terça-feira, 30 de abril de 2013

Evangelho: “Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós”



“Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós” 

 Jo 14,27-31a

“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou.”

São José Benedito Cotolengo - 30 de Abril


                                                           São José Benedito Cotolengo
                                                                        1786 - 1842
Fundou as Pequenas casas
da Divina Providência

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.



Fonte: Paulinas


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Evangelho: Jesus promete o Espírito Santo



Jesus promete o Espírito Santo  

Jo 14,21-26

“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” Judas (não o Iscariotes) perguntou-lhe: “Senhor, como se explica que tu te manifestarás a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.


Santa Catarina de Sena - 29 de Abril




Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.


Fonte: Paulinas

domingo, 28 de abril de 2013

5º Domingo da Páscoa - Ano C - 28/04/13



Livro dos Actos dos Apóstolos 14,21b-27. 

Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. 
Fortaleciam a alma dos discípulos, encorajavam-nos a manterem-se firmes na fé, porque, diziam eles: «Temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus.» 
Depois de lhes terem constituído anciãos em cada igreja, pela imposição das mãos, e de terem feito orações acompanhadas de jejum, recomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. 
A seguir, atravessaram a Pisídia, chegaram à Panfília e, 
depois de anunciarem a palavra em Perga, desceram a Atália. 
De lá, foram de barco para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para o trabalho que agora acabavam de realizar. 
Assim que chegaram, reuniram a igreja e contaram tudo o que Deus fizera com eles, e como abrira aos pagãos a porta da fé. 


Livro de Salmos 145(144),8-9.10-11.12-13ab. 


O Senhor é clemente e compassivo, 
é paciente e misericordioso. 
O Senhor é bom para com todos, 
a sua misericórdia se estende a todas as criaturas, 

Graças vos dêem Senhor, todas as criaturas 
e bendigam-vos os vossos fiéis.  
Proclamem a glória do vosso reino   
e anunciem os vossos feitos gloriosos. 

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder, 
a glória e o esplendor do vosso reino.
O teu reino é um reino para toda a eternidade 
e o teu domínio estende-se por todas as gerações. 



Livro do Apocalipse 21,1-5a. 


Eu, João, vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. 
E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. 
E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: «Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 
Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.» 
O que estava sentado no trono afirmou: «Eu renovo todas as coisas.» E acrescentou: «Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras.» 

Evangelho segundo S. João 13,31-33a.34-35. 


Depois de Judas ter saído, Jesus disse: «Agora é que se revela a glória do Filho do Homem e assim se revela nele a glória de Deus. 
E, se Deus revela nele a sua glória, também o próprio Deus revelará a glória do Filho do Homem, e há-de revelá-la muito em breve.» 
«Filhinhos, já pouco tempo vou estar convosco. Haveis de me procurar, e, assim como Eu disse aos judeus: 'Para onde Eu for vós não podereis ir', também agora o digo a vós. 
Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. 
Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.» 



São Pedro Chanel - 28 de Abril




Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.

Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.

Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.

Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.

Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.

A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.

E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.


Fonte: Paulinas

sábado, 27 de abril de 2013

Evangelho: Em Jesus conhecemos o Pai



Em Jesus conhecemos o Pai 

 Jo 14,7-14

“Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto.” Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta”. Jesus respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei”.

Bem-aventurado Tiago Alberione - 27 de Abril


Bem-aventurado Tiago Alberione (1884-1971) Fundador da Família Paulina, cuja missão é "Viver e comunicar Jesus Cristo"

No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou Tiago Alberione bem-aventurado!

Padre Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San Lorenzo di Fossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e trabalhadora. 
O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu: Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção. 

Com 16 anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego Francisco Chiesa. 

No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900, noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma "luz especial" veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir daquele momento ele se sentiu "profundamente comprometido a fazer alguma coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século": "o compromisso de servir à Igreja", valendo-se dos novos meios colocados à disposição pelo progresso. 

No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo), na qualidade de vice-pároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado. 

No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades que se projetavam. 
Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão: pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo, usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo sacerdotal (1911-1915). 
Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que "as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus". Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à "Família Paulina" com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: "inicia-se sempre no presépio". 
A família humana - na qual o Padre Alberione se inspira - é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915) - Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a "Família" cresceu, as vocações masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua forma. 
Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das "filhas" para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento, que gerou também um estilo característico, denominado (estilo) "paulino".

Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador, milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: "Foi São Paulo quem me curou". A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao Fundador: Não temam - Eu estou com vocês - Daqui quero iluminar - Arrependam-se dos pecados. 
Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem Úrsula - Irmã M. Escolástica Rivata.

Espiritualidade
Ao mesmo tempo cresceu o edifício espiritual: o Fundador inculcou o espírito de dedicação por meio de "devoções" de grande expressão apostólica: a Jesus Mestre e Pastor "Verdade, Caminho e Vida"; a Maria Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos; a São Paulo apóstolo. Foi exatamente a referência ao Apóstolo que caracterizou na Igreja as novas instituições como "Família Paulina". A meta a que o Fundador queria que fosse assumida como desafio primordial, é a conformidade plena com Cristo: abraçar por inteiro o Cristo Verdade Caminho e Vida em toda a pessoa, mente, vontade, coração e forças físicas. Diretriz sintetizada em um pequeno volume: Donec formetur Christus in vobis (1932).

Em outubro de 1938, Padre Alberione fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou "Pastorinhas", que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a auxiliar os Pastores. 
O empenho do Fundador foi sempre o mesmo: queria que todos entendessem que "o primeiro cuidado da Família Paulina deve ser a santidade de vida, o segundo a pureza de doutrina". Sob essa luz devia ser entendido o seu projeto de uma enciclopédia sobre Jesus Mestre (1959). 
O pequeno volume Abundantes divitiae gratiae suae (As abundantes riquezas da sua graça), é considerado como a "história carismática da Família Paulina". 

A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações (Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida. 
Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões ele participou, diariamente. 
Padre Alberione viveu 87 anos. 

No dia 26 de novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. As suas últimas horas tiveram o conforto da visita e da bênção do papa Paulo VI, que jamais ocultou a sua admiração e veneração pelo Padre Alberione. Foi comovente o testemunho que deu na Audiência concedida à Família Paulina em 28 de junho de 1969 (o Fundador tinha 85 anos). Disse o papa Paulo VI: 
«Aí está ele: humilde, silencioso, incansável, sempre vigilante, sempre entretido com os seus pensamentos, que se mobilizam entre a oração e a ação, sempre atento para perscrutar os "sinais dos tempos". 
Em 25 de junho de 1996 o papa João Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes heróicas de Alberione. 

Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de 2003, na Praça de S. Pedro, em Roma. 

Fonte: www.vatican.va 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cinepipoca - Homem de Ferro 3


Homem de Ferro 3

Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark (Robert Downey Jr.) vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) dos vários inimigos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim (Ben Kingsley), decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e colocando a vida de Pepper em risco. Para enfrentá-lo Stark precisará ressurgir do fundo do mar, para onde foi levado junto com os destroços da mansão, e superar seu maior medo: o de fracassar.

Trailler do filme


Fonte: Adoro Cinema


Evangelho: Jesus é o caminho, a verdade e a vida



Jesus é o caminho, a verdade e a vida 

 Jo 14,1-6

“Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho”. Tomé disse: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.

Santo Anacleto - 26 de Abril




Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.

Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.

O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.

Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.

Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.



Fonte: Paulinas

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cantinho da Culinária - Frapé de café


Olá!  Amigas(os)  Dias abençoados  e   A Paz de Deus  a todos!

Vai mais uma receita que é super rápida para o nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA “  Não deixe de convidar os amigos para fazerem juntinho com você essa receita maravilhosa!

                 Que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos !!!

Ah!! Quero ver o seu cometário no nosso blog hein!


 FRAPÉ DE CAFÉ
Por:  Kátia Tahan
Tempo de Preparo: 15min                                 Rendimento: 4 porções














Ingredientes:
·      1 lata de leite moça
·      2 colheres (sopa) de nescafé
·      1 forma de gelo
·      4 bolas de sorvete de Creme 
·      Chantilly e nescafé para decorar

Modo de preparo:

1.    Bata no liquidificador o leite moça, com o nescafé, o gelo e meia xícara (chá) de água ;
2.    Coloque as bolas de sorvete em copos altos ;
Cubra com a mistura batida e decore;



No mês de Maio receitinhas para o DIA DA MÃES , Até lá !!

Bjkas meus amores



Kátia Tahan

Evangelho: Anunciai a Boa-Nova a toda criatura!



Anunciai a Boa-Nova a toda criatura!  

Mc 16,15-20

E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados”. Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus. Então, os discípulos foram anunciar a Boa-Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam.

25/04 - DIA MUNDIAL DAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS




A palavra "vocação" vem do latim e quer dizer "chamado, apelo". Vocação sacerdotal é um chamado para ser sacerdote. Quem chama é Deus, Nosso Senhor. A escolha é feita por ele, como Jesus diz no Evangelho: "Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi [...]" (Jo 15,16)

Deus está pronto a dar à sua Igreja os sacerdotes de que necessita. Aliás, Jesus Cristo recomendou a seus apóstolos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita" (Lc 10,2). Para que esses sacerdotes sejam dados à Igreja, Deus espera que nós façamos a nossa parte.

Não podemos deixar que a vocação seja desprezada. É necessário que os jovens a conheçam e sejam generosos em segui-la, porque a vocação é um tesouro precioso.

"Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração" (Jr 3,15). Com esse texto do profeta Jeremias, o papa João Paulo II iniciou sua Exortação Apostólica Pastores dabo vobis, de 1992, sobre a formação dos sacerdotes nas circunstâncias atuais. Esse documento pontifício tornou-se a sua maior orientação para a Igreja na formação dos seus sacerdotes. Nele, o Papa diz:

A vocação sacerdotal é um dom de Deus, que constitui certamente um grande bem para aquele que é o seu primeiro destinatário. Mas é também um dom para a Igreja inteira, um bem para a sua vida e missão. A Igreja, portanto, é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais. Em conseqüência disso a pastoral vocacional tem como sujeito ativo, como protagonista, a comunidade eclesial enquanto tal, nas suas diversas expressões.

É grande a urgência, sobretudo hoje, que se difunda e se radique a convicção de que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações (n.41).

Com isso percebemos a importância do padre, percebemos por que Nosso Senhor sempre suscita vocações. É preciso pois, que rezemos para que haja vocações, porque Nosso Senhor condicionou o número de vocações às nossas orações. Contudo há algo muito importante a fazer: consultar um bom sacerdote, que possa ajudar a conhecer melhor a vontade de Deus, visto que "cada um recebe de Deus um dom particular [...]" (1Cor 7,7). Os jovens devem repetir com freqüência as palavras de são Paulo: "Senhor, que quereis que eu faça?".

Com oração e sacrifício, e seguindo os conselhos, as vocações se multiplicarão e, então, o chamado de Deus deixará de ser esse tesouro tão desprezado e se tornará um tesouro que, ao ser encontrado, faz com que a pessoa deixe tudo para possuí-lo. O Concílio Vaticano II é explícito, ao afirmar que "o dever de fomentar as vocações sacerdotais pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamentente cristã".


Fonte: Paulinas

São Marcos - 25 de Abril




O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.


Fonte: Paulinas

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Você tem noção do tamanho que é a JMJ? Não!? Faltam só 90 dias!

Você já deve ter ouvido fala na Jornada Mundial da Juventude não é mesmo? Mas você tem noção do tamanho desse evento que supera em quantidade de pessoas se somarmos a Copa do Mundo, Rock in Rio e as Olimpíadas. Assista ao documentário "Crônica de uma semana inesquecível" preparada pelo COL de Madri. E prepara-se, pois faltam apenas 90 dias para a nossa JMJ.
Mais informações acesse www.rio2013.com 



Buenos Aires 1987: relembre a primeira JMJ latino-americana




Com a eleição do Papa Francisco, os olhos do mundo se voltaram mais uma vez para a fé católica e para as manifestações da espiritualidade e ação pastoral da Igreja na América Latina, em especial na Argentina, terra natal do Sumo Pontífice.
Papa... Argentina... Fé... Jornada Mundial da Juventude... Todas as essas palavras nos remetem imediatamente a um dos episódios mais bonitos da Igreja Católica neste continente: a JMJ em Buenos Aires, em 1987.
O lema da terceira Jornada falava do amor de Deus, “Conhecemos o amor que Deus nos tem e nele temos fé”. Cerca de um milhão de pessoas se reuniram nos dias 11 e 12 de abril, para encontrar-se com jovens católicos do mundo inteiro e com o Papa João Paulo II. Foi a primeira vez que um Santo Padre não passou um dos eventos da Semana Santa em Roma.
A edição de 1987 foi especial. Como foi o primeiro encontro internacional e ainda buscava-se um modelo de programação e de como funcionariam as jornadas, a agenda de atividades foi apenas de dois dias, mas já se desenhava o que seria alguns dos Atos Centrais que temos hoje.
As atividades começaram com a missa de abertura na Basílica de Nossa Senhora de Luján. Os pontos altos foram a celebração da primeira Missa de Ramos fora de Roma, no domingo, e um ato com o Papa no sábado à noite. Em ambas as oportunidades, João Paulo II dirigiu uma mensagem especial aos jovens argentinos, latino-americanos e do mundo.
Nos dias que antecederam a JMJ de Buenos Aires, o Papa João Paulo II esteve em viagem apostólica pelo Uruguai, Chile e Argentina, de 31 de março a 12 de abril.

Embaixo de chuva e frio

O sábado foi frio e em alguns momentos chuvoso, o que atrapalhou, porém não impediu, a ocupação da avenida Nove de Julho, entre Corrientes e Santa Fe, por centenas de jovens – de idade e espírito. Lá, numerosos eram os grupos que escutaram os distintos conjuntos folclóricos e religiosos que alegraram a tarde com seus cantos e danças, até que, em torno de 20h30, chegou o veículo levando o Santo Padre. Uma ovação prolongada se deu na noite fria e o evento, organizado pelos mesmos jovens, teve seu início com a explosão de fogos de artifício e a entrada da Cruz do Ano Santo, entregue pelo Papa aos jovens do mundo (a mesma que peregrinou em todas as outras edições internacionais e que visita as dioceses brasileiras desde 2011).
O cardeal Eduardo Pironio, organizador da Jornada Mundial da Juventude, deu as boas vindas ao Santo Padre, desejando: “seja esta uma verdadeira festa de amor”, “um compromisso para construir a nova sociedade no terceiro milênio”. O cardeal argentino foi, junto com o Papa João Paulo II, um dos idealizadores das Jornadas, desde que o pontífice o nomeou presidente do Conselho Pontifício para os Leigos (órgão responsável geral pelo evento) em 8 de abril de 1984.
O Ato Central foi dividido em três blocos, um argentino, outro latino-americano e outro mundial, para cada qual João Paulo II dirigiu uma mensagem distinta. A primeira foi dirigida aos jovens argentinos, acentuando valores e realidades vividas por eles como a dor, a guerra, a injustiça, o amor, etc.
O segundo bloco, o latino-americano, foi um auto sacramental no qual, através de marionetes, representou-se um diálogo entre o índio Juan Diego e a Virgem de Guadalupe, junto a outros santos e evangelizadores latino-americanos. O diálogo refletiu a realidade dos jovens deste continente, chamado pelo Papa de “continente da esperança”.
Ricos testemunhos de jovens representantes da Ásia, África, Europa, Oceania e Américas foram realizados durante o terceiro bloco, após o qual houve diversas surpresas como a saudação fraterna de um jovem chileno e outro argentino (países que quase entraram em guerra em 1978 e contou com alguma mediação de João Paulo II para a paz), a entrada de uma luz acesa na tumba de São Pedro e o profundo clima espiritual vivido após a saída do Santo Padre. Muitos se mantiveram em vigília, apesar do frio intenso, esperando e rezando até a Missa do Domingo de Ramos.

Sol brilhante e ramos de oliveira
“Deixe-se abraçar pelo mistério pascal!”, pediu o Santo Padre aos presentes – mais de 1,5 milhão de fiéis - na Missa de Ramos, celebrada em um lindo dia de sol que premiou a espera de tantos jovens no frio e chuva do dia anterior. Bandeiras papais, argentinas e estrangeiras, junto a milhões de ramos de oliveira levantados receberam o Vigário de Cristo e dele se despediram com um “até logo”.

Fonte: rio2013.com

"Agenda será adaptada e seguirá a sensibilidade de Papa Francisco", diz Gasbarri




O responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, chegou ao Rio de Janeiro, nesta terça-feira, às 5h30. A vinda ao Brasil cumpre uma agenda que visa definir o programa do Santo Padre durante a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.
Gasbarri participou de reunião a portas fechadas com o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 (COL), Dom Orani João Tempesta, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, representantes dos governos federal, estadual e municipal, no Palácio São Joaquim.
Em seguida, às 10h30min, a reunião foi ampliada com a participação de diretores do COL e outros representantes de órgãos federal, estadual e municipal, no auditório da Arquidiocese.
Gasbarri agradeceu os esforços de todas as esferas de governo e dos voluntários. Disse que está acompanhando o trabalho para a realização da JMJ Rio2013. "Já tínhamos um programa, fechado entre outubro e novembro do ano passado, mas houve uma mudança em um pequeno detalhe. Mudou o Papa", afirmou.
"Tínhamos uma túnica sob medida para o Papa e, agora, precisamos fazer outra. Agora, vamos atualizar o programa do Papa Francisco de acordo com sua sensibilidade", disse.
Antes de vir ao Rio, Gasbarri, afirmou ele, apresentou o programa da JMJ ao Papa Francisco. Ele garantiu que a primeira viagem internacional do Papa será o Brasil e o "foco do programa" será o Brasil, o Rio de Janeiro e a JMJ Rio2013. "Vamos adaptar a agenda e seguir sua sensibilidade", afirmou.
Gasbarri confirmou a participação do Papa nos Atos Centrais da JMJ Rio2013 (Cerimônia de Acolhida ao Papa, Via-Sacra, em Copacabana, Vigília e Missa de Envio, no Campus Fidei, em Guaratiba). O primeiro Ato Central da JMJ é a Missa de Abertura, presidida por Dom Orani, que ocorre sem a presença do Papa. Na tarde, ele visitou locais que devem integrar a agenda.
Para Dom Orani, a Jornada representa um "horizonte vasto que se abre diante de todos para servir ao mundo". "Teremos jovens católicos, judeus, muçulmanos, evangélicos, de várias nacionalidades, idiomas, de países em guerra, todos vivendo como irmãos. Nosso trabalho deve marcar o futuro de muita gente", afirmou.

Fonte: rio2013.com

Cinemaneiro abre inscrições para curso de produção audiovisual no Parque União



Estão abertas até o dia 1º de maio as inscrições para o curso de Produção Audiovisual do Cinemaneiro. A oficina gratuita será realizada de 6 a 24 de maio, no no Ciep César Pernetta (Rua Ari Leão, s/nº). O projeto tem como objetivo democratizar a produção audiovisual nacional e as inscrições podem ser feitas na Associação de Moradores da Baixa do Sapateiro (Rua Nova Canaã, 08). 
Patrocinada pela Linha Amarela S.A. (Lamsa), com o apoio do Instituto Invepar, as oficinas contam com uma carga horária de 64h, divididas entre aulas práticas e teóricas, nas quais os alunos manipulam os equipamentos, criando, eles próprios, suas produções. Os inscritos ainda terão a oportunidade de participar de um evento de exibição, mostrando os curtas produzidos. 
O Cinemaneiro é um projeto sócio-cultural, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo levar o estudo da linguagem audiovisual promovendo oficinas de vídeo digital gratuitas para jovens a partir de 13 anos, moradores de comunidades do Rio de Janeiro.

Conheça outros pontos de inscrição:
Ciep César Pernetta (Rua Ari Leão, s/nº - Parque União)
Mirian Griff (Rua Ari leão, 53 - Parque União)
Tatá Biju e Acessários (Rua Roberto da Silveira, 11 - Parque União)

Para informações adicionais, favor contactar:
Tel. 3104-2524

Símbolos da JMJ são enviados para o Estado do Rio de Janeiro


Raphael Freire



Neste domingo, 21 de abril, Dia do Bom Pastor, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu a Missa de Envio dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora –, no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. A Celebração Eucarística, que fez parte da programação do Hallel Aparecida Internacional, marcou a passagem dos Símbolos do Estado de São Paulo para o Rio de Janeiro, e foi concelebrada pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, pelo Bispo da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, por padres do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, e por diversos bispos e sacerdotes de todo o país.

— Agradeço ao Cardeal, Dom Damasceno, pela oportunidade de presidir esta Eucaristia nesse dia memorável que juntamente com o tempo da Páscoa, com o Domingo do Bom Pastor, com o quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações, também celebramos o dia da entrega dos Símbolos da JMJ ao Estado do Rio de Janeiro, através da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, primeira porta de entrada dos Símbolos ao Estado. Também é momento de agradecer todo o trabalho do Hallel Aparecida e todos os trabalhos que aconteceram com a passagem da Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, que desde o dia 18 de setembro de 2011 abrem os caminhos e conduzem todos ao Rio de Janeiro que de coração aberto quer acolher a todos junto com o Papa Francisco para depois sairmos em missão fazendo discípulos em todos os povos, destacou Dom Orani.

Durante a celebração, os fiéis foram levados a refletir sobre o compromisso diário firmado com Deus. Na Liturgia da Palavra, puderam ouvir o testemunho de Paulo e Barnabé, que foram perseguidos por judeus, expulsos de seu território, mas que não desistiram de levar a Palavra aos pagãos, enchendo os discípulos de alegria. Durante a homilia, Dom Orani destacou que o Evangelho segundo João salienta alguns aspectos que todos são chamados a viver e que desejam que seja fruto, consequencia da JMJ Rio2013.

 Escutar a voz de Deus significa acolher a sua mensagem, aquilo que Ele nos disse, e nós temos certeza que os jovens e todos que irão ao Rio de Janeiro vão com este espírito de peregrino porque escutaram, escutam e querem sempre escutar a voz de Cristo. É isso que nós pedimos a Deus e que a Palavra coloca para nós: que o fruto do nosso trabalho seja uma adesão ainda maior à Cristo. Esse envio da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora deve ir dizendo a todos aqueles que irão para a cidade do Rio que eles são chamados a tudo fazer para estar sintonizado com o coração de Cristo e deixar-se conduzir pelo espírito de Deus, pois este é o desejo do coração do Senhor.  (...) Uma vez que nós seguimos a Cristo tornamo-nos missionários e somos chamados a ser firmes na fé testemunhando o Senhor, como recordava o tema da JMJ de Madri. Essa projeção missionária deve ser uma consequência de ouvir à Cristo e nunca desanimarmos D’Ele. Que nossas atitudes sejam justamente atitudes de pessoas de fé que assim querem caminhar, viver e testemunhar Jesus Cristo, Nosso Senhor, exortou Dom Orani.

Com muito carinho, no final da Missa, os jovens da Arquidiocese de Aparecida entregaram os Símbolos da JMJ ao Bispo da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, Dom Francisco Biasin, que recebeu um emocionado e grande abraço dos jovens de sua diocese no momento em que  entregou para eles a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora.

 Foi um momento inesquecível quando os jovens da diocese subiram no altar, pois eu estava lá e de repente me vi abraçado calorosamente por vinte, trinta jovens. Depois fomos juntos acolher e carregar a Cruz e o Ícone de Maria, e passamos no meio da Basílica do Santuário numa grande emoção de todo o povo, sobretudo, dos jovens, que se tornaram protagonistas desse momento tão importante, afirmou Dom Francisco Biasin.

Após a celebração, o cortejo com os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude seguiu de Aparecida, São Paulo, para o município de Itatiaia, no Estado do Rio, onde foi acolhido por fiéis da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda  no Estádio Municipal Antônio Corrêa.

Símbolos da JMJ

A Cruz
A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 1984).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o Ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).

* Fotos: Carlos Moioli