sexta-feira, 30 de maio de 2014

Avivamento reúne mulheres da Arquidiocese do Rio



A Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, em Bonsucesso, realizou no último domingo, dia 25 de maio, o primeiro Avivamento para Mulheres. Com o tema: “Curadas para Amar”, o encontrou reuniu mais de 270 mulheres de toda a Arquidiocese do Rio de Janeiro, que através de pregações, testemunhos, adoração, Santa Missa e muito louvor, foram curadas, pela ação do Espírito Santo, para manifestar o amor de Deus no mundo.


“Esse avivamento para mulheres foi, antes de mais nada, um momento de muita benção e unção em nossa paróquia. Marcado por momentos de louvor, adoração, pregação e testemunho, esse encontro pôde ser um momento de avivamento espiritual e, sobre tudo, um derramamento do Espírito Santo sobre a vida das mulheres. Certamente vai ficar marcado na história da nossa paróquia como um momento de superação, um momento onde as mulheres, muitas vezes marcadas pelas situações da vida, puderam, pelo poder do amor de Deus, superar tais situações e serem curadas para amar, para manifestar o amor de Deus no mundo”, afirmou o Pároco, Padre Thiago Azevedo.

Organizado pelos homens da paróquia, que trabalharam durante todo o evento divididos em diversas equipes, o Avivamento para Mulheres contou também com a participação de missionários das Comunidades Coração Novo, Recanto de Maria e Pequeno Rebanho. Um dos destaques do encontro foi o testemunho da missionária Myrian Rios.

“Cada vez que eu sou convidada para pregar um tema específico como o de hoje é muito interessante porque a primeira cura que acontece é a minha. É Deus falando busca mais a sua cura, busca mais o perdão. (...) Eu fico muito feliz de ver que Deus me usa como instrumento e penso muito no que eu posso testemunhar para essas mulheres. Testemunhei o quanto Deus é misericordioso, o quanto Ele renova a nossa vida e que Ele nos dá um caminho para trilharmos buscando sempre a nossa conversão e salvação. A mensagem que eu deixei para essas mulheres da nossa Arquidiocese é que elas nunca se esqueçam de pedir à sabedoria que vêm do Espírito Santo, pois é Ele que tudo faz e tudo fará, disse Myrian Rios.


Religiosas que davam aconselhamento espiritual e a visita da relíquia de Santa Teresinha, exemplo de santidade para as mulheres, também emocionaram as participantes do encontro. Para a jovem Camila Tahan, o avivamento foi um momento de libertação.


“O Avivamento para Mulheres pra mim foi uma experiência incrível. Eu não sabia o que era, como seria, e me surpreendeu muito, me tocou de verdade e me libertou de muitas mágoas. Guardamos muitas coisas que achamos que esquecemos, mas no fundo elas continuam ali no coração. Participar deste momento foi uma libertação e sugiro que a paróquia e a Arquidiocese promovam cada vez mais encontros assim, pois todas as mulheres, independente da religião, deveriam viver essa experiência”, concluiu Camila.


A Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma já se organiza para realizar o Avivamento para Homens no mês de agosto.

* Texto: Raphael Freire
* Fotos: Winicius Rocha 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Evangelho: O Espírito Santo testemunha da Palavra de Jesus

O Espírito Santo testemunha da Palavra de Jesus. 


Jo 16,12-15

“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.”

COMENTÁRIOS

O Espírito continua a missão de Jesus.

As palavras de Jesus não se limitam ao tempo de sua vida terrestre. Sentado à direita do Pai, o Ressuscitado continuará a falar e a instruir os seus discípulos. É pelo Espírito da Verdade que ele continuará a estar presente, falar e instruir os seus discípulos. O Espírito continua e prolonga na história a missão e a palavra de Jesus. O Espírito “guia”, isto é, ele é quem orienta os discípulos à verdade de Jesus Cristo e é ele quem faz vir à luz o sentido das palavras do Senhor. Ele é “guia” porque “in-habitando” nos discípulos os conduz a configurar a vida à vida de Jesus, ressuscitado dentre os mortos. Ele é “guia” enquanto é o apoio indispensável para conhecer o mistério de Deus revelado em Jesus. Assim como Jesus fala do que ouviu do Pai, o Espírito fala o que tiver ouvido, isto é, o que é do Pai e do Filho e, ao mesmo tempo, abre o coração do discípulo para o futuro (v. 13). O futuro, aqui, diz respeito ao testemunho que os discípulos, iluminados pelo Espírito Santo, darão de Jesus Cristo. Nenhuma das pessoas divinas vive para si mesma, por isso, o Espírito anuncia pela boca dos discípulos o que é de Cristo.

