sábado, 30 de janeiro de 2016

Missa da Vitória de Fevereiro vem aí!


COMUNICADO IMPORTANTE: Nossa próxima Missa da Vitória do dia 04 de fevereiro, será na Igreja de São Tomé Apostolo. Av.Nova York, 348 - Bonsucesso.
Avise a todos os seus amigos e familiares.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Por que é tão importante fazer silêncio na missa?


A eficácia espiritual da missa pode depender do seu silêncio

Nem todo mundo acompanha a missa com atenção. Às vezes, o padre é obrigado a interromper a liturgia para reprovar as conversas entre os fiéis. Esta chamada de atenção não é acidental, porque o silêncio durante a missa tem uma importância acima de tudo teológica. Descubramos o porquê.
 
Silêncio sagrado

"O silêncio na igreja durante o culto sagrado – nos explica o liturgista Pe. Enrico Finotti – é uma questão primordial, porque dele depende, em boa medida, a eficácia espiritual da ação litúrgica."
"No entanto, não considero oportuno intervir nas situações concretas, pois se supõe que cada sacerdote vai se comportar de maneira adequada em circunstâncias às vezes difíceis", acrescenta.

À escuta de Deus

Em sentido geral, explica o sacerdote, podem ser indicadas algumas pautas. Primeiramente, "o clima de silêncio interior e exterior é próprio de cada celebração litúrgica. De fato, trata-se de preparar a alma para escutar Deus, que fala ao seu povo; de elevar-lhe louvores com alegria e receber da sua misericórdia as maravilhas da graça, que são os sacramentos".

A majestade do Pai

Em segundo lugar, observa o Pe. Enrico, "Deus não pode jamais ser reduzido ao nosso nível. Ele permanece sempre permeado pelo fulgor da sua transcendência. Ainda que, com a Encarnação, o Filho unigênito tenha vindo habitar entre nós e tenha permanecido conosco como amigos, Ele não desviou o olhar da majestade divina do Pai, a quem demonstra uma absoluta obediência adoradora".

Os 3 tipos de silêncio

Sobre esta base teológica, a Igreja prevê mais de um tipo de silêncio: "O silêncio preparatório para uma celebração (para os ministros na sacristia e para os fiéis na nave); o silêncio ritual para realizar juntos os gestos e pronunciar as orações estabelecidas, mas também para interiorizar os conteúdos da Palavra proclamada e dos sinais santos presentes nos mistérios sagrados; e o silêncio posterior à celebração, para não dispersar imediatamente a intensidade do recolhimento interior".

A importância do templo

Para distinguir o ambiente de silêncio do da conversação e do encontro fraterno, "a arquitetura eclesiástica clássica outorga primeiro o vestíbulo da igreja e mais adentro o templo, que é o lugar de mediação e de passagem entre o culto do templo e o tumulto do mundo".
"No templo, a devoção do coração e o encontro adorador com Deus se traduz nessa ‘sóbria exaltação do Espírito’ que invade os fiéis no êxodo da assembleia santa, onde recebem a Palavra que salva e o Pão da vida eterna: uma fraternidade regenerada, que do lugar santo se expande para o mundo."

Educar os fiéis

Infelizmente, constata o Pe. Enrico, "no contexto atual, o silêncio não é valorizado e se torna difícil colocá-lo em prática, inclusive na igreja, e a educação para o silêncio litúrgico deve ser retomada com constância e determinação".
"De fato, não existem alternativas: sem silêncio interior e exterior, qualquer tentativa de reflexão, de devoção e de contemplação se extingue ao nascer – adverte. De fato, não é possível considerar suficiente para o crescimento na fé uma celebração litúrgica só formal e exterior. Não podemos honrar Deus somente com palavras, sem uma adequada correspondência do coração."


Fé e paciência

Para concluir, o liturgista convida a não se surpreender pelas "dificuldades que o silêncio pode encontrar inclusive em seu próprio lugar, a igreja, e na ação mais santa, a liturgia".
"Não podemos desanimar. Trabalhemos com confiança, sustentados pela fé, para que, com paciência e gradualmente, o povo cristão alcance novamente essa maturidade religiosa de tempos melhores. Isso não será fruto de imposições formais, mas exigência de uma oração convencida e de uma fé viva."

Fonte: Aleteia

Como melhorar sua participação na Santa Missa





A Missa é o que é central de nossa fé católica. Mais de 40 anos atrás, o Concilio Vaticano II disse que a Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força.

A Eucaristia ou a Missa tem uma dimensão e lado humano, portanto, merece uma preparação a fim de lucrar suas graças e benefícios. Veja estes pontos:

1.) Esteja convencido da Importância da Missa, do seu grande valor. Sem ela, a Igreja Católica e apenas mais uma das muitas igrejas cristãs. É a Eucaristia que nos faz ser diferentes, com um valor imenso. A Missa dominical é o ato mais importante da semana. Depois de participar na Liturgia, o bom cristão planejará outras atividades, como, por exemplo, o tempo de lazer ou passeio, uma visita, fazer um trabalho extra que sobrou, etc.

2.) Prepare-se antes da Missa. Chegue 5-10 minutos antes da hora marcada. Pense sobre aquilo que vai fazer: quer rezar por quem? Que faltas e pecados precisam de um “conserto”? Quais as lacunas e deficiências na sua vida? Deve agradecer a Deus por quais dons e sinais de amor já recebidos?

3.) Seja um membro ativo da Assembleia. A Eucaristia não é uma oração particular como rezar o Terço ou uma novena. É o ato oficial do Corpo de Cristo, prestando culto ao Deus Pai. É importante que cada pessoa cante, responda, participe integralmente no culto, pois o Vaticano II nos disse que deve ser promovida uma ativa participação interna e externa dos fieis....plena na celebração comunitária. Santo Agostinho pregou que quem canta reza duas vezes.

4.) Aproveite dos meios de Penitência oferecidos. Uma das grandes finalidades da Eucaristia é pedir perdão de nossos pecados e ofensas. O Rito Penitencial de cada missa, nem sempre bem aproveitado e realizado muito rápido, merece um destaque maior. É tempo para passar o Filme da Vida e identificar as omissões e maus atos que praticamos.

5.) Expresse os seus sentimentos durante as orações. Hoje em dia muita gente gosta de levantar as mãos, ou inclina todo o corpo num engajamento total da pessoa. Uma vez que a nossa Missa é um ponto de Encontro com o nosso Deus Salvador, deve ter muita alegria, arrependimento de nossas falhas, gratidão de tudo que já recebemos, etc. Não somos anjos. Mostre o seu prazer de estar na casa do Senhor.

6.) Escute com respostas na sua mente. Deus me deu uma inteligência para compreender melhor o Seu plano. O estudo da Teologia é a fé buscando entendimento. A capacidade de pensar é uma das atividades nobres do ser humano. Envolve a sua mente no culto de louvor a Deus, pensando nele, e não em outras coisas.

7.) Aproveite bem os momentos de silêncio. É chato passar uma noite inteira ouvindo um outro falar sobre sua vida, seus sucessos e realizações, sem dar um momento para falarmos. O tempo de Oração não pode ser 100% barulho e fala. Pede tempo de interiorização e reflexão. Parece que há membros das Equipes litúrgicas que são neuróticas, com medo do silêncio. É bom fechar a boca e escutar o que Deus quer nos dizer.

8.) Preste atenção aos Visuais usados. A primeira impressão ao entrar numa igreja católica, são todos os sinais e objetos. Veja as imagens de Santos. Vitrais coloridas. Existem 5 cores litúrgicos para acompanhar o tempo do ano. As luzes e enfeites de Natal, o Presépio, A Vigília Pascal, o Andor do Padroeiro da Paróquia. Nossa religião é muito SACRAMENTAL – usamos sinais para revelar a presença e amor de Deus.

9.) Participe nas preces comunitárias. As chamados aS Orações dos Fieis são como o jornalzinho da comunidade, para saber o que está acontecendo. Não reza pelos doentes da paróquia. Reza pelo “seu” João que vai se submeter a uma cirurgia. Não reza pelos pobres e necessitados. Reza pela Dona Alice cuja casa foi incendiada, ou pelo Francisco que está procurando emprego. Não reza pela Paz mundial, mas que haja união e reconciliação entre grupos ou pessoas da comunidade que estão brigadas.

10.) Entre no espírito da Oração Eucarística. Essa prece litúrgica é o ato do próprio Cristo redimindo-nos e salvando. É um ato de gloria e louvor dado a Deus Pai, quando nos colocamos em sintonia com o seu grande projeto na medida que sentamos à mesa para ser alimentados com o Pão da Palavra e o Pão Eucarístico. Comendo o Corpo de Cristo e bebendo o sangue dele, somos absorvidos e incluídos em Sua própria pessoa. A nossa Missa cria um vinculo de Caridade e união entre os Irmãos.

11.) Saiba como oferecer e adorar. Na Cruz, Jesus se ofereceu totalmente a Deus Pai. Ao recriar o Sacrifício da Cruz, nós nos oferecemos ao Pai como filhos e filhas que querem estar em comunhão com Ele. Louvar e adorar são os atos mais profundos e nobres que um ser humano pode prestar ao seu Criador. A Eucaristia é o momento privilegiado alcançar esta função. Existem pessoas que viajam para países distantes, como Jerusalém ou Roma, Aparecida ou Bom Jesus de Lapa, a fim de encontrar lugares considerados santos. Cada missa transforma a barra do dia a dia em ouro. Aquilo que fazemos todos os dias é santificado e transformado. A Liturgia ensina-nos que a simplicidade de pão e vinho geram o Corpo e Sangue de Cristo.

12.) Aceite o que Deus oferece. Há um tipo de Cristão que reza apenas, Venha a nós. Não quer rezar: Seja feita a Vossa Vontade. A missa ensina-me a ser obediente, Há uma diferença entre uma necessidade e um desejo. Não invente coisas como essenciais para a sua felicidade. Deus que nos criou sabe perfeitamente o que é necessário para a nossa felicidade completa e salvação eterna. Não seja cego. Enxergue os sinais de amor que Deus nos dá. 

Fonte: www.catequisar.com.br