Nesta
quarta-feira, 13 de março — segundo dia do Conclave que irá escolher o sucessor
do agora Papa Emérito, Bento XVI —, os cardeais, reunidos na Capela Sistina,
no Vaticano, podem realizar até quatro votações para tentar eleger o novo
Pontífice.
Embora o mundo esteja globalizado e
geralmente as grandes notícias sejam anunciadas pela internet, nestes dias de
conclave a imprensa de todos os países está de plantão à espera de um sinal de
fumaça que contará a todas as nações o resultado das votações. Fumaça preta:
não se chegou à escolha do novo pontífice. Fumaça branca: Habemus Papam. A
forma como é realizada a eleição dos Papas, cercada de segredos e com rituais
que atravessam séculos, enche de mistério todo o processo, que acaba se
tornando um grande acontecimento, não somente pela universalidade da Igreja
Católica, mas pela peculiaridade desses ritos.
Muitas pessoas estão na Praça São Pedro
acompanhando pelos telões o que acontece na Capela Sistina, na expectativa do
grande anúncio da fumaça branca, que será confirmado pelo repicar dos sinos.
No primeiro dia do conclave, 12 de março, os 115 cardeais votantes não
conseguiram escolher o novo pontífice na primeira eleição. A fumaça preta se
ergueu da chaminé da Capela Sistina, onde ocorre a reunião secreta dos
cardeais, às 19h41 locais (15h41 de Brasília), segundo o Vaticano, durante
vários minutos, indicando que nenhum participante obteve a maioria de dois
terços dos votos necessária para eleger o novo pontífice.
Com o fim da primeira votação, os cardeais
seguiram confinados na Casa de Santa Marta, e o conclave para eleger o sucessor
de Bento XVI tem mais duas votações previstas para a manhã e outras duas para a
tarde de hoje, até que um dos participantes obtenha os 77 votos necessários ou
mais para ser escolhido o novo Papa.
* Fonte: Rádio Vaticano
* Foto: intermirifica.net