Carlos Alberto Contieri, sj

terça-feira, 27 de maio de 2014

Evangelho: Promessa na despedida de Jesus

Promessa na despedida de Jesus. 


Jo 16,5-11

“Agora, eu vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ Mas, porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza. No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. E quanto ao julgamento: o chefe deste mundo já está condenado.”

COMENTÁRIOS

A cruz penhor de nossa salvação.

Depois da última ceia, com o anúncio da traição de Judas e o anúncio da paixão e morte de Jesus, a tristeza domina os discípulos (14,1.26; 16,6). Mas se a tristeza fecha o coração dos discípulos, o Espírito Santo o abre para a alegria do Ressuscitado e para o testemunho. Com a partida de Jesus e o dom do Espírito Santo, tem início uma nova etapa na vida dos discípulos: a do testemunho (Jo 15,27; At 1,8). O Espírito Paráclito, que é luz, não só revela a verdade de Jesus Cristo aos discípulos, mas também a verdade do mundo. Lembremo-nos de que “mundo”, aqui, significa tudo o que se opõe a Deus e tudo que resiste a reconhecer que Jesus é o enviado do Pai. A verdade sobre o mundo é o seu pecado, isto é, a incredulidade que está na base do julgamento iníquo de um inocente e de sua condenação à morte. Jesus é o inocente condenado à morte. O evangelho que é fruto da experiência pascal dos que foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou pode proclamar a vitória da cruz, a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte. Parecendo símbolo da derrota, a cruz se tornou penhor de nossa salvação.

Carlos Alberto Contieri, sj

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Evangelho: A missão do Espírito Santo

A missão do Espírito Santo. 


Jo 15,26–16,4a

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Quando, porém, vier o Defensor que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós, também, dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que vossa fé não fique abalada. Sereis expulsos das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos matar, julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim por não terem conhecido nem ao Pai, nem a mim. Eu vos falei assim, para que vos recordeis do que eu disse, quando chegar a hora.”

COMENTÁRIOS

O Espírito Santo é dom do Pai e do Filho.

Já dissemos anteriormente, os capítulos 15 e 16, devido à série de repetições, parecem ser duplicata dos capítulos 13 e 14. A promessa do Espírito Santo tem por finalidade consolar os discípulos no contexto da paixão e morte de Jesus. O Espírito Santo é dom do Pai e do Filho. O Espírito Santo é Espírito da Verdade porque ensina e recorda as palavras de Jesus. Dito de outra maneira, é Espírito da Verdade porque revela o mistério de Jesus Cristo, torna, depois da ressurreição, as palavras e os gestos de Jesus vivos e atuais. Missão do Espírito é dar testemunho de Jesus, e porque ele “permanece” nos discípulos, esses também darão testemunho de Jesus. O Espírito da Verdade é dado para o testemunho (cf. At 1,8). Dando testemunho de Jesus Cristo, a comunidade cristã será perseguida, em primeiro lugar, pelos judeus, de cujas sinagogas os discípulos de Jesus serão expulsos. É o Espírito quem sustentará a comunidade para que não esmoreça diante da perseguição. Equivocados, os judeus pensam estar defendendo a Deus quando perseguem os cristãos, por falta de conhecimento de Deus. Com essa instrução Jesus se apresenta como verdadeiro profeta, cuja palavra se realiza (v. 4a; cf. Dt 18,21-22).

Carlos Alberto Contieri, sj

domingo, 25 de maio de 2014

6º Domingo da Páscoa - Ano A - 25/05/14


Livro dos Actos dos Apóstolos 8,5-8.14-17. 

Naqueles dias, Filipe desceu a uma cidade da Samaria e aí começou a pregar o Messias àquela gente.
Ao ouvi-lo falar e ao vê-lo realizar milagres, as multidões aderiam unanimemente à pregação de Filipe. 
De facto, de muitos possessos saíam espíritos malignos, soltando grandes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. 
E houve grande alegria naquela cidade. 
Quando os Apóstolos, que estavam em Jerusalém, tiveram conhecimento de que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. 
Estes desceram até lá e oraram pelos samaritanos para eles receberem o Espírito Santo. 
Na verdade, não descera ainda sobre nenhum deles, pois tinham apenas recebido o baptismo em nome do Senhor Jesus. 
Pedro e João iam, então, impondo as mãos sobre eles, e recebiam o Espírito Santo. 



Livro de Salmos 66(65),1-3a.4-5.6-7a.16.20. 


Aclamai a Deus, terra inteira,
cantai a glória do seu nome, 
tornai glorioso o seu louvor. 
Dizei a Deus: "São admiráveis as tuas obras!  

Toda a terra te adora e canta louvores; 
entoa hinos ao teu nome."
Vinde e admirai as obras de Deus, 
as obras admiráveis que Ele fez diante dos homens.

Converteu o mar em terra firme, 
e puderam atravessar a pé enxuto. 
Por isso nos alegramos n'Ele! 
Com o seu poder governa para sempre; 

Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus; 
vou narrar-vos o que Ele fez por mim. 
Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, 
nem me retirou a sua misericórdia. 




1ª Carta de S. Pedro 3,15-18. 


Caríssimos: No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça;
com mansidão e respeito, mantende limpa a consciência, de modo que os que caluniam a vossa boa conduta em Cristo sejam confundidos, naquilo mesmo em que dizem mal de vós.
Melhor é padecer por fazer o bem, se é essa a vontade de Deus, do que por fazer o mal.
Também Cristo padeceu pelos pecados, de uma vez para sempre –o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Morto na carne, mas vivificado no espírito.



Evangelho segundo S. João 14,15-21. 


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, 
e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, 
o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós, e está em vós.» 
«Não vos deixarei órfãos; Eu voltarei a vós! 
Ainda um pouco e o mundo já não me verá; vós é que me vereis, pois Eu vivo e vós também haveis de viver. 
Nesse dia, compreendereis que Eu estou no meu Pai, e vós em mim, e Eu em vós. 
Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.» 


COMENTÁRIOS


Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 

Audiência Geral de 1972/05/17


«O mundo não [O] pode receber, porque não O vê nem O conhece; vós é que O conheceis, porque permanece junto de vós, e está em vós»

«O Espírito sopra onde quer», diz Jesus na sua conversa com Nicodemos (Jo 3,8). Não podemos pois traçar, no plano doutrinal e prático, normas restritas no que respeita à intervenção do Espírito Santo na vida dos homens. Ele pode manifestar-Se nas formas mais livres e mais inesperadas: «Ele brinca sobre a superfície da terra» (Prov 8,31). […] Mas, para aqueles que querem captar as ondas sobrenaturais do Espírito Santo, há uma regra, uma exigência que é habitualmente imposta: a vida interior. É dentro da alma que se dá o encontro com este hóspede inexprimível, «doce hóspede da alma», como diz o maravilhoso hino litúrgico de Pentecostes. O homem torna-se «templo do Espírito Santo», rediz São Paulo (1Cor 3,16; 6,19).

O homem de hoje, e também o cristão, incluindo aqueles que são consagrados a Deus, tende a secularizar-se. Mas não pode, não deve nunca esquecer esta exigência básica da vida interior, se quer que a sua vida continue a ser cristã e animada pelo Espírito Santo. O Pentecostes foi precedido por uma novena de recolhimento e de oração. O silêncio interior é necessário para escutar a palavra de Deus, para sentir sua presença, para ouvir o chamamento de Deus.

Hoje, o nosso espírito está muito voltado para o exterior […]; não sabemos meditar, não sabemos orar; não sabemos silenciar todo o barulho que fazem em nós os interesses externos, as imagens, as disposições de ânimo. Não há no coração um espaço tranquilo e sagrado para a chama do Pentecostes. […] A conclusão é óbvia: temos de dar à vida interior o seu lugar próprio no programa da nossa vida, um lugar privilegiado, silencioso, puro; temos de nos reencontrar para que o Espírito vivificante e santificante possa habitar em nós.

sábado, 24 de maio de 2014

Evangelho: Os seguidores de Jesus serão perseguidos.

Os seguidores de Jesus serão perseguidos. 


Jo 15,18-21

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia. Recordai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior do que o seu senhor’. Se me perseguiram, perseguirão a vós também. E se guardaram a minha palavra, guardarão também a vossa. Eles farão tudo isso por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.”

COMENTÁRIOS

Perseguidos por causa de Jesus.

A missão cristã encontra resistência, oposição e perseguição em razão da união dos discípulos com o Senhor (Mt 10,24-25; Jo 13,16; 15,20). É bastante provável que, em nosso texto de hoje, “mundo” represente a sinagoga que persegue os cristãos até a morte (cf. At 7; 9,1-2). No envio dos discípulos, Jesus os prevenia para a possibilidade de resistência violenta contra a missão cristã (Lc 10,3; Mt 10,16). Já no prólogo do evangelho João anuncia a rejeição do Verbo de Deus (1,5.10). No diálogo catequético-batismal de Jesus com Nicodemos, Jesus apresenta o motivo da rejeição da luz por parte dos homens: “porque suas obras eram más” (3,19). É em razão da configuração da vida à Cristo que o discípulo é perseguido (cf. v. 18). Mas é nessa comunhão com o Senhor que o discípulo deve encontrar o apoio para enfrentar a rejeição, a perseguição e até a ameaça da própria vida, e não sucumbir diante das adversidades próprias da missão. A razão da perseguição ou do ódio do mundo por aquilo que é de Deus é dupla: ignorância e falta de fé. Os perseguidores desconhecem o Pai e, por isso, não reconhecem que Ele enviou Jesus (v. 21).

Carlos Alberto Contieri, sj

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Cantinho da Culinária - Doce de banana com creme

Olá amigos,  dias abençoados  e   A Paz de Deus  a todos!

Vai mais uma receita que é super rápida para o nosso “CANTINHO DA CULINÁRIA “ . Sabe aquelas bananas que você comprou demais na feira e não quer que estregue? Pois bem, aqui tem uma receitinha deliciosa para você aproveitar as bananas e arrasar numa sobremesa deliciosa! Não deixe de convidar os amigos para fazerem juntinho com você essa receita maravilhosa!

    Que momentos da sua vida sejam muito mais gostosos!


Doce de banana com creme


Rendimento: 10 porções Tempo de Preparo: 30min

                                 
      INGREDIENTES:
    
·      ½ xícara de açúcar
·      5 colheres de água
·      5 bananas caturra em rodelinhas finas
·      Creme:
·      5 colheres de sopa de amido de milho
·      4 xícaras de leite
·      1 lata de leite condensado
·      2 gemas
·      1 colher de sopa de manteiga
·      1 colher de sopa de açúcar de baunilha

COBERTURA:
·      1 xícara de açúcar
·      2 claras
·      2 colheres (sopa) de suco de limão
·      1 colher (sopa) de raspas de limão

MODO DE FAZER :
1.    Em uma panela, coloque o açúcar, 1 colher (sopa) de água e leve ao fogo baixo até caramelar
2.    Junte o restante da água e deixe ferver até dissolver
3.    Acrescente as bananas e cozinhe por cerca de 1 minuto
4.    Despeje em um refratário médio (19 x 31 cm) e reserve

CREME:
5.    Em uma panela, dissolva o amido de milho no leite
6.    Junte o leite condensado, as gemas e leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar
7.    Retire do fogo, junte a manteiga, a baunilha e misture bem
8.    Coloque o creme sobre o doce de bananas e reserve
9.    Pré-aqueça o forno em temperatura alta

COBERTURA:

10.                       Em uma tigela, misture as claras com o açúcar e aqueça em banho-maria até amornar
11.                       Coloque na batedeira junto com as cascas de limão e o suco, bata em ponto de merengue firme
12.                       Leve ao forno por cerca de 5 minutos ou até o suspiro dourar levemente

13.                       Deixe esfriar e sirva em seguida 

Bjkas meus amores

   







    Kátia Tahan

Evangelho: O grande mandamento.

O grande mandamento. 


Jo 15,12-17

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor.Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.”

COMENTÁRIOS

O Filho é portador do amor do Pai.

Nos versículos anteriores da alegoria da videira verdadeira, o imperativo para os discípulos era de se deixar “in-habitar” (= permanecer) pelo amor de Jesus Cristo. O texto do evangelho de hoje é enquadrado pelo tema principal dessa parte do discurso: o amor fraterno (vv. 12.17). Na origem do amor do Filho pelos discípulos está o amor de Deus pelo Filho. O Filho é portador do amor do Pai e, pela sua vida, inclusive a sua vida entregue, ele o manifesta a todo o mundo. O amor é exigência e condição de uma vida cristã autêntica, sem hipocrisias. A medida do amor fraterno é a medida do amor de Jesus pelos seus discípulos. No seu amor pelos seus, ele deu a sua própria vida (cf. Jo 13,1). Os “amigos”de Jesus são, além dos discípulos, o leitor do evangelho, nós todos por quem o Senhor entregou a sua vida e revelou a verdadeira face do Pai. Os relatos de vocação dos Doze, nos quatro evangelhos, mostram que a iniciativa do chamado é Jesus (v. 16; cf. Mc 1,16-20; 3,13-19; Jo 6,70). Para poder produzir fruto do amor fraterno, os que são escolhidos devem partir, aceitar serem enviados pelo Senhor para testemunhar o seu amor. Nesse sentido, toda a comunidade cristã é missionária.

Carlos Alberto Contieri, sj

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Evangelho: Fidelidade de Deus

Fidelidade de Deus 


Jo 15,9-11

Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.”

COMENTÁRIOS

A fonte do amor é o Pai.
A alegoria da videira (15,1-8) tem sua explicação nos versículos seguintes que são, grosso modo, uma meditação sobre o amor fraterno. O amor é o fruto esperado de quem permanece unido à videira verdadeira. A fonte do amor é o Pai. Com o mesmo amor com que o Pai ama o Filho, Jesus ama os seus discípulos (cf. Jo 13,1). O Pai ama criando o universo, gerando o Filho desde toda a eternidade, entregando-o à morte para que o mundo fosse salvo por ele (cf. Jo 3,16). A fonte da alegria dos discípulos está em se deixar “in-habitar” por esse dinamismo do amor divino. “Mandamento”, aqui, deve ser entendido como o conjunto dos ensinamentos de Jesus, expressos nas suas palavras e nos seus gestos. O amor a Jesus tem uma exigência prática: é imitando o Senhor e vivendo os seus ensinamentos que o discípulo é “in-habitado” por seu amor. O amor engaja a pessoa num compromisso e comunhão profunda com quem é amado. O amor assim vivido é o caminho da verdadeira felicidade. Aliás, não há forma de viver o amor que não suponha a entrega de si mesmo.

Carlos Alberto Contieri, sj

quarta-feira, 21 de maio de 2014

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso

As profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso e sua mensagem para o nosso tempo
As profecias feitas por Nossa Senhora do Bom Sucesso, no século XVI, a respeito do nosso tempo, permaneceram esquecidas durante muito tempo, conforme ela mesma profetizou. A Virgem Maria apareceu à serva de Deus Madre Mariana de Jesus Torres, religiosa espanhola pouco conhecida, pela primeira vez, no dia 2 de fevereiro de 1594, em Quito, no Equador.
Apesar de desconhecida do grande público, a religiosa, que tem seu corpo incorrupto até hoje, viveu de forma extraordinária a sua vocação. A Madre Mariana, que teve uma vida mística e escondida, Nossa Senhora revelou acontecimentos que abalariam as estruturas da Igreja e da sociedade a partir do século XIX.
A Santíssima Virgem previu a desvalorização do sacramento do matrimônio e a corrupção da família: “Quanto ao sacramento do matrimônio, que simboliza a união de Cristo com a Igreja, será atacado e profanado em toda a extensão da palavra”. Leis iníquas serão impostas, com o objetivo de extinguir esse sacramento, facilitando a todos viver mal o matrimônio, propagando-se a geração de filhos malnascidos, sem a bênção da Igreja. O espírito cristão decairá rapidamente. A luz preciosa da fé se apagará até chegar a uma quase total e geral corrupção de costumes. “Acrescidos ainda os efeitos da educação laica, isto será motivo para escassearem as vocações sacerdotais e religiosas”. O espírito do mundo estará nos ambientes domésticos, as crianças se perderão e “o demônio se gloriará de alimentar com o requintado manjar do coração dos meninos”. Nesses tempos infelizes, não se encontrará mais a inocência infantil. “Desta forma, se perderão as vocações para o sacerdócio, e será uma verdadeira calamidade”.

Nossa Senhora do Bom Sucesso também profetizou a desvalorização e a perseguição dos sacerdotes: “O sagrado sacramento da ordem sacerdotal será ridicularizado, oprimido e desprezado, porque, neste sacramento, se oprime e conspurca (macula) a Igreja de Deus e a Deus mesmo, representado em Seus sacerdotes. O demônio procurará perseguir os ministros do Senhor de todos os modos e trabalhará com cruel e sutil astúcia para desviá-los do espírito de sua vocação, corrompendo a muitos deles”. Estes escandalizarão o povo cristão, farão recair sobre todos os sacerdotes o ódio dos maus cristãos e dos inimigos da Igreja Católica Apostólica Romana. Com este aparente triunfo de satanás, atrairão sofrimentos enormes aos bons pastores da Igreja e à excelente maioria de bons sacerdotes e ao Pastor Supremo e Vigário de Cristo na terra. O Santo Padre derramará secretas e amargas lágrimas na presença de Deus, pedindo luz, santidade e perfeição para todo o clero.
A Virgem Maria profetizou, para o nosso século, o descuido e o esquecimento do sacramento da unção dos enfermos: “Muitas pessoas morrerão sem recebê-lo — seja por descuido das famílias, seja por um mal entendido afeto para com seus enfermos, outros também por irem contra o espírito da Igreja Católica, impelidos pelo maldito demônio —, privando as almas de inumeráveis graças, consolos e força, para darem o grande salto do tempo à eternidade”.
A Mãe da Igreja também previu a propagação de várias heresias e que, “com o domínio delas, apagar-se-á nas almas a luz preciosa da fé, pela quase total corrupção dos costumes. Nesse período, haverá grandes calamidades físicas e morais, públicas e privadas”. Nesses tempos infelizes, o luxo desenfreado conquistará inúmeras almas frívolas e as perderá. “Quase não se encontrará inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e, nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar”. Nesses dias, a atmosfera estará saturada do espírito de impureza, que como um mar imundo correrá pelas ruas, praças e lugares públicos com uma liberdade assombrosa. “Quase não haverá almas virgens no mundo. A delicada flor da virgindade, tímida e ameaçada de completa destruição, luzirá longe. Refugiando-se nos claustros, encontrará terreno adequado para crescer, desenvolver-se e viver sendo seu aroma o encanto de meu Filho Santíssimo e o para-raios da ira divina. Sem a virgindade seria preciso, para purificar essas terras, que chovesse fogo do céu”.
A Virgem Maria previu que, no nosso século, a falta de interesse dos ricos e a indiferença do povo de Deus serão causa de grande mal. Por desleixo e negligência, as pessoas detentoras de grandes riquezas assistirão com indiferença a opressão da Igreja, a virtude perseguida, a maldade triunfante, sem empregar santamente as riquezas na destruição do mal e na restauração da fé. A indiferença do povo fará com que se apague, gradualmente, o nome de Deus em seus corações, “aderindo ao espírito do mal, entregando-se, livremente, aos vícios e paixões”.
Em meio às dificuldades desses tempos difíceis, profetizados para a Igreja e para o mundo, Nossa Senhora fala da importância das comunidades religiosas: “Restarão as comunidades religiosas para sustentar a Igreja e trabalhar com valoroso e desinteressado empenho na salvação das almas, porque, nesse período, a observância da regra resplandecerá nas comunidades, haverá santos ministros do altar, almas ocultas e belas, nas quais meu Filho Santíssimo e eu nos deleitaremos, considerando as excelentes flores e frutos da santidade heroica”. Contra eles, a impiedade fará dura guerra, cumulando-os de difamações, calúnias e vexações para impedir-lhes o cumprimento do seu ministério. Mas esses santos ministros, como firmíssimas colunas, permanecerão inabaláveis. Eles enfrentarão a tudo com “espírito de humildade e sacrifício com que serão revestidos em virtude dos méritos infinitos de meu Filho Santíssimo, que os ama como as fibras mais delicadas de Seu santíssimo e terníssimo coração”.
Essas profecias de Nossa Senhora do Bom Sucesso retratam o estado das coisas, a heresia, a impiedade e a impureza presentes em nosso tempo. Mas, além dessas e outras revelações, a Virgem Maria prometeu o seu socorro e a sua proteção para aquelas pessoas que propagassem a devoção a ela com o título de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Por isso, propaguemos essa devoção, que ficou durante muito tempo esquecida, mas que, em nosso tempo, se torna mais conhecida e a sua mensagem muito atual.
Confiemos a Nossa Senhora do Bom Sucesso as nossas orações pelas famílias, especialmente pelas crianças, pelos sacerdotes, religiosos e religiosas, pelos governantes, pelas pessoas detentoras de poder. Para que haja o triunfo do seu Imaculado Coração, também profetizado por ela, precisamos nos unir a Virgem Mãe de Deus com nossas orações, jejuns, penitências, reparações, como ela nos pediu em suas aparições.
Nossa Senhora do Bom Sucesso, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

Evangelho: Amigo Sem Jesus, nada podemos!


Amigo Sem Jesus, nada podemos! 

Jo 15,1-8

“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.Quem não permanece em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.Nisto meu Pai é glorificado: que deis fruto e vos torneis meus discípulos.”

COMENTÁRIOS

Somente a videira pode dar vida aos ramos.

Os capítulos 13 e 14 e os capítulos 15 e 16 possuem de tal forma temas recorrentes que estes dois últimos capítulos parecem ser quase uma duplicata dos dois precedentes. Seja como for, para o leitor habitual do evangelho essas repetições servem para aprofundar temas importantes do quarto evangelho. O nosso texto de hoje é uma alegoria. A afirmação do v. 1 parece apresentar a possibilidade de haver uma “videira falsa”. No entanto, o evangelho não informa explicitamente ao leitor do que, propriamente, se trata e o que seria essa videira falsa. Jesus é o tronco ao qual os ramos, símbolo dos discípulos, estão ligados. Ligado à videira é que os ramos recebem a seiva que possibilita produzir bom fruto. Somente a videira pode dar vida aos ramos; somente Jesus pode dar verdadeira vida aos discípulos que nele produzem os frutos da caridade, do amor fraterno. Daí o apelo de Jesus de que os discípulos “permaneçam” nele. Nesses poucos versículos, o verbo “permanecer” aparece oito vezes. Com isso é apresentado o tema importante do trecho que estamos considerando: trata-se de aceitar se deixar inabitar por Jesus e por sua palavra e viver a vida nele. Característica do discípulo é a comunhão com o Senhor.

Carlos Alberto Contieri, sj

terça-feira, 20 de maio de 2014

Evangelho: Onde encontrar a paz?


Onde encontrar a paz? 

Jo 14,27-31a

“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou. Não se perturbe, nem se atemorize o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Eu vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais. Já não falarei mais convosco, pois vem o chefe deste mundo. Ele não pode nada contra mim. Mas é preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai mandou.”

COMENTÁRIOS

Não há o que temer! 
A paz é dom de Jesus Cristo ressuscitado (Jo 20,19.26), não ao modo do mundo. Não há aparência nem hipocrisia na paz oferecida e dada pelo Senhor. Ele mesmo é o Príncipe da paz. Quem dá a verdadeira paz é o Senhor vitorioso sobre o mal e a morte. Não há o que temer! Foi ele quem engajou toda a sua vida na reconciliação do gênero humano, tarefa que os discípulos devem continuar (cf. Mt 5,9). A partida de Jesus é para o Pai, mas a sua ausência não será sentida como abandono, já que, pelo Espírito Santo, estará sempre presente (cf. Mt 28,20). O retorno de Jesus ao Pai deveria ser motivo de alegria para o discípulo, uma vez que faz parte do desígnio de Deus. A paixão e morte de Jesus, que são obra de Satanás, “chefe deste mundo” (v. 30), não devem afligir os discípulos, pois a vitória de Jesus é certa. Depois da ressurreição, a vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte será o conteúdo específico da pregação cristã. A entrega de Jesus será para o mundo o testemunho de seu amor e da sua comunhão com o Pai.

Carlos Alberto Contieri, sj

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Evangelho: O Pai envia o Espírito Santo


O Pai envia o Espírito Santo 

Jo 14,21-26

“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” Então Judas, não o Judas Iscariotes, perguntou: "Senhor, como será possível que o Senhor mostre somente a nós e não ao mundo quem o senhor é?" Jesus respondeu: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

COMENTÁRIOS

O amor é a expressão máxima da vida cristã.

Há algo na vida cristã que precede todas as coisas e o ser humano: o amor de Deus. O amor é a expressão máxima da vida cristã. Daí que o primeiro na vida cristã não é fazer algo por alguém. O primeiro é aceitar que se é amado e escolhido por Deus. O agir em favor de alguém é fruto do reconhecimento desse amor primeiro (1Jo 4,19). Daí que para o cristianismo, o amor não é uma ideia, nem boas intenções. O amor é um modo de viver. Amar Jesus, como diz o evangelho de hoje, é acolher e viver sua palavra (vv. 21.23.24). O mundo a que Judas se refere é tudo o que se opõe ao desígnio salvífico de Deus; é símbolo do fechamento do ser humano ao Deus revelado em Jesus Cristo. É em razão desse fechamento e da recusa em ouvir a palavra de Jesus que o mundo não é capaz de reconhecer a manifestação de Deus em Jesus. O Espírito Santo prometido será para os discípulos um “Defensor”, pois sua missão é, comparativamente, a de hermeneuta, de intérprete das palavras e gestos de Jesus. É o Espírito Santo, enviado pelo Pai, quem fará os discípulos compreenderem o sentido de toda a existência de Jesus.

Carlos Alberto Contieri, sj

domingo, 18 de maio de 2014

5º Domingo da Páscoa - Ano A - 18/05/14


Livro dos Actos dos Apóstolos 6,1-7. 

Naqueles dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos helenistas contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. 
Os Doze convocaram, então, a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém deixarmos a palavra de Deus, para servirmos às mesas. 
Irmãos, é melhor procurardes entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria; confiar-lhes-emos essa tarefa.
Quanto a nós, entregar-nos-emos assiduamente à oração e ao serviço da Palavra.» 
A proposta agradou a toda a assembleia e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócuro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 
Foram apresentados aos Apóstolos que, depois de orarem, lhes impuseram as mãos. 
A palavra de Deus ia-se espalhando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém, e grande número de sacerdotes obedeciam à Fé. 



Livro de Salmos 33(32),1-2.4-5.18-19. 


Exultai, ó justos, no Senhor;   
louvai-o, rectos de coração. 
Louvai o Senhor com a cítara;   
cantai-lhe salmos com a harpa de dez cordas. 

As palavras do Senhor são verdadeiras, 
as suas obras nascem da fidelidade. 
Ele ama a justiça e a rectidão: 
a terra está cheia da bondade do Senhor. 

Os olhos do Senhor velam pelos seus fiéis, 
por aqueles que esperam na sua bondade, 
para os libertar da morte 
e os manter vivos no tempo da fome. 




1ª Carta de S. Pedro 2,4-9. 


Caríssimos: Aproximai-vos do Senhor, que é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus,
também vós – como pedras vivas – entrais na construção de um edifício espiritual, em função de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.
Por isso se diz na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida, preciosa; quem crer nela não será confundido
A honra é, então, para vós, os crentes; mas, para os incrédulos, a pedra que os construtores rejeitaram, esta mesma tornou-se a pedra angular,
e também uma pedra que faz tropeçar, uma pedra de escândalo. Tropeçam nela porque não creram na palavra; para isso estavam destinados.
Vós, porém, sois linhagem escolhida, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido em propriedade, a fim de proclamardes as maravilhas daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável;



Evangelho segundo S. João 14,1-12. 


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em Mim. 
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? 
E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também. 
E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.» 
Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?» 
Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim. 
Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.» 
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» 
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'? 
Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras. 
Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras. 
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai.


COMENTÁRIOS


São João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Dives in Misericordia» §§ 12-13



«Senhor mostra-nos o Pai»

A Igreja compartilha a inquietação de não poucos homens contemporâneos. Além disso, devemos preocupar-nos também com o declínio de muitos valores fundamentais que constituem um bem incontestável, não só da moral cristã, mas até simplesmente da moral humana, da cultura moral. […] Em relação a esta imagem da nossa geração, que não pode deixar de despertar profunda inquietação, vêm à minha mente as palavras que, por motivo da Encarnação do Filho de Deus, ressoaram no Magnificat de Maria e que cantam a «misericórdia […] de geração em geração» (Lc 1,50). A Igreja deve dar testemunho da misericórdia de Deus revelada em Cristo, ao longo de toda a sua missão de Messias. […]

Há teólogos que afirmam ser a misericórdia o maior dos atributos e perfeições de Deus; e a Bíblia, a Tradição e toda a vida de fé do Povo de Deus oferecem-nos testemunhos inesgotáveis. Não se trata aqui da perfeição da imperscrutável essência de Deus no mistério da própria divindade, mas da perfeição e do atributo, graças aos quais o homem, na verdade íntima da sua existência, se encontra com maior intimidade e maior frequência em relação autêntica com o Deus vivo. De acordo com as palavras que Cristo dirigiu a Filipe, «a visão do Pai» — visão de Deus mediante a fé — tem precisamente no encontro com a sua misericórdia um momento singular de simplicidade e verdade interior, como aquele que nos é dado ver na parábola do filho pródigo (Lc 15,11ss).

«Quem me mê, vê o Pai». A Igreja professa a misericórdia de Deus, a Igreja vive dela na sua vasta experiência de fé e também no seu ensino, contemplando constantemente a Cristo, concentrando-se nele, na sua vida e no seu Evangelho, na sua Cruz e Ressurreição, enfim, em todo o seu mistério. Tudo isto, que forma a «visão» de Cristo na fé viva e no ensino da Igreja, aproxima-nos da «visão do Pai» na santidade da sua misericórdia.