamento. O estacionamento é livre.

Mais informações:
Site: www.comshalom.org/rioFacebook: www.facebook.com/shalomrioTelefone: (21) 98110-7575

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A mulher que se negou a abortar em 3 gravidezes complicadas

1ª gravidez: estuprada; 2ª gravidez: abandonada; 3ª gravidez: quimioterapia e risco de má-formação. Mas ela escolheu a vida.


No último dia 22 de janeiro, 15 mil jovens católicos se reuniram no grande estádio Verizon de Washington para o encontro juvenil (YouthRallyAndMassForLife.org) prévio à Marcha pela Vida, realizada todos os anos na capital norte-americana.
 
Um sacerdote jovem, de 28 anos, Pe. Mario Majano, da diocese anfitriã, compartilhou um testemunho que o havia marcado profundamente.
 
Ele explicou que o heroísmo não é ter poderes, como ele imaginava quando era criança, ao ler histórias em quadrinhos de super-heróis, mas "o verdadeiro herói é aquele que não permite que nada, nem grande nem pequeno, o impeça de defender o que sabe que é bom, defender o pequeno, o que vem de Deus".
 
O testemunho que o impressionou foi o de uma mulher.
 
Primeira gravidez: estuprada
 
Quando ainda era estudante, esta jovem foi estuprada e ficou grávida. Sua família a ignorou. Uma amiga tentou convencê-la a abortar: "É uma situação impossível para você, faça o que é mais prático, aborte", disse-lhe.
 
Mas ela respondeu: "Eu não poderia enfrentar o resto da minha vida sabendo que tirei a vida de alguém". E optou por ter a criança.
 
Segunda gravidez: abandonada
 
Alguns anos depois, ela ficou grávida outra vez, agora de um homem a quem amava. Mas ele não queria se comprometer em um casamento e a abandonou. Além disso, ela buscava um título acadêmico e ter um segundo filho a impediria de obtê-lo. Sua família a pressionou para abortar, porque "ela não poderia criar dois filhos sem pai". Inclusive se ofereceram para pagar todos os custos do aborto.
 
"Não importa quão bem intencionada seja esta oferta, não sei como vou lidar com isso, mas... não". Ela disse "não" ao aborto e "sim" à vida.
 
Terceira gravidez: quimioterapia e risco de má-formação
 
Passaram-se 13 anos. Agora, esta mulher estava finalmente casada, mas foi diagnosticada com câncer e começou a receber um intenso tratamento químico. E ficou grávida. Os médicos lhe disseram que deveria abortar, pois, sem dúvida, a criança "não teria nenhuma chance de nascer normal".
 
"Normal ou não, abortar é algo que não posso nem quero fazer", disse ela.
 
O padre que contou a história concluiu: "Este tipo de heroísmo não costuma ser elogiado pela sociedade, mas por nós sim. A esta mulher, pelos seus esforços corajosos, por estar sempre firme, por centrar sua vida no amor, eu simplesmente digo: Obrigado, mãe, muito obrigado!".
 
A emoção tomou conta do estádio Verizon, enquanto 15 mil jovens, numerosos bispos, cardeais e até o núncio do Papa nos Estados Unidos se levantavam para aplaudir a mãe do jovem sacerdote, Rosa, de 53 anos, que estava presente lá e chorava, emocionada, como muitos dos participantes do evento.
 
Rosa tem hoje 4 filhas e 1 filho – que é o sacerdote. "Ele foi meu título acadêmico", disse ela. "Nunca imaginei que ele chegaria a ser padre, mas isso me mostra claramente que Deus o escolheu no meu útero", comentou. O Pe. Mario foi o protagonista da segunda história.
 
"Deus nunca a deixará sozinha"
 
Rosa deixou sua mensagem a todas as mulheres que se encontram em situações semelhantes: "Não se renda, Deus tem um plano, sempre. Deus nunca a deixará sozinha".
 
O Pe. Mario está convencido de que o exemplo da sua mãe, sua firmeza, é uma das origens da sua vocação.
 
Além disso, ela sempre ia à igreja em busca de ajuda e a encontrou. "Com seu exemplo, ela nos mostrou que Deus era essencial em nossas vidas, não importa em que circunstâncias. Isso foi uma boa base na minha vida para depois receber o chamado de Deus", disse ele.
 
(Com informações de Religión en Libertad)


Fonte: www.aleteia.org