terça-feira, 31 de maio de 2011

Encerramento do Mês de Maria une toda a Arquidiocese

Raphael Freire



Aproximadamente dois mil fiéis compareceram ao Santuário de Nossa Senhora da Penha, no último domingo, dia 29 de maio, para o tradicional encerramento do mês dedicado a Maria, realizado pela Arquidiocese do Rio. O Arcebispo, Dom Orani João Tempesta, participou da procissão junto aos fiéis, e, logo após, presidiu a Missa Solene, agradeceu a Nossa Senhora pelos passos dados pela Igreja e pediu pela paz e pelas famílias.

Já em sua saudação, Dom Orani ressaltou sua união e intercessão também pela Peregrinação Nacional das Famílias, que ocorreu durante o final de semana, em Aparecida.

— É um momento de felicidade, para todos nós, estarmos aqui como peregrinos. Faz parte da nossa caminhada de Igreja termos romarias e peregrinações. A Arquidiocese pulsa de entusiasmo, e há mais de três séculos vem com Maria agradecer a Deus. É um privilégio poder estar aqui, disse o Arcebispo do Rio, Dom Orani.

Oficiais do Exército, que ocupam o Complexo da Penha, acompanharam durante toda a procissão os fiéis que vinham de vários lugares da cidade para participar desse momento de celebração e devoção à Maria. Vigários Episcopais, Padres, Diáconos, seminaristas, religiosos, membros de pastorais e associações católicas, também participaram do evento, demonstrando sua fé e pedindo paz para a Penha e para o Rio.

— Eu acho muito importante esse momento. É sempre bom a gente ver o povo reunido, presente para rezar, estando junto e intercedendo por essa localidade nesse novo momento com a pacificação, disse Irmã Tereza, pertencente à Comunidade Católica Preciosa Vida.

— Para a nossa Igreja Católica Apostólica Romana, é de grande importância que cada pessoa se faça presente nessa celebração para honrar e glorificar o nome de nosso senhor Jesus Cristo, também pela intercessão de Nossa Senhora da Penha, mãe de todos nós, e de todos os cristãos, afirmou Antonio Sales, ministro da Eucaristia na Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma.

Além do encerramento oficial do mês mariano, a Missa também foi celebrada em ação de graças pelos 80 anos de fundação da Federação das Congregações Marianas do Rio de Janeiro. Segundo o Assistente Eclesiástico da Federação no Rio, Padre Julio Cesar Costa da Silva, a devoção mariana nos leva a amar mais a Jesus e a nos santificar.

— As Congregações Marianas no Rio de Janeiro representam os movimentos mais antigos da história da nossa Igreja, e têm a devoção mariana como a sua bandeira: “A Jesus por Maria”. Para nós, celebrar os 80 anos da Federação no Rio é assumir a responsabilidade de acompanhar, dirigir e animar as mais de 60 paróquias que têm as congregações. É motivo de amor, antes de tudo. E amar a Maria é imitar o gesto de Deus, que é amor em primeiro lugar. Nós devotamos o nosso amor a Nossa Senhora, e isso nos leva a amar cada vez mais a Jesus, e a nos santificar, afirmou Padre Julio Cesar.

Já para o membro da Congregação Mariana de Piedade, Julio Cesar, celebrar este momento, no Santuário da Penha, é motivo de entusiasmo e renovação para o congregado mariano.

— É uma alegria muito grande, pois são 80 anos de caminhada. As Congregações Marianas estão demonstrando que, apesar de já estarem atuantes há muito tempo, elas vêm se atualizando com a participação de muitos jovens. Essa celebração de hoje é um momento bonito e de muita benção, um momento histórico. Esperamos em Deus caminhar por muitos e muitos anos aqui, na Arquidiocese do Rio, e em todo o Brasil. Salve Maria! Exclamou entusiasmado, Julio Cesar.

Também durante a celebração, cerca de 300 Ministros do Acolhimento das paróquias do Vicariato Leopoldina foram investidos por Dom Orani, para servir no acolhimento dos que mais precisam de uma atenção, um abraço, uma palavra de Deus. Para o Arcebispo do Rio, os ministros não devem esperar a vinda dos irmãos, mas devem ir ao encontro.

— Que nós, pessoas que se deixam ser conduzidas pelo Espírito Santo de Deus, sejamos comprometidos com os mais necessitados. Estar junto com o outro é o sinal de uma Igreja acolhedora, que acolhe Cristo na pessoa do irmão. Maria foi acolhedora quando foi visitar sua prima Isabel, para serví-la. Acolher é também ir ao encontro, que é também evangelizar, afirmou Dom Orani.

Muito emocionada, Sueli Aparecida Oliveira, que pertence à Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Ramos, se preparou durante seis anos para ser tornar uma Ministra do Acolhimento. Ela, que foi investida na celebração, pretende mostrar para as pessoas a verdadeira missão do ministério.

— É emocionante. Pretendo cada vez mais fazer o meu melhor para acolher o próximo, independente do que aconteça. As pessoas acham que o acolhimento é simplesmente entregar o folheto, mas não é isso. Acolher significa também receber o irmão que vem com uma enfermidade, com uma tristeza profunda, pois nós vemos uma tristeza no olhar de algumas pessoas, e nossa missão é dar uma palavra de conforto, de ânimo, um sorriso, e isso é muito gratificante para mim, disse Sueli.

Para quem nunca havia participado do evento de encerramento do mês dedicado à Maria, no Santuário da Penha, a celebração foi um momento de fé e esperança, como para Padre Carlos Magno Machado, da Arquidiocese de Vitória, no Espírito Santo.

— Para mim é uma experiência muito gratificante estar aqui, porque a padroeira do Estado do Espírito Santo, na minha terra, é Nossa Senhora da Penha. Lá também está localizado o famoso Convento de Nossa Senhora da Penha. Logo, eu fui criado aos pés dela e me sinto agraciado e muito honrado, porque é uma mãe que tem acompanhado a minha vida. Além disso, eu sou oriundo de um seminário dedicado também a Nossa Senhora da Penha, então é sempre um encontro desse filho com essa mãe, que sempre me acompanhou. Essa é uma devoção que recebi da minha família, e que estou vivendo aqui no Estado do Rio de Janeiro de uma forma muito prazerosa, afirmou Padre Carlos.

Um dos momentos mais emocionantes da celebração, foi a Coroação de Nossa Senhora e do menino Jesus, realizada por bailarinos infantis e alunos do Colégio Nossa Senhora da Penha. Após a coroação, uma queima de fogos encerrou um longo e prazeroso mês de atividades, encontros e terços, tudo guiados por Jesus, mas nada sem a intercessão Maria.

*Fotos: Bruno Oliveira


* Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dia Mundial da Comunicação: força nas redes sociais


Nice Affonso

O 45º Dia Mundial da Comunicação, que será celebrado por toda a Igreja Católica no próximo dia 5 de junho, no Rio de Janeiro promete ganhar força de evangelização pelas redes sociais. A animação arquidiocesana, que tem a iniciativa da Pastoral da Comunicação (Pascom), está mobilizando todos os católicos à participação.

A data, no Rio, vem sendo preparada por meio da realização, nos Vicariatos, de Oficinas e Semanas de Comunicação e também por meio de palestras e estudos sobre a mensagem do Papa Bento XVI para o 45° Dia Mundial da Comunicação e sobre o Documento 101 da CNBB.

No entanto, a véspera do Dia Mundial da Comunicação, 4 de junho, será um marco arquidiocesano, quando, às 9h, o Arcebispo Dom Orani João Tempesta presidirá a missa de envio para o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), na Puc-Rio, rezando, junto com toda a Igreja, em intenção dos comunicadores sociais e pela comunicação.

Atendendo à orientação do Papa Bento XVI, que escolheu como tema para a ocasião “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”, a internet será o ambiente privilegiado para que a evangelização aconteça.

— Diante de um mundo secularizado, com uma sociedade que caminha para uma comunicação vazia, o Dia Mundial nos convida a repensar o conteúdo e os valores da comunicação, a partir de um referencial concreto, que é Cristo. Nosso objetivo é possibilitar que as pessoas possam repensar para onde estão caminhando, de forma que queiram retornar para suas origens culturais, onde, com certeza, Deus está, explicou o coordenador arquidiocesano da Pascom, Padre Márcio Queiroz (@pmarcio_queiroz).

A ocasião será oportuna para conduzir à reflexão, a exemplo do último 5 de maio — “Dia C da Evangelização”, estabelecido pela Arquidiocese do Rio —, quando os católicos cariocas marcaram presença na rede mundial por meio das redes sociais, usando especialmente twitter, facebook, msn, orkut e e-mails.

A Arquidiocese do Rio estima que cerca de 100 mil pessoas tenham participado da mobilização pela evangelização nas mídias sociais, durante o Dia C da Evangelização. Tanto que no Twitter, no Trend Topics Rj e Brasil, durante quase toda a tarde, o hashtag “#ComunicarEvangelizando”, criado exclusivamente para a ocasião, ficou em segundo lugar. Outras dioceses também aderiram à mobilização utilizando o mesmo hashtag no twitter e veiculando mensagens positivas por meio das outras ferramentas, a exemplo do Rio. A iniciativa para o Dia Mundial da Comunicação espera um número ainda maior de participantes.

Qualquer pessoa pode se unir à mobilização em prol da evangelização pelas redes sociais. Basta, no dia 5 de junho, ao acessar a internet, levar mensagens positivas aos seus contatos. Desta vez, no Twitter será usado o hashtag “#redecatólica” ao final das mensagens. E aqueles que publicarem no facebook, ao verem as publicações dos amigos, devem sempre curtir, para que o movimento ganhe ânimo e força durante o dia.

— Não só a Sagrada Escritura, mas mensagens de santos e reflexões sobre a vida e o amor de Deus são importantes para a evangelização. E é fundamental ter o cuidado para agir sempre de forma acolhedora com todos, nunca emitindo juízos pessoais e discriminatórios, porque Cristo sempre foi inclusivo: “Atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado”. Vamos, autenticamente, anunciar a grande verdade, que é Cristo, na era digital, conclamou Padre Márcio.

sábado, 28 de maio de 2011

Arquidiocese encerra Mês Mariano no Santuário da Penha


Raphael Freire

O Santuário de Nossa Senhora da Penha vai realizar, no dia 29 de maio, o encerramento do mês dedicado à Maria. Uma procissão sairá às 15h da Paróquia Bom Jesus da Penha, e, logo após, uma Missa campal será celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, seguida da coroação da imagem de Nossa Senhora.

Segundo o Reitor do Santuário, Padre Serafim Fernandes, realizar o encerramento do mês mariano na Igreja da Penha significa um momento importante de agradecimento à Maria pela sua intercessão.

— Para nós, é importante realizar essa celebração no Santuário da Penha, pelo fato do mês de maio ser tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora. Além disso, esse mês tem uma carga afetiva muito rica, pois além de comemorar o mês de Maria, temos também o Dia das Mães. Por conta disso, realizar essa solenidade de encerramento se torna muito importante para nós, disse Padre Serafim.

A Missa também será celebrada em ação de graças pela beatificação do Papa João
Paulo II, e em comemoração pelos 80 anos de fundação da Federação das Congregações Marianas do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da Federação, Marcio Blois Teixeira, o movimento congrega atualmente 61 congregações marianas paroquiais, uma para futuros oficiais da Marinha na Escola Naval, uma no Hospital Colônia de Curupaiti para hansenianos e familiares, e uma congregação na UFRJ, para alunos do ensino superior.


— Nada melhor, na comemoração de nosso 80º aniversário, estarmos juntos para celebrar a Eucaristia, agradecendo a Deus por nossa caminhada, mostrando assim nossa unidade e compromisso com a Igreja de Cristo. E, junto a Nossa Senhora, sentirmos a ternura de Deus, disse o Presidente da Federação.

Além de solicitar a mobilização dos coordenadores regionais que atuam nos Vicariatos, para que os congregados participem desse momento, no Dia Nacional do Congregado, o Assistente Eclesiástico do movimento, Padre Julio César Costa da Silva, também convidou a todos para participar desse momento junto com toda a comunidade arquidiocesana. Também foram realizados convites para que as Federações Marianas irmãs da Arquidiocese e Dioceses vizinhas participem do evento.

Haverá ainda, durante a celebração, a investidura de cerca de 300 Ministros do Acolhimento das paróquias do Vicariato Leopoldina. Para Padre Serafim, que também é Assistente Espiritual dos Ministros da Leopoldina, realizar a investidura nessa data significa valorizar o Ministério do Acolhimento.

— Junto com a coordenação do Ministério do Acolhimento, decidimos realizar a investidura nessa ocasião, em primeiro lugar pela necessidade de termos novos agentes nas paróquias e comunidades. Além de tentar dar visibilidade e valorizar esse ministério, que presta um belo serviço à Igreja, explicou o padre.

O Santuário de Nossa Senhora da Penha fica no Largo da Penha,19, na Penha.

*Fotos: Bruno Oliveira

Jornada Mundial da Juventude 2011 nas escolas


Raphael Freire

O Grupo Editorial Luis Vives, de Madri, organizou e disponibilizou online um material sobre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para a delegação diocesana de ensino do país. A proposta é que, dentro das aulas de ensino religioso, os professores possam mostrar para seus alunos o que é a JMJ e qual o significado desse encontro entre os jovens de todo o mundo e o Papa Bento XVI.

O site, que é destinado aos professores de religião, é dividido em três grandes temas: “Identidade e história da JMJ”, “Mensagem do Papa sobre a Jornada de Madri” e o tema do encontro de 2011, “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”. Nesse terceiro tema, assuntos como a história de Madre Teresa de Calcutá e o trabalho desenvolvido pela Cáritas também são explorados dentro das aulas.

Cada tema é desenvolvido através de uma apresentação multimídia e por mais de 50 atividades com objetivos e conteúdos para os professores, e alguns exercícios para os alunos. Materiais complementares, como os hinos das Jornadas Mundiais da Juventude desde 1984 até 2011, também estão disponíveis no site, junto com documentos escritos por Bento XVI.

Um DVD também foi criado para ajudar no processo de aprendizagem sobre a JMJ, mas em apenas quatro semanas se esgotou e, por isso, o Grupo Editorial Luis Vives, decidiu disponibilizar os materiais online. A ideia é instruir os alunos religiosamente sobre a Jornada Mundial da Juventude em todas as escolas públicas e privadas, católicas ou não.

Para ter acesso ao material acesse o site em: http://www.edelvivesjmj2011.com

Fonte: www.arquidiocese.org.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Direitos patrimoniais sobre o Cristo são exclusivos da Arquidiocese


Leanna Scal


Devido à beleza e à representação do monumento Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, muito se tem discutido sobre seus direitos. Apesar de ser um patrimônio exclusivo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 2007 uma ação foi movida pela Família Landowski pleiteando os direitos autorais, o que foi negado.

O juiz de Direito Ricardo Felicio Scaff, da 8ª vara Cível do Fórum Central de São Paulo, reconheceu ilegitimidade da Autvis - Associação Brasileira dos Direitos dos Autores Visuais, que representa a família, para figurar no polo ativo de ação contra a reprodução indevida da imagem do Cristo Redentor. A Associação ajuizou ação de obrigação de não fazer, com indenização por perdas e danos, contra H. Stern Comércio e Indústria S/A, sob a alegação de que ela violava os direitos autorais do artista francês Paul Landowski ao reproduzir a obra do Cristo Redentor em forma de pingente de ouro.

Na contestação, a indústria apontou ilegitimidade ativa e falta de interesse de agir. No mérito, alegou não existir infração, porque não há comprovação da capacidade dos herdeiros nem da titularidade de direitos autorais do Cristo, já que Paul Landowski foi responsável somente pela execução, e não pela criação do projeto.

O magistrado concluiu que os direitos patrimoniais sobre o Cristo são exclusivos da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, que organizou sua construção, "uma vez que referida obra detém natureza de obra coletiva". O processo foi julgado extinto. A associação foi condenada ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios.

Com a ação, foi afirmado que a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, pessoa jurídica da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, é a única titular dos direitos patrimoniais sobre a obra arquitetônica conhecida como “Cristo Redentor”, uma vez que a referida obra detém natureza de obra coletiva, cuja gestão e execução foram encomendadas ao arquiteto Heitor da Silva Costa, após a realização de concurso público.

Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sete novos Cônegos Efetivos para o Cabido do Rio


Leanna Scal

Nesta terça-feira, 24 de maio, durante o almoço do Arcebispo com os Bispos Auxiliares e Vigários Episcopais, no Palácio São Joaquim, foram nomeados sete novos Cônegos Efetivos para o Cabido do Rio de Janeiro. A partir de agora, esses Padres terão uma função litúrgica mais efetiva.

Os novos cônegos são: Manuel de Oliveira Manangão, Roque Costa, Marcos William Bernardo, José Gomes Moraes, Roberto Barbosa, Luiz Carlos Vital e Geraldo Marques. Todos ficaram surpresos com a nomeação e felizes pelo reconhecimento de um trabalho pastoral que vêm exercendo.

O Vigário Episcopal para a Comunicação Social, Cônego Marcos William, explicou que antes da reforma a função de Cônego concentrava-se na esfera administrativa. Atualmente, ele exerce sua função na área litúrgica, especificamente como animador da oração e recitação do Ofício Divino.

-O significado primeiro é a continuação de um serviço prestado à Arquidiocese, especificamente nas celebrações da eucaristia, onde o cabido deve sempre se fazer presente. Esse título visa evidenciar trabalhos pastorais que são desenvolvidos na diocese, no meu caso específico junto a Comunicação e a Basílica Imaculada Conceição. Significa ainda, o coroamento de uma atividade. Por isso, dedico esse título a todos colaboradores do Vicariato para a Comunicação Social, funcionários, padres e aos meus paroquianos, disse.

O Cônego Roque Costa ficou muito comovido com o título e disse que é uma honra estar a serviço da Igreja, seja na Paróquia, no Seminário São José, onde é reitor, ou agora, no cabido. Também ficou surpreso o Vigário Episcopal para a Caridade Social, Cônego Manuel Managão.

- Penso que na história dos cabidos, vinculados à Catedral, eles tiveram sempre o papel de ser assessoria, de ser senado do bispo, aqueles que o ajudavam, no tempo passado, a governar a diocese. Hoje, esse serviço é do conselho presbiteral. Então, a gente perdeu um pouco essa dimensão da ajuda mais imediata, como era no passado, mas permanece com o papel de presença, de animação, e, ao mesmo tempo, de colocar o patrimônio que foi conseguido pelo cabido a serviço da evangelização, explicou o Cônego Manuel Manangão.

- Para mim é uma honra no sentido de serviço. Sinto-me honrado em poder servir à Igreja através dessa instituição sempre presente, porque os cônegos eram os conselheiros do bispo e hoje, o canonicato possui uma atribuição litúrgica que é rezar. Aprimorar a função de santificar da igreja. Uma igreja que se reúne em torno do seu pastor no serviço de rezar já presta um serviço nobre, afirmou o Cônego José Gomes de Moraes.

Dom Orani explicou que a escolha dos novos cônegos é feita pelo Arcebispo, mas que ele pediu ao cabido metropolitano que sugerisse uma lista de nomes, e depois, junto com os Bispos Auxiliares, discerniu quem seriam. Como critérios, eles escolheram pessoas que não tinham outras nomeações e que representam a variedade da Arquidiocese.

*Foto: Gustavo de Oliveira

Fonte: www.arquidiocese.org.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Web TV Redentor tem também site próprio


Para expandir o número de pessoas a que a evangelização chega, a Web TV Redentor estreou seu site próprio no último dia 16 de maio. Pelo www.redentor.tv.br , os conectados à internet — que antes acompanhavam as informações pelo Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro (www.arquidiocese.org.br ) — agora também podem assistir e participar dos principais eventos e celebrações que acontecem na Igreja local pela rede mundial.

O novo canal de vídeos, que já conta com reportagens e celebrações ao vivo, promete programas inéditos. O jornal “Redentor Informa”, a ser lançado durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de Madri, em agosto, está entre os principais projetos da Web TV da Arquidiocese. De acordo com o diretor e coordenador dos trabalhos, Padre José Brito Terceiro, focar assuntos e públicos direcionados é uma meta importante para que o webespectador possa, pouco a pouco, ter uma visão mais ampla da Igreja no Rio.

— Nós temos várias ideias, como, por exemplo, sobre vocações: “Vocação é um dom”, e outra com os vicariatos: o “Vicariato.com”, contou Padre Brito.

O veículo, que durante as festividades de São Sebastião, em janeiro deste ano, alcançou mais de 12 mil acessos, vêm atraindo cada vez mais a atenção do público e tem ganho espaço também entre as mídias sociais, no Twitter (@webtvredentor), Facebook, Orkut (webtvredentor@gmail.com ) e MSN (webtvredentor@hotmail.com ). Para o produtor da Web TV Redentor, Nestor Rangel, a existência de mais esse canal de comunicação só faz sentido quando se pensa na evangelização.

— A Igreja precisa buscar evangelizar por todos os lados, com todos as armas. Por isso, a Web TV tem como seu principal objetivo divulgar, por meio dos seus vídeos, a presença de Jesus, o Redentor, em todas as redes sociais. Além disso, cumpre também o importante papel de permitir à Igreja no Rio de Janeiro um acervo de vídeos com o registro dos seus importantes acontecimentos religiosos, disse Nestor.

Para o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, a missão da Web TV Redentor, que nasceu em setembro de 2010, é importante e deve contar com o apoio de todas as comunidades.

— A Web TV Redentor é uma bela iniciativa da nossa Arquidiocese, que, através de imagens e som, cada vez mais vai assumindo uma grande missão de fazer com que a Igreja no Rio de Janeiro possa chegar a todo o mundo através da internet. (...) É uma grande riqueza para nós podermos dispor desse meio de comunicação a mais e que, aos poucos, vai crescendo. Creio que precisamos contar também com a participação de muitos, como as paróquias que já têm transmissões, para que estejamos unidos para encontrar os melhores meios para evangelizarmos, levando o nosso povo a conhecer a Cristo, desejou o Arcebispo.

Fonte: Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que as pessoas gritam?




Uma das promessas mais belas de toda a revelação é quando Jesus nos afirmou: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada" (Jo 14,23).

No Antigo Testamento, Deus acompanhava o povo de Israel nas brigas e no caminho pelo deserto; na conquista de Canaã assim como no desterro de Babilônia. Deus Pai fez contruir um templo em Jerusalém, onde Ele sempre estaria presente com Seu povo.

De qualquer maneira, no Novo Testamento, Deus não está com Seu povo, mas em Seu povo; Deus não está conosco, senão dentro de nós, como a alma de nossa própria alma, e n'Ele vivemos, nos movemos e existimos (cf. At 17,28). "Acaso não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós" (I Cor 3,16).

Uma professora de matemática perguntou aos seus alunos:

- Por que as pessoas gritam quando estão bravas?

O grupo ficou pensativo por um momento.

O primeiro respondeu:

- Eu grito quando os outros me desesperam.

- Sim, respondeu a professora. Mas, por que grita se a outra pessoa está tão perto de você? Por que não pode falar em voz baixa?

Continuaram as respostas, mas nehuma satisfazia a professora. Enfim, ela explicou:

- Quando duas pessoas estão bravas, seus corações se distanciam, criando uma grande distância entre elas. Para cobrir este vazio, precisam de gritos, pois não escutam nem são escutadas.


A professora, com lógica matemática, continuou:

- Por outro lado, quando duas pessoas se apaixonam, não levantam a voz. Falam baixinho, porque seus corações estão perto um do outro. A distância tem sido superada. Não precisam gritar, porque um está dentro do outro. E até se olham em silêncio para ler a alma nos olhos da pessoa amada.


Deus está dentro de nós. Por isso, quando Jesus nos convida a orar, nos diz para entrarmos na morada profunda de nosso interior, onde encontraremos a presença divina. Muita gente é incapaz de fazer essa viagem, que é a mais importante da geografia da vida; percorrer o interior de nós mesmos, onde Deus tem feito Sua morada. Somos santuários do Espirito, onde Ele mora e atua por meio de nós (cf. I Cor 6,19). Por isso, não precisamos gritar; basta uma atitude de contemplação. O falar-lhe em voz baixa significa, então, que sabemos que Ele nos escuta, porque habita em nosso coração.


Senhor, sou consciente que Tu moras no mais íntimo do meu ser e, com coração sereno, quero no dia de hoje descobrir e experimentar que estás muito mais perto de mim do que imagino. Que não somente estás comigo, ao meu lado, mas que estás em mim.

Quero, Senhor, em silêncio, com uma voz suave, falar Contigo, porque sei que me escutas, pois estás dentro de mim. Fizeste Tua morada em mim e sou o templo onde Tu habitas. Por isso, já não preciso gritar, mas, com sons inefáveis (cf. Rm 8,26), quero entrar em comunhão Contigo até o ponto de guardar silêncio e estar em contemplação permanente por Tua presença em mim, porque és a alma da minha alma. Amém.

Do livro: "Como evangelizar com parábolas".

Prado Flores


Fonte: www.cancaonova.com

sábado, 21 de maio de 2011

22 de Maio - Dia de Santa Rita


Santa Rita nasceu em 1381 e morreu aos 22 de maio de 1457. Estas duas datas tradicionais foram consideradas corretas pelo Papa Leão XIII quando a proclamou Santa no dia 24 de maio de 1900.

Rita, filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, nasceu em Roccaporena, a 5 km de Cássia, e foi batizada com o nome de Margarida (MargaRITA) em Santa Maria do Povo, também em Cássia. Seus pais eram "pacificadores de Cristo" nas lutas políticas e familiares entre os Guelfi e os Ghibelini. Deram o melhor de si mesmo na educação de Rita, ensinando-a, inclusive a ler e escrever.

Aos 16 anos Rita se casou com o jovem Paolo di Ferdinando Mancini, descrito como um homem pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, que seria capaz de provocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não aceitassem esse casamento. Assim, Rita se viu obrigada a se casar. Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que viveu com seu esposo!Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; espancada, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a permissão de seu brutal marido.

Tiveram dois filhos. Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa. Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções. Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor.Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança. A mãe, para evitar que se destruíssem humana e espiritualmente, pediu a Deus que tirasse a vida deles, pois ela preferiu vê-los mortos que manchados com sangue da vingança. Ambos, ainda jovens, viriam a falecer em conseqüência de doenças naturais.

Rita, viúva e sozinha, pacificou os ânimos e reconciliou as famílias com a força da oração e do amor; só, então, pôde entrar no mosteiro agostiniano de santa Maria Madalena, de Cássia, onde viveu por 40 anos, servindo a Deus e ao próximo com uma generosidade alegre e atenta aos dramas do seu ambiente e da Igreja do seu tempo.

Nos últimos 15 anos Santa Rita teve sobre a testa o estigma de um dos espinhos de Cristo, completando, assim, na sua carne os sofrimentos de Jesus.

Foi venerada como santa imediatamente após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930. Recentes exames médicos informaram que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/maio/dia-de-santa-rita-de-cassia-1.php

*Matéria sugerida por Bruna Felipe (crismanda, catequista e agente da Pascom).

“Jesus, nosso Amigo íntimo”


Doris Carvalho, fundadora da Comunidade Bom Pastor, com o Dom Orani, Arcebispo do Rio de Janeiro

Quando participamos de um momento litúrgico seja uma missa, um grupo de oração, ou qualquer outro encontro com os irmãos para celebrar a presença do Senhor, Ele espera a abertura do nosso coração porque só assim pode manifestar-se, derramar o Seu amor, fazer-se presente. Como prometeu: "Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mat 18,20).

Mas está presente também quando entramos em nosso quarto e fechamos a porta, como está escrito em Mateus 6,6. Quer dizer, quando nos colocamos a sós diante de Deus para orar. Para vivermos a graça do que significa orar. Porque orar significa: entrar no silêncio do nosso coração; dialogar com nosso Deus e Senhor; dizer-Lhe o que nos vai na alma; colocar nossa cabeça junto ao Seu coração para ouvir os segredos que Ele quer nos confiar. Mas como ouvir o que o Senhor tem a nos dizer se o ouvido do nosso coração estiver entupido de problemas, de confusões, medos, rancores, e tudo mais que impede o jorrar de a Água Viva retida nas profundezas do nosso ser?

Não podemos esquecer que, para entrar em nosso coração - o lugar onde nos fala - Jesus espera até abrirmos a porta: "Eis que estou à porta e bato, se me abrires, entrarei..." (Apocalipse 20,3). Ele entra pra cear conosco, pra conversar, dialogar, nos ouvindo e nos dando a graça de ouvi-Lo. Assim como Ele espera abrimos a porta, também espera ser recebido não como visita, mas como Amigo, e amigo íntimo.

Às vezes, quando vamos receber alguma visita de cerimônia, corremos para arrumar a casa e quem sabe até, "botar o sujo de baixo do tapete", pra manter uma aparência de que está tudo em ordem. Não é assim que Jesus quer ser recebido! Ele quer entrar como Amigo íntimo. Ao amigo que é íntimo, abrimos as portas da nossa casa do jeito que ela estiver: arrumada ou se não tivermos tempo de fazer isso, desarrumada mesmo.

Jesus quer entrar em nosso coração seja qual for o seu estado porque é Ele que arruma a "bagunça" que estiver acontecendo lá dentro. Não com alguma ação autoritária, pois o Seu coração é manso e humilde, mas como Alguém que se coloca à disposição de ajudar a colocar as coisas no lugar, aliviando o peso que carregamos.

Mas Ele só pode agir assim se O deixamos ver tudo, se permitirmos que Ele chegue aos lugares desarrumados, aos porões cheios de velharias, de coisas inúteis que acumulamos e vão mofando, abafando o ar do nosso coração. Quer dizer, tirando espaço do Espírito Santo dentro de nós. Podemos até dizer-Lhe: "Senhor, veja como está o meu coração! Olhe essa montanha de problemas, essas situações dolorosas que não me saem da cabeça, essa dificuldade de relacionamento que me enche de mágoa..." E daí por diante, deixando que Ele veja a desordem que nos atordoa.

E na doçura e respeito com que nos trata, portanto não invadindo ninguém, certamente nos há de perguntar: "Que queres que te faça". Pra curar o cego, Jesus esperou que o ele dissesse: "Que eu veja..." Agora é a nossa vez de responder a Sua pergunta dizendo-Lhe: "Filho de Davi, tem compaixão de mim, cura-me, liberta-me, alivia esse peso que exaure as minhas forças, socorre-me nessa situação angustiante..." E tudo mais que o nosso coração aberto de par em par diante Dele possa dizer e pedir, suplicando Sua ajuda. Ao abrir-Lhe o coração assim, deixando-O penetrar na nossa verdade, Ele vai colhendo com ternura cada palavra, transformando dor em alento, tristeza em alegria, cheiro de morte em odor de vida - da Sua vida em abundância.

Tendo Jesus "em nossa casa" como Amigo íntimo, o louvor, o júbilo explodirão da nossa alma, envolvendo todo nosso ser no amor incomensurável que Ele nos traz ao bater na porta do nosso coração. E faremos a experiência dessa gloriosa realidade cantada por Davi no Salmo 29,12:

"Vós convertestes o meu pranto em prazer;

tirastes minhas vestes de penitência

e me cingistes de alegria".

Texto: Doris Hoyer Carvalho

Fonte: www.combompastor.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ministério Público lança campanha contra abuso sexual


O Ministério Público do Rio lançou nesta sexta-feira, dia 20 de maio, a campanha “Quem cala consente”, contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Pelo menos 4 mil denúncias por abuso ou exploração sexual foram feitas no primeiro semestre, segundo a Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal.

De acordo com o Ministério Público, o Disque 127, telefone da Ouvidoria Geral do MP, e o Disque 100 (Disque-Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Direitos Humanos), são dois canais importantes para queixas de abusos que podem aumentar o número de denúncias e o índice de crianças para tratamento do trauma.

O objetivo da campanha é dar visibilidade social ao tema, no Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes, além de difundir os canais de denúncia. Os direitos de crianças e adolescentes têm prioridade constitucional, tendo a sociedade o dever de defender e fiscalizar o cumprimento desses direitos.

O Ministério Público explica que, segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência sexual já é um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo, por isso, não se pode ter medo de denunciar pelo disque 100, ou pelo disque 127. Em ambos os atendimentos, o denunciante não precisa se identificar.

O Disque 127 funciona de segunda a sexta-feira, entre 8h e 20h. Denúncias também podem ser realizadas pela internet. Basta entrar no site do Ministério Público, e clicar no ícone da Ouvidoria. As denúncias podem ser feitas também pessoalmente, de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h na sede do Ministério. O endereço é Avenida Marechal Câmara, 370, subsolo – Centro do Rio.

O Disque 100 é gratuito e funciona diariamente entre 8h e 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, num prazo de 24h. As denúncias também podem ser feitas pelo site do programa ou pelo endereço eletrônico: disquedenuncia@sedh.gov.br.

Fonte: www.arquidiocese.org.br

Ensino religioso e os valores cristãos

Leanna Scal

O Acordo entre Brasil e Santa Sé estabeleceu, desde 2008, o ensino religioso confessional e plural nas escolas públicas de ensino fundamental de todo o país. Deve-se sublinhar que esse ensino religioso é confessional e, ao mesmo tempo, pluralista, enquanto o Estado oferece aos alunos de todos os credos os ensinos religiosos próprios, em conformidade com sua identidade de fé, e é perfeitamente democrático e leigo, porque só será ministrado aos que, livre e facultativamente, o requeiram.

Recentemente, essa medida tem gerado muita polêmica e parece que vem perdendo seu verdadeiro sentido. No Estado do Rio de Janeiro está regulamentada, mas não no Município. O Prefeito Eduardo Paes fez um projeto de lei, criando 660 vagas para montar um quadro de professores de ensino religioso, mas ainda não foi aprovado na Câmara dos Vereadores.

De acordo com o Bispo Animador do Ensino Religioso nas Escolas, Dom Nelson Francelino, para uma melhor compreensão das questões que envolvem o debate, talvez seja importante que os vereadores do Rio de Janeiro percebam a importância do transcendente e de valores religiosos para a formação do homem, já que a escola tem o papel de desenvolver as várias dimensões do ser humano: afetiva, intelectiva, lúdica, e também a questão transcendental.

— O ser humano se define como ser transcendente. Como omitir isso no processo de formação, dentro de uma pedagogia de crescimento? Uma educação que exclua a questão religiosa é uma educação mutilada e mutiladora, afirmou o Bispo.

Segundo Dom Nelson, o que a Igreja Católica quer é que, respeitando todos os credos e a pluralidade religiosa, seja implementado o ensino religioso plural e confessional. Para ele, negar essa proposta é lutar contra a boa índole do ser humano.

Ao mesmo tempo em que a questão do ensino religioso é discutida, o Ministério da Educação tem o projeto de difundir uma cartilha para o ensino fundamental e médio a respeito do combate à discriminação de origem sexual, ou seja, uma cartilha para evitar que as crianças cresçam com uma visão homofóbica.

Para o Bispo Animador da Pastoral Familiar e da Associação dos Médicos Católicos, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, essa cartilha, também chamada de kit gay, composta por vídeos e textos, não atingirá o objetivo pretendido.

— O primeiro objetivo que essa cartilha vai atingir será incutir na mentalidade das crianças e dos jovens uma outra visão da sexualidade. Sob a aparência de evitar uma discriminação, as pessoas que estão difundindo esse kit gay formarão, na cabeça das crianças, a mentalidade de que toda relação afetiva é válida e comparável a uma relação heterossexual, baseada no verdadeiro amor, disse.

Ao revelar a posição que os pais, educadores e a Igreja devem ter, Dom Antonio alertou que é necessário exigir do Ministério da Educação outra postura, que dê uma demonstração ao respeito à pluralidade cultural que há no Brasil. Segundo ele, não faz sentido apenas criar mentalidades ou manipular a consciência dos jovens para aceitarem um comportamento que está fora da normalidade do amadurecimento da sexualidade humana.

— Muito mais importante, do que ficar criando uma mentalidade em crianças e adolescentes sobre a sexualidade, é dar uma formação no amor para que os jovens desenvolvam uma sexualidade madura, que ultrapasse o plano puramente físico, biológico, emocional, e, então, vejam o especifico dessa relação humana: um relacionamento estável, que seja para o bem da família, da sociedade e da cultura.

Ele explicou que nenhum tipo de discriminação pode ser aceito, porque o ser humano tem uma dignidade natural que foi dada por Deus, já que é imagem e semelhança dele. Então, de acordo com Dom Antonio, não se pode discriminar ninguém nem por cor, nem por opção política, nem opções morais. Mas às crianças se deve dar uma educação que corresponda ao período de formação cultural, moral e psicológica que elas têm.

Nesse contexto, Dom Antonio ressaltou a importância do ensino religioso nas escolas, pois quando uma criança discrimina outra é porque faltou em sua formação o respeito às diferenças.

— A religião infunde nas crianças as bases sobre as quais elas vão crescer e se desenvolver, concluiu.

Fonte: www.arquidiocese.org.br

Papa diz que fiéis devem ter um diretor espiritual


Nesta quinta-feira, 19 de maio, o Papa Bento XVI pediu que os fiéis sejam capazes de amar e servir a Igreja de maneira sempre mais apaixonada. Em seu pronunciamento à comunidade da Pontifícia Faculdade de Teologia “Teresianum”, que comemora seu 75º aniversário de fundação, o Papa destacou que é importante que todos os fiéis sejam acompanhados por um diretor espiritual.

Bento XVI recomendou que a direção espiritual seja uma prática não só daqueles que seguem a Deus de maneira próxima, mas de cada cristão que queira viver com responsabilidade o próprio batismo.

- Cada um necessita, de fato, ser acompanhado pessoalmente por um guia seguro na doutrina e nas coisas de Deus, advertiu o Pontíficie.

De acordo com Bento XVI, a ajuda de um diretor espiritual pode ajudar a evitar fáceis subjetivismos, pois o diretor coloca à disposição a própria bagagem de conhecimento e experiências.

- Se trata de instaurar aquele mesmo relacionamento pessoal que o Senhor tinha com seus discípulos, aquela especial ligação com a qual Ele os conduzia, atrás de si, abraçando a vontade do Pai, concluiu.

*Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Corpus Christi na Arquidiocese 2011

O que é ser católico? (Matéria Sugerida)


Católico: totalmente discípulo, missionário; totalmente cristão!

Um jovem me fez essa pergunta. Disse que há algum tempo está em crise de fé e tem buscado a solução em igrejas evangélicas. Em uma delas, ao se confessar católico, ouviu dizer que a palavra “católico” nem sequer está na Bíblia. Pedi que ele abrisse a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20.

“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”


Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: “TODO”. Jesus tem todo o poder; devemos anunciá-Lo a todos os povos, guardar todo o ensinamento d’Ele na certeza de que estará todos os dias conosco. Essa ordem de Cristo foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo” pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O Catolicismo, portanto, é o Cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer ao mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandato pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja, ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!


Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 d.C. Pode significar tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época, São Policarpo utilizava o termo “católico” também nesses dois sentidos. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (“Catechesis” 18:23).


Veja que já estão bem claros os dois sentidos de “católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma, que dividiu a Igreja em “Ocidental e Oriental”. A Igreja do Ocidente continuou a ser denominada “católica” e a Igreja do Oriente adotou o adjetivo de “ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja: “autêntica”.


A Igreja católica reconhece que cristãos de outras Igrejas podem ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas ela conserva e ensina, sem corrupção, TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.


Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica favorecendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca a ordem do Mestre, que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a Ave-Maria, mas, por ser evangélico, não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o “Magnificat” em que a Santíssima Virgem proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… E se questionava sobre o porquê de sua geração tão evangélica não fazer parte desta geração que proclama Bem-aventurada a Mãe do Salvador!


Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!


Padre Joãozinho, SCJ
http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/
Padre do Sagrado Coração de Jesus (dehoniano), doutor em teologia, diretor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP) e autor de vários livros e canções. Conheça o blog do Padre Joãozinho

Fonte: www.cancaonova.com

*Matéria sugerida por Bruna Felipe(crismanda e catequista)*

Mande sugestões para o nosso email: pascompnsbi@gmail.com

DIA 28 DE MAIO O NOSSO CINECLUBE ESTÁ DE VOLTA




O nosso cineclube está de vota pessoal! Retornaremos a atividade no sábado, dia 28 de maio logo após a missa da Catequese infantil. Venha e traga toda a sua família! O nome do filme será divulgado nas missas desse sábado e domingo. Te esperamos!



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vocações: sinal da vitalidade da Igreja

Imagem de Destaque

Devemos rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas

Como é belo quando se percebe, nas nossas comunidades, a estima e o carinho que se tem em relação aos seus padres. São tantas as comunidades que manifestam a vontade de ter um padre mais perto e de se tornar paróquias para poder contar com a presença do sacerdote.

Jesus, antes de escolher e chamar Seus apóstolos do meio dos discípulos, retirou-se em oração para escutar a vontade do Pai (cf. Lc 6,12). Por isso, assim como Cristo rezou, também nós somos convidados a orar para que o Senhor da Messe suscite mais jovens generosos para aceitar o chamado de Deus. O dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo, mediante uma vida plenamente cristã.

Em nossas igrejas, devemos constantemente fazer preces e súplicas pelas vocações sacerdotais e religiosas. O Santo Padre Bento XVI nos diz: "Os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo em época do predomínio da técnica no mundo e da globalização – do Deus que se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja, para aprendermos, com Ele, a verdadeira vida, e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade".

O Sumo Pontífice também orienta: "Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por outras vozes e a proposta de seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu 'sim' a Deus e à Igreja".

A história de toda vocação está interligada, quase sempre, com o testemunho de um sacerdote que vive com alegria a doação de si mesmo aos irmãos pelo Reino dos Céus. Isso porque a proximidade e a palavra de um padre são capazes de fazer despertar interrogações e de conduzir realmente a decisões definitivas. Assim podemos afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contato com os sacerdotes, quase como uma herança preciosa comunicada com a palavra, o exemplo e toda a existência.

Para promover as vocações específicas ao ministério sacerdotal e a vida consagrada, para tornar mais forte e eficaz o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio “sim” a Deus ao projeto de vida que Ele tem para cada um. Que o Dia Mundial das Vocações possa ser, mais uma vez, uma preciosa ocasião a muitos jovens para refletir sobre a própria vocação, respondendo com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde cada pequena semente de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto.

Dom Alfredo Scháffler
Bispo de Parnaíba, PI

Fonte: www.cancaonova.com

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não permita que "deletem" Deus da sua vida

Monsenhor José Roberto Devellard - Pároco da Paróquia Ressurreição





No dia 8 de agosto, fui surpreendido no final da missa na TV Brasil (que celebro aos domingos, às 8h), com as palavras do responsável pelos programas a “Santa Missa em seu Lar” e “Palavras de Vida”, relatando a notícia, publicada no jornal O Estado de São Paulo, em 28.07.10, sob o título “Programação religiosa da TV Brasil pode chegar ao fim”. O texto da notícia dizia: “O conselho curador da empresa (...) aprovou proposta do conselheiro Daniel Aarão Reis Filho de substituir a atual programação religiosa por programas de discussão do tema [religioso], sem proselitismo. (...) Um edital de consulta pública sobre o assunto sairá em agosto. (...) O cronograma levará ao fim os atuais programas católicos e evangélicos”. Pois permitam-me pensar em voz alta:

1) Até nossa Constituição se inicia com o nome de Deus: “Nós, representantes do povo brasileiro (...) promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil...”

2) Eu celebro há anos na TV Brasil e jamais houve qualquer palavra que pudesse ser interpretada como proselitismo; pelo contrário, em uma das missas agradeci a evangélicos que participam e gostam de ouvir a palavra de Deus.

3) O Estado é laico (ou seja, não há religião oficial), mas é formado por uma população extremamente religiosa e onde a mensagem cristã foi assimilada pela cultura. Todos aceitam que a arte sacra foi a primeira manifestação artística no Brasil Colônia, após a Descoberta (cf. Eduardo Etzel, “A Arte Sacra berço da Arte Brasileira”). Em nossa história, tudo começou com uma missa na Terra de Santa Cruz - posteriormente Brasil - e imortalizada na pintura de Vitor Meirelles, exposta no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro. Não seria finalidade, também, de uma emissora estatal manter as raízes de nossa cultura? Ou será que imitaremos o mau exemplo da União Soviética que, tentando colocar em prática a frase de Karl Marx “a religião é o ópio do povo”, fechou as igrejas, transformou a bela catedral de São Petesburgo em museu do ateísmo e alterou o nome da cidade para Leningrado? Hoje, a cidade voltou a chamar-se São Petesburgo e as igrejas foram reabertas. E isto em um Estado profundamente leigo.

Será que esses curadores querem um Brasil sem memória? Em uma TV estatal deve haver espaço para todos.

A Bíblia nos alerta “Pois virá um tempo em que alguns não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, seguindo seus próprios desejos, se rodearão de novos mestres, desviarão os seus ouvidos da verdade, orientando-se para as fábulas” (2Tim 4,3-4).

Na imagem que ilustra esse artigo, Adão em seu divã exibe, orgulhoso, seu instrumento de poder: o controle remoto. Mas, no momento acontece o contrário, aqueles a quem outorgaram o poder de decisão é que querem “deletar” um dos programas mais antigos da TV e de mais audiência na emissora. Não permita que “deletem” Palavras de Vida e a Santa Missa de sua vida!

* A foto de capa deste artigo é uma imagem retirada do livro “Imagem & Semelhança de Deus”, organizado por João Carlos Almeida. Edições Loyola- capa de Waldemar Érico Scramin.

Fonte: www.arquidiocese.org.br

POR QUE NÃO DIZEMOS O AMÉM, QUANDO REZAMOS O PAI NOSSO NA MISSA?

O amém, na Santa Missa, não é dito assim que termina o Pai-Nosso porque suas petições continuam em sequência. O pedido final do Pai Nosso, "mas livrai-nos do mal", se estende numa ardente súplica pela libertação do mal e pela paz:


"Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo Salvador. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo".


Neste momento toda a Igreja proclama: AMÉM!


Os primeiros relatos da oração do Senhor advêm do século IV. A introdução do Pai-Nosso na liturgia vem por motivos de preparação para a sagrada comunhão. Em muitas outras liturgias, principalmente nas do oriente como também em algumas liturgias do ocidente, não romanas, o Pai-Nosso era rezado depois da fração da hóstia. A forma tal qual a conhecemos, ou seja, sua recitação após a oração eucarística remonta ao papa São Gregório Magno (Pontificado 590 – 604). Para ele, a oração do Pai–Nosso na sua primeira parte era a síntese das principais partes do cânon.


O Pai-Nosso é tido com estreita ligação com a comunhão. Alguns Papas, bem como alguns Padres da Igreja e alguns santos, relacionaram o pedido acerca do “pão nosso” ao pedido da eucaristia. Pois o próprio Senhor, que está realmente presente na eucaristia, se intitulou o pão do céu. Vale dizer também que a recitação do Pai-Nosso acompanha toda a vida da Igreja, mesmo quando não celebra alguma ação litúrgica. Como por exemplo, na Igreja primitiva em que a eucaristia era tomada na casa dos fieis ou então a sua distribuição aos enfermos. Logo, percebemos que antes do Pai-Nosso ter sua ligação com a missa propriamente dita, tem sua ligação com a distribuição da eucaristia como preparação para a mesma.


A recitação do Pai-Nosso é um ato de ousadia (audemus – ousamos). Afinal, o ser humano que é pó e ao pó há de retornar dirige-se ao criador como sendo seu filho. É edificante notar que na Igreja primitiva a oração do Pai-Nosso era dita apenas pelos batizados. Contudo, o que nos leva a ousar chamar a Deus de Pai é o próprio mandato de Cristo Senhor “Quando orardes, dizei:” (Lc 11,2).

Fonte: www.curiosidadescatolicas.blogspot.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Show "Minha decisão é Jesus" com Robinho Ventura


Venha e traga sua família!!!

Família, Juventude, Diálogo e as Redes Sociais

Um escritor inglês, convertido ao cristianismo na primeira metade do século XX, G. K. Chesterton, escrevia num dos seus livros (O amor ou a força do sino), que o nosso mundo moderno caracteriza-se, entre muitas outras notas, pelo absurdo no campo dos valores. Dava um exemplo bastante significativo desse absurdo ao apontar os educadores – que sem dúvida nenhuma são valiosos dentro da sociedade –, como pessoas mais consideradas do que os pais, porque os professores ensinam o que é necessário para se ter uma posição cultural e profissional dentro da vida.

Os pais, entretanto, são muito mais do que os mestres, pois são os que cooperam com Deus para que se transmita o dom da vida aos filhos e para que esses sejam educados para a vida na sua integridade e totalidade.

A educação privada na família pode ter um horário e uma qualidade bem superior à das melhores escolas públicas e privadas, e por isso, faço um retorno ao grande escritor inglês há pouco mencionado. Chesterton, na mesma obra literária sobre o amor, afirmava o seguinte:

“Todo o mundo sabe que os mestres têm uma tarefa cansativa e frequentemente heróica, mas não é injusto recordar que nesse sentido têm uma tarefa excepcionalmente feliz.

O cínico diria que o mestre tem a sua felicidade em não ver os resultados do seu próprio ensinamento.

Prefiro limitar-me a dizer que ele não tem a preocupação acrescentada (à sua tarefa) de ter que estima-lo desde o extremo oposto. O mestre raramente está presente quando o estudante morre... raras vezes encontra-se quando a ‘cortina cai’”.

Os pais, porém, têm o grave e grato dever de educar os filhos, sobretudo no período da adolescência e da juventude, para que cheguem a este momento da ‘queda da cortina da vida’ como pessoas maduras, íntegras, humanamente completas, e não só profissional, científica, cultural e socialmente formados.

Conhecemos cada vez com mais detalhes, inclusive dolorosos, a enorme influência que a tecnologia dos instrumentos de comunicação social (televisão, internet, videogames, celular, orkut, facebook, twitter, revistas eletrônicas, you tube, etc.) exerce sobre o tempo e a mente dos pais e dos filhos.

→ Ainda que os números variem segundo os países e o consumo da televisão esteja diminuindo em benefício da internet e de outros meios que compõem as redes sociais, vale a pena mencionar que, por exemplo, a juventude européia vê 25 horas de televisão por semana e que, nos Estados Unidos, esse tempo é medido por dia (8 horas diárias de televisão são consumidas por crianças e adolescentes entre os 8 e 17 anos).

→ O crescimento exponencial do uso da internet é notório: enquanto que em 2000, 37% dos jovens italianos tinham acesso a esse meio tecnológico, em 2008, na faixa etária 12 a 14 anos, esse índice atingiu o nível de 95%.

O que se percebe no nosso mundo midiático é o império da Comunicação estendendo-se com mais rapidez e profundidade que os antigos impérios do Ocidente e do Oriente. O espantoso de toda essa expansão das redes sociais, benéfica, com certeza, desde um ponto de vista informativo, é que tanto a família quanto os poderes públicos têm uma preocupação bem menor com essa “dieta midiática escolhida pela juventude”, se compararmos aos problemas de saúde causados pela alimentação atual (vide, por exemplo, a questão da obesidade, da bebida e dos transgênicos).

Na família, cabe aos pais o controle dessa “dieta” para que os filhos(as) não estejam com um ‘balanço nutritivo deficiente’, por não saberem usar convenientemente esses meios tecnológicos proporcionados pelo progresso e facilitados pela economia de mercado.

Permitem-me ler o texto que reflete perfeitamente esse “balanço nutritivo deficiente” que deve ser bem controlado dentro de uma família que é realmente educadora e evangelizadora.

“Estava baixando do iTunes o trecho de um filme para vê-lo no meu Ipod vídeo enquanto falava com meu primo na Escócia via Skype. Entretanto transmitia por bluetooh um documento word deste meu celular para a impressora e me questionava por que ainda não tenho o navegador Satelital Tom Tom no meu Gps Treo, fundamental para andar pela cidade na minha moto Vespa. Depois disso li no meu Zagot os editoriais do Washington Post e informei-me rapidamente que filmes passavam nos cinemas do meu bairro e não me interessei por nenhum deles nessa tarde. De repente, sempre na Internet, chega-me uma notícia de agência que diz: ‘primeira mensagem natalina do Papa: homem tecnológico sofre risco de atrofia espiritual’.”

O caráter irônico desse texto refere-se:

1. Balanço imediato → cada novo meio de comunicação introduz certamente nas famílias um crédito científico-cultural, mas traz, com ele, simultaneamente, um débito humano incrível.

Exemplo:

- desestruturação da família;

- diminuição do pensamento verbal e lógico em “benefício” do pensamento visual e virtual;

- crescimento verificado de dois distúrbios que se refletem no lar e nas escolas → DDA (Desordem de Déficit de Atenção) e DHA (Desordem de Hiperatividade).

- uma ‘paz familiar’ artificial, uma vez que cada membro da família está ‘plugado’ num aparelho eletrônico e não mais discute... mas também não mais dialoga, não mais se conhece na intimidade. O mergulho no mundo virtual e alheio aos outros cria um estilo de vida e de pensamentos que acaba modificando os critérios de valorização e, o que é mais grave, gera conteúdos mentais e emocionais que contradizem a natureza e o papel da família natural.

2. Papa Bento XVI – Mensagem à XLI Jornada Mundial da Comunicações Sociais – 2007.

“A educação para os meios deve ser positiva. Colocando as crianças (jovens) diante do que é excelente, estética e eticamente, se lhes ajuda a desenvolver a própria opinião, a prudência e a capacidade de discernimento... A beleza, espelho do divino, inspira e vivifica os corações e as mentes dos jovens, enquanto que a feiúra e a vulgaridade têm um impacto deprimente nas atitudes e comportamentos”.

Uma das belezas existentes na família é a formosura das conversas – verdadeiros diálogos –, que não consiste só em instruções, tampouco só regras de vida. Creio que da nossa atualidade cultural e científica, influenciada em demasia pela comunicação de massa, deveria emergir na família, e desde a família, um conteúdo mais precioso do diálogo humano, que consistiria em algo que ainda se pode dizer e não mais em algo que se deve informar ou em algo que só se deve visitar ou mostrar ou até vender.

Explico-me melhor → os pais, os avós, os adultos em geral, devem preencher suas conversas, seus diálogos, com temas simples, sugestivos e atraentes, pois a juventude – também a infância nos dias de hoje – sabe muitas coisas, conhece muitas novidades tecnológicas e culturais, sabe o que não quer mais, mas ignora profundamente algo que ainda se pode – se deve – dizer, isto é, o novo presente no cotidiano da sua vida juvenil.

A Igreja Católica é depositária e transmissora do Evangelho, isto é, da Boa Nova que é precisamente a profunda comunhão de vida e de amor que Deus estabeleceu com todos os homens e mulheres, através da revelação da sua Intimidade e da sua Encarnação.

Essa Revelação contínua e gradual consiste em um olhar interior que sabe distinguir muito bem aquilo que vem do alto e que está acima de tudo.

Na Igreja doméstica, construída sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher e aberta à transmissão da vida e da educação dos filhos, também há uma profunda comunhão de vida e de amor querida por Deus. E chegou o momento histórico-cultural – também eclesial – da revelação, via diálogo (não via internet, nem redes sociais), daquilo que vem do alto e está acima de tudo, que é o novo diário, que é a nova pessoa que cada um é à medida que os dias, os meses, os anos de vida transcorrem.

Que conteúdo tão pobre está presente na ‘mesmice’ das informações obtidas via internet – violência, sexo, pornografia, linguagem sintetizada, zipada, comentários negativos, teses de mestrado ou doutorado copiadas, críticas e calúnias, anti-valores, etc... –; que riqueza tão grande nesses diálogos intra-familiares e inter-familiares onde os interlocutores – esposos, pais – filhos, irmãos, parentes – ‘mergulham’ no ‘twitter’ da intimidade e revelam o que está acima de tudo e vem do alto: alegrias, tristezas, ideais, vitórias, derrotas, quedas e ascensões, conquistas de valores, encontros inesquecíveis... conhecimentos essenciais.... Deus!

Dom Antonio Augusto Dias Duarte

Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Fonte: www.arquidiocese.org.br

POR QUE REZAR O TERÇO?


Terço, ou o rosário, é uma oração de contemplação, louvor e súplica ao mesmo tempo. O papa Paulo VI ensinou que ele "tem índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno do mistério de Cristo".

Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se evoca o Cristo, o "bendito fruto do seu ventre".

Na medida em que o vamos rezando e contemplando, ele nos abre um "painel catequético e bíblico" da História da Salvação.

Tudo o que Jesus fez para nos dar o Reino do Pai. No caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto com Maria, a discípula primeira e maior.

Os 'Pai-nossos', as 'Ave Marias' e os 'Glórias ao Pai' entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e Maria. Cenas de alegrias, dores, glória e vivência do Reino.

Elas nos oferecem uma visão global das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo. Nas contas do terço vai desfilando também a missão que Jesus confiou a nós na Igreja.

Somos obrigados a rezar o Terço? Não. É uma devoção. Mas entre os que o rezam não haverá ninguém que ignore sua validade. Milhões e milhões de pessoas pelo mundo inteiro o rezam em todas as línguas e idades.

Feita com devoção e piedade esta prece tão excelente tem alcançado muitas graças divinas.

Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições.

Esta prece promove a vida cristã e a pastoral, iluminando a opção a ser feita em momentos de grave aflição. Depois do Pai-nosso é a oração mais conhecida e mais popular dentro da Igreja. Nenhum cristão deveria deixar de fazê-la. Rosário vem de rosa. Cada Ave Maria é uma rosa do buque a ser oferecido a Jesus e Maria.

Fonte: www.curiosidadescatolicas.blogspot.com

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dom Orani é o novo presidente do Regional Leste 1

O Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, foi eleito presidente do Regional Leste 1, na noite da última quinta-feira, 12 de maio, na reunião reservada do Regional, durante a 49ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida.

Durante a Assembleia, os Regionais se reúnem para tomar importantes decisões. E pelo voto unânime dos bispos do Leste 1, Dom Orani foi eleito. O Arcebispo recebeu a notícia por telefone, pois estava a caminho do Rio de Janeiro para receber o Prêmio Personalidade e Cidadania 2011.

- Terminando a Assembleia, 90% de todos os cargos foram renovados na CNBB. Eu não podia mais continuar na presidência da Comissão para Cultura, Educação e Comunicação, pois já havia realizado 8 anos de trabalho na CNBB. Uma vez que eu fiquei um pouco mais livre, na reunião do Regional Leste 1, eu fui eleito como presidente, que é uma missão de coordenar todas as dioceses. Agradeço pela confiança dos bispos que votaram em mim. Vamos fazer um trabalho no Leste 1 como faço na Arquidiocese do Rio, disse.

Para vice-presidente foi eleito o bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin; para secretário executivo, o bispo de Duque de Caxias, Dom José Francisco Rezende Dias; e para representar o Regional junto ao Conselho Pastoral Permanente da CNBB, o bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, que terá como suplente o bispo auxiliar do Rio, Dom Pedro Cunha Cruz.

Dom Luciano afirmou que recebeu a eleição como um pedido de Deus e que desenvolverá sua missão no Regional em unidade com Dom Orani e Dom José Francisco.

- Não temos projetos ainda. Queremos viver em espírito de comunhão e serviço a Deus, ao Regional e ao povo. Tudo o que Deus mostrar, a gente vai tentar fazer, na comunhão, na fraternidade e com amor ao povo, disse.

O Regional Leste 1 da CNBB congrega todas as dioceses do estado do Rio de Janeiro, divididas em duas Províncias Eclesiásticas: de São Sebastião do Rio de Janeiro e de Niterói.

Compõem a Província de São Sebastião do Rio de Janeiro: a Arquidiocese do Rio de Janeiro (sede), a Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, a Diocese de Duque de Caxias-São João de Meriti, a Diocese de Itaguaí, a Diocese de Nova Iguaçu e a Diocese de Valença.

Já a Província de Niterói é composta pela Arquidiocese de Niterói (sede), a Diocese de Campos dos Goytacazes, a Diocese de Petrópolis, a Diocese de Nova Friburgo e a Administração Apostólica São João Maria Vianney.

A história do Regional Leste 1 se confunde com a da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A CNBB foi fundada no Palácio São Joaquim, residência do Arcebispo do Rio de Janeiro, no dia 14 de outubro de 1952. Desde então, o Regional tem participado de forma ativa e em comunhão eclesial na missão evangelizadora da Igreja no Brasil.

Leanna Scal

* Colaboração: Andréia Gripp

Fonte: www.arquidiocese.org.br

Há 94 anos o Céu visitou a terra

Era 13 de maio de 1917, uma manhã de domingo como tantas outras, quando o Céu se abriu e Nossa Senhora veio visitar a terra, trazendo um apelo de conversão para toda a humanidade. Escolheu como mensageiros os humildes pastorinhos da Serra de Aire, Jacinta de 7 anos, seu irmão Francisco, de 9, e sua prima Lúcia, de 10 anos.

O lugar escolhido também surpreende pela simplicidade. A Cova da Iria era uma terra de pastagens para o rebanho de ovelhas, coberta de uma vegetação rasteira, pedras e algumas árvores, como a azinheira, utilizada por Nossa Senhora do Céu como púlpito, para falar aos pequeninos e através deles ao mundo inteiro.

O fato é que, há 94 anos, o 13 de Maio é um marco na história de Portugal, da Igreja e do mundo. A vida daquelas crianças também mudou completamente depois daquele dia. Fiéis ao apelo de Nossa Senhora: «Oferecei a Deus todos os sofrimentos que Ele vos enviar, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores».

Os três pastorinhos entregaram-se a esta sua grande missão, principalmente pela recitação diária do terço e a prática de sacrifícios, de tal modo que já em 1919 e 1920, respectivamente, Francisco e Jacinta foram levados para o Céu. E depois de a Santa Igreja ter reconhecido as virtudes heróicas deles e um milagre por meio da intercessão deles, o Papa João Paulo II – no dia de 13 de maio de 2000 – declarou-os beatos, reconhecendo assim o cumprimento heróico da missão que receberam de Nossa Senhora.

Na terceira aparição da Virgem Maria às crianças – em julho de 1917, Lúcia recebeu de Nossa Senhora uma missão específica: «Jesus quer servir-Se de ti, para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração». Missão que ela assumiu com muito empenho durante toda a sua vida.

Em outubro daquele mesmo ano, conforme a Senhora havia prometido, concluiu-se o ciclo das aparições. Aquele dia ficou marcado com o surpreendente “Milagre do Sol” – historicamente certo e reconhecido inclusive pela ciência. Diante deste sinal de Deus, o bispo D. José nomeou em maio de 1922 uma Comissão Canônica para o processo Diocesano das Aparições e em 13 de outubro de 1930 declarou como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria, permitindo oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima que, a esta altura, já atraía milhares de peregrinos de diversas partes do mundo ao local.

A essência da Mensagem de Fátima é chamar a atenção dos homens para as verdades eternas da salvação. Sua primeira exigência é a reparação das ofensas cometidas contra Deus, contra Jesus e contra o Imaculado Coração de Maria.


Jacinta Marto, a mais nova entre os três videntes, expressava esta verdade quando já enferma – e totalmente absorvida pelo desejo do Céu – vivia seus últimos dias aqui na terra. «Se os homens soubessem o que é a eternidade, faziam tudo para mudar de vida», proclamava ela.

Francisco, que tinha caráter firme e era, segundo relatos, o mais radical nas penitências, era de poucas palavras e de muita oração. Sabendo que seria logo levado ao Céu pela Branca Senhora, não queria outra coisa senão consolar o coração de Jesus com suas orações e penitências. Enquanto a sua irmã e a prima iam à escola, ele aproveitava para ficar com “Jesus Escondido”, como costumava referir-se à Santíssima Eucaristia.

À Lúcia foi confiada – pela Virgem de Fátima – a missão de nos transmitir a Mensagem de Fátima, guardar por um tempo “o Segredo de Fátima” e ser, durante sua vida na terra, um sinal concreto de fé e esperança para os peregrinos e devotos de Nossa Senhora. Faleceu aos 98 anos, em 13 de fevereiro de 2005.

Noventa e quatro anos já se passaram e a Mensagem de Fátima parece-nos ecoar com ainda mais vigor. As inúmeras graças alcançadas e o número cada vez maior de peregrinos que vêm à Cova da Iria são sinais evidentes da presença real da Mãe de Deus neste lugar.

Apoiemo-nos com fé na promessa que a Senhora nos fez: «Por fim meu Imaculado Coração triunfará» e caminhemos como fiéis peregrinos rumo à salvação eterna.
Fonte: Canção Nova
* Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro - www.arquidiocese.org.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vicariato da Leopoldina tem novo Assessor Eclesiástico para a Comunicação Social

O Padre Jayme Henrique, da Paróquia São Geraldo, em Olaria é o novo Assessor Eclesiástico para Comunicação Social do Vicariato Leopoldina. O sacerdote, que foi convidado pelo assessor anterior, Padre Márcio Queiroz, aceitou com prazer ajudar os agentes da PASCOM Leopoldina.

Padre Márcio, que foi nomeado Assessor Arquidiocesano da PASCOM precisava transferir a função, pois acumulava há algum tempo a assessoria da Leopoldina e da Arquidiocese.

Os agentes da PASCOM do Vicariato Leopoldina, junto com a Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso de Inhaúma, agradece ao Padre Márcio por sua dedicação ao vicariato desejando boa sorte na assessoria da Arquidiocese, e damos as boas vindas ao Padre Jayme com muita alegria.

CNBB tem novos vice-presidente e secretário

Nesta terça-feira, 10 de maio, a CNBB, durante a 49ª Assembleia Geral (AG), elegeu o Arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva para ser seu novo vice-presidente e o Bispo da Prelazia de São Felix (MT), Dom Leonardo Ulrich Steiner para novo secretário geral. Dom José Belisário foi eleito no segundo escrutínio, com 215 votos, e Dom Leonardo Ulrich Steiner no primeiro escrutínio, com 202 votos.

Após a eleição de ontem — quando o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno, já havia sido proclamado presidente com 196 votos — e com as eleições de hoje, fica completa a nova Presidência da CNBB. A posse da nova equipe, que terá mandato de quatro anos (2011-2015), será na próxima sexta-feira, dia 13, na sessão de encerramento da 49ª AG.

Dom Belisário presidiu a Comissão que elaborou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), aprovadas ontem pela Assembleia, para o quadriênio 2011-2015. O Documento obteve 271 votos dos 274 votantes. Houve um voto contrário e dois em branco.

O Documento, que tem cerca de 50 páginas e 130 parágrafos, aponta como objetivo geral “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo” .

Comissões

Os presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais também devem começar a ser escolhidos ainda hoje. Eles são eleitos com maioria absoluta dos votos no primeiro ou segundo escrutínio. Não havendo escolhido, faz-se um terceiro escrutínio com os dois mais votados no segundo escrutínio.

Serão escolhidos presidentes para as seguintes comissões:

1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada;

2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial

4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética

5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé

6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso

8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação

10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família

11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude

12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação


Biografia do novo vice-presidente

Dom Belisário nasceu em 1945, em Carmópolis (MG). Foi ordenado Padre em 1969 e bispo (2000) em sua terra natal.

Estudou Filosofia no Convento São Boaventura, em Dalto Filho (RS) e Teologia, no Instituto Central de Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Minas Gerais.

Foi vigário Paroquial, Reitor do Seminário Santo Antônio de Santo Dumont (MG), Definidor e Ecônomo Provincial, Professor de disciplinas em nível de 2º grau, professor de Psicologia Educacional em nível de 3º grau, Formador e Mestre de frades de profissão temporária. Antes de ser nomeado Arcebispo de São Luiz, Dom Belizário foi Bispo de Bacabal (MA) de 2000 a 2005.

Seu lema episcopal é: “Invisibilem Tamquam Videns” (Como se visse o invisível) .


Biografia do novo secretário-geral

Dom Leonardo Ulrich Steiner nasceu em 1950, em Forquilhinha (SC). Ele teve sua ordenação presbiteral em 1978, em Forquilhinha, e episcopal em Blumenau (SC).

Dom Leonardo estudou Filosofia e Teologia no Instituto Franciscano de Filosofia e Teologia da Província Franciscana da Imaculada Conceição, em Petrópolis (RJ).

O Bispo prelado de São Félix já foi professor e orientador educacional no colégio dos Meninos Cantores de Petrópolis; mestre dos postulantes, professor e orientador educacional no Seminário Santo Antônio, mestre dos Noviços e mestre dos Irmãos de profissão temporária, vigário paroquial junto às paróquias de São Benedito, Guaratinguetá, São Paulo Apóstolo, Agudos e São Francisco (todas em São Paulo) e Rodeio (SC). Foi secretário para a Formação e Estudos da Província da Imaculada Conceição, conselheiro espiritual das equipes de Nossa Senhora. Vigário paroquial da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, na Arquidiocese de Curitiba (PR) e professor na Faculdade de Filosofia São Boaventura, da Associação Bom Jesus.

Seu lema episcopal é: “Verbo feito de carne”.

* Fonte e fotos: CNBB

* Fonte: Nice Affonso (www.arquidiocese.org.br)

Dom Damasceno é o novo presidente da CNBB

O Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno Assis foi eleito o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com 196 votos, Dom Damasceno foi eleito no segundo escrutínio. O Cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer ficou em segundo lugar, com 75 votos.


No primeiro escrutínio, Dom Damasceno havia obtido 161 votos contra 91 de Dom Odilo. Por não ter alcançado 2/3 dos votos (182), houve a necessidade do segundo escrutínio. Dom Damasceno foi secretário da CNBB por dois mandatos consecutivos (1995-1998; 1999-2003).

Na primeira votação, também receberam votos o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta (14); o Arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva; o Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo; o Bispo de Jundiaí (SP), Dom Vicente Costa; o Bispo da prelazia de São Felix (MT), Dom Leonardo Steiner e o Bispo de Cruz Alta (RS), Dom Friederich Heimler, com um voto cada.

No segundo escrutínio, receberam votos o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta (4) e o Bispo de Santo André, Dom Nelson Westrupp (1).

Amanhã as eleições continuam para vice-presidente e secretário. Eleitos os membros da Presidência, a Assembleia escolherá os 12 presidentes das Comissões Pastorais e o delegado da CNBB junto ao Conselho Episcopal da América Latina e Caribe (Celam)

Currículo de Dom Raymundo Damasceno Assis

Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis é Arcebispo de Aparecida (SP). Nasceu em 1937, na cidade mineira de Capela Nova (MG). Teve sua ordenação presbiteral em 1968, em Conselheiro Lafaiete (MG) e ordenação episcopal em 1986, em Brasília (DF).

Dom Raymundo estudou Filosofia no Seminário Maior de Mariana (MG) e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália). Dom Raymundo Damasceno foi, antes do episcopado, professor no Seminário Maior e na Universidade de Brasília (UnB) de 1976 a 1986.

Foi Bispo Auxiliar de Brasília, vigário geral e vigário episcopal na Arquidiocese de Brasília, professor do departamento de Filosofia da UnB, Secretário Geral do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), secretário geral da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Santo Domingo, Secretário Geral da CNBB por dois mandatos, Delegado ao Sínodo Especial para a África, Sínodo sobre a vida religiosa, como convidado, Delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a América por eleição da Assembleia da CNBB e confirmado pelo Papa João Paulo II, membro do Pontifício Conselho para as Comunicações, membro do Departamento de Comunicação do CELAM, membro da Comissão para a Comunicação, Educação e Cultura da CNBB, Delegado do CELAM, Presidente do CELAM, membro da Pontifícia Comissão para a América Latina – CAL e sínodo para a África (2009).

Seu lema episcopal é: “In Gaudium domini” (Na Alegria do Senhor).

* Foto: CNBB

* Fonte: www.arquidiocese.org.br