segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lixão de Gramacho é fechado, após 34 anos de operação

Às vésperas da realização da Conferência Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável), o Aterro Metropolitano de Gramacho, conhecido como o “lixão de Gramacho”, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) fechou as portas em definitivo neste domingo (3), após 34 anos de operação.

As atividades foram encerradas oficialmente pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao lado de catadores, em um trator.

Em uma cerimônia, os dois assistiram ao último “vazamento de lixo” no local e, em seguida, cobriram o local com argila e colocaram uma corrente com cadeado, fechando o acesso ao aterro.

“O Rio não vai mais admitir violências contra o meio ambiente como foi este crime ambiental aqui”, disse o prefeito.

A ministra disse que o Rio de Janeiro vai fechar todos os aterros do entorno da Baía de Guanabara e que isso representa um verdadeiro “avanço” para a área ambiental e para o País.

Gramacho deixa de receber lixo do Rio e de Duque de Caxias

A prefeitura instala no lugar a Usina de Biogás, que pretende transformar o metano da decomposição do lixo em “gás verde”, a ser vendido para a Reduc (Refinaria Duque de Caxias), da Petrobras.

O material será usado como substituto do gás natural, para fins energéticos.

O lixo antes levado para Gramacho passará a ser depositado na Central de Tratamento de Resíduos, CTR Rio, em Seropédica, o mais moderno da América Latina.
As informações são do IG