quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Atenção para os horários das missas nos dias 01 e 02 de novembro

Informamos os horários das Missas nos dias 01(Dia de Todos os Santos) e 02(Finados).

Dia 01(Dia de Todos os Santos) 

Missa na Matriz às 08h da manhã

Dia 02(Finados)

08h - Matriz
09h30min - Mandela(São Miguel)
11h - Matriz
18h - Varginha(São Jerônimo)
19h30min - Amorim(São José)

No domingo(03) as missas seguirão nos horários normais, como no dia 02.

O amor de Jesus deve estar no centro da vida dos cristãos – o Papa na missa desta quinta-feira celebrada na Basílica de São Pedro junto ao túmulo do Beato João Paulo II


O Papa Francisco celebrou a missa desta quinta-feira (dia 31) na Basílica de São Pedro no altar onde está o túmulo do Beato João Paulo II. Estiveram presentes cerca de uma centena de sacerdotes e alguns fieis. A liturgia de hoje propõem uma Leitura da Carta de S. Paulo aos Romanos em que o Apóstolo nos fala do seu amor por Cristo e no Evangelho de S. Lucas ficamos a saber que Jesus chorou por Jerusalém, cidade que não percebeu o Seu amor por ela. O Papa Francisco começou por estas palavras de S. Paulo: “Nada me pode afastar do Amor de Cristo”:

Era o centro da sua própria vida, a referência: o amor de Cristo. E sem o amor de Cristo, sem viver deste amor, reconhecê-lo, nutrir-se daquele amor, não podemos ser cristãos: o cristão, aquele que se sente olhado pelo Senhor, com aquele olhar tão belo, amado pelo Senhor e amado até ao fim. Sente... O cristão sente que a sua vida foi salva pelo sangue de Cristo. E isto faz o amor: esta relação de amor.”


De seguida, o Santo Padre referiu-se à imagem da tristeza de Jesus quando olha para Jerusalém que não percebeu o Seu amor:

Não percebeu a ternura de Deus... Não perceber o amor de Deus: o contrário daquilo que sentia Paulo. E o choro do coração de Jesus por Jerusalém é este: ‘Jerusalém. Tu não és fiel, tu não te deixaste amar, e tu confiaste em tantos ídolos, que te prometiam tudo, diziam-te que davam tudo, depois abandonaram-te’. O coração de Jesus, o sofrimento do amor de Jesus: um amor não aceite, não recebido.”


O Papa Francisco no final da sua homilía convidou à refleção sobre estas duas atitudes, sobre estes dois ícones: Paulo fiel até ao fim ao amor de Jesus; Jerusalém, o povo infiel:

Olhemos a fidelidade de Paulo e a infidelidade de Jerusalém e no centro vêmos Jesus, o seu coração que nos ama tanto. Que podemos fazer? A pergunta: eu sou mais parecido com Paulo ou com Jerusalém? O meu amor a Deus é tão forte como o de Paulo ou o meu coração é um coração tépido como aquele de Jerusalém? O Senhor, por intercessão do Beato João Paulo II nos ajude a responder a esta pergunta. Assim seja!” 


Fonte: Radio Vaticano

Halloween é contrário à fé católica


A Arquidiocese do México, em um artigo sobre a festa de Halloween no semanário "Desde la Fe", disse que "se procuramos ser fiéis à nossa fé e aos valores do Evangelho, teríamos que concluir que a atual festa do Halloween não só não tem nada a ver com a celebração que deu origem, mas também é nociva e contrária à fé e a vida cristã". (acidigital.com – 29/10/2007). A Arquidiocese considera que o Halloween "rende honra a uma cultura da morte, que é produto da mescla de costumes pagãos" e o mais grave "é que a festividade foi se identificando com grupos neopagãos e celebrações satânicas e ocultistas".

No texto intitulado "Perguntas frequentes sobre o Halloween", o Arcebispado afirma que essa celebração dista muito do que devem celebrar os cristãos, por isso exortou aos fiéis a não celebrar o Halloween. Afirma ainda que em alguns países como México, Irlanda e Estados Unidos são realizadas, durante esta festa, missas negras, cultos esotéricos e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo".

O artigo também questiona o costume, principalmente entre crianças, de disfarçarem-se de bruxas, vampiros, fantasmas e monstros, e convida os pais a, no dia 1º de novembro, disfarçarem seus filhos de personagens bíblicos ou alguma pessoa que "saibam que foi boa e que, portanto, certamente estará no céu".

O Halloween é uma festa muito comum nos EUA e na Europa e é celebrada no dia 31 de Outubro, mas é de origem pagã. A comemoração veio dos antigos Celtas, um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) há mais de 2 mil anos, vindos da Ásia. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano e, segundo um antigo ritual de sua religião druida, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro. Os mortos queriam, entre outras coisas, alimentar-se e assustar as pessoas. Acreditavam também no aparecimento das bruxas, consideradas mulheres que tinham vida sexual com demônios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado etc. 

Com isso, os Celtas costumavam se vestir com máscaras assustadoras para afastar os espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas, especialmente com o trabalho de São Patrício no século IV e São Columbano no século VI. Com isso, a Igreja Católica transformou este ritual pagão em uma festa religiosa. Ela passou a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado deveria honrar os santos. Daí veio o “All Hallows Day”: o dia de Todos os Santos. 

A tradição entre estes povos continuou e, além de celebrarem o dia de Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com a comida. A noite era chamada de “ All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween. 

Vemos assim que a tradição de comemorar as bruxas ou outros espíritos não é cristã e deve ser evitada, ainda que tenha apenas uma conotação folclórica. Devemos, sim, celebrar o dia de todos os Santos. 

As informações deste artigo foram retiradas da revista de Dom Estevão Bettencourt (PR n.464/2001, pág.47s)

Professor Felipe Aquino
Escritor e Apresentador da Tv Canção Nova

Fonte: Canção Nova

Evangelho: O amor de Jesus por Jerusalém


O amor de Jesus por Jerusalém 

Lc 13,31-35

Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Sai daqui, porque Herodes quer te matar”. Ele disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia chegarei ao termo. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, pois não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas não quiseste! Vede, vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não mais me vereis, até que chegue o tempo em que digais: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’”.

São Quintino - 31 de outubro



As notícias sobre o apóstolo da Picardia são duvidosas. Certa é, de qualquer maneira, sua existência e o martírio sofrido em Vermand, cidade que hoje leva seu nome, Saint-Quintin, às margens do rio Somme.

Segundo a tradição — reconstruída várias vezes e enriquecida de episódios lendários —, Quintino era romano, quinto filho de uma família numerosa (fato insólito no baixo império) e cristã.

Partiu de Roma com alguns companheiros para evangelizar a Gália. Com ele estava Luciano, também mártir e santo. Os dois dividiram entre si o território da Picardia para evangelizar. Luciano escolheu Beauvais; Quintino estabeleceu-se em Amiens e a partir daí difundiu a mensagem evangélica nas regiões circunvizinhas. 

Fê-lo com muito sucesso, até o momento em que o prefeito romano julgou oportuno detê-lo e encerrá-lo na prisão, numa tentativa de fazê-lo mudar de opinião, talvez, devolvendo-o a Roma. Mas Quintino não era do gênero dos que se furtam a compromissos e o prefeito condenou-o à morte. 
Como romano, o obstinado missionário merecia o privilégio — se tal cabe dizer — da decapitação. Mas como cristão (e os cristãos eram acusados de ateísmo por causa de sua recusa de adorar os deuses de Roma), teve uma morte dolorosa, precedida de várias torturas. Tudo isso durante o império de Diocleciano ou de Maximiano (a tradição não é clara).

A lenda se desdobra a seguir em outras particularidades. O corpo de Quintino foi lançado a um rio em cujo fundo teria permanecido cerca de 50 anos, até que as orações de uma mulher piedosa o fizeram vir à tona, ainda intacto. Ou, mais provavelmente — retifica outra tradição —, o corpo de são Quintino teria sido reencontrado por um santo monge que lhe deu digna sepultura, erigindo sobre sua tumba um mosteiro a ele dedicado, perto de Vermand, lugar de peregrinações populares desde a alta Idade Média.


Fonte: Paulinas

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comunhão dos Santos é uma verdade consoladora da nossa Fé - o Papa Francisco na audiência geral


Dezenas de milhares de peregrinos acolheram com grande alegria o Papa Francisco para a audiência geral desta quarta-feira. O Santo Padre propôs uma catequese sobre a comunhão dos santos:


“... hoje gostaria de falar de uma realidade muito bela da nossa fé, ou seja,a “comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja Católica recorda-nos que com esta expressão entendem-se duas realidades: a comunhão às coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas. Atento no segundo significado: trata-se de uma verdade entre as mais consoladoras da nossa fé, pois que nos recorda que não estamos sós mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.”

Este segundo significado – disse o Papa Francisco - lembra-nos que a comunhão dos santos tem como modelo a relação de amor que existe entre Cristo e o Pai no Espírito Santo: é o amor de Deus que nos une e purifica dos nossos egoísmos, dos nossos juízos e das nossas divisões internas e externas. 


“A Igreja, na sua verdade mais profunda, é comunhão com Deus, comunhão de amor com Cristo e com o Pai no Espírito Santo, que se prolonga numa comunhão fraterna.” 
Ao mesmo tempo – continuou o Santo Padre - também experimentamos que a comunhão com os irmãos leva-nos à comunhão com Deus. De facto, nos momentos de incerteza e mesmo de dúvida, precisamos do apoio da fé dos outros, sobretudo, nos momentos de dificuldade – disse o Papa Francisco - que afirmou ser muito importante abrirmo-nos aos outros:


“Como é belo apoiarmo-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé! Digo isto porque a tendência a fecharmo-nos no privado influenciou também o âmbito religioso e, assim, muitas vezes é custoso pedir ajuda espiritual aos que connosco partilham a experiência cristã. Quem de nós não experimentou inseguranças, perdas e mesmo dúvidas no caminho da fé? Tudo isto não deve espantar-nos, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites.”

Finalmente - o Papa Francisco considerou - ser importante lembrar que a comunhão dos santos não acaba com a morte: todos os batizados aqui na terra, as almas do Purgatório e os santos que estão no Paraíso formam uma grande família, que se mantem unida através da intercessão de uns pelos outros. 


“Esta comunhão entre o Céu e a Terra realiza-se especialmente na oração de intercessão.”

“... um cristão tem que ter a alegria de ter tantos irmãos batizados que connosco caminham e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam por nós. Em frente e com alegria!”


O Papa Francisco saudou todos os peregrinos presentes e em especial referiu-se aos grupos de língua portuguesa provenientes de Portugal, de Timor Leste e do Brasil.


No final da audiência o Papa Francisco fez um apelo pela paz no Iraque:

“No final da Audiência saudarei uma delegação da superintendência iraquiana, com representantes dos diversos grupos religiosos que constituem a riqueza do país, acompanhada pelo Cardeal Tauran, Presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso. Convido-vos a rezar pela querida nação iraquiana infelizmente marcada quotidianamente por trágicos episódios de violência, para que encontre o caminho da reconciliação, da paz, da unidade e da estabilidade.” (RS)


Fonte: Radio Vaticano

Evangelho: A porta estreita


A porta estreita 

Lc 13,22-30

Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Ele respondeu: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. Então começareis a dizer: ‘Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste em nossas praças!’ Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniquidade!’ E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora. Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.

São Marcelo - 30 de outubro



O martírio de são Marcelo está estreitamente ligado ao de são Cassiano, e sua Paixão é um belo exemplo de autenticidade, graças a sua prosa enxuta, essencial e sem digressões, sem os enriquecimentos usuais na história dos primitivos cristãos.

Marcelo era um centurião do exército romano da guarnição de Tânger. Como tal foi enviado a participar dos festejos do aniversário do imperador Diocleciano. Era sabido que em tal circunstância os participantes deviam honrar uma estátua do imperador com um gesto (lançar incenso no braseiro posto a seus pés) que os cristãos consideravam idolátrico.

Marcelo recusou-se a fazê-lo e, para mostrar-se coerente, retirou as insígnias de centurião, jogou-as aos pés da estátua e se declarou cristão. Por muito menos isso seria passível da pena capital.
Foi chamado o escrivão para que redigisse uma ata oficial sobre a rebeldia do centurião. O funcionário — em latim, exceptor — recusou-se a redigir as atas processuais. Imitando o centurião Marcelo, jogou fora a pena, protestou pela injustiça perpetrada contra os inocentes, condenados à morte por adorarem o único e verdadeiro Deus, e declarou-se também ele cristão.

Foram ambos aprisionados e poucos dias depois sofreram o martírio: Marcelo em 30 de outubro, e Cassiano em 3 de dezembro. O poeta Prudêncio dedica-lhes um hino.


Fonte: Paulinas

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cumprimenta Jesus direito, menino! Saiba como se comportar perante o Senhor


O sujeito entra na casa de um amigo e, sem cumprimentá-lo, vai direto acomodar o seu traseiro no sofá. Sem noção, né? Agora imagine se esse amigo for, tipo assim… DEUS. Se é inaceitável abrir mão das normas básicas de civilidade debaixo do teto de um mero mortal, considere a gravidade de estar estar no templo do Senhor sem Lhe prestar a devida reverência!
Infelizmente, não é raro ver católicos entrarem nas igrejas ignorando a Presença do Dono da Casa. Também podemos observar que muitas pessoas que deveriam ser as primeiras a dar o exemplo – como catequistas, sacristãos, coroinhas – passam frequentemente diante do altar e do Santíssimo sem se curvarem ou se ajoelharem.
Que fique bem claro: esta não é uma abordagem moralista sobre etiqueta religiosa. Falamos aqui sobre um problema de fé. Afinal, você reconhece ou não que a Hóstia Consagrada que está no interior do sacrário é o Corpo do Deus Vivo? Se a resposta for sim, note o quanto é absurdo passar diante do sacrário “habitado” como quem passa na frente de uma porta inanimada. Um fiel que realmente crê na Eucaristia jamais poderia ser capaz de um vacilo desses.
Adoração ao Cordeiro. Detalhe de tela de Jan van Eyck (1432)

Além de desprezar o Santíssimo no sacrário, muitos fiéis ainda ignoram a dignidade do altar.  Poucos são aqueles que tomam o cuidado de se curvar todas as vezes que passam diante dele, e tem gente que acha que o santo altar é como o balcão da padaria da esquina: apóiam os cotovelos quando estão cansados e colocam sobre ele sacolas, bolsas e outros objetos nada litúrgicos.Pense como o Senhor deve se sentir ao ser solenemente ignorado por aqueles que dizem estar ali no templo para adorá-Lo… Poupemos Jesus deste tipo de ofensa, que é tão fácil de ser evitada.

Se você passar cem vezes diante do altar, deve se curvar levemente diante dele nessas cem vezes. Frescura? Exagero? De modo algum! Quando entendemos o que é o altar (que está looooonge de ser uma mesa qualquer), percebemos facilmente que não podemos agir de outro modo.
Sobre o santo altar, em cada missa, é renovado o sacrifício de Jesus, que aceitou sofrer e morrer para que nós pudéssemos ter uma vida boa, uma vida cheia de sentido e de esperança. É o altar que ampara o Corpo e o Sangue do Cordeiro Imolado, e por isso é comparável, em sacralidade, ao solo onde foi fincada a cruz de Cristo. Tem que ser muito joselito pra apoiar a sua bolsa Louis Vuitton do Paraguai ali em cima, concorda?!
Então, basicamente, devemos ter as seguintes posturas nas igrejas:
  • ao entrar na igreja, precisamos…
    • nos curvar levemente para reverenciar o altar, caso o Santíssimo (o sacrário com as Hóstias Consagradas) esteja em uma capela lateral;
    • dobrar um dos joelhos até o chão, caso o Santíssimo habitado esteja no altar (indicado pela luz vermelha acesa);
  • ao passar diante do altar (para cruzar o templo de um lado para o outro, por exemplo), devemos nos curvar levemente;
  • ao passar diante do Santíssimo no sacrário, devemos dobrar um dos joelhos até o chão;
  • ao nos vermos diante da Hóstia Consagrada exposta em um ostensório, devemos nos ajoelhar para cumprimentar o Senhor. Depois, podemos nos sentar.
Há uma história bem conhecida de Padre Pio, que certa vez teve a visão da alma de uma alma do Purgatório. Tratava-se de um frade que havia morrido ali naquele convento e que, quando vivo, tinha a tarefa de limpar o altar. Porém, enquanto realizava o seu trabalho, o homem não reverenciava a Jesus Sacramentado em nenhuma das vezes em que passava em frente ao altar. No dia seguinte, Padre Pio, então, rezou uma missa para que aquela alma pudesse finalmente descansar.
Por isso, a não ser que você sofra de alguma doença nas juntas, seja um cristão educado e curve-se/ajoelhe-se com carinho diante do altar e do Santíssimo. Ou então correrá o risco de passar uma boa temporada ajoelhado no milho, lá no Purgatório!

Fonte: ocatequista.com.br

A esperança cristã é aquela “ardente expectativa” que arrisca - o Papa na missa desta terça-feira pediu para que nos libertemos de cómodos clericalismos


A esperança não é otimismo, mas uma “ardente expectativa” em direção à revelação do Filho de Deus. Esta a mensagem principal do Papa Francisco na Missa desta terça-feira na Casa de Santa Marta.
Tomando como estímulo as palavras de S. Paulo na Primeira Leitura do dia de hoje o Papa Francisco interroga-se: O que é a esperança para um cristão? Não é fácil compreender o que é realmente a esperança – disse o Santo Padre – mas podemos, desde logo, saber aquilo que não é. Seguramente não é otimismo:

“A esperança não é otimismo, não é aquela capacidade de olhar para as coisas com bom ânimo e andar para a frente. Não aquilo é otimismo, não é esperança. Nem a esperança é uma atitude positiva perante as coisas. Aquelas pessoas luminosas, positivas... Isto é bom mas não é esperança. Não é fácil perceber bem o que é a esperança. Diz-se que é a mais humilde das três virtudes, porque esconde-se na vida. A fé vê-se, sente-se, sabe-se o que é. A caridade faz-se e sabe-se o que é. Mas o que é a esperança? O que é esta atitude de esperança? Para nos aproximarmos um pouco, podemos dizer, em primeiro lugar, que a esperança é um risco, é uma virtude arriscada, é uma virtude, como diz S. Paulo ‘de uma ardente expectativa em direção à revelação do Filho de Deus’. Não é uma ilusão.”

A esperança é, portanto, mais do que otimismo, mais do que bom ânimo... Os primeiros cristãos - recordou o Santo Padre – consideravam a esperança como uma âncora na margem do Além. E a nossa vida é, precisamente, caminhar em direção a esta âncora – sublinhou o Papa Francisco:

“Vem-me à mente a pergunta: onte estamos nós ancorados, cada um de nós? Estamos ancorados precisamente na margem daquele oceano tão distante ou estamos ancorados num lago artificial que nós construimos, com as nossas regras, os nossos comportamentos, os nossos horários, os nossos clericalismos, as nossas atitudes eclesiásticas e não eclesiais? Estamos ancorados ali? Tudo cómodo, tudo seguro? Aquilo não é a esperança.”

“Uma coisa é viver na esperança, porque na esperança somos salvos e uma outra coisa é viver como bons cristãos, nada mais que isso. Penso em Maria, uma rapariga jovem, quando, depois que ela sentiu que era mãe mudou a sua atitude e vai, ajuda e canta aquele hino de louvor. Quando uma mulher engravida é mulher, mas já não é só mulher, é mãe. E a esperança é qualquer coisa como isto.” 


Fonte: Radio Vaticano

Nossa Senhora do Bonsucesso - 29 de Outubro


Nossa Senhora do Bonsucesso apareceu em dois de fevereiro de 1610 a Madre Mariana de Jesus Torres, espanhola de alta nobreza, uma das oito fundadoras do mosteiro das concepcionistas de Quito, para ordena-lhe a confecção de uma imagem a Ela dedicada.

A milagrosa imagem de Nossa Senhora do Bonsucesso venera-se no Mosteiro Real da Imaculada Conceição em Quito, primeiro convento de monjas contemplativas da América do Sul, fundada em 1577 sob os auspícios do rei da Espanha, Filipe II.

Evangelho: O Reino de Deus é como uma semente


O Reino de Deus é como uma semente. 

Lc 13,18-21

E Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu jardim: cresceu, tornou-se um arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos”. Jesus disse ainda: “Com que mais poderei comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até tudo ficar fermentado”.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Evangelho: Jesus escolhe os doze apóstolos


Jesus escolhe os doze apóstolos. 

Lc 6,12-19

Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, [...] e Simão, [...]; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor. Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos.

São Simão e São Judas - 28 de outubro



Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos — a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de “Zelota” —, teve o mérito de ter trabalhado pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra.

Antigas tradições suprem a falta de notícias. Os bizantinos identificam-no com Natanael, de Caná, e com o “mestre-sala” durante as bem conhecidas bodas, quando Jesus transformou a água em vinho. Simão é ainda identificado com o primo do Senhor, irmão de são Tiago Menor, ao qual sucedeu como bispo de Jerusalém, nos anos da destruição da Cidade Santa pelos romanos.

Os armênios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois apóstolos percorreram juntos as 12 províncias do Império Persa.

Também no Ocidente os dois apóstolos aparecem sempre juntos. Em Veneza é dedicada a ambos a igreja de São Simão Pequeno.

O apóstolo Judas (“não o Iscariotes”, apressa-se em precisar o evangelista são João) é considerado pelos galileus “irmão” (isto é, primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se fazia em torno da figura do Nazareno: “Não é este o carpinteiro... irmão de Tiago [...], Judas?”.

É provável, segundo alguns exegetas, que Judas seja o esposo das bodas de Caná. O primeiro a fazer tal suposição foi o historiador Eusébio, para explicar sua presença como missionário na Arábia, na Síria, na Mesopotâmia e na Pérsia. Sempre segundo a tradição, teria sofrido o martírio em Arado ou em Beirute. Ele é ainda identificado com o autor da carta canônica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé genuína.


Fonte: Paulinas

domingo, 27 de outubro de 2013

30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - 27/10/13

Livro de Eclesiástico 35,12-14.16-18. 

Pois o Senhor é um juiz, e não faz distinção de pessoas. 
O Senhor não fará acepção de pessoas em detrimento do pobre, e ouvirá a oração do oprimido. 
Não desprezará a oração do órfão, nem os gemidos da viúva. 
Aquele que adora a Deus com alegria será bem recebido, e a sua oração chegará até às nuvens. 
A oração do humilde penetrará as nuvens, e não se consolará, enquanto ela não chegar até Deus. 
Ele não se afastará, enquanto o Altíssimo não olhar, não fizer justiça aos justos e restabelecer a equidade. 


Livro de Salmos 34(33),2-3.17-18.19.23. 


A toda a hora bendirei o Senhor, 
o seu louvor estará sempre na minha boca. 
A minha alma gloria-se no Senhor, 
escutem e alegrem-se os humildes. 

A ira do Senhor volta-se contra os malfeitores, 
para apagar da terra a sua memória. 
Os justos clamaram e o Senhor atendeu-os, 
e livrou-os das suas angústias. 

O Senhor está perto dos corações contritos 
e salva os espíritos abatidos. 
O Senhor resgata a vida dos seus servos; 
os que nele confiam não serão condenados. 



2ª Carta a Timóteo 4,6-8.16-18. 


Caríssimo: Quanto a mim, já estou pronto para oferecer-me como sacrifício; avizinha-se o tempo da minha libertação. 
Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. 
A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda. 
Na minha primeira defesa, ninguém esteve ao meu lado. Todos me abandonaram. Que não lhes seja levado em conta. 
O Senhor, porém, esteve comigo e deu-me forças, a fim de que, por meu intermédio, o anúncio fosse plenamente proclamado e todos os gentios o escutassem. Assim fui arrebatado da boca do leão. 
O Senhor me livrará de todo o mal e me levará a salvo para o seu Reino celeste. A Ele, a glória, pelos séculos dos séculos. Ámen! 


Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14. 


Naquele tempo, Jesus disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: 
«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. 
O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. 
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.' 
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.' 
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.» 

São Frumêncio - 27 de outubro



Frumêncio é o primeiro bispo missionário na Etiópia, de onde é considerado o apóstolo, junto com o irmão Edésio. Sua história poderia oferecer a trama a um interessante romance de aventuras. 

No tempo do imperador Constantino, um filósofo voltava a Tiro de uma viagem à Índia, acompanhado de seus discípulos e de dois meninos, Frumêncio e Edésio. A nau atracou no porto de Aulis, nas proximidades de Massaua, e pouco depois foi atacada por uma horda de etíopes que trucidaram todos os passageiros. Salvaram-se apenas os dois meninos, que se tinham apartado para ler um livro debaixo de uma árvore. Jamais um livro foi tão precioso...

Quando se deram conta dos dois meninos, os etíopes, já pagos pelo butim, conduziram-nos como escravos a Axum, e o rei os reteve a seu serviço. Depois da morte do soberano, a rainha confiou a Frumêncio a educação do filho.

Os dois irmãos fizeram-se amar e obtiveram a permissão para erguer uma igreja junto ao porto; depois puderam voltar a sua pátria para pedir a Atanásio, bispo de Alexandria do Egito, o envio de um bispo e de sacerdotes. 

Atanásio consagrou bispo o próprio Frumêncio e o mandou de volta à Etiópia com alguns sacerdotes. Surgia assim a primeira comunidade cristã na África negra, destinada a expandir-se e a manter-se firme mesmo durante a tempestade islâmica que levou de roldão o cristianismo em quase toda a África. 

Frumêncio foi acolhido com alegria pelos etíopes de Axum e pelo próprio jovem rei Ezana, que esteve entre os primeiros a receber o batismo. Também os súditos seguiram o exemplo do rei. Frumêncio — que os etíopes chamam “abba Salama”, isto é, o portador de luz — é justamente incluído entre os maiores missionários cristãos.


Fonte: Paulinas

sábado, 26 de outubro de 2013

Horários da Festa de N.Sra. do Bonsucesso de Inhaúma nesse sábado e domingo

Atenção aos horários desse sábado e domingo para a Festa de Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma:

Sábado - 18h - Adoração, Santo Terço, último dia da Novena e Santa Missa. Logo após teremos barraquinhas com vários tipos de comidas típicas.

Domingo - 07h30min - Concentração da Praça Augusto Motta(onde fica a imagem de N.Sra. Aparecida), em seguida seguiremos em procissão até a Igreja Matriz para a celebração da Santa Missa. Ao meio-dia teremos um delicioso churrasco, os convites estão a venda por R$15.

Evangelho: Chances e oportunidades de Deus

Chances e oportunidades de Deus 

Lc 13,1-9

Chegaram algumas pessoas trazendo a Jesus notícias a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando o sangue deles com o dos sacrifícios que ofereciam. Ele lhes respondeu: “Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que qualquer outro galileu, por terem sofrido tal coisa? Digo-vos que não. [...] E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que qualquer outro morador de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo”. E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada [...] Foi lá procurar figos e não encontrou. Então disse ao agricultor: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! [...] Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então a cortarás’”.

Santo Evaristo - 26 de outubro



No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã, portanto é muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele.


Enquanto do anterior, papa Clemente, temos muitos registros, até de próprio punho, como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto, do papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo, as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos santos venerados no mundo católico.

Naqueles tempos, o título de "papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão as informações, às vezes, se contradizem. Mas santo Eusébio mostra-se muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia.

Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações, consagrando dezessete sacerdotes, nove diáconos e quinze bispos, destinados a diferentes paróquias.

Foi de sua autoria a divisão de Roma em vinte e cinco dioceses, a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote.

Papa Evaristo morreu em 105. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas, em Roma.


Fonte: Paulinas

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Evangelho: Os sinais dos tempos


Os sinais dos tempos. 

Lc 12,54-59

Jesus dizia também às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, estás indo com teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto ainda a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e o oficial de justiça te jogará na prisão. Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão - 25 de outubro



O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.


Fonte: Paulinas

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Evangelho: Por causa de Jesus


Por causa de Jesus 

Lc 12,49-53

“Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Um batismo eu devo receber, e como estou ansioso até que isto se cumpra! Pensais que eu vim trazer a paz à terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer a divisão. Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; ficarão divididos: pai contra filho e filho contra pai; mãe contra filha e filha contra mãe; sogra conta nora e nora contra sogra.”

Santo Antônio Maria Claret - 24 de outubro



O catalão Antônio M. Claret, pioneiro dos meios de comunicação social, quinto dos dez filhos de um tecelão de Sallent, sentia-se atraído pela vida contemplativa e se teria tornado cartuxo se não tivesse sido aconselhado por um sacerdote que nele intuiu grandes dotes de homem de ação.

Depois da ordenação sacerdotal, estabeleceu contato com a Propaganda Fide e com os jesuítas, mas teve de interromper o noviciado por motivo de doença. Então, decidiu ser missionário na própria pátria e, para dar uma forma mais estável e incisiva à própria obra, fundou uma congregação que se dedicasse particularmente à imprensa católica e à alfabetização — primeiro e fundamental passo para a elevação material do povo.

Os missionários filhos do Imaculado Coração de Maria (conhecidos com o nome de claretianos) têm atualmente 300 casas espalhadas por todo o mundo. O fundador teve de aceitar a nomeação como arcebispo de Cuba, então sob o domínio espanhol. 

Foi um bispo-missionário. Viajou por toda a parte, administrou crismas e regularizou três mil casamentos. Finalizou, em apenas seis anos, numerosas obras no campo social, com escolas agrícolas; escreveu ele próprio os livros para ensinar os insulares a cultivar os campos. Tanto zelo lhe atraiu também inimizades, e depois de ter sofrido um grave atentado, foi chamado de volta à pátria porque os soberanos da Espanha o quiseram como conselheiro e confessor.

Em 1867, seguiu a família real, ao fim de uma revolução, exilada na França. Aqui o bispo fundou a Academia de São Miguel para os artistas. Morreu no mosteiro cisterciense de Fontfroide e foi canonizado em 1950.


Fonte: Paulinas

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Evangelho: Fidelidade e abuso de poder


Fidelidade e abuso de poder 

Lc 12,39-48

“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não deixaria que fosse arrombada sua casa. Vós também ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem”. Então Pedro disse: “Senhor, é para nós ou para todos que contas esta parábola?” O Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e atento, que o senhor encarregará de dar à criadagem a ração de trigo na hora certa? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade, vos digo: ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Ora, se um outro servo pensar: ‘Meu senhor está demorando’ e começar a bater nos criados e nas criadas, a comer, beber e embriagar-se, o senhor daquele servo chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o excluirá e lhe imporá a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. O servo, porém, que não conhecendo essa vontade fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. Portanto, todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; a quem muito foi confiado, dele será exigido muito mais!”

São João de Capistrano - 23 de outubro



Filho de barão alemão e de mãe italiana dos Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam às portas de Belgrado contra os invasores turcos.

“Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se in utroque iure em Perúgia e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

De fato, foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heróica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.


Fonte: Paulinas