Cerca de dez mil pessoas se reuniram na orla de Copacabana, na tarde do último domingo, 4 de setembro, para viverem momentos de devoção e alegria durante o Círio de Nazaré — que aconteceu pelo terceiro ano consecutivo no Rio de Janeiro. A imagem peregrina de Nossa Senhora emocionou devotos e também aqueles que viviam seu momento de trabalho ou lazer nas ruas por onde a berlinda da Santa passou.
A imagem, durante o seu último dia de peregrinação pela cidade, foi recebida, com muita alegria, na Igreja da Ressurreição, no Arpoador, onde as crianças da catequese, animadas, num lindo coral homenagearam Nossa Senhora de Nazaré.
Logo em seguida, a corda de 100 metros, tradicional em Belém do Pará, foi amarrada ao carro do Corpo de Bombeiros, que levava a berlinda de Nossa Senhora, para que tivesse início o Mini-Círio de Nazaré deste ano, em Copacabana. Os devotos, numa bonita demonstração de fé, começaram a caminhada.
Esta procissão de Nossa Senhora de Nazaré traz a tradição de os devotos puxarem a berlinda da Santa pela corda. Conta-se que na época em que a procissão era feita usando carros de bois as estradas eram muito ruins e os carros atolavam na lama, de forma que os fiéis precisavam amarrar uma corda para puxar a imagem da Virgem. Com o passar do tempo, isso se tornou uma expressão da fé dos paraenses. Mas, atualmente, muitos devotos já dão um novo sentido a esse ato:
— A gente puxa a corda da berlinda com o sentido de desejar aproximar Nossa Senhora da gente, das nossas realidades e pedidos, contou Maria de Nazaré Gama.
A animação foi conduzida por Neguinho da Beija-Flor e Dominguinhos do Estácio, que, juntos com o Padre Jorjão, do alto do trio elétrico, conduziram as canções e os momentos de oração. Samba e músicas populares se uniram numa bonita apresentação que conseguiu contagiar os banhistas, aqueles que passavam pela ciclovia e até mesmo moradores, que participaram das janelas de seus apartamentos. O samba "Festa do Círio de Nazaré 2004" (G.R.E.S Unidos do Viradouro) embalou boa parte da caminhada, quando os fiéis, animadamente clamavam: “ó Virgem santa, rogai por nós. Rogai por nós, ó Virgem Santa, pois precisamos de paz”
Todos quiseram ir à Virgem de Nazaré
Até mesmo pessoas de diferentes crenças participaram da procissão.
- Quis tocar a corda, quando vi a imagem passar, porque algo tocou o meu coração. Embora eu não tenha religião, sou temente a Deus e acredito no Cristo, por isso senti vontade de agradecer, contou o segurança Rodrigo Loarmada, que, mesmo de serviço, fugiu uns segundinhos da porta do local onde trabalha para sua manifestação de fé.
Muitos compareceram ao Círio para pedir graças:
- Participar do Círio, para mim, tem uma importância muito grande. Eu vim aqui para pedir um milagre, que eu estou precisando muito, e sei que vou conseguir, afirmou Neusa Maria Santos.
Outros, como o casal Eliane e Paulo Simão, para agradecer:
- Nós, no ano passado, pedimos muito pelo nosso filho, para que ele realizasse o desejo dele e conseguimos essa graça. Além de muitas outras, pela intercessão de Nossa Senhora, partilhou Paulo Maurício Simão.
- Sou produtor musical de samba, numa carreira já solidificada e bem sucedida, também graças à intercessão dela, que ouviu minhas orações no Círio de Belém do Pará. Vim aqui para agradecer, contou Marcos Santana.
Amor à Igreja foi a motivação central de alguns fiéis:
- Quando a raiz da gente é católica, essas coisas da nossa Igreja só a fazem crescer, e por isso a gente tem que participar. E eu já sou tão feliz que nem peço mais nada, disse Leda Lima Magalhães, que participou pela segunda vez do Círio de Nazaré no RJ.
E alguns, os mais emocionados, quiseram estar no Círio de Nazaré simplesmente por amor à Mãe de Deus:
- Venho por amor à Maria. Tenho muito a agradecer, disse Jorge Rangel, entre lágrimas.
Muitos jovens, vindos das várias paróquias da Arquidiocese, levavam em seu coração a intenção especial apresentada pelo Arcebispo: a Jornada Mundial da Juventude, de 2013, no Rio de Janeiro.
- É a primeira vez que eu estou acompanhando a festa da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, e estou achando tudo muito lindo, porque, acima de tudo, é uma demonstração de fé dos católicos, é uma grande festa católica. E, além disso, vim acompanhar esse processo de preparação para a JMJ, que já começou. Eu acho muito legal que vá ser aqui no Rio e penso que é obrigação de todo jovem católico incentivar os outros a fazer uma JMJ muito bacana aqui na nossa cidade, disse Michel Soares de Souza.
- Eu estou muito emocionada por estar aqui e muito feliz por esse testemunho de fé do povo carioca, que só comprova que nós estamos prontos pra JMJ, que vem aí , disse Márcia Magalhães Siqueira, participando pela segunda vez no Círio no RJ.
Aqueles que curtiam seu momento de lazer foram positivamente surpreendidos pela passagem do Círio pela orla:
- Sou católica e amo Nossa Senhora, mas não sabia que a procissão passaria por aqui. Estava vindo para a praia quando fui surpreendida. Não me sinto nem com roupa apropriada para participar, mas, para mim, foi muito emocionante. Um dia de graça, contou Adriane dos Santos Coelho, que se uniu aos devotos do Círio de Nazaré, puxando a corda.
A ocasião também despertou no coração de muitos a solidariedade:
- Este momento é muito importante para mim, eu trouxe esta imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que é minha, para levar até àqueles que não podem se aproximar da corda por questões de saúde. Então, me aproximo deles e me ofereço para rezarmos juntos, explicou Teresa Cristina Tavares, após um breve momento de intercessão junto a uma cadeirante.
Paraenses e descendentes viveram uma alegria especial
Os paraenses e descendentes deles, que residem no Rio de Janeiro, ficaram especialmente sensibilizados com o Círio na cidade:
- Como o meu pai mora aqui e minha mãe em Belém, eu moro um ano aqui no Rio e outro lá; mas como eu sempre que posso participo lá, quis participar aqui também. É ótimo porque relembra a minha raiz cultural, a minha infância. Quando a gente pode resgatar uma parte da nossa história no local em que a gente está vivendo, mesmo sendo tão longe e tão distinto, é sempre prazeroso. Eu já pedi muito a Nossa Senhora de Nazaré e ela já me atendeu muito.Vida longa ao Círio aqui no Rio, desejou o paraense Hugo Almeida.
- Minha mãe é paraense e eu conheço o Círio de ver a fé que ela possui na Santa. Isso sempre me emocionou muito e eu sempre desejei participar, mas nunca pude ir para Belém na época. E hoje eu dei de cara com o Círio aqui, com a Santa que eu nunca pude ver. É muito emocionante! Foi um presente de Nossa Senhora para mim, num dia muito importante da minha vida, partilhou Ana Lúcia Seabra dos Santos.
- Eu estava surfando, aí o meu primo me ligou, dizendo que estava aqui acompanhando a imagem da Santa e eu, que já participei lá na minha terra, no Pará, quis vir, já que conheço a tradição, disse o surfista David Melo.
Para os que têm fé e devoção, nada é empecilho:
- É uma alegria muito grande eu poder participar, mesmo com alguma dificuldade para caminhar, aqui apoiada na minha muleta. Porque eu estou seguindo a Mãe do Céu, destacou Maria Aparecida Teixeira, de 91 anos.
Muitas foram as homenagens à Rainha da Amazônia. A Paróquia São Paulo Apóstolo marcou presença com um espaço de animação na orla e o Gran Coral, de Belém do Pará, fez uma bonita apresentação.
Para que o Círio de Nazaré no Rio
Ao término do Círio de Nazaré em Copacabana, bolas de gás vermelhas e amarelas foram soltas ao céu, na Avenida Atlântica. O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, que esteve o tempo todo presente, participando da procissão junto do povo, destacou a importância da realização do Círio na Cidade.
— Este Círio recorda para nós valores importantes : a alegria de poder rezar, louvar, participar, vendo na figura de Nossa Senhora de Nazaré aquela mulher que Deus escolheu para ser a mãe de Jesus, que é o nosso Salvador. Por isso a nossa razão principal de estarmos aqui é homenagear a Jesus Cristo, nosso Senhor. É ele que nós homenageamos, acolhemos e anunciamos. Maria disse o seu “sim” para que Jesus Cristo nascesse no meio de nós. A sua figura, a sua imagem, chegando aqui, marca a nossa vida e a cultura de um povo. É uma oportunidade de afirmarmos que aquele Cristo que aceitamos como Senhor é o que nos faz viver uma vida melhor, tanto na família quanto nas paróquias e em nossas comunidades, disse.
Dom Orani também explicou o desejo de fazer deste momento um tempo de encontro entre a juventude do Rio de Janeiro, que já iniciou sua preparação para a JMJ 2013:
— Nós quisemos também fazer desse momento uma etapa da nossa JMJ. Todos nós estamos felizes porque a nossa cidade foi escolhida para ser sede e milhões de jovens virão até aqui para poder ter esse encontro com Cristo e com o Papa, e nós queremos acolher a todos com a mesma abertura e receptividade de Maria, que disse seu “sim” ao plano de Deus.(...) E como disse o Beato Papa João Paulo II, “não tenham medo, abram os corações a Cristo”. Que também nossa família, nossas comunidades, nossas paróquias, inspiradas em Maria de Nazaré, abram seus corações, abram suas portas a Jesus Cristo, que não nos tira nada, mas nos dá tudo, concluiu o Arcebispo.
Finalizando o momento na orla, o instrumentista Allyrio Mello tocou no seu violino elétrico a “Ave Maria”, de Gonoud, num belíssimo momento de oração, após o qual todos receberam a benção de Deus pela imposição das mãos do Arcebispo.
* Fotos: Carlos Moioli e Gustavo de Oliveira
A imagem, durante o seu último dia de peregrinação pela cidade, foi recebida, com muita alegria, na Igreja da Ressurreição, no Arpoador, onde as crianças da catequese, animadas, num lindo coral homenagearam Nossa Senhora de Nazaré.
Logo em seguida, a corda de 100 metros, tradicional em Belém do Pará, foi amarrada ao carro do Corpo de Bombeiros, que levava a berlinda de Nossa Senhora, para que tivesse início o Mini-Círio de Nazaré deste ano, em Copacabana. Os devotos, numa bonita demonstração de fé, começaram a caminhada.
Esta procissão de Nossa Senhora de Nazaré traz a tradição de os devotos puxarem a berlinda da Santa pela corda. Conta-se que na época em que a procissão era feita usando carros de bois as estradas eram muito ruins e os carros atolavam na lama, de forma que os fiéis precisavam amarrar uma corda para puxar a imagem da Virgem. Com o passar do tempo, isso se tornou uma expressão da fé dos paraenses. Mas, atualmente, muitos devotos já dão um novo sentido a esse ato:
— A gente puxa a corda da berlinda com o sentido de desejar aproximar Nossa Senhora da gente, das nossas realidades e pedidos, contou Maria de Nazaré Gama.
A animação foi conduzida por Neguinho da Beija-Flor e Dominguinhos do Estácio, que, juntos com o Padre Jorjão, do alto do trio elétrico, conduziram as canções e os momentos de oração. Samba e músicas populares se uniram numa bonita apresentação que conseguiu contagiar os banhistas, aqueles que passavam pela ciclovia e até mesmo moradores, que participaram das janelas de seus apartamentos. O samba "Festa do Círio de Nazaré 2004" (G.R.E.S Unidos do Viradouro) embalou boa parte da caminhada, quando os fiéis, animadamente clamavam: “ó Virgem santa, rogai por nós. Rogai por nós, ó Virgem Santa, pois precisamos de paz”
Todos quiseram ir à Virgem de Nazaré
Até mesmo pessoas de diferentes crenças participaram da procissão.
- Quis tocar a corda, quando vi a imagem passar, porque algo tocou o meu coração. Embora eu não tenha religião, sou temente a Deus e acredito no Cristo, por isso senti vontade de agradecer, contou o segurança Rodrigo Loarmada, que, mesmo de serviço, fugiu uns segundinhos da porta do local onde trabalha para sua manifestação de fé.
Muitos compareceram ao Círio para pedir graças:
- Participar do Círio, para mim, tem uma importância muito grande. Eu vim aqui para pedir um milagre, que eu estou precisando muito, e sei que vou conseguir, afirmou Neusa Maria Santos.
Outros, como o casal Eliane e Paulo Simão, para agradecer:
- Nós, no ano passado, pedimos muito pelo nosso filho, para que ele realizasse o desejo dele e conseguimos essa graça. Além de muitas outras, pela intercessão de Nossa Senhora, partilhou Paulo Maurício Simão.
- Sou produtor musical de samba, numa carreira já solidificada e bem sucedida, também graças à intercessão dela, que ouviu minhas orações no Círio de Belém do Pará. Vim aqui para agradecer, contou Marcos Santana.
Amor à Igreja foi a motivação central de alguns fiéis:
- Quando a raiz da gente é católica, essas coisas da nossa Igreja só a fazem crescer, e por isso a gente tem que participar. E eu já sou tão feliz que nem peço mais nada, disse Leda Lima Magalhães, que participou pela segunda vez do Círio de Nazaré no RJ.
E alguns, os mais emocionados, quiseram estar no Círio de Nazaré simplesmente por amor à Mãe de Deus:
- Venho por amor à Maria. Tenho muito a agradecer, disse Jorge Rangel, entre lágrimas.
Muitos jovens, vindos das várias paróquias da Arquidiocese, levavam em seu coração a intenção especial apresentada pelo Arcebispo: a Jornada Mundial da Juventude, de 2013, no Rio de Janeiro.
- É a primeira vez que eu estou acompanhando a festa da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, e estou achando tudo muito lindo, porque, acima de tudo, é uma demonstração de fé dos católicos, é uma grande festa católica. E, além disso, vim acompanhar esse processo de preparação para a JMJ, que já começou. Eu acho muito legal que vá ser aqui no Rio e penso que é obrigação de todo jovem católico incentivar os outros a fazer uma JMJ muito bacana aqui na nossa cidade, disse Michel Soares de Souza.
- Eu estou muito emocionada por estar aqui e muito feliz por esse testemunho de fé do povo carioca, que só comprova que nós estamos prontos pra JMJ, que vem aí , disse Márcia Magalhães Siqueira, participando pela segunda vez no Círio no RJ.
Aqueles que curtiam seu momento de lazer foram positivamente surpreendidos pela passagem do Círio pela orla:
- Sou católica e amo Nossa Senhora, mas não sabia que a procissão passaria por aqui. Estava vindo para a praia quando fui surpreendida. Não me sinto nem com roupa apropriada para participar, mas, para mim, foi muito emocionante. Um dia de graça, contou Adriane dos Santos Coelho, que se uniu aos devotos do Círio de Nazaré, puxando a corda.
A ocasião também despertou no coração de muitos a solidariedade:
- Este momento é muito importante para mim, eu trouxe esta imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que é minha, para levar até àqueles que não podem se aproximar da corda por questões de saúde. Então, me aproximo deles e me ofereço para rezarmos juntos, explicou Teresa Cristina Tavares, após um breve momento de intercessão junto a uma cadeirante.
Paraenses e descendentes viveram uma alegria especial
Os paraenses e descendentes deles, que residem no Rio de Janeiro, ficaram especialmente sensibilizados com o Círio na cidade:
- Como o meu pai mora aqui e minha mãe em Belém, eu moro um ano aqui no Rio e outro lá; mas como eu sempre que posso participo lá, quis participar aqui também. É ótimo porque relembra a minha raiz cultural, a minha infância. Quando a gente pode resgatar uma parte da nossa história no local em que a gente está vivendo, mesmo sendo tão longe e tão distinto, é sempre prazeroso. Eu já pedi muito a Nossa Senhora de Nazaré e ela já me atendeu muito.Vida longa ao Círio aqui no Rio, desejou o paraense Hugo Almeida.
- Minha mãe é paraense e eu conheço o Círio de ver a fé que ela possui na Santa. Isso sempre me emocionou muito e eu sempre desejei participar, mas nunca pude ir para Belém na época. E hoje eu dei de cara com o Círio aqui, com a Santa que eu nunca pude ver. É muito emocionante! Foi um presente de Nossa Senhora para mim, num dia muito importante da minha vida, partilhou Ana Lúcia Seabra dos Santos.
- Eu estava surfando, aí o meu primo me ligou, dizendo que estava aqui acompanhando a imagem da Santa e eu, que já participei lá na minha terra, no Pará, quis vir, já que conheço a tradição, disse o surfista David Melo.
Para os que têm fé e devoção, nada é empecilho:
- É uma alegria muito grande eu poder participar, mesmo com alguma dificuldade para caminhar, aqui apoiada na minha muleta. Porque eu estou seguindo a Mãe do Céu, destacou Maria Aparecida Teixeira, de 91 anos.
Muitas foram as homenagens à Rainha da Amazônia. A Paróquia São Paulo Apóstolo marcou presença com um espaço de animação na orla e o Gran Coral, de Belém do Pará, fez uma bonita apresentação.
Para que o Círio de Nazaré no Rio
Ao término do Círio de Nazaré em Copacabana, bolas de gás vermelhas e amarelas foram soltas ao céu, na Avenida Atlântica. O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, que esteve o tempo todo presente, participando da procissão junto do povo, destacou a importância da realização do Círio na Cidade.
— Este Círio recorda para nós valores importantes : a alegria de poder rezar, louvar, participar, vendo na figura de Nossa Senhora de Nazaré aquela mulher que Deus escolheu para ser a mãe de Jesus, que é o nosso Salvador. Por isso a nossa razão principal de estarmos aqui é homenagear a Jesus Cristo, nosso Senhor. É ele que nós homenageamos, acolhemos e anunciamos. Maria disse o seu “sim” para que Jesus Cristo nascesse no meio de nós. A sua figura, a sua imagem, chegando aqui, marca a nossa vida e a cultura de um povo. É uma oportunidade de afirmarmos que aquele Cristo que aceitamos como Senhor é o que nos faz viver uma vida melhor, tanto na família quanto nas paróquias e em nossas comunidades, disse.
Dom Orani também explicou o desejo de fazer deste momento um tempo de encontro entre a juventude do Rio de Janeiro, que já iniciou sua preparação para a JMJ 2013:
— Nós quisemos também fazer desse momento uma etapa da nossa JMJ. Todos nós estamos felizes porque a nossa cidade foi escolhida para ser sede e milhões de jovens virão até aqui para poder ter esse encontro com Cristo e com o Papa, e nós queremos acolher a todos com a mesma abertura e receptividade de Maria, que disse seu “sim” ao plano de Deus.(...) E como disse o Beato Papa João Paulo II, “não tenham medo, abram os corações a Cristo”. Que também nossa família, nossas comunidades, nossas paróquias, inspiradas em Maria de Nazaré, abram seus corações, abram suas portas a Jesus Cristo, que não nos tira nada, mas nos dá tudo, concluiu o Arcebispo.
Finalizando o momento na orla, o instrumentista Allyrio Mello tocou no seu violino elétrico a “Ave Maria”, de Gonoud, num belíssimo momento de oração, após o qual todos receberam a benção de Deus pela imposição das mãos do Arcebispo.
* Fotos: Carlos Moioli e Gustavo de Oliveira
Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro