terça-feira, 10 de junho de 2014

Casamento é a união do corpo, da alma e do espírito


Manter um casamento não é fácil. As responsabilidades pesam e, muitas vezes, é mais cômodo e prazeroso trocar de parceiro. Mas isto não constrói o casal, ao contrário, faz com que destruam-se um ao outro.
É uma escolha errada, pois traz uma felicidade passageira. É sofrido permanecer na infidelidade, e os efeitos de uma vida assim são amargamente sentidos depois. A verdade é que você não se casa apenas para este mundo, apenas para desfrutar de uma pessoa, não!
O casamento existe para que o homem e a mulher se unam em corpo, alma e espírito. A união do corpo leva a união dos corações, da alma, do espírito para que os dois se salvem e cheguem à glória e à imortalidade. O casamento é para a eternidade!
A união dos corpos ajuda a união da alma e do espírito. E Deus quer que o casamento seja a união de tudo, para você se perpetuar numa vida eterna, não para morrer e terminar aqui nesta terra.
A relação sexual é uma coisa querida e abençoada por Deus. Não é feio e nem sujo. Deus se faz presente também ali, de maneira especial na hora da concepção da vida. O máximo do sacramento do matrimônio é a concepção dos seus filhos, é o ato sexual, mas vivido na integridade do corpo, alma e espírito, como filhos de Deus.
Por isso, solteiros, guardem seus corpos para isso. Pois, o ato sexual vivido na bênção, na unção do sacramento é santo, e faz o casal mais santo. É para isso que você precisa se preservar, para que a beleza que você tem seja santificante e não degradante.
O amor não foi feito para a sensualidade. Pois quando morrermos, a beleza dos nossos corpos será decomposta. São Pedro disse: “(...) a terra será consumida com todas as obras que nela se encontrarem. Se é deste modo que tudo vai se desintegrar, qual não deve ser o vosso empenho numa vida santa e piedosa? (...)” (2 Pd 3,10).
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib