quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Em benefício das pessoas com deficiência


Um convênio assinado na manhã desta segunda-feira, 21 de fevereiro, entre a Pastoral do Menor e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência marcará o início da utilização da Vila Olímpica de Campinho para atividades focadas na qualidade de vida de pessoas com deficiência. Também serão beneficiados familiares e residentes nas comunidades do entorno.

— A assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a Pastoral do Menor é fruto de um ‘namoro’ que já vínhamos estabelecendo entre a Prefeitura do Rio e a Pastoral, há algum tempo, no sentido de implantar naquela área de Campinho um trabalho voltado para as pessoas com deficiência e seus familiares, explicou Isabel Gimenes, secretária municipal.

Junto ao coordenador da pastoral, Romeu Côrtes Domingues, e aos demais conselheiros, estavam presentes à assinatura do convênio o Vigário Episcopal para a Caridade Social, Padre Manuel de Oliveira Manangão, e o Assistente Eclesiástico da Pastoral do Menor, Padre José Carlos Lino de Souza.

Segundo Isabel, a secretaria existe desde 2007, mas é oriunda do trabalho da Fundação Municipal Lar Francisco de Paula (Funlario), um trabalho que já existe há mais de 50 anos. O convênio foi assinado por 24 meses, prorrogáveis por mais 24.

— Esse convênio, que assinamos hoje, é de fundamental importância porque essa área onde estamos instituindo o trabalho, através do Programa de Reabilitação Baseado na Comunidade, um programa descentralizado, que está em mais de 600 comunidades do Rio de Janeiro, é uma área em que o número de pessoas com deficiência é muito alto e a oferta de serviços é pequena. Ali estaremos oferecendo oficinas, não só para os usuários, mas também para as famílias. Elas participarão de oficinas de geração de renda, e estamos trabalhando muito com o empreendedorismo, para que essas pessoas possam de fato prover o seu próprio sustento, explicou a secretária.

— Entre os outros trabalhos pastorais que existem, temos o da Vila Olímpica de Campinho, que engloba cinco comunidades. Há uma demanda muito grande e nós trabalhamos os jovens e suas famílias, porque não existe o jovem desintegrado da família. A ideia é que eles implantem um centro, um espaço próprio, mas que não seja voltado só para Campinho, nem só para a Igreja, mas um espaço aberto à comunidade inteira. Para a Pastoral, é um enriquecimento muito grande. A proposta de Jesus é justamente esse olhar por aqueles menores, apontou a conselheira Maria Christina Noronha de Sá.

Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro