sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012: Silêncio e Palavra

“Silêncio e Palavra: caminho de evangelização” é o tema para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 20 de maio de 2012. Conforme o Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, divulgado nesta quinta-feira, 29 de setembro, o Papa Bento XVI fez a escolha do tema objetivando a reflexão sobre o valor do silêncio diante da abundância de estímulos nas redes de comunicação.

“No pensamento do Papa Bento XVI, o silêncio não é apresentado simplesmente como uma forma de contraposição a uma sociedade caracterizada pelo fluxo constante e incontrolável da comunicação, bem como um necessário elemento de integração. O silêncio, de fato, justamente porque favorece a dimensão do discernimento e do aprofundamento, pode ser visto como um primeiro grau de acolhimento da palavra. Não há dualidade, então, mas a complementaridade das duas funções que, em seu equilíbrio, aumenta o valor da comunicação e torná-a um elemento indispensável no serviço da nova evangelização”, destaca o comunicado.

O tema escolhido para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2012, ainda de acordo com a Santa Sé, vai ao encontro do desejo do Santo Padre de sintonizar a celebração com o tema do Sínodo dos Bispos: “A nova evangelização para a transmissão da Fé cristã”.

Fonte: http://www.arquidiocese.org.br/

São Jerônimo - 30 de Setembro

São Jerônimo
(347-420)


É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos, de todos os tempos, têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347. Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com uma certa liberdade. Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.

Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na Antioquia, em 379. Mas Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.

Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse trabalho, dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílo de Trento.

Romano de formação, Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e eloqüente ao mesmo tempo. Dono de personalidade e temperamento fortíssimo, sua passagem despertava polêmicas ou entusiasmos.

Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para que prevalecesse o direito espiritual.

Jerônimo era fantástico, consciente de suas próprias culpas e de seus limites, tinha total clareza de seus merecimentos. Ao escrever o livro "Homens ilustres", concluiu-o com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em 30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é celebrado no dia de sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Missa na Capela de São Miguel Arcanjo nessa quinta-feira(29/09)

NESSA QUINTA-FEIRA,29, NÃO HAVERÁ ADORAÇÃO NA MATRIZ, IREMOS TODOS PARA A CAPELA DE SÃO MIGUEL,NO MANDELA,PARA MISSA SOLENE,COM PRESENÇA DE DOM PEDRO CUNHA.

Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael - 29 de Setembro

                 Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael

O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões - Miguel, Gabriel e Rafael - para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.

Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus "mensageiros dos decretos divinos" aqui na terra.

Miguel, que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus". É o arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Na sua página, descrevemos com detalhes as suas aparições citadas na Bíblia . Além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "cura de Deus", teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós, passagem que pode ser lida na página dedicada a ele. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado, também, o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além, é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.

Fonte: www.paulinas.org.br

São Miguel , Arcanjo - 29 de Setembro


O nome Miguel tem o significado de uma pergunta: "Quem é um com Deus?". Uma alusão bem clara do alto grau de convicção e fidelidade que este arcanjo tem no Altíssimo, ao qual atende diretamente no seu trono, comandando o seu exército de anjos. Por isso podemos traduzir seu nome como "semelhança de Deus", já que semelhante não é um sinônimo de igual. Este espírito puro é também chamado e reconhecido como príncipe do céu e ministro de Deus. Seu nome é citado três vezes no Evangelho: no capítulo 12 do livro de Daniel, no capítulo 12 do livro do Apocalipse e na carta de são Judas.

Segundo a Bíblia, é um dos sete espíritos que assistem ao trono do Altíssimo. O profeta Daniel nomeia este arcanjo chamando-o de príncipe protetor dos judeus e depositário das profecias do Antigo Testamento. Sendo assim, Miguel torna-se, também, protetor especial de todos nós, filhos de Deus, pois a Igreja e o seu povo são herdeiros definitivos das revelações e dos mistérios divinos. Por isso Miguel arcanjo assumiu a posição de padroeiro da Igreja Católica.

Miguel arcanjo, protetor dos justos, é assim lembrado na passagem bíblica do Apocalipse. Pois nela se vê que houve uma batalha no céu e Miguel, com seu exército de anjos, teve de combater e vencer a primitiva serpente, chamada de satanás. A partir daquele momento, satanás não tinha mais lugar no céu e foi expulso para a terra, juntamente com seus anjos maus, os demônios. Assim começou a antiga batalha do bem contra o mal.

Espírito vigoroso, atravessa céus e terras inundando os seres humanos com os sentimentos de justiça e arrependimento. Ele intercede pelo nosso livre-arbítrio, defende-nos, pisando nos dragões da indecisão e da dúvida. E quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, para mantermos a serenidade, a fé e para perseverarmos na nossa missão dentro dos preceitos da Igreja de Cristo, até entrarmos na vida eterna.

Na carta de são Judas, lê-se: "O arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: 'Que o Senhor o condene'". Por isso Miguel arcanjo é representado nas artes vestindo armadura e atacando o dragão infernal. Segundo a tradição, foi este arcanjo quem libertou o apóstolo Pedro da prisão e o conduziu entre os guardas. A Igreja Católica tem uma grande devoção pelo arcanjo Miguel, e o comemora no dia 29 de setembro.

Fonte: www.paulinas.org.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sede da JMJ Rio 2013 é inaugurada

 
Cláudia Brito





Foi inaugurada, nesta terça-feira, dia 27 de setembro, a sede do Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013, localizada no 7º andar do Edifício João Paulo II, na Glória. A benção das instalações foi feita pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, e contou com a presença de bispos, vigários episcopais, presbíteros, religiosos, cristãos leigos, jovens e jornalistas.

Durante o evento, foi lançado o regulamento do concurso da logomarca da jornada, que estará disponível no site www.rio2013.com . As inscrições poderão ser feitas até o dia 22 de outubro. No dia 3 de dezembro será feito o anúncio oficial da logomarca escolhida.

— Pessoas do mundo inteiro poderão enviar as suas inspirações e ideias, e uma comissão julgadora vai escolher as melhores sugestões, que serão enviadas para o Pontifício Conselho dos Leigos, que fará a escolha final. Posteriormente, também será lançado o concurso para a letra e a música do hino da jornada, afirmou Dom Orani.

Oração e missão

O Arcebispo do Rio também pediu que todos intensifiquem as orações na intenção da JMJ Rio 2013.

— Pedimos a Deus que aqueles que vão trabalhar aqui e que terão a responsabilidade de levar adiante essa missão sejam cada vez mais cheios da graça de Deus para que, vivenciando a experiência cristã, possam anunciar o Cristo Ressuscitado a todas as pessoas, de maneira especial, aos jovens que aqui estarão. Peço que todos os funcionários, especialmente os que vão trabalhar neste andar, rezem a oração do Espírito Santo, na chegada e na saída, e o Ângelus ao meio-dia, afirmou.

Lembrando São Vicente de Paulo, celebrado pela Igreja no dia 27 de setembro, e o jovem universitário Antonio Frederico Ozanam, que fundou as conferências vicentinas, Dom Orani ressaltou a importância do trabalho que deve ser realizado na jornada.

— Hoje é um dia simbólico para nós, porque São Vicente sempre trabalhou pelos pobres, pelas missões e também pela formação do clero. E esse é o rumo que a providência nos coloca para vivermos. Esperamos que a nossa juventude, inspirada nesses exemplos de santidade, possa vivenciar a missão e testemunhar Jesus Cristo, Nosso Senhor, disse.

O bispo auxiliar e animador do Setor Juventude, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, também destacou a importância da unidade no trabalho missionário.

— Precisamos dar passos para a unidade e comunhão entre as pessoas. Porque, além de um trabalho profissional feito com seriedade, a Igreja procura uma só coisa: unir as pessoas com Deus e entre si. Temos a expectativa que a Jornada Mundial da Juventude em 2013 será um impulso grande para a Igreja no Brasil e em todo mundo, incentivou.
* Fotos: Gustavo de Oliveira

Fonte : Portal da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro










São Wenceslau - 28 de setembro

São Wenceslau
(907-929)

O bondoso monarca da Boêmia, Wratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Wenceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Wenceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Wratislau, elevando ao trono seu filho Wenceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Wenceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Wenceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Wenceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Wenceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Wenceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Wenceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Wenceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.

Fonte: www.paulinas.org.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Igreja Católica Apostólica Romana?

          

       A Igreja Católica Apostólica Romana é a Igreja deixada por nosso Senhor Jesus Cristo para que sejamos guiados e orientados rumo à salvação. Mas o que quer dizer ao pé da letra “Igreja Católica Apostólica Romana”? Muitos não fazem idéia do real significado, por isso apresentaremos uma análise dos termos isoladamente, e posteriormente seu significado como um todo.
            Igreja vem do hebraico Ecclesia que traduzido ao português significa “chamado”, “convocação”, “Assembléia”. Cristo convoca a todos, Ele nos chama para caminhar no caminho da luz para que possamos encontrar a salvação, assim como para sermos suas testemunhas em sua Assembléia.
            A expressão “católica” oriunda do grego Katholikós e do latimcatholicu, significa universal, ou seja, presente pelo mundo todo, conforme a ordem de Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e anunciem a boa notícia para toda a humanidade” (Mc 16, 15). 
            Apostólica do grego apostolikós e do latim apostolicu, significa procedente dos apóstolos, ou pertencente aos apóstolos. Pois foi a eles que Jesus escolheu e enviou, nada mais lógico que a Igreja proceda de suas orientações e esteja sendo orientada pelos seus sucessores, por meio da sucessão apostólica através do sacramento da Ordem.
            A Igreja Católica é chamada Romana, pois tem sua sede em Roma de onde é liderada pelo seu Bispo, o Romano Pontífice, atual Papa Bento XVI.
            Observando agora a expressão Igreja Católica Apostólica Romana, podemos entender que Jesus Cristo chama a todos, de forma universal, por meio de seus ensinamentos transmitidos primeiramente aos apóstolos e a eles confiados para que transmitissem a todas as gerações. Os apóstolos seguindo a ordem de Cristo se organizaram com sua sede em Roma, de onde São Pedro, o primeiro Papa foi martirizado.

Equipe Doutrina Católica

Referências
AQUINO, Felipe Rinaldo Queiros de. Por Que Sou Católico. São Paulo. ed.Lorena: Cléofas, 2008.
Bíblia Sagrada: Edição pastoral. São Paulo: Paulus, 2005.

Arquidiocese lança concurso para Logo JMJ - RIO 2013

O Rio de Janeiro sediará a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) — evento que pretende reunir quatro milhões de jovens do mundo inteiro com o Papa Bento XVI, na segunda quinzena de julho de 2013. Dando largada aos preparativos para este grande encontro, nesta terça-feira, 27 de setembro, a Arquidiocese estará lançando o concurso para a escolha da logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude - RIO2013, durante a inauguração da sede do Comitê Organizador Local (COL/Rio), na Glória.

O anúncio do concurso e a entrega do seu regulamento serão feitos pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, durante a coletiva de imprensa, na qual estarão presentes membros do governo diocesano e das comissões do Comitê.

A sede do Comitê Organizador Local (COL/Rio) da JMJ será o sétimo andar do Edifício João Paulo II, que fica na Rua Benjamin Constant, 23, na Glória.

Fonte: www.arquidiocese.org.br

São Vicente de Paulo - 27 de Setembro

São Vicente de Paulo
(1581-1660)
Fundou as congregações:
A Confraria das Damas da Caridade
Os Servos dos Pobres
Os Padres da Missão
Os Padres Lazaristas
e as Filhas da Caridade


Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.

Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.

Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.

Fonte: www.paulinas.org.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

COSME E DAMIÃO - 26 DE SETMBRO

São Cosme e São Damião
(+ séc. IV)



Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

Comentario do Evangelho de domingo feito por Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo.

Comentário ao Evangelho do dia feito por Clemente de Alexandria (150 - c.215), teólogo
Homilia «Que rico será salvo?», 39-40

«Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder-vos no Reino de Deus»
As portas estão abertas a todo aquele que, em sinceridade, com o coração, se voltar para Deus, e o Pai recebe com alegria um filho que verdadeiramente se arrependa. Qual é o sinal do arrependimento verdadeiro? Não voltar a cair em velhos erros e arrancar do coração, pela raiz, os pecados que nos punham em perigo de morte. Quando estes estiverem apagados, Deus virá habitar-nos. Porque, como diz a Escritura, um pecador que se converte e se arrepende encontrará no Pai e nos anjos do céu uma imensa e incomparável alegria (Lc 15,10). Eis por que o Senhor disse: «Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios» (Os 6,6; Mt 9,13); «Não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim na sua conversão» (Ez 33,11). «Mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve. Mesmo que sejam vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã» (Is 1,18).


Só Deus, de facto, pode remir os pecados e não imputar erros, ainda que o Senhor Jesus nos exorte a perdoar, em cada dia, aos irmãos que se arrependem. E se nós, que somos maus, sabemos dar coisas boas aos outros (Mt 7,11), quanto não será capaz de dar «o Pai das misericórdias» (2 Cor 1,3)? O Pai de toda a consolação, que é bom, cheio de compaixão, de misericórdia e de paciência por natureza, espera os que se convertem. E a verdadeira conversão supõe que deixemos de pecar e que não olhemos mais para trás [...]. Lamentemos amargamente, pois, os erros cometidos e peçamos ao Pai que os esqueça. Ele pode, na Sua misericórdia, desfazer o que foi feito e, com o orvalho do Espírito, apagar as nossas faltas passadas.

domingo, 25 de setembro de 2011

25 de Setembro - 26º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Livro de Ezequiel 18,25-28.
Porém, vós dizeis: 'O modo de proceder do Senhor não é justo.' Escutai, pois, casa de Israel: Então é o meu modo de agir que não é justo? Ou é o vosso que o não é ?
Se o justo se afasta da sua justiça para praticar o mal e morre por causa disto, é por causa do mal que praticou que ele morrerá.
Se o pecador se afasta do pecado que cometeu para praticar o direito e a justiça, ele merece viver.
Se ele se afasta dos pecados que cometeu, viverá certamente, não morrerá.

Livro de Salmos 25(24),4bc-5.6-7.8-9.
Mostra me, SENHOR, os teus caminhos e ensina me as tuas veredas.
Mostra me, SENHOR, os teus caminhos e ensina me as tuas veredas.
Dirige me na tua verdade e ensina me, porque Tu és o Deus meu salvador. Em ti confio sempre.
Lembra te, SENHOR, da tua compaixão e do teu amor, pois eles existem desde sempre.

Não recordes os meus pecados de juventude e os meus delitos. Lembra-te de mim, SENHOR, pelo teu amor e pela tua bondade.
O SENHOR é bom e justo; por isso ensina o caminho aos pecadores,
guia os humildes na justiça e dá lhes a conhecer o seu caminho.

Carta aos Filipenses 2,1-11.
Se tem algum valor uma exortação em nome de Cristo, ou um conforto afectuoso, ou uma solidariedade no Espírito, ou algum afecto e compaixão,
então fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento;
nada façais por ambição, nem por vaidade; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós próprios,
não tendo cada um em mira os próprios interesses, mas todos e cada um exactamente os interesses dos outros.
Tende entre vós os mesmos sentimentos, que estão em Cristo Jesus:
Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus;
no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem,
rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que está acima de todo o nome,
para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que estão no céu, na terra e debaixo da terra;
e toda a língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!”, para glória de Deus Pai.

Evangelho segundo S. Mateus 21,28-32.
«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: 'Filho, vai hoje trabalhar na vinha.’
Mas ele respondeu: 'Não quero.’ Mais tarde, porém, arrependeu-se e foi.
Dirigindo-se ao segundo, falou-lhe do mesmo modo e ele respondeu: 'Vou sim, senhor.’ Mas não foi.
Qual dos dois fez a vontade ao pai?» Responderam eles: «O primeiro.» Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os cobradores de impostos e as meretrizes vão preceder vos no Reino de Deus.
João veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele. E vós, nem depois de verdes isto, vos arrependestes para acreditar nele.»

Fonte: www.evangelhoquotidiano.org

sábado, 24 de setembro de 2011

"VIDEOS QUE MARCAM"

Sábado é dia da nossa sessão "Videos que Marcam". Selecionamos dois videos que esperamos que gostem. E você já sabe, se tiver alguma sugestão envie para pascomonsbi@gmail.com e nos ajude a fazer o blog, afinal ele é seu também!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

João Paulo II: Cartas e Documentos, na UERJ

O Centro de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) — através do Programa de Estudos da Religião (PROEPER) — e a Pastoral Universitária Católica vão realizar, no dia 28 de setembro, das 9h às 18h30min, na Capela Ecumênica da Universidade, o seminário “João Paulo II: Cartas e Documentos”.

O encontro será uma oportunidade para que tanto a comunidade acadêmica quanto a comunidade externa tenham contato com os escritos do Beato João Paulo II. O objetivo é levar os participantes, através das cartas, a uma reflexão sobre o mundo em que vivemos, produzindo saberes sobre inúmeras questões, convidando-os a reconhecer o Pai como o caminho da verdade.
Segundo a organização do evento, as cartas do Beato indicam respostas ao desafio de se viver no mundo moderno. Para o Assessor Eclesiástico da Pastoral Universitária da UERJ, Diácono Marcos Gayoso, os documentos dialogam com as pessoas, pois tratam da vida diária.

— Pensamos em realizar um evento católico que dialogasse com o mundo acadêmico universitário. As cartas nos abriram essa possibilidade, pois elas falam diretamente àquelas pessoas às quais a Igreja deve evangelizar. Falam de coisas da vida diária, iluminadas pela Palavra de Deus e pelo Magistério da Igreja, afirmou Gayoso.

Todos os pensamentos oferecidos pelo Beato João Paulo II para a reflexão sobre a família, a mulher, a criança, os jovens, os artistas e sobre outros membros da sociedade contemporânea serão apresentados para discussão no seminário. Com uma programação extensa e variada, o encontro contará com a presença de bispos, sacerdotes e leigos consagrados da Arquidiocese do Rio de Janeiro, bem como com a presença de outras pessoas que versarão sobre as qualidades do “Papa Comunicador”.

Além dos professores, também palestrarão no seminário: os bispos auxiliares Dom Antônio Augusto Dias Duarte e Dom Nelson Francelino; o Assessor Eclesiástico da Pastoral Universitária da UERJ, Diácono Marcos Gayoso; a religiosa da Congregação Nossa Senhora de Belém Irmã Gabriela da Anunciação e a Coordenadora de Jornalismo do Testemunho de Fé, Andréia Gripp. Para ela, o evento é fundamental para que as pessoas possam se aprofundar e viver a mensagem de valorização da vida deixada pelo Beato.

— Vejo que a figura de João Paulo II tem uma importância singular para a história do século XX. Para a compreensão do homem enquanto pessoa, que tem valor por si mesmo e não por aquilo que possa produzir na sociedade. Um seminário sobre o pensamento de João Paulo II numa universidade pública é de suma importância para o aprofundamento da mensagem deste homem à sociedade moderna, que muitas vezes coloca o valor da vida humana em um plano inferior aos interesses econômicos e financeiros, disse Andréia.

Com a presença evangelizadora da Pastoral Universitária Católica da UERJ, a ideia é que futuramente outros projetos sejam realizados no campus da Universidade. Para participar do seminário não é preciso fazer inscrição e a entrada é franca.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro fica na Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã. Informações pelo telefone 2334-0281 ou através do e-mail proeper_ccs@yahoo.com.br .

Raphael Freire

* Fonte: www.arquidiocese.org.br

23 de Setembro - Emília Tavernier Gamelin

Emília Tavernier Gamelin
Bem-aventurada
(1800-1851)
Fundou as Irmãs
da Providência de Montreal


Emília Tavernier nasceu no dia 19 de fevereiro de 1800, em Montreal, Canadá, última dos quinze filhos de pais humildes, mas virtuosos e trabalhadores.

Quando tinha quatro anos de idade seus pais morreram, então Emília foi confiada a uma tia paterna, que a educou. Desde criança, mostrou grande sensibilidade para com os pobres e miseráveis, demonstrando grande vocação religiosa.

Entretanto, em 1823, casou com João Baptista Gamelin, que compartilhava as suas mesmas aspirações cristãs. Da união nasceram três filhos, que morreram ainda pequeninos. Logo em seguida, também seu marido faleceu. Em meio a essas inúmeras dificuldades, Emília encontrou na Virgem das Dores o modelo para a sua vida de religiosa e abriu o seu coração à caridade misericordiosa para com os necessitados. A sua casa, tornou-se refúgio para pobres, idosos, órfãos, presos, imigrantes, desempregados, surdos-mudos, portadores de deficiência, sendo espontaneamente denominada pela população de "Casa da Providência".

Durante quinze anos multiplicou os seus gestos heróicos, chamando a atenção das autoridades eclesiásticas locais. Em 1841, o bispo de Montreal, Inácio Bourget, foi a Paris e pediu que fôssem enviadas algumas Filhas de São Vicente de Paulo para fundar uma comunidade religiosa, mas não foi escutado. Assim, encontrou para a Casa da Providência outra solução e um plano. Selecionou algumas candidatas da sua própria diocese e confiou-as a Emília Gamelin. Foi assim que nasceram as Irmãs da Providência de Montreal.

Depois de ter sofrido em silêncio muitas provas, Emília Gamelin morreu, vítima de uma epidemia de cólera, no dia 23 de setembro de 1851. Deixou às suas filhas um exemplo e o carisma de extrema caridade e misericórdia para com os pobres, hoje presentes em vários países, desde a América do Norte até a América do Sul.

Em 2001, o papa João Paulo II reconheceu o heroísmo de suas virtudes e, depois, proclamou a fundadora, Emília Tavernier Gamelin, bem-aventurada, cuja festa autorizou para o dia de sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22 de Setembro - Inácio de Santhiá

Inácio de Santhiá
Bem-aventurado
(1686-1770)


Lourenço Maurício nasceu no dia 5 de junho de 1686, em Santhiá, província de Vercelli, Itália. Era o quarto de seis filhos, da rica família dos Belvisotti, cristã, bem posicionada e muito conceituada socialmente. Aos sete anos, ficou órfão de pai, mas a sua mãe cuidou para que os filhos recebessem uma excelente instrução por meio de um sacerdote piedoso. Assim, além de uma formação literária invejável, ele cresceu na oração e amadureceu a sua vocação sacerdotal.

Completou os estudos teológicos em Vercelli, no ano de 1710. Depois de seis anos de frutuoso ministério sacerdotal, entrou na Ordem dos Frades Capuchinhos, emitindo os votos religiosos em 1717 e tomando o nome de frei Inácio. Desde então, foi enviado para vários conventos, sempre obediente e honrado por poder servir os irmãos da Ordem com a sua humilde pessoa.

Inácio de Santhiá foi enviado para Turim-Monte, em 1727, para ser: prefeito de sacristia e confessor dos padres seculares e dos fiéis paroquianos, tarefa que desempenhou também nos últimos vinte e quatro anos de vida. Nesse ministério, demonstrou toda sua caridade paterna, sabedoria e ciência, adquiridas nos livros e por meio das orações contemplativas. Dedicava os seus dias inteiramente ao serviço do confessionário. Com isso, a sua fama de bom conselheiro espiritual difundiu-se rapidamente, trazendo para a paróquia uma grande quantidade de religiosos, sacerdotes e fiéis desejosos de uma verdadeira orientação no caminho da santidade. A todos recebia com a maior caridade, porque os pecadores eram os filhos mais doentes e necessitados de acolhida e compreensão. Passou a ser chamado de "padre dos pecadores e dos desesperados".

Em 1731, o seu bom conceito de guia experiente e sábio levou-o a ocupar os cargos de mestre dos noviços e vigário do Convento de Mondoví, onde também a sua fama de santidade se espalhou entre a população, entusiasmando especialmente os jovens. Durante quatorze anos Inácio ficou na direção do noviciado de Mondoví. Sua única intenção era formar os jovens para a vida, a mortificação, a penitência, e instruía, corrigia e encorajava com atenção e palavras amorosas, fazendo o caminho difícil tornar-se ameno. A sua função de mestre dos noviços só foi interrompida devido a uma grave doença nos olhos, que quase o cegou. Por isso regressou a Turim, no final de 1744, para receber o tratamento adequado.

Foi assim que o frei Inácio retomou o seu apostolado do confessionário, exercido até os seus últimos dias. Morreu com sua fama de santidade no dia 21 de setembro de 1770, em admirável tranqüilidade. A notícia espalhou-se rapidamente e uma multidão de fiéis de todas as classes sociais acorreu para saudar pela última vez o "santinho do Monte", como era chamado. Os milagres atribuídos à sua intercessão logo surgiram e o seu culto ganhou vigor entre os devotos. Até que, em 1966, o papa Paulo VI declarou bem-aventurado Inácio de Santhiá, para ser venerado no dia seguinte à data de sua morte.

Fonte: www.paulinas.org.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Liminar garante transmissão na TV Brasil

A assessoria jurídica da Arquidiocese do Rio de Janeiro, sob os cuidados da advogada Claudine Milione Dutra, conseguiu hoje, 20 de setembro, uma liminar junto à Justiça Federal em Brasília, para manter no ar a transmissão do programa "Santa Missa" na TV Brasil (extinta TVE).

No domingo, dia 18 de setembro, foi feita o que seria a transmissão final da Santa Missa, no ar desde 1989.

A argumentação apresentada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal que opera a emissora, afirmava a necessidade de uma programação religiosa plural. O texto, aprovado no último dia 22 de março de 2011, conforme a Secretaria Executiva do Conselho Curador da emissora, pretendia retirar do ar dois programas católicos, "Santa Missa" e "Palavras de Vida" (no ar desde 1975), e o programa evangélico "Reencontro" (exibido desde 1972).

Para o diretor dos programas católicos, Padre Dionel Amaral, a decisão da justiça foi "uma vitória de Deus.

— Desde julho de 2010, quando foi levantada a questão, o primeiro apelo nosso foi a Deus e também a Nossa Senhora de Nazaré, recordou o Sacerdote.

Padre Dionel lembrou que desde então tem pedido aos fiéis que assistem a Santa Missa para que rezem nessa intenção.

— Ano passado, por ocasião da primeira visita de Nossa Senhora de Nazaré, durante o Círio no Rio, falei que a 'Santa Missa' estaria aberta para recebê-la no ano seguinte (e isso aconteceu no dia 4 de setembro). Se Deus quiser, ano que vem, novamente será possível receber a visita do Círio na celebração", afirmou.

A transmissão da celebração eucarística permite que pessoas impossibilitadas, seja por problemas de saúde, dificuldades de locomoção ou acesso, ou ainda privadas de liberdade, participem da missa aos domingos.



Carlos Moioli e Renata Rodrigues

* Fonte e foto: www.arquidiocese.org.br

Como as hóstias são produzidas? Você sabe?








Acima você poderá conhecer as Irmãs Clarissas de Campina Grande durante o processo de produção de Hóstias.


A Hóstia, que é um pão sem fermento ou ázimo, é produzida com água e farinha de trigo, sem adição de fermento ou sal. Depois de produzidas, elas são compradas pelas às igrejas para serem consagradas pelos sacerdotes durante as Santas Missas e distribuídas aos fiéis durantes a Comunhão ou levadas para os doentes, nos hospitais ou em suas residências. Somente após a consagração é que as Hóstias se tornam o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, se transformam no próprio Jesus Cristo.


A fabricação de Hóstias acontece de forma artesanal, mas também com o auxílio de máquinas, para facilitar o processo de produção. O fabrico é realizado, principalmente, por religiosos, em geral em mosteiros. Existem diferentes tamanhos de partículas: tamanhos maiores para os sacerdotes (aquelas que os padres levantam após a consagração) e tamanhos menores para os fiéis.


21 de Setembro - São Mateus



No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na verdade, o que se imagina é que Levi havia algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã.

Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e que foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo são Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos espalharam-se pelo mundo e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos. Porém foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde mais uma vez foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém o príncipe herdeiro morreu e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

São Mateus morreu por ordem do rei Hitarco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja em que celebrava o santo ofício da missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia, que havia decidido consagrar-se a Jesus. Inconformado com a atitude do santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.

No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. A Igreja determinou o dia 21 de setembro para a celebração de são Mateus, apóstolo.

Fonte: www.paulinas.org.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de Setembro - Santo André Kim Taegon e companheiros


Santo André Kim Taegon
e companheiros mártires
Os 103 mártires coreanos
+1846

A Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico. Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura.

Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo. Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, "A verdadeira doutrina de Deus". Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia.

As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785.

Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis, Porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. Assim, patrocinaram uma verdadeira carnificina entre 1785 e 1882, quando o governo decretou a liberdade religiosa.

Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. Vejamos o seu caminho no apostolado.

André nasceu em 1821, numa família da nobreza coreana, profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "Igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os sacramentos. Tudo funcionou até ser denunciado e morto, aos quarenta e quatro anos, por não renegar a fé em Cristo.

André tinha quinze anos e sobreviveu com os familiares, graças à ajuda dos missionários franceses, que os enviaram para a China, onde o jovem se preparou para o sacerdócio e retornou diácono, em 1844. Depois, numa viagem perigosa vivida, tanto na ida quanto na volta, num clima de perseguição, foi para Xangai, onde o bispo o ordenou sacerdote.

Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. Até que, a pedido do bispo, um missionário francês, seguiu em comitiva num barco clandestino para um encontro com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem enviados ao Vaticano. Foram descobertos e presos. Outros da comunidade foram localizados, inclusive os seus parentes.

André era um nobre, por isso foi interrogado até pelo rei, no intuito de que renegasse a fé e denunciasse seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período e depois morto por decapitação, no dia 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia.

Na mesma ocasião, foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. De nada adiantou, pois a jovem Igreja coreana floresceu com os seus mártires. Em 1984, o papa João Paulo II, cercado de uma grande multidão de cristãos coreanos, canonizou santo André Kim Taegon e seus companheiros, determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.

Fonte: www.paulinas.org

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

19 de Setembro - São Januário ou Gennaro


A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389. A última vez foi em 1988.

O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.

Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte.

No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305.

Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.

Fonte: www.paulinas.org.br

Comentário ao Evangelho do domingo feito por São Gregório Magno

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n°19

«Ide também para a minha vinha»
O Senhor não pára, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a Sua vinha [...]: através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas e, finalmente, através dos apóstolos, Ele procurava, por assim dizer, que a Sua vinha fosse cultivada por intermédio dos Seus trabalhadores. Todos aqueles que, a uma fé firme, acrescentaram boas obras, foram os trabalhadores dessa vinha [...].

Os trabalhadores contratados desde o nascer do dia, da hora terceira, da sexta e da nona designam portanto o antigo povo hebreu que, aplicando-se [...], desde o começo do mundo, a prestar culto a Deus com fé firme, não parou, por assim dizer, de se empenhar na cultura da vinha. Mas à décima-primeira hora os pagãos foram chamados, tendo-lhes sido dirigidas estas palavras: «Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?» De facto, ao longo de todo aquele lapso de tempo por que o mundo passou, os pagãos tinham negligenciado o trabalho que leva à vida eterna, e ali estavam, daquela maneira, o dia inteiro sem nada fazer. Mas reparai bem, irmãos, o que respondem à pergunta que lhes é feita: «É que ninguém nos contratou.» De facto, patriarca algum ou profeta se acercara deles. E que quererão estas palavras dizer: «Ninguém nos contratou para trabalhar», a não ser: «Ninguém nos pregou os caminhos da vida»?

Mas nós, que invocaremos então em desculpa própria, se nos abstivermos de realizar boas obras? Pensai bem: recebemos a fé ao sair do seio de nossa mãe, escutámos as palavras de vida desde o berço e fomos alimentados ao peito da Santa Igreja, dela bebendo, ao mesmo tempo que o leite materno, o néctar da doutrina celeste.

domingo, 18 de setembro de 2011

18 de Setembro - 25º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Livro de Isaías 55,6-9.
Buscai o SENHOR, enquanto se pode encontrar; invocai-o, enquanto está perto.
Deixe o ímpio os seus caminhos, e o criminoso os seus projectos. Volte-se para o SENHOR, que terá piedade dele, para o nosso Deus, que é generoso em perdoar.
Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos oráculo do SENHOR.
Tanto quanto os céus estão acima da terra, assim os meus caminhos são mais altos que os vossos, e os meus planos, mais altos que os vossos planos.

Livro de Salmos 145(144),2-3.8-9.17-18.
Quero Bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.
SENHOR é grande e digno de todo o louvor;
a sua grandeza é insondável.

O Senhor é clemente e compassivo,
é paciente e cheio de bondade.
o Senhor é bom para com todos
a suamesiricórdia se estende a todas as suas obras.

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e misericordioso em todas as suas obras.
O Senhor está perto de todos os que O invocam,
dos que O invocam sinceramente.


Carta aos Filipenses 1,20c-24.27a.
De acordo com a ansiedade e a esperança que tenho de que em nada serei envergonhado. Pelo contrário: com todo o desassombro, agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte.
É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro.
Se, entretanto, eu viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei.
Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor;
mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós.
Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que – quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente – ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho

Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16a.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho,
e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»

Fonte: www.evangelhocotidiano.org.br

Operários da Vinha - Dom Oranir João Tempesta - Arcebispo do Rio de janeiro

     A parábola dos trabalhadores enviados para trabalhar na vinha em horas diferentes do dia sempre criou perplexidade para as pessoas que a leem com os olhos voltados apenas para o interesse do capital. Estamos no XXV domingo do Tempo Comum e o texto do Evangelho é Mt 20,1-16a). A pergunta que ressoa no coração das pessoas é se é aceitável o modo de fazer do patrão que dá o mesmo pagamento para quem trabalhou um dia inteiro e a quem trabalhou uma hora por dia. Não viola, isso, o princípio da justa recompensa?
Os sindicatos se levantariam em coro, hoje, se alguém fizesse o que fez esse patrão. A dificuldade surge a partir de um mal-entendido. Considera-se o problema da recompensa em abstrato ou, e, em geral, em referência à recompensa eterna no céu. Visto dessa maneira, ele realmente contradiz o princípio de que Deus "dá a cada um segundo suas obras" (Rm 2, 6).
     Mas Jesus está se referindo a uma situação concreta, a um caso muito específico. O único dinheiro que é dado a todo o Reino dos Céus que Jesus trouxe à Terra é a oportunidade de fazer parte da salvação messiânica. A parábola começa dizendo: "O reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu...". O problema é, mais uma vez, aquele da posição de judeus e gentios, ou de justos e pecadores, em relação à salvação anunciada por Jesus. Também se os pagãos (respectivamente, os pecadores, os cobradores de impostos, as prostitutas etc.) somente diante da pregação de Jesus decidiram-se por Deus, enquanto antes estavam distantes ("ociosos") e nem por isso ocuparão uma posição diferente no Reino ou inferior. Também esses sentarão à mesma mesa e desfrutarão da plenitude dos bens messiânicos. Na verdade, porque esses se demonstram mais dispostos a aceitar o Evangelho, do que aqueles chamados "justos"; eis que se realiza aqui o que Jesus diz na conclusão da parábola de hoje: "Os últimos serão os primeiros e os primeiros últimos".
A parábola contém um ensinamento de ordem espiritual da máxima importância: Deus chama a todos e chama em todas as horas. O problema, é, em suma, da chamada, mais do que aquele da recompensa. Esta é a maneira com que esta parabóla foi utilizada na exortação de João Paulo II sobre a "vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo" (Christifideles laici). "Os fiéis leigos pertencem àquele povo de Deus que é prefigurado aos trabalhadores da vinha... Ide também vós para a minha vinha. A chamada não é apenas para os pastores, sacerdotes, religiosos e religiosas, mas estende-se a todos. Mesmo os fiéis são pessoalmente chamados pelo Senhor "(CL 1-2).
     Mas assim mesmo podemos reflletir sobre uma questão social importante: o problema do desemprego. Quando perguntou ao mestre: "Por que estais aqui ociosos o dia todo"? Os trabalhadores disseram: "Ninguém nos contratou". Esta resposta poderia ser dada hoje por milhões de desempregados que se encontram sem ocupação.
     Na paróbola aparece o patrão que ao ver os trabalhadores desempregados às cinco da tarde concorda em levá-los mesmo quando eles serão inúteis no trabalho, só para lhes dar a dignidade, ao menos para lhes oferecer a oportunidade de ter um salário e sustentar sua família. Nós ouvimos como foi feito o acordo com os trabalhadores na primeira hora: uma quantidade de dinheiro será a sua recompensa. No momento do pagamento, o proprietário começa a pagar a partir dos últimos, dando-lhes a mesma quantia que tinha combinado com os primeiros. Então, pensaram os primeiros, a nós dará mais que o combinado. Entretanto, também esses recebem o mesmo que os últimos, ou seja, o que havia sido combinado. Ficam chateados, é claro, e murmuram entre si. Eles estão certos, podemos pensar, afinal esta atitude não está correta, pois muitos de nós com eles iríamos protestar, pedindo algum dinheiro a mais. Mas aquilo que receberam, no tempo de Jesus, era o salário mínimo diário, a fim de alimentar uma família... O patrão se preocupa e faz o bem. É bom e correto e depois revela a maldade escondida pelos primeiros trabalhadores. Antes da justiça existe a misericórdia, acima da lei e do contrato existe a atenção pela sobrevivência.
     Aquele patrão sabe que os trabalhadores da última hora têm as mesmas necessidades dos outros; eles também têm filhos para alimentar, como há aqueles da primeira hora. Dando a todos o mesmo pagamento, o patrão mostra não só levar em conta os méritos, mas também a necessidade, diferentemente da mentalidade utilitarista, baseada exclusivamente em premiar o mérito (com frequência mais nominal que real) e pela antiguidade, e não sob as necessidades de cada pessoa. A parábola dos trabalhadores da vinha nos convida a encontrar um equilíbrio mais justo entre as duas exigências: do mérito e da necessidade.
     No contexto da vinha do Senhor, neste domingo, 18 de setembro, receberemos em São Paulo, oriunda de Madrid, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora, que vão peregrinar pelo Brasil e parte da América Latina em preparação à JMJ 2013 Rio de Janeiro. Que estes sinais da nossa fé nos animem a nos preparar condignamente para participar da Vinha do Senhor!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

sábado, 17 de setembro de 2011

SESSÃO: VIDEOS QUE MARCAM

     A partir de hoje teremos, todos os sábados, videos que trazem alguma mensagem de evangelização. Esperamos que gostem. E se você tiver alguma idéia para nos mandar envie para pascompnsbi@gmail.com e nos ajude a melhorar o nosso blog e com isso levar a Palavra do Senhor a toda parte do mundo. Aproveitando gostariamos de agradecer a todos pelo carinho que tem com o nosso blog em especial a você que acessa todos do dias fora do Brasil, em países que nunca imaginaríamos que estivessem nos acessando. Que Deus abençoe a todos!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sábado dia 17 de setembro tem CINECLUBE!

Próximo sábado(17) às 18h, teremos mais uma sessão do nosso Cineclube com o filme: Aparecida, O Milagre.
Horário: 18h
Entrada: Gratuita
Classificação: LIVRE

Sinopse: Na cidade de Aparecida, o menino Marcos (Vinicius Franco) tem uma infância humilde, mas feliz ao lado dos pais, pessoas simples, amorosas e devotas de Nossa Senhora Aparecida.
O menino tem como grande sonho uma chuteira de futebol, que ultrapassa as possibilidades financeiras do pai, trabalhador da construção da Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Para realizar seu sonho, o menino faz uma promessa à Santa: se conseguir a chuteira, nunca mais vai fazer bagunça, ou melhor, ‘só um pouquinho’.
A morte do pai (Rodrigo Veronese) em acidente na Basílica que tanto cultuava, e da qual não pretendia se afastar por nada neste mundo, provoca uma dupla perda no menino: a do companheiro próximo, que lhe narrava os milagres da Santa, e também a fé na Santa idolatrada pelo pai por motivos que não conhece e a quem passa a responsabilizar pela sua morte.
Elenco: Murilo Rosa, Maria Fernanda Candido, Jonatas Faro.
Direção: Tizuka Yamazaki
Gênero: Drama Nacional
Distribuidora: Paramount Pictures

Dicas de Cinema


Por Camila Tahan

Pronta para amar

Estréia nesta semana a comedia romântica “Pronta para amar”, estrelada por Kate Hudson e Gael Garcia Bernal. O filme conta a história de uma mulher chamada Marley, que descobre que está entre a vida e a morte por causa de um câncer. Em meio a sua luta, ela conhece Julian, um rapaz por quem se apaixona. Neste momento decisivo da sua vida, ela percebe que sente mais medo de amar do que de morrer.

Amor a toda prova

O careta Cal Weaver tem quarenta e poucos anos e uma vida perfeita - um bom emprego, uma casa legal, filhos ideais e um casamento com sua namorada do colégio. Mas quando Cal descobre que sua esposa Emily o está traindo e quer o divórcio, sua vida perfeita desaba rapidamente. E para piorar, faz décadas que Cal não tem um encontro amoroso e ele é justamente a definição de alguém sem charme.



Homem do futuro

Zero é um cientista genial, porém infeliz, que odeia a própria vida. Há 20 anos, foi humilhado publicamente na faculdade e perdeu o grande amor de sua vida - Helena. Prestes a ser demitido, Zero aciona, antes de totalmente concluído, o acelerador de partículas mais barato do mundo. O experimento fracassa, mas Zero acidentalmente volta ao passado e se vê diante da chance de alterá-lo. Nosso herói vai aprender que tentar manipular os caminhos do tempo é mais difícil (e confuso) do que parece.



*Fotos: Divulgação

16 de Setembro - São Cornélio


São Cornélio
Papa
séc. III
 
Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.

A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.

Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Mas a toda essa oposição contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.

Entretanto o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.

No exílio, o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.

Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo.

Fonte: www.paulinas.org.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Por que a Cruz é o sinal do Cristão?

Celebrar a Exaltação da Santa Cruz é celebrar a Páscoa, a vida e a salvação que Jesus Cristo conquistou por este instrumento de suplício da época, que hoje, para nós, cristãos, é símbolo de vitória e salvação.
Vejamos:

Mt 10, 38 – Jesus disse: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”.

Mt 16, 24 – “Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.

Lc 14, 27 –“E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo”.

Gl 2, 19 – “Na realidade, pela fé eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado à cruz de Cristo”.

Gl 6, 12.14 – “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.

1Cor 1,18: “A linguagem da Cruz… para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus”.

1Cor 1, 17: “… anunciar o Evangelho, sem recorrer à sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil a Cruz de Cristo”.

Quando o imperador Constantino o Grande, enfrentou seu rival Maxêncio sobre a ponte Milvia, próximo do ano 300, viu nos céus uma cruz luminosa acompanhada dos dizeres: “In hoc signo vinces!” (Por este sinal vencerás). Constantino, então, colocou a sua pessoa e o seu exército sob a proteção do sinal da cruz e venceu Maxêncio, tornando-se imperador supremo de Roma, proibindo em seguida a perseguição aos cristãos pelo Edito de Milão, em 313.

O símbolo resultante da sobreposição das letras gregas X e P, iniciais de Cristo em grego, lembrava Cristo e a Cruz e foi representado no estandarte de Constantino. No fim do século IV, tomou a forma que lembrava a Cruz.

Após a conversão de Constantino († 337) a cruz deixou de ser usada para o suplício dos condenados e tornou-se o símbolo da vitória de Cristo e o sinal dos cristãos, como mostram de muitas maneiras a arte, a Liturgia, a piedade particular e a literatura cristã. A cruz tornou-se, então, sinal da Paixão vitoriosa do Senhor. Conscientes deste seu valor, os cristãos ornamentavam a cruz com palmas e pedras preciosas.

Os Padres da Igreja como Tertuliano de Cartago e Hipólito de Roma, já nos séculos II e III, afirmavam que os cristãos se benziam com o sinal da Cruz. Os mártires tomavam a cruz antes de enfrentar a morte e os santos não se separavam da cruz. As Atas dos Mártires mostram isso.
No entanto, muito antes de Constantino, Tertuliano (†202) já escrevera: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades persignamo-nos a testa o sinal da Cruz” (De corona militis 30). *

S. Hipólito de Roma († 235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, escreveu: “Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42). *

No Novo Testamento a Cruz é símbolo da virtude da penitência, domínio das paixões desregradas e do sofrer por amor de Cristo e da Igreja pela salvação do mundo. Seria preciso apagar muitos versículos do Novo Testamento para dizer que a Cruz é um símbolo introduzido no século IV na vida dos cristãos. O sinal da Cruz é o sinal dos cristãos ou o sinal do Deus vivo, de que fala Ap 7, 2, fazendo eco a Ez 9,4: “Um anjo gritou em alta voz aos quatro Anjos que haviam sido encarregados de fazer mal à terra e ao mar: “Não danifiqueis a terra, o mar e as árvores, até que tenhamos marcado a fronte dos servos do nosso Deus”.

São Clemente de Alexandria, no século III, chamava a letra T (tau), símbolo da cruz, de “figura do sinal do Senhor” (Stromateis VI 11). *

Por tudo isso, a vivência e a iconografia dos cristãos, desde o século I, deram à cruz sagrada um lugar especial entre as expressões da fé cristã. Daí podemos ver que é totalmente errônea a teoria de que a Cruz é um símbolo pagão introduzido por influência do paganismo na Igreja e destinado a ser eliminado do uso dos cristãos. Rejeitar a Cruz de Cristo é o mesmo que rejeitar o símbolo da Redenção e da esperança dos cristãos.
Foto: Canção Nova
Fonte: Portal da Arquidiocese

15 de Setembro - Antonio Maria Schwartz(Bem-aventurado)

 
Antonio (Anton) Maria Schwartz
Bem-aventurado
1852-1929
Fundou a Congregação
dos Pios Operários
Anton, para nós Antonio, nasceu na humilde e cristã família Schwartz, no dia 28 de fevereiro de 1852, em Baden, Áustria, quarto de treze filhos. Seu pai era um simples operário, sem profissão definida, enquanto sua mãe cuidava da casa e dos filhos, que estudavam na escola paroquial daquela cidade.

Aos quinze anos, ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres piaristas. Lá, conheceu a obra do fundador, são José Calazans, tornando-se um seu devoto extremado.

Mas três anos depois as atividades das escolas pias e da própria Ordem foram suspensas na Áustria. Para completar sua formação, ingressou no seminário diocesano, pois queria seguir a vida religiosa. Nessa época, passou por duas graves enfermidades, ambas curadas, segundo ele, por intercessão de Nossa Senhora.

Em 1875, ordenou-se sacerdote e assumiu o segundo nome. Padre Antônio Maria Schwartz foi capelão por quatro anos, depois viajou para Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia de Schshaus. Além disso, começou a orientar, na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional. Tomando como base suas raízes humildes, percebeu as necessidades desses operários.

Para proporcionar-lhes apoio e orientação, fundou a "União dos Aprendizes Católicos sob a Proteção de São José Calasanz", empreendendo uma intensa atividade pastoral. Sem, contudo, abandonar a assistência que prestava aos doentes nos hospitais.

Após quatro anos, pediu ao cardeal de Viena que apoiasse essa Obra, mas o cardeal mostrou que não tinha recursos para financiá-la. Por isso padre Antônio Maria adoeceu literalmente, tanto que precisou dos cuidados das irmãs da Misericórdia. Dois anos. Esse foi o tempo necessário para o cardeal dar seu apoio e sua ajuda, permitindo que ele ficasse apenas com o apostolado junto aos operários e aprendizes.

Padre Antônio Maria recuperou o entusiasmo e, com total dedicação, em 1888, fundou o "Artesanato cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu, durante um longo tempo, sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena", um templo humilde e escondido pelas casas populares. Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los, fundou a "Congregação dos Pios Operários", adotando as Regras de são José de Calasanz, ainda hoje florescente.

Ele vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo Operário de Viena", que dividia opiniões, permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos e chegou ao Parlamento, para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos operários.

Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O papa João Paulo II proclamou-o bem-aventurado Antônio Maria Schwartz em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.

Fonte: www.paulinas.org.br