“João Paulo II – O Homem da Mídia” foi o tema do painel realizado pelo Centro Loyola, nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, no Centro Cultural João XXIII, em Botafogo. Os palestrantes foram os professores da PUC-Rio Geraldo Luiz Oliveira e Miguel Pereira. O exemplo do beato João Paulo II e a sua importância para a imagem da Igreja no mundo foram destacados durante o evento.
- João Paulo II surpreendeu o mundo, primeiramente porque após 400 anos foi escolhido um Papa que não era italiano. Logo no início de seu pontificado, suas primeiras palavras em italiano: “Se eu errar, me corrijam” já revelaram a sua humildade e carisma acolhedor. E na expressão “Não tenham medo” ele também enfatizou a redenção conquistada por Cristo, afirmou o teólogo Geraldo Luiz Oliveira, que é professor de Doutrina Social da Igreja, na PUC Rio.
Segundo o professor Geraldo, o grande êxito de João Paulo II foi conquistado pela sua credibilidade, através da verdade e coerência de suas palavras e atitudes. O gesto de beijar o chão, por exemplo, foi destacado como sendo uma atitude sincera de respeito às pessoas presentes naquele país.
- O beato João Paulo II foi uma figura luminosa, que estabeleceu pontes e conseguiu “derrubar o muro de Berlim” sem o derramamento de sangue. O Papa tinha uma comunicação espontânea e competente com as pessoas. O diálogo que realizou com o mundo precisa ser seguido pela Igreja. A comunicação deve gerar algo novo, precisa ser criativa e produzir comunhão entre as pessoas, afirmou o professor Miguel Pereira, coordenador da Pós-Graduação do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e crítico de cinema.
“A preocupação da Igreja é tocar as pessoas”
Após as apresentações, durante o debate com os participantes, os professores também foram interrogados sobre as recentes pesquisas referentes ao número de cristãos católicos.
- Para nós, o resultado numérico não interessa, a preocupação da Igreja é tocar as pessoas. E, muitas vezes, as pesquisas são tendenciosas e não confiáveis.
Segundo o professor Geraldo, para o Papa Bento XVI e para a Igreja, a qualidade é mais importante do que a quantidade.
- A aparente redução do número de católicos faz parte do momento que a Igreja enfrenta, buscamos uma maior autenticidade da fé. Cristianismo não é religião de massas, porque a porta é estreita, lembrou o professor Geraldo.
“A contemplação é fundamental na vida humana”
A contemplação da vida cotidiana e a transcendência gerada pela poesia também foram destacadas durante o encontro.
- A contemplação é fundamental na vida humana. E toda poesia é religiosa, porque transcende o material. E João Paulo II, que também escreveu inúmeros textos poéticos, tinha uma espiritualidade profunda e sabia transmitir a sua fé, afirmou o professor Miguel.
O Professor Geraldo também lembrou que a preocupação com o ser humano sempre foi constante em todas as visitas apostólicas do Papa:
- João Paulo II sempre fazia questão de estar perto das pessoas, especialmente dos mais necessitados. A sua "humanidade" foi também revelada quando perdoou publicamente o homem que tentou assassiná-lo, afirmou.
O milagre, que aconteceu durante o atentado, também foi recordado pelo professor.
- O Papa ‘todo de Maria’ foi milagrosamente salvo no dia de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de maio de 1981. Os médicos não conseguiram explicar o trajeto da bala, que desviou de todos os órgãos vitais, enfatizou o professor Geraldo.
Cláudia Brito
Fotos: Cláudia Brito
*Fonte: www.arquidiocese.org.br
- João Paulo II surpreendeu o mundo, primeiramente porque após 400 anos foi escolhido um Papa que não era italiano. Logo no início de seu pontificado, suas primeiras palavras em italiano: “Se eu errar, me corrijam” já revelaram a sua humildade e carisma acolhedor. E na expressão “Não tenham medo” ele também enfatizou a redenção conquistada por Cristo, afirmou o teólogo Geraldo Luiz Oliveira, que é professor de Doutrina Social da Igreja, na PUC Rio.
Segundo o professor Geraldo, o grande êxito de João Paulo II foi conquistado pela sua credibilidade, através da verdade e coerência de suas palavras e atitudes. O gesto de beijar o chão, por exemplo, foi destacado como sendo uma atitude sincera de respeito às pessoas presentes naquele país.
- O beato João Paulo II foi uma figura luminosa, que estabeleceu pontes e conseguiu “derrubar o muro de Berlim” sem o derramamento de sangue. O Papa tinha uma comunicação espontânea e competente com as pessoas. O diálogo que realizou com o mundo precisa ser seguido pela Igreja. A comunicação deve gerar algo novo, precisa ser criativa e produzir comunhão entre as pessoas, afirmou o professor Miguel Pereira, coordenador da Pós-Graduação do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e crítico de cinema.
“A preocupação da Igreja é tocar as pessoas”
Após as apresentações, durante o debate com os participantes, os professores também foram interrogados sobre as recentes pesquisas referentes ao número de cristãos católicos.
- Para nós, o resultado numérico não interessa, a preocupação da Igreja é tocar as pessoas. E, muitas vezes, as pesquisas são tendenciosas e não confiáveis.
Segundo o professor Geraldo, para o Papa Bento XVI e para a Igreja, a qualidade é mais importante do que a quantidade.
- A aparente redução do número de católicos faz parte do momento que a Igreja enfrenta, buscamos uma maior autenticidade da fé. Cristianismo não é religião de massas, porque a porta é estreita, lembrou o professor Geraldo.
“A contemplação é fundamental na vida humana”
A contemplação da vida cotidiana e a transcendência gerada pela poesia também foram destacadas durante o encontro.
- A contemplação é fundamental na vida humana. E toda poesia é religiosa, porque transcende o material. E João Paulo II, que também escreveu inúmeros textos poéticos, tinha uma espiritualidade profunda e sabia transmitir a sua fé, afirmou o professor Miguel.
O Professor Geraldo também lembrou que a preocupação com o ser humano sempre foi constante em todas as visitas apostólicas do Papa:
- João Paulo II sempre fazia questão de estar perto das pessoas, especialmente dos mais necessitados. A sua "humanidade" foi também revelada quando perdoou publicamente o homem que tentou assassiná-lo, afirmou.
O milagre, que aconteceu durante o atentado, também foi recordado pelo professor.
- O Papa ‘todo de Maria’ foi milagrosamente salvo no dia de Nossa Senhora de Fátima, em 13 de maio de 1981. Os médicos não conseguiram explicar o trajeto da bala, que desviou de todos os órgãos vitais, enfatizou o professor Geraldo.
Cláudia Brito
Fotos: Cláudia Brito
*Fonte: www.arquidiocese.org.